O Misterioso Mago escrita por Nodoka


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Bruna Paz por favoritar minha história e por lê-la, me deixou muito feliz,mais um capítulo, demorado por sinal, amanhã posto outro.



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Fiz o que indicava a carta, curiosa, imediatamente um endereço apareceu em minhas mão s enluvadas com seda, escrito na mesma caligrafia da carta, o que me fez pensar que isso era absurdo, não seria muito mais simples coloca-lo na carta?Se tratando do país das maravilhas em nada me surpreendeu, não de imediato, me surpreenderia se fosse algo lógico ou que fizesse sentido.

Avenida dos lírios azuis, número 5722

Se me lembro bem é um lugar demasiadamente cheio de pessoas, várias delas sendo turistas, passeando pela bela Londres e admirando os belos vestidos bordados ,repletos de rendas e babados de diversas cores ,expostos em vitrines protegidas por um vidro reluzente e distribuídos de uma forma bela e bem disposta, tudo devidamente planejado e pesquisado, cada coisa não está ali somente por estar, cada coisa tem seu significado especial e único, mesmo não parecendo. A beleza das peças de roupa se iluminava mais quando pertencente a loja, sei disso pois meu pai é dono de uma loja deste tipo, seus concorrentes dão duro para não ficarem para trás, nesta avenida tão conhecida por mim a mais de uma década somente se vendem peças de roupa femininas, “uma verdadeira perdição”- como dizem os críticos, “Os maridos tem de se preparar se querem levar a esposa para lá, porém é um ótimo lugar para se comprar presentes para sua amada, as peças em si não são caras, porém são tão belas que não levara somente uma, e o preço baixo seduz os clientes”.-Diz Albert Filesth, o maior crítico da Europa.

Incrível, então é num lugar tão requintado em que a passagem para um mundo de maravilhas indescritíveis fica?Ouvi duas batidas na porta, tratei de esconder o pedaço de papel na gaveta da mesinha lustrosa. Olhei em volta, minha cama estava arrumada e o quarto cheirava a camomila de meu perfume, os livros estavam organizados em ordem alfabética, encarei a porta, arrumei meu vestido pesado e abri a porta devagar, era meu tutor de história, e eu achei que era minha mãe, fiquei aliviada e policiei-me para não suspirar.

–Olá Alice, minha cara, vamos começar nossa aula.-Eram sete da manhã, teria aula de historia até as onze, procurei me concentrar nas palavras do sábio homem porém estava ansiosa para ir à avenida , encontrar o chapeleiro, será que ele possuía uma loja de vestidos?Neste exato momento imaginei o velho baixinho usando vestidos, perguntei-me de onde tirava tanto absurdo. O professor olhava-me de uma maneira particularmente estranha hoje, suspeitei que ele era um pedófilo, mas não poderia ser isso, era parecido com ansiedade. Terminada a aula o senhor fitou-me por longos segundos.

–Alice, não sei se sua mão já lhe informou que meu filho pediu sua mão em casamento-Ele fez uma pausa como se esperasse que eu assentisse, não fiz isso.-Senhor, me desculpe, mas não compreendi o que quer me informar.Minha mãe não me disse nada.-Ele olhou para o chão em seguida para meus olhos sua expressão suavizou-se.-Compreendo -disse ele retirando-se.

Eu iria questionar, porém não queria casar-me, não agora, depois, talvez, mas agora não.Esperei meu professor se retirar e desci as escadas silenciosamente temendo que alguém me descobrisse, quando sai de casa despercebida graças a um milagre, andei rapidamente pela calçada molhada da recente chuva observando as poucas carruagens que percorriam a rua.



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Notas finais do capítulo

Obrigada caro leitor.



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