Raymond observou a druidisa com certo desprezo, pois ela vivera toda a sua vida em uma cabana perto de uma floresta e por que ela pode se transformar em animais.

Ryka, por outro lado se sentiu de certa forma, feliz por formar uma dupla co o asmodiano, pois sempre teve curiosidade sobre a maneira que eles de comportavam.

Eles iriam treinar em Ellia, perto das Ruínas de Kastulle.

Ao chegarem lá, como Raymond não queria pisar na lama, ele resolveu flutuar até o acampamento. Ryka pensava toda a vez que o via flutuando: “Que frescura!”.

Quando (finalmente) chegaram ao local onde iriam acampar, Ryka diz autoritária:

--Eu vou procurar por comida, você deve vigiar o acampamento, para caso de algum inimigo vir nos atacar. Entendeu?

--Vai logo.

Raymond ficou xingando a elfa em sua mente. Resolveu deixar a tarefa de cuidar do acampamento para suas invocações.

--GARGULA! BASTIÃO! Cuidem dessa espelunca para mim!

Com Ryka...

--Será que aquele nobre gosta de carne?

Perguntou ela para as criaturas da floresta. Elas fizem que “não” com a cabeça.

--Então eu pegarei somente frutinhas.

Recolheu várias frutinhas em um arbusto. Conhecia aquelas frutinhas, já que eram comuns em Eyriuell.

Com Raymond...

O asmodiano estava tão entediado que acabou adormecendo. De repente, um monstro esqueleto apareceu, ele acordou assustado e laçou uma esfera sóbria no monstro, desentegrando-o.

De repente, ele ouve uma voz doce e melodiosa canatando uma música estranha, foi tentando se aproximar da voz.

Voz misteriosa:

“Dareka no koe ni namae wo yobarete me wo samasu

Aoi nami ni ukabu umi no yurikago de

Yume wo miteta no”

Eu acordei, ouvindo meu nome na voz de alguém

Flutuando acima das ondas azuis no embalo do mar

Eu sonhei

“Kono umi no dokoka de ima arasou koe ga suru

Naiteru kokoro kara ai wa umarenai

Kanashimi dake ga afurete shimau”

Em algum lugar desse mar, alguém falando em uma voz suave...

De um coração em lágrimas, o amor não pode nascer

Somente a tristeza transborda

“Utsukushii umi no negai no kakera kara

Umarete yukitai hikari wo daite

Yuuyake ni somaru ORENJI no umi ni wa

Sekai no namida ga nemutteru”

Dos fragmentos de um belo desejo do mar

Há sentimentos que esperam nascer, abrangendo a luz

No mar, se misturando ao laranja do pôr-do-sol

As lágrimas do mundo dormem...

“Umareteku sono sekai ga watashi wo yondeita..?

Fukai umi no soko de koe wa kikoeteta

Donna ni kuraku tsurai basho demo”

O mundo que esta nascendo está me chamando...?

No fundo do mar profundo, eu pude ouvir uma voz

Não importa o quão escuro ou doloroso o lugar que estou...

Quando o invocador finalmente encontrou a dona da voz, viu que era a elfa que ele tanto desprezava, ele a viu cantando enquanto recolhia frutinhas, parecia que a própria natureza dançava ao som da sua voz.

“Utsukushii umi no negai no kakera kara

Umarete yukitai yami wo hiraite

Asayake ni somaru murasaki no umi ni mo

Watashi no negai wa tokete iru”

Dos fragmentos de um belo desejo do mar

Há sentimentos que esperam nascer

Abrindo para além da escuridão

Também no mar púrpura, com o brilho da manhã meus sonhos se romperam...

...

“Itsuka kanashii arasoi no tane

Subete ga kieru sonna hi ga kite

Hitotsu no ai wo utaitai.. aoi umi no naka de...”

Mas algum dia, a nascente de todas as lutas e tristezas

Irão desaparecer. E esse dia virá.

Eu quero cantar com um amor único... no mar azul!

“Dareka ga yasashiku namae wo yondeita

Watashi no negai wo shitteita you ni

Utsukushii umi no negai no kakera kara

Umarete yukitai hikari wo daite

Yuuyake ni somaru ORENJI no umi ni wa

Sekai no namida ga nemutteru”

Alguém fala meu nome docemente

Estão ele deve, saber do meu desejo.

Dos fragmentos de um belo desejo do mar

Há sentimentos esperam nascer, abrangendo a luz

No mar, misturando-se ao laranja do pôr-do-sol

As lágrimas do mundo dormem...

“Na, na, na, na...”

Quando Ryka percebeu que tinha “platéia” ficou meio corada, pois ela geralmente cantava somente para si mesma.

Raymond saiu do local que escolheu para observá-la enquanto cantava. Diz:

--Você tem uma voz muito bonita para esconder dessa maneira. Devia cantar mais, também.

--Espere aí! Você estava me observando enquanto eu cantava?

--Sim dava pra ouvir sua voz do acampamento.

--Você deixou o lugar despreodegido?

--Não, minhas invocações estão lá.

Ela se aproximou de Raymond e o segurou pela gola e diz:

--Se o senhor contar para alguém da Grand Chase o que viu ou ouviu hoje, vamos dizer que sua pele vai ficar vermelha e terá de dar adeus aos seus chifres. Entendeu?

--*tremendo* S-s-sim, senhorita.

--Que bom!

 Ela o soltou e pegou o cesto, os dois caminharam até o acampamento em total silêncio.

Quando chegam lá, um troll aparece voando, com a marca de uma cruz no peito. Ambos os não-huamanos se olham se perguntando de onde veio o troll, já que eles não existem em Ellia.