Um Necromante No Meu Quintal escrita por Mel Devas


Capítulo 22
Chatisses de Viagem


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ SERES DE LUZ!!! Tudo bom com vcs? Sim, estou viva!! Ou quase! Desculpa demorar tanto pra postar!!! Ç.Ç #sddsdepostarsemanalmente, e desculpa mais ainda porque não posso prometer que vou voltar com meu antigo ritmo. MAAAAAAAAAAAAAAS, boas notícias: mais três semanas e tenho minhas férias!!! (DE JULHO HASUAHUHSAUSHUHSAUSHAU)
Enfim, achei esse cap horroroso, mas ele meio que é necessário, já que não posso simplesmente desovar o pessoal na Rússia sem mais nem menos (ou será que posso? OwO)
Enfim, boa leitura!!!



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            Não sei se ria, fingia que estava escandalizada ou me perguntava se necromantes tinham órgãos genitais com o comentário da russa.

            Bem que a internet avisou que esse povo não é de Deus.

            Piadas à parte, nos enfiamos em uma caminhonete gigante e nos enfiamos na autoestrada. Esta era gigante, e os carros andavam relativa e perigosamente rápido, considerando o cimento úmido devido a neve. De resto, só pinheiros circundavam os caminhos, me causando um certo estranhamento. Sempre que pensei em Moscou, eu pensei num lugar... Altamente industrializado e cheio de prédios?

            Entramos em uma bifurcação difícil de notar de tão pequena e entramos em um bairro rodeado de pequenos bosques, um lago congelado e vários prédios baixos de aparência antiga.

            Paramos o carro numa área circular no fim da rua e descarregamos as malas, carregando-as até uma cobertura e esperando que abrissem uma porta metálica de pintura verde descascando para podermos entrar.

            A moça que media gentileza pelas intimidades tomou a dianteira e destrancou a porta, dando espaço apenas para olharmos outra porta a menos de 1 metro, e se apressou para abrir a outra.

            Passamos por elas e, enquanto esperávamos as outras portas serem fechadas aproveitamos o fato de estar razoavelmente menos frio lá dentro.

            No hall do prédio, onde estávamos, havia uma pequena mesa para um porteiro, que parecia estar abandonada há tempos, o papel de parede era amarelado, com aspecto carcomido e com estampa de pequenas florezinhas de cor pastel.

            Escadas levavam a dois elevadores antigos e bem assustadores, onde, infelizmente, entramos. As grades se fecharam atrás de nós com um rangido e a madeira da estrutura estalou quando o elevador começou a se movimentar. Me perguntei se não éramos pesados demais para o pobre ascensor senil.

            Quando chegamos ao 4º andar, as grades se abrimos, e demos de cara com mais uma bendita porta! Mais uma coisa para minha listinha mental: dar uma porta de presente para Boyolóvsky.

            Detrás dessa porta... NÁRNIA!! Não, desculpa, eu queria deixar as coisas um pouco mais animadas... Era um corredor, com várias (o que será??)... Portas. Cada uma numerada. O corredor estava atulhado de diversos tipos de coisas. Sofás, bicicletas e bonecas sem cabeça eram as mais recorrentes, mas você podia ver regularmente uns trenós também.

            Paramos no nosso respectivo apartamento e pensei que fosse morrer de felicidade. Era... Como eu poderia dizer? Compacto?

            Tudo constituía em um banheirinho, uma entrada pra largar os sapatos, uma cozinha, e uma sala. Ia ser uma suruba.

            Florita saiu correndo e se apossou do sofá-cama. A mulher russa olhou para ela como se dissesse: “Então você que roubou o piu piu daquele menina, garota sem educacaum”.

            - Enfim, minha nome é Alla, sentir-se em casa, queridas. Vou sair para fazer uns compras.

            Penduramos todos os nossos casacos e altas camadas de roupas em um cabide que havia perto e ficamos agradecidos pelo aquecedor.

            - Bem... – Arrisquei. – Já chegamos na Rússia, por mais estranho que isso seja... O que fazemos agora?

            - Nada! – Respondeu Florita, se espreguiçando mais ainda no sofá cama.

            - Como assim nada? Vim pra quê então?

            - Deixa de ser estressada, meu bem! Você vai é ficar careca! Deus me livre, viajamos trocentas horas e você ainda quer sair por aí caçando informações, Sherlock Holmes? Acalma aí e relaxa, afinal, estamos na Rússia!

            - Não sei se estar na Rússia é o que me deixa exatamente relaxada...

            Boyolóvsky ergueu as sobrancelhas e dei de ombros. Era verdade.

            Localizei um telefone num canto escondido no meu quarto para ligar para minha mãe. Ela atendeu tão rápido que me deu um susto.

            - Ah, é você Valente? Como tá? Já congelou seu traseiro aí? Claro que não, afinal você tem minhas lindas roupas. Traz uma comida doida aí de suvenir, ok? E não se esqueça de tomar banho! Não seja influenciada por esses europeus fedorentos! Beijo e me liga!

            Acho que um lado bom da minha mãe é que você não precisa se dar ao trabalho de conversar com ela. A mulher já faz um monólogo tão bem elaborado que dispensa qualquer resposta, e, às vezes, até pessoas para escutarem.

            Laz, que tinha se sentado do meu lado para ler um livro – o canto mais longe da Florita, e, consequentemente, mais quieto – deu um meio sorriso de indagação.

            - Minha mãe parece bem. – Brinquei. – Não sei se tão preocupada, mas bem está.

            - Ela está preocupada. – Sorriu ele. – Não se esqueça que é plena madrugada lá, ela deve ter esperado acordada você ligar...

            Achei isso muito fofo, e melhor, tinha cara de verdade! Por mais que fosse coisa da minha mãe, ela realmente devia estar preocupada...

            Olhei para o calendário do celular.

            - Não. – Repliquei. – Hoje é a sexta-feira do Michael Jackson.

            Ri e saí para cozinha tomar água. Escovei os dentes e os cabelos, além de entrar num banho. Quando saí, o apartamento estava estranhamente silencioso. Todo mundo tinha dormido.

            Com passos leves, andei até minha mala e peguei um livro pra ler no sofá da cozinha. Mal sentei no maldito e caí no sono também.

            Bem, não faz mal.

            --x—

            Acordar no dia seguinte não foi tão agradável, tudo já estava iluminado novamente, ou seja, eu provavelmente tinha dormido mais de 12 horas e senti minha cabeça girar quando me levantei.

            Alla estava preparando um chá, e, ao ver que eu havia acordada, me ofereceu um.

            - Não querer dormir mais? Fuso horário é muito chata mesmo.

            - Não, muito obrigada. – Aceitei a xícara que ela me estendeu. Coloquei uns cubinhos de açúcar e aproveitei o líquido quente. Estando a casa aquecida ou não, beber algo quente enquanto nevava lá fora era reconfortante.

            Observei melhor a cozinha. Por mais que o apartamento fosse pequeno, e sua aparência externa do prédio fosse mal cuidada, os móveis eram todos bem feitos e de tecnologia de ponta, as prateleiras organizadas e bem cuidadas.

            Pairou um silêncio confortável sobre a mesa, daqueles que não dão vontade de quebrar, simples, sincero, silencioso.

            - VALEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE!!! LEVANTA SUA BUNDA DAÍ QUE AGORA É HORA DE TRABALHAR!!!


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Notas finais do capítulo

Parabéns pra quem não dormiu com esse cap, sorry Ç.Ç Maaaaaaaaaas, meu objetivo foi deixar bem realístico, pq as coisas são realmente assim na Rússia (eu, basicamente, descrevi o meu apartamento lá, LOL), mas não confie tanto nos dados relacionados à neve pq só vou no verão T3T
Enfim, qlqr erro de ortografia ou coerência é só falarem, meus amores ♥
E sim, esse foi um capítulo onde o Adrian não apareceu u.u É pra ser registrado HUASHUSHAUSHAUSHAU
Agora, agradecimentos:
Maize ( Welcome to The (Jungle)dorgas, Baby)
kagomechan (linduxa ♥)
Sora (PREPARA! QUE AGORA É HORA, DO KAITO PODEROSA)
Takanashi Saya (não mais carne nova, again MUAHAHAHA)
Cheeky ( Sorry a demora, de novo x.x não me bata)
Karu (Viva por ter terminado a mudança /o/)
Star (Bem vinda!!! Mais um pro clube dos dorgados que querem me matar por causa das minhas demoras x.x)
Beijos, gente linda! ~sai rodopiando~ (estou colorida hj)



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