KOS escrita por Cah Sants


Capítulo 7
District 3- Technology


Notas iniciais do capítulo

Bom, pessoal, eu estou planejando terminar hoje e amanhã as postagens dos tributos. As duas vagas que ficaram abertas,se nao forem preenchidas até o fim do dia, eu vou preencher com personagens criados por mim para o complemento da historia, sabendo que eles NÃO serão vitoriosos no final, ok? E lá em baixo tem duas perguntinhas pra voces, que estao realmente lendo cada baboseira que eu escrevo nessas notinhas *.* -sao perguntas importantes, ta?
P.S. Capitulo curto e meio sem graça por que a dona do perssonagem nao respondeu a nenhuma das perguntas que eu dei. Se nao quiserem sua colheita assim, quem nao respondeu responda u.u



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Bella - http://3.bp.blogspot.com/-WV_HUOSkxdg/Twsj7V7_taI/AAAAAAAACaQ/jtQrwoeLL18/s1600/camilla-belle-fotos-cena-ronaldinho-10.jpg

Bella Griffinth vinha do lado mais pobre que o distrito três poderia ter. Dezesseis anos antes, sua mãe morreu dando a luz. Seu pai era um homem de péssimo gênio. Batia na menina quando essa ainda era uma criancinha.

Bella cresceu enfrentando a fome e a miséria. O que seu pai conseguia nos dias que trabalhava mal dava pra pagar os pães, por que ele gastava tudo com apostas. Bella não tinha irmãos, nem mesmo alguém pra chamar de familia, salvo o pai nojento e sua vizinha, Trinity, que era um ano mais velha que ela.

Bella sempre esteve bem para a colheita. Não era forte, em nada entendia de armas e seu físico não garantia a ela nada que pudesse se igualar a uma vitória, mas ela pensava que ninguém ali no seu distrito tinha a vida pior que a dela. Todos sempre tinham motivos para voltar pra casa. Todos temiam deixar seus lares. Ela não temia. E se tivesse oportunidade, ela fugiria de casa. Mas isso não era possivel, por que ela morreria de fome.

Trinity morava com o irmão mais novo, Kyle, de nove anos e com Janet, de treze. Estava feliz por ser seu ultimo ano de colheita, por isso ficou pronta em minutos para ajudar a amiga na casa dela; não que o Sr. Griffinth gostasse dela, mas Trinity o desafiava pela amiga. Bella se aprontou para a colheita normalmente. Usava um vestido florido da mãe, com babados. Seus cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo, suas mãos, tremendo, usavam uma pulseirinha com o nome de Leez Griffinth, sua mãe. E seus pés a carregaram para a praça principal, onde Keeran Gill selecionava os distritos através do sorteio.

Bella sabia que o menino rico dos Black iria se voluntariar esse ano. Ouviu um murmúrio na escola. Não o conhecia, mas como era rico, devia ter chances de vitoria pra dar e vender. Odiava esses tributos que se ofereciam para a colheita, em busca de vitoria e honra para si. Não sabiam que as pessoas morrem nesses jogos?

–Bella Griffinth- seu nome ecoou da voz de Keeran antes que ela pudesse dizer colheita- Vamos, garota, suba aqui.

Bella riu desnecessariamente e seguiu rumo ao palco, arrastando os pés, sendo seguida por uma porção de pacificadores. Seu pai, ela podia vê-lo ao longe, fazendo careta. Após os aplausos característicos, Keeran foi sortear o tributo masculino com tamanha pressa, que mal tiveram tempo de respirar.

–Hank Samson- Keeran diz e ninguém se move. Talvez só Keeran não saiba o que isso significa.

–Eu vou no lugar dele- o garoto dos Black se aproxima mais do palco, calando a boca de todos aqueles que não acreditaram que ele se ofereceria.

–Oh, que magnífico- com os olhos brilhando de excitação, Keeran saltita até o garoto Black- Qual o seu nome, garoto corajoso?

–Noah Black.

–E por que se ofereceu, Noah?- Keeran gruda o microfone na boca do menino para que ele fale- Algum motivo em especial?

–Talvez- ele ri e encara alguém na plateia, alguém que ninguém pode identificar, por que foi por uma fração de segundos- Hank é irmão de uma amiga que eu tenho, e ele é muito novinho. E também, por outras razões.

–Bom, Noah, é muita coragem- Keeran o leva para o lado da garota Bella- apertem as mãos, tributos do distrito 3.

[...]

O pai da menina Bella entrou na saleta, mas ela não se moveu da poltrona acolchoada na qual se encontrava. Nem ao menos o encarou. Estava se sentindo bem pela primeira vez em anos, mesmo sabendo que estava indo para a morte.

–Bella, eu...

–Não precisa dizer nada, pai. Na verdade, nem precisava estar aqui, não é obrigatório se despedir.

–Eu...- surpreso, o velho encarou a filha, a cabeça meio inclinada- Bem... Eu só queria dizer que... Eu sinto muito. Pelo modo como tenho te tratado. Eu entrei em choque com a morte de Leez. Eu devia ter cuidado melhor de você. Devia ter te preparado.

–Eu já disse, não precisa dizer nada- ela repete- Pode ir pra casa. Está livre agora. Não precisa mais me alimentar, nem me vestir, nem me sustentar. Acho que é o que você sempre quis, que eu estivesse morta. Agora eu estou e você não pode fazer nada.

–Minha filha...

–Não adianta dizer que sente muito, nem que poderia ter sido diferente. Não foi diferente, o que passou, passou. Espero que esteja se sentindo péssimo, por que você vai se sentir pior se eu morrer, ou se eu voltar pra casa podre de rica.

Os pacificadores o levaram. Não se sabe o que foi feito do velho depois disso. Uns dizem que morreu. Outros que ficou louco e morreu. De toda forma, ele nunca mais foi visto por ninguém.

Trinity entra na sala agora, sozinha, e abraça a amiga.

–O que vai acontecer com você agora, Bella? Não esta preparada...

–Não importa, Trin- Bella abre o maior sorriso que já deu em sua vida- Estou mais viva do que nunca. Me sinto bem.

–Mas e se você acabar...

–Não importa. Tenho a impressão de que foi pra isso que eu vivi todo esse tempo. Eu realmente estou bem.



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Notas finais do capítulo

Bom, pergunta 1- Que objeto acha que seu tributo deve levar na arena?- N/A: alguns de voces, eu ja dei uma ideia enquanto escrevia a colheita, eé só dar uma olhada no seu capitulo.
pergunta 2- Tem alguma ideia para o desfile? - N/A: eu tenho algumas, mas estou aberta a qualquer ideia realmente absurda que voces têm guardadas aí na cachola. u.u