Finale escrita por Déh Criss


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora e o horário, tenho uns quatro capítulos prontos, mas essa semana vou ficar corrida.
O meu muito obrigada a Camila Tormena e Tumn Cipriano
E a PimentaCullen que está me incentivando muito e foi minha primeira leitora.
~Déh



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Estacionei o Neon roxo na garagem e sai para apanhar as varias sacolas de compras que fiz a tarde. Roupas, sapatos, acessórios variados e uma quantidade impressionante de chapéus desnecessários que eu tinha certeza de que nunca usaria.

Ir às compras com Vee e não voltar com no mínimo quatro sacolas de compras é humanamente impossível. Mesmo quando deixo claro que não gastaria o meu dinheiro com uma saia rasgada de dois palmos de comprimento ela tira o precioso cartão de crédito e o compra.

Hoje ela insistiu para que eu ficasse com o Neon visto que meu carro estava no concerto. Chego em casa cerca de oito horas e como sempre minha mãe esta em viajem. Dorothea já deve ter encerrado o expediente uma hora dessas. Carrego com dificuldade as compras pro quarto e despejo tudo na cama separando o que vai pro guarda roupas e o que vai pra sacola de doações. “Isso aqui vai fazer alguém feliz afinal” penso enquanto enfio um suéter decotado rosa choque dentro da sacola.

Assim que termino olho para o relógio 20h45, solto um suspiro e desço até a cozinha onde preparo meu macarrão instantâneo não sem desgrudar os olhos do antigo relógio de madeira que balança incessantemente uma palheta enorme pra esquerda e pra direita a cada segundo. É um movimento quase hipnotizante. Porém junto o cenho quando vejo a hora marcada. 21h00.

Enquanto como recordo o motivo de meu carro estar no concerto. Um grande amasso na lataria superior que fez com que o teto tocasse o banco traseiro. Tive que justificar o dano dizendo que um piano que estava sendo levantado por um guindaste havia despencado no meu pobre Dodge.

É claro que o motivo real fora que um nefilin de 90kg despencou de 16º andar em cima do meu carro e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Os nefilins são filhos de anjos caídos com humanos e são extraordinariamente fortes.

Lembro-me muito bem de Scott Parnell quebrando uma barra de ferro sem nem um esforço na minha frente. É claro que já vi Scott demonstrando sua força muitas vezes. Fomos amigos de infância e costumava chamá-lo de “Scott o Mijão”. Mas claro que isso foi antes de ele se ausentar por vários anos e ajudou muito há alguns meses. Hoje Vee acharia mais apropriado o apelido “Scott o Gatão”.

Foi ele quem me presenteou com seu Dodge conversível. Me pergunto como estaria agora que não tem mais que fugir do Mão Negra, que na verdade era Hank. No mínimo deve estar se embebedando em algum cassino.

Acordo do meu devaneio vou lavar os pratos e devoro um pote de sundai. Subo as escadas não antes de checar o relógio digital do microondas que marca 22h48. Mas será que esse tempo não passa!

Entro no quarto e me deparo com uma bagunça descomunal. Me coloco a arrumar tudo bem devagarzinho. Talvez ajude. Entro no chuveiro e relaxo na ducha quente.

Quando volto ao quarto enrolada na toalha hesito um pouco antes de buscar meus velhos pijamas de flanela. Em vez deles pego um babydoll de seda branca. Lindíssimo! E caríssimo também. Mas nem todos os argumentos do mundo a fizeram mudar de idéia sobre a compra. E cá entre nós, não insisti muito nisso.

O seguro nas mãos enquanto torno a verificar as horas.23h56. Mais suspiros. Troco uma ultima olhada no brilhoso babydoll e então dou de ombros e o coloco. Penteio os cabelos e deito na cama. Completamente entediada. Me obrigo a não olhar novamente o relógio. Percebi que o tempo também esta entediado de mim. Cochilo.

Nossa! São 12h27! Uma tristeza se alastra em mim quando acordo e percebo que já passou da hora. Pois é, só me resta dormir pra valer. Levanto apago a luz e quando volto eu paro. Olho pra janela. Ela esta aberta. Resisto ao impulso de olhar o relógio e então fecho a janela com um baque frustrado. Me jogo na cama e relaxo.

Passo a pensar no meu dia. Foi um dia completamente... Normal. Sem anjos, sem visões estranhas, sem nefilins querendo me matar ou algo do tipo. Só Vee e eu comendo Chile e uma porção de junkfood. Na verdade estava tudo uma delicia.

Passamos no cinema da rua Benns e novamente nos entupimos de sorvete e risadas. Vee não parava de falar o quanto estava ansiosa por conhecer o novo professor de educação física e não parava de gritar o quanto ela se sentiria incentivada a fazer um trabalho particular nas férias para perder uns quilos.

Fecho os olhos por um segundo...


_Pensei que não fosse mais adormecer Anjo.




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Notas finais do capítulo

Puxa acabei! Muito chato??? É que eu não queria que eles aparecem logo de cara e ela tinha que relembrar algumas coisinhas. Bjs
~Déh