Bad Girl escrita por Jubs Miller


Capítulo 9
Capítulo 8 - Let's be friends?


Notas iniciais do capítulo

Deixa eu avisar pra vocês, esse é o último capítulo :c
Mas ainda vai ter um extra ok?
Espero que gostem e POR FAVOR deixem reviews :c



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Duas semanas sem ir ao colégio, mas isso iria ter que acabar, pois as provas iriam começar.

Estava pegando todo o assunto com Marina, uma das amigas da Lilly, mas ela não era como as outras, ela sempre foi mais quieta e mais como eu. Lilly? Bom, parece que ela também está chateada comigo. Aliás, fora Marina, o colégio inteiro principalmente da parte feminina está.

Mari me falou que o mesmo garoto que estava no palco, o tal amigo de Bryan, espalhou para o colégio que ele tinha levado um fora da ‘’estranha’’ oque eu sinceramente acho que sou eu (?)

As meninas vivem rindo dele e falando merda, e parece que os amigos deles estão se afastando.

Eu não queria ver ele assim. No fundo, eu sabia que 90% da culpa era minha, só para variar...Os 10% eu não sei na verdade de quem era, podia ser dele só pra não ficar sem dono.

(...)

‘’Droga! Droga! Droga! Por que eu não esperei mas algum tempo?’’ pensava. Agora tenho que ficar aguentando todos esses malditos olhares e malditos comentários de malditas pessoas!

Estava lá, no colégio estúpido-que-só-faz-um-baile-de-boas-vindas-quando-já-se-passaram-quase-um-mês-de-aulas-e-todos-já-estam-cansados-dessa-merda.

Simplificando, estava tendo de aguentar tudo isso, e ainda o peso da minha mente dizendo o quando eu era uma idiota, um lado meu dizendo que eu deveria voltar pra casa, outro dizendo que eu devia ignorar tudo e fingir que estou sozinha no colégio...

...E o outro lado dizendo para eu engolir meu orgulho e ir falar com ele, esse lado ainda não tinha nome, mas eu acho que as pessoas mais acostumadas com ele, o chamam de coração

‘’Siga o seu coração’’ Oh fuck! Por que raios eu seguiria uma coisa que parece não gostar de mim, e vive me pregando peças o tempo todo? Por que eu iria seguir o concelhos de pessoas melosas que entregam a vida por uma pessoa que provavelmente irá lhe dar um pé na bunda em alguns dias?

É, mas eu segui.

- Ele está na quadra, vá lá! – Mari veio ao meu lado. Hm, talvez esse tal ‘’coração’’ que as pessoas seguem, possa existir pra mim, e acho que o nome é Marina.

Eu não a respondi, só balancei a cabeça e torci a boca e fui andando calmamente até a quadra.

Ele estava sentado na arquibancada deserta (oi drama, você por aqui?), aliás, tudo estava deserto. Só ouvia o barulho do chuvisco no lado de fora.

- Mandy? – ele falou quando percebeu que eu estava ali. Me olhou rápido mas logo voltou a olhar para o nada e continuar a falar : - Olha, me desculpe, não precisa vir aqui pr...

- Não! Eu não vou b-brigar com você de novo. – Que dizer, eu já tinha brigado com ele? – Hm, é, desculpa

- oque? – falou enquanto eu me sentava ao seu lado e olhava para o nada. Bom, a gente tava olhando para o mesmo ‘nada’, seria um começo?

- Eu não vou repetir. –falei e pude sentir ele dá um sorriso. (Ah, como é que a pessoa sente um sorriso? Só ta na moda falar isso, vamos ver se eu consigo seguir uma moda.)

- Hm

- Olha, eu não queria dizer tudo aquilo, não queria deixar você magoado e...

- Magoado? Sério? Você tem certeza que eu ia me magoar por uma garota que eu mal conheço, toda estranha e que todos odeiam? – falou e eu cerrei os olhos.

Eu não costumava a me importar com oque os outros pensavam ou não de mim, mas aquilo foi estranho

- Bom, se você acha isso, você está...certa. – falou olhando pra mim e depois voltando a olhar para o nada. Ah motherfucker! Se o nada não fosse nada, eu o tiraria dali só para ver se ele olhava pra mim. Apesar de não gostar de ser encarada

- Sério? A-a-aquilo que você falou era verdade?

- Olha Mandy, eu não sei. Tem um monte de garotas que dariam tudo por mim, e você não! Eu nunca entendi o porque...

- POR CAUSA DISSO! VOCÊ VIVE ACHANDO QUE PODE SER O CENTRO DO MUNDO! EU NÃO GOSTO DISSO...-falei praticamente gritando e abaixei a voz – enquanto você se pergunta porque eu só diferente com você, eu me pergunto porque todas são tão iguais.

- OH MANDY! Você não sabe de nada! Você só sabe falar, falar e falar! Não escuta! Você ao menos tentou escutar seu coração alguma vez? QUE DROGA! Ninguém consegue falar direito com você, você sempre interrompe, sempre com sua maldita ironia grossa! – Droga, ele tinha falado em coração?

- Eu já tentei escutar meu coração! Eu já escutei! é por isso que eu estou aqui falando com você! E não fale que eu não escuto as pessoas porque você é assim também, se não pior!

- Exato, VOCÊ veio falar comigo, mas não deixa eu falar!

- Ta, então fale porque agente tem aula!

- Olha, eu na verdade não sei oque falar – eu estava prestes a interromper quando recebo um olhar de ‘se você me interromper eu uso seus osos para fazer um colar e sua carne para alimentar os porcos da vizinha da bruxa do 71’ (?)  - Você é toda confusa, toda destrambelhada, toda quieta e ao mesmo tempo doidinha, mas ao mesmo tempo tão difícil de lhe dar! Eu nunca fiquei apaixonado, mas se isso for essa merda que chamam de paixão eu não posso fazer nada!

- ....

- ....Fala alguma coisa, Mandy! Que droga! – ele falou gritando um pouco, até porque estava chovendo lá fora

- Hm...Ta chovendo, como a gente vai sair daqui? – falei e ele deu uma risada fraca

- sério? sério mesmo?

- Uhm...acho que não sou tão doidinha ao ponto de ver os raios de chuva e escutar o barulho...

- Raios de chuva? – falou rindo. Oh, já falei o quanto aquele sorriso mexia comigo?

- Não sei como se fala o nome daquilo...-falei – a gente precisa ir – falei me levantando

- Hey! – senti ele puxando minha mão e sussurrei um ‘’hm’’ – como a gente vai ficar?

- Pelo visto, molhados...- falei e ele riu alto

- Cara, para. – falou rindo me fazendo rir junto

- Oque você quer que eu fale?

- A gente vai ficar como? – falou.

Por que ele me perguntou isso? Era pra eu saber a resposta?

- Hm, não sei. A gente pode ser amigos...

- hm...

- hm...

- Acho melhor a gente ir, amiga! – falou e eu ri

- Uhum, amigo...-falei – ai que estranho – falei rindo

- Uhum

- Hey, a gente vai se molhar! – falei parando e olhando pra chuva

- Ai, deixa...Ai liberam a gente mais cedo

- Ui, rebelde chegou a minha vez – falei rimos

Fomos andando como se não estivesse chovendo e eu o chamei.

Ai ele ficou na minha frente, fomos nos aproximando, nos beijamos, casamos, criamos nossos filhos na maior universidade do mundo, fim.

Era isso que você queria ler? Oops! Fanfiction errada!

- Ihhh! Esfrega a cara do asfalto, viado! – falei empurrando ele que caiu. Oque não foi legal porque ele me puxou junto.

- Você está muito rebelde! – falou se apoiando em mim e levantado

- Hey! – falei puxando a mão dele e me levantando

- CASAL NOVOOOO! – olhamos mais pra frente onde tinha centenas de pessoas lá na frente...

(Coloquem para tocar http://www.vagalume.com.br/system-of-a-down/war.html )

- Tive uma ideia! – Bryan falou baixo no meu ouvido – Guerra de comida...Só falta saber onde tem...

- Não tem problema querido, sua amiga está sempre preparada!

- Que? – falou (sim, as pessoas estavam todas paradas até agora, imaginem)

- Olha só! – Falei pegando minha bolsa que tinha alguns pacotes de batatinha

- GUERRA DE COMIDA!!! – Bryan gritou e nós começamos a jogar.

Em alguns minutos só se via comida de um lado para o outro. Ok, todo mundo já sabia que iam parar na detenção, mas e daí? Para esse lugar eu acho que já consigo ir de olhos fechados com um bode nas minhas costas brincando de amarelinha (?)

- Bryan, vamos! Deixe eles ai! – falei puxando ele

- Ah, tava tão legal.

- Eu sei, mas olha quem ta vindo ali! – apontei. Era o coordenador com uma cara de poucos amigos, a boca aberta.

- A gente vai deixar eles se ferrarem?

- Ah não, me poupe Bryan, é a nossa vingança, eles merecem... Ok, a Marina não merece, mas tem tanta gente ali, aposto que a Mari vai se safar – falei me levantando e caminhando normalmente

- Ok, sra. Malvada.

- Ah, cala a boca!

- Venha calar!

- Me obrigue!
- Não.

- Ok, Tchau! – falei saindo de perto

- Não espera  - ele falou me puxando e colando nossos corpos, ai!

- Ai!

- Não, fica quieta...-falou e me deu um beijo, começou a coisa mais desengonçada do mundo, mas começou a ficar bom, até que eu separei

- Oque foi isso?

- Beijo. Procura no google depois que eu to com preguiça de explicar – falou rindo e eu ri junto

- Ta ta, desde quando você ta tão irônico assim?

- Ah sabe, eu tenho uma nova amiga que tem essa doença e acho que é contagiosa. – falou e eu ri

- Depois me apresenta a ela. – falei rindo e ele me abraçou

Retribuir? Sim ou não? Sim ou não? Sim ou não? Não ou sim? Sim.

- Ta certo...

- Tenho que ir! – falei me soltando dele-por mais que eu não quisesse-

- Hey, pra onde?

- Casa, preciso trocar de roupa, mesmo sabendo que nessa altura eu vou pegar uma pneumonia, ir para o hospital de emergência, ficar em coma, morrer e os zombies virem em busca de mim...

- Ah não, eu tenho medo de zumbi...

- Não se preocupe, eles só comem cérebro, não iam chegar muito perto de você.

- Nossa muito engraçada essa...- falou sério e depois começou a rir

- Eu sei...- falei – ta tchau

- Hey!

- Oque é?

- Ta livre amanhã?

- Não! – falei e ele fez uma cara de ‘’nossa, engraçado por que será que eu não to rindo?’’ – Ai, não sei.

- Hm, depois eu te ligo...-falou saindo

- Ta...- falei me virando também – Não pera, você não tem meu número.

- É mesmo né, acho que foi por que quando eu tentei pedir você quase me mata de um tapa like a hulk – falou e eu ri

- Ta me dá seu celular...- falei chegando perto

- Pra que? Não sei se você é uma ladra ou estupradora ou sei lá...

- Ai, para, passa – falei pegando da mão dele e digitei meu número. Enquanto eu digitava pude ‘sentir’ o seu olhar sobre mim...ai, que agonia.

- Aqui – falei. Pronta pra me afastar, Quando ele me puxou e me deu um selinho

- Cara, nós somos só amigos...

- Amigos com benefícios – falou e piscou o olho. Me virei rindo...

E assim foi, passei o resto do caminho todo com um sorriso idiota no rosto.

‘’Eu não sabia o que era amor, mas o tal coração me dizia que era aquilo.’’

(...)


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Notas finais do capítulo

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