Meu Anjo escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 6
Capitulo 6 – Deixe Estar.


Notas iniciais do capítulo

Hey! como prometido, aqui está mais um capitulo, e acho que vocês vão adorar.

Aviso: Amanhã tem capitulo novo de "Relíquias Perdidas" imperdível!, será a estreia de Bianca (Quel Pevensie) e Zoë (Jajabarnes).

Já sabem o sistema Ficsonora? pra quem ainda não sabe é só clicar e colar o link em outra janela, dar pausa, esperar carregar e no sinal dar play.

Músca:

http://www.kboing.com.br/lana-del-rey/1-1183473/



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Susana se mexeu na cama num gesto involuntário e percebeu que estava acordada, entreabriu o olho direto e viu que horas eram, ela ainda tinha mais quinze minutos de sono. Aproveitou, tomou um banho e se arrumou, enquanto os outros acordavam. Desceu as escadas para tomar café na cozinha, onde sua mãe já estava trabalhando.

– Boa sorte querida – desejou Helena dando um beijo na bochecha da filha, ela tinha muito orgulho de Susana sempre teve, e foi só Marley chegar para ganhar total atenção da avó.

O café da manhã tinha tudo que Susana mais gostava, pois nesse sábado ás 9:00 horas ela iria começar uma entrevista com o administrador do Daily News, pois percebeu que aceitar o emprego fosse o melhor a ser feito, já que a sua cidade foi destruida, assim como o seu antigo emprego, mas as boas notícias são que nenhum amigo de Susana morreu, os pais de Robert estão de mudança para Nova York, e ele já foi aceito no New York Times.


Com poucos meses de salário Robert e Susana pretendem morar juntos numa casa no Centro da cidade. E Susana voltou a dar aulas de orientação no Cross-Waldorf, e parece que por pelo menos uma semana o destino decidiu deixar Susana em pás.


Susana chega ao edifício sede do Daily News lá pelas oito e meia, e se senta na recepção confirmando se o Sr. Brown vem mesmo.

Ela sorriu porque se lembrou que aquilo tudo em volta era o seu sonho, ela se lembrou de quando era uma adolescente no ultimo ano no Cross-Waldorf, e ficava horas imaginando o que ela estava vivendo agora.

Susana hesitou por ansiedade pois sem ansiedade não tem graça, ela tentou se imaginar tendo vinte e um anos de idade, ao invés de vinte e três, acabando de se formar na faculdade e conseguir o emprego dos seus sonhos. E já que estava vivendo o seu sonho faria de tudo para pegá-lo.

E quando o Sr. Brown chegou foi direto para o seu escritório, a entrevista começou ás nove e cinco.

– Então, Srta. ... Susana Jane Pevensie, quantos anos você tem, e fale-me de você? Sei que tem tudo isso na sua ficha, mas quando entrevisto não gosto de olhar porque quero o que a pessoa me diga o que ela é pessoalmente – disse o Sr. Brown, um homem de uns trinta e cinco anos, cabelos cacheados e negros, e um rosto atraente.

– Tenho 23 anos, me formei em jornalismo em Yale, com as melhores notas da turma, estudei no H. S. Cross-Waldorf...

– Cross-Waldorf?

– Sim, eu era bolsista, acredite, hoje em dia não é nada comparada ao que era em 2005 – disse Susana.

– Onde você mora?

– Eu morava em Rivertown em Connecticut, com meus irmãos e a minha amiga, eu trabalhava no Riverside Connecticut e estava passando as férias de natal aqui, e ocorreu esse trágico acidente – disse Susana.

E depois ele fez mais perguntas sobre a vida dela, e admirou o fato dela ser mãe universitária e manter média dez em todas as matérias.

Susana foi aceita sem hesitação, e quando saiu, pegou um ônibus para o Brooklyn, não conseguia mais conter a felicidade, e precisava urgente ver o rosto de Marley.

Chegou em casa eufórica e pulando, Robert lhe deu um beijo, e Marley um abraço bem apertado, todos comemoraram tomando um leite quentinho.

Susana saiu para fazer compras á tarde, e ninguém quis acompanha-la, pois Lúcia iria sair com o namorado, e Helena e Alberth tinham passagens de trem para visitar uns parentes na Vírginia e só iriam sair amanhã.

Então só restou a pequena Marley, elas até precisavam de um momento mãe e filha. Marley não parou de fazer perguntas a Susana.

Susana mudou o visual, comprou novas roupas, não só para ela, mas para Marley também, e ao final da tarde as duas foram lanchar no Coffee World.

– Então, me conte do seu sonho profissional – disse Susana.

– Eu gosto muito de escrever, então eu poderia fazer jornalismo como você mãe, mas você sabe eu adoro cantar – disse Marley.

– Nós já conversamos sobre isso não é? – disse Susana. Tudo que ela menos queria é que a filha virasse artista.

Marley abaixou a cabeça para escutar o sermão de Susana, mas viu um rapaz bonito, moreno, alto, jovem e muito bonito, que ela reconheceu imediatamente, foi o moço que a ajudou a encontrar sua mãe.

Os dois se entreolharam, Caspian parecia com medo e fingiu não ter visto a garota, Marley deu um sorriso que ela acreditou que foi impercebível. E sua mente meio confusa começou a juntar peças de quebra-cabeças, ela pesquisou por tudo quanto é site de busca o suposto nome do seu pai, dito por Susana, e não encontrou nada, e encontrou um diário velho de Susana, com fotos dela e daquele rapaz, o moço gentil que as ajudou.

– Mãe quem é o meu pai? – perguntou Marley. Caspian sentou num mesa a frente da mesa das duas, mas ele ficou de costas para Susana e Marley, e o seu amigo ficou do outro lado da mesa. Susana nem percebeu que ele havia chegado.

– Marley, nós já conversamos sobre isso, eu perdi contato com ele quando ele se mudou para Austrália – disse Susana com o coração pulsando.

– Você disse que o nome dele era Steve Jackson, e que ele estudou no Corleone em Brooklyn Beach? Não foi encontrado nenhum registro dele, e eu encontrei um diário velho seu, tinha fotos da senhora com o rapaz que me ajudou a encontra-la – disse Marley, e a inteligência da garota superou todos os limites.

– Ele foi um antigo namorado meu, ele não é seu pai! – disse Susana, já estava começando a se assustar.

– Então quem é? Porque esse tal de Steve Jackson não existe, e no seu diário dizia que o primeiro namorado seu antes do Bob foi esse Caspian Cooper...

Susana começou a soltar lágrimas grossas e silenciosas, que na mesma hora atingiram Marley, as duas se abraçaram e depois foram embora.

Marley tinha pesquisado casos como os de sua mãe, e na maioria das vezes é porque elas tiveram o coração partido pelo pai de seus filhos. Mas iria chegar uma hora que ela não iria desistir, e iria enfrentar a mãe se possível.

Caspian ouviu tudo, e não conseguiu mais se concentrar na reunião que estava tendo. Agora era extremamente quase certo, que Marley era sua filha, daquele tal de Robert não era.

Robert convidou Marley para dar um passeio, mas Susana não quis, ela e Marley se reconciliaram, mas Susana precisava dar uma espairecida.

Assim que a casa ficou vazia, Susana vestiu um suéter vermelho, uma toca de lã branca, um enxarpe, uma calça jeans, e a bota nova de couro marrom. Iria para o lugar onde ela conseguia escutar Nova York. E fora ali o primeiro encontro com Caspian, na estátua da liberdade.

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A estátua da liberdade estava completamente vazia, e Susana aproveitou para olhar para a sua cidade. As luzes e os prédios com anúncios sempre encataram Susana mais que qualquer coisa, ela gostava de escutar os carros, o motoristas mal-humorados, Nova York é, foi e sempre será seu lar, mas até quando iria fugir da realidade?

Quando ela olha para trás, encontra a pessoa que daria tudo para não encontrar, de suéter branco, Caspian Cooper.

– Nós precisamos conversar – disse Caspian. Susana apenas hesitou por dentro, e grossas lágrimas caíram de seu rosto.

– Marley é minha filha não é? – perguntou ele.

– E te interessa? Sua mulher pode ter outro filho e você pode esquecê-la como fez comigo – disse Susana, Caspian fechou os olhos e chorou silenciosamente.

– Olha...

– Nem comece! Magoou sabia? Umas semanas depois de nós termos aquela noite, e você “casar” com ela – bradou Susana.

– Meu pai me obrigou, eu te amava... – disse ele.

– Você me amava tanto que se “casou” meu Deus!

– O que vocês esperava que eu fizesse?

– Ah Claro! Você é muito fraco pra enfrentar o seu pai, sempre foi fraco, fraco até para seguir os sentimentos!

– E você foi fraca para não dizer a verdade!

– Acha que eu queria ver minha filha rotulada como uma bastarda?

– Ela poderia estar estudando na melhor escola de Nova York agora – disse Caspian.

– Como se você se importasse!

Susana decidiu sair dali, vendo a hipocrisia de Caspian, e no momento que ela ia entra no elevador ele a puxou, e os dois ficaram cara a cara, ou melhor lábios á lábios.

Susana relembrou de todos os momentos bons que teve com Caspian, sentir de novo o gosto do beijo era ótimo para ambos.


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Notas finais do capítulo

E aí? merece um review?

porfavor um review!

E não esqueça de comentar sobre a música, quem gosta de Lana Del Rey dá um curtir aí (y)



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