Immortal Love escrita por Azumi, Vincent Phillips


Capítulo 51
Forty-second Act: The Story of Sussana(filler)


Notas iniciais do capítulo

Ohayo Minna! Hora de Immortal Love



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            V. Phillips

            Um dia entediante por vir e todos na casa faziam algo de inútil. Lorraine estava deitada até agora o dia chuvoso a fez ficar um tanto preguiçosa. Mishu, Aline e Alexia mediam suas forças. E Kree parecia apenas estar morgando e o Steve estava na janela pensativo...

            - O que tu tanto pensas Steve? – questionei me encostando na parede –

            - Estou lembrando... De quando a conheci! – ele disse apontando para Sussana que treinava lá em baixo na parte de trás da casa – Ela era tão pequenina e inocente!

            - Sussana inocente!? – eu questionei assustado –

            - Não! Sussana sempre fora safada assim, mas quando ela ainda era apenas a jovem Verônica Stuart... Ah Sim! Ela me lembrava a mim mesmo – ele estava me deixando confuso –

            - O verdadeiro nome da Sussana é Verônica!?

            - Sim! Pelo menos até os seus noventa e nove anos... Depois disso ela nunca mais foi à mesma... – ele disse cabisbaixo e se calou. Eu não o pressionei ele parecia não querer tocar naquele assunto –

            - Se vai ficar contando a minha história para os outros pelo menos me chame para escutar! – ela exclamou com as mãos na cintura –

            - Quer contar? – ele questionou com um sorrisinho torto –

            - Claro por que não? – ela disse –

            Ele saiu da janela e ela se sentou no lugar dele e logo reparei que não só eu e Steve como Kree também estava lá para ouvir a história de Sussana.

            V. Stuart

            Era hora de começar as lembranças... Boas ou ruins eu tinha que contar de uma vez por todas meu passado talvez assim eles poderiam me entender um pouco melhor.

            Bem... Eu só me lembro da minha história dos quatro anos pra frente então paciência!

            “Foi o meu primeiro dia de aula na escola de ceifeiros e eu estava realmente muito animada para contar para a minha mãe que fui à melhor da turma em todas as atividades. Meu pai não morava comigo e com a mamãe ele era um cavaleiro andante herdei seu sobrenome, mas não lembro do seu nome e muito menos de sua aparência. Quando cheguei em casa já sai gritando...

            - Mamãe! – eu não me lembro muito bem do rosto deles minha memória ficou muito embaçada com a visão que eu tive – Mamãe?

            Ela estava no chão com um buraco enorme em seu coração e seu corpo estava se desfazendo aos poucos... Ela tinha morrido! Eu gritei alto e um dos imortais inimigos que ainda estava na casa ouviu. Ele correu atrás de mim, mas eu fugi. Ele era rápido! Rápido demais e eu não podia vê-lo, mas algo me protegeu! Eu não tive tempo de olhar, mas algo me protegeu! Eu apenas corri. Corri como uma covarde apenas para sobreviver...

            Na academia eu não falava com ninguém. Me fechei e me afastei de todos os meus amigos. Era agora uma aluna calada, fria, mas continuava a ser a melhor da turma. Ninguém gostava de mim e os professores olhavam com dó para mim, tentavam me dar mimo, carinho, conforto, mas como? Como alguém pode achar que pode substituir o carinho de mãe? Como alguém pode achar que pode substituir o conforto de chegar em casa e ter alguém para você gritar o nome dele e dizer: Voltei! Nada no mundo substitui isso! Eu apenas continuava a treinar! Continuava a lutar! E jurei minha ira e vingança a todos os imortais do universo.

            Com treze anos eu estava treinando solitária. Me formei com honra dois anos antes de todos da minha turma e estava por conta tentando vencer a mim mesmo cada vez mais. Um imortal surgiu em minha frente. Era Steve! Eu não sabia que se tratava de quem salvou a minha vida, mas logo ia descobrir.

            - Olá garotinha... – ele disse com um belo sorriso, mas eu sabia bem o que era aquela coisa com símbolo brilhante em baixo –

            - Você é um imortal!? – eu gritei –

            - Sim...

            - Você faz parte da escória que destruiu a minha vida e matou a pessoa mais importante pra mim! Você morrerá! – ela gritou com fúria –

            - Mostre-me o que tem...

            Eu lutei com toda a minha força e velocidade, mas meus golpes eram inúteis e a velocidade e força dele eram muito superiores a minha. Nossos níveis eram completamente distintos. Era a mesma coisa que um mortal tentar me ceifar com minha própria arma...

            - É inútil... – eu me ajoelhei – Mate me e acabe com minha agonia –

            Ele repousou a mão sobre meu ombro e sorriu olhando nos meus olhos e se transformou num garoto bonito, de cabelos longos e negros, com um olhar sincero e uma energia ceifeira que me lembrava a de minha mãe... Ele era reconfortante...

            - Não desista ainda! Eu também era apenas um garoto ceifeiro perdido odiando meu lado imortal por saber que foi essa duplicidade que me rendeu tanto dor e solidão, mas eu não desisti! Eu estou aqui! E fiquei forte, mas não para me vingar ou ser reconhecido além da dor... Eu me fortaleci para calar todas as bocas venenosas que me cercaram! Venha! Venha comigo! Mostre-me a sua vontade e eu te darei o meu poder! – tudo o que ele dizia me encantava e eu não conseguia parar de olhá-lo. Eu me lembrei de minha mãe morta, do imortal correndo atrás de mim quase chorei, mas quando olhei para ele eu pude sorrir – Então o que me diz?

            - Eu vou! Mas quero uma foice! – exclamei com as mãos na cintura –

            - Tudo bem... Se seguir direitinho o meu treinamento eu te dou essa aqui! – ele disse tirando de suas costas uma foice toda enfaixada – Eu nunca consegui usá-la...

            - Por que não? – questionei confusa –

            - Essa minha cara não é uma foice ceifeira qualquer! É a foice de Tsukoyomi, cujo alguns mortais cultuam como deus, mas foi um ser realmente poderoso! Quem o criou foi o Shodaime Shiningami (Primeiro Ceifeiro). Ela só pode ser usada por quem a merecer e infelizmente esse não fui eu... Mas eu sinto que você poderá controlar o poder dela! – ele disse sorrindo –

            - Eu prometo tentar! – exclamei devolvendo o sorriso –

            - Olha só! Sou o seu mestre de agora em diante então não pense que vai ser moleza! Vamos acordar cedo todos os dias e treinar bastante num nível que você nunca imaginou e daqui a alguns séculos você poderá se tornar tão forte quanto eu ou até mais poderosa! – ele exclamou e me deixou sem graça. O símbolo imortal dele era enorme eu mal podia ver seu fim e sua energia ceifeira era abundante. Como alguém com o poder e fúria de um ceifeiro e habilidades especial e a genialidade de um imortal poderia ser superado por uma garota ceifeira como eu? –

            - Qual o seu nome? – eu o questionei –

            - Steve! Steve Gordon...

            - Ótimo o meu é Verônica Stuart. – exclamei com um sorriso incomum no rosto que achei ter perdido todos esses anos –

            Ele e eu repousamos sob uma arvore. Ele estava cansado e estava escurecendo. Ele tirou de sua bolsa uma barraca desmontada e dois sacos de dormir...

            - Vai caber nos dois nessa barraquinha aí? – eu questionei –

            - Não! Você dorme na barraca e eu do lado de fora...

            - Mas a barraca é sua!

            - Aproveite minha hospitalidade amanhã você vai me odiar!

            Ele se calou eu fiquei com um pouco de medo dessa frase “Aproveite minha hospitalidade amanhã você vai me odiar” será que o treinamento dele era tão pesado assim? Ele era realmente poderoso, mas pegar pesado com uma garotinha não seria sacanagem? Era melhor eu parar de me remoer e dormir logo senão estaria em sérios apuros amanhã.

            - Ei acorda bela adormecida! – disse Steve me cutucando com o cabo da foice bem na minha testa –

            - Isso são modos de acordar alguém? – gritei brava –

            - Se falar assim comigo de novo amanhã será pior! Vamos começar o treino!

            - Nem ficou claro ainda!

            - Assim que é bom! O momento mais frio do dia! Esse é o momento perfeito para treinar. Demora mais pro seu corpo esquentar então ele vai sentir melhor o treino!

            - Uhul – eu disse ironicamente –

            - Vamos! – ele disse sumindo no ar –

            - Ei! – eu gritei –

            - Primeiro treino! Localizar o inimigo! Ache-me na floresta densa... Quero ver você realmente me encontrar com a minha habilidade de me esconder. – ele disse de um lugar ao longe –

            Eu o procurei pelo cheiro, mas era inútil! Aquela floresta tinha um cheiro muito forte de flores e frutas podres... Com o olhar era realmente impossível, mas como eu era do nível avançado da turma eu havia lido sobre rastreamento. Era por aí que eu ia começar. A rata de laboratório contra o ceifeiro perfeito.

            - Eu vou achar você! – gritei sorridente –

            - Essa eu quero ver... – ele exclamou. Era tudo o que eu queria! A voz dele vinha do norte e para lá eu iria –

            Primeira regra de rastreamento. Encontre a direção para onde ele foi. Segunda regra... Veja qual a distância entre você e seu alvo! Eu vi uma pegada da bota dele. Era inconfundível aquela botina com desenhos esquisitos na sola. Estava molhado então ele esteve por ali faz uns dois minutos... A velocidade dele é dez vezes maior do que a mim então ele deve estar... Duas horas na minha frente! Era isso! Ao norte às duas horas. A localização perfeita do inimigo.

            Eu fui me aproximando e reparei que as pegadas acabavam atrás de uma árvore. Ele só podia estar lá! Eu ainda tinha minha arma ceifeira... A grande kurisari-gama que disseram ter pertencido ao meu pai. Eu coloquei sombras na corrente para reforçar e usei as árvores para me aproximar por ar. Quando cheguei ao alvo eu joguei a kurisari-gama para prendê-lo junto à árvore e pulei na frente dele com a lâmina da kurisari-gama no pescoço dele.

            - Te peguei!

            - Ótimo para uma novata! Mas se acha que me pegou pense de novo!

            Quando ele disse isso seu corpo ficou negras como sombras e deslizou como se fosse água. Logo eu olhei para trás e vi que se tratava apenas de um clone feito de sombras e o verdadeiro Steve estava no alto da árvore atrás de mim sorrindo.

             - Tá rindo da minha cara né?

            - Não! Estou feliz por você ser tão habilidosa! Eu nunca imaginei que você acharia a localização de meu clone!

            Eu realmente estava surpresa com a reação dele, nunca imaginei alguém sendo tão bonzinho comigo a troco de nada.

            - Não me subestime novamente! – eu exclamei seca –

            - Claro que não! Bem vamos ao próximo passo! Percebi que você sabe usar as sombras para aumentar a força e resistência de sua arma ceifeira, mas sabe usá-la para outra coisa?

            - Como assim outra coisa? – questionei confusa –

            - Você pode usar a sombras na sua arma para aumentas o poder de corte da lamina ou também pode, apenas no seu caso, usar a sombra para controlar a direção de onde a kurisari-gama vai... Isso pode pegar o inimigo de surpresa, além de te permitir lutar a média distância!

            - Isso é incrível! Eu nunca imaginei! 

            - Além de usar na sua arma você também pode fazer da sua sombra uma arma! Por exemplo: Se seu inimigo parar a sua kurisari-gama e você ficar sem arma você pode deixar a sua sombra no molde de uma arma e usá-la como tal ou também pode jogá-la como se fosse uma bola de energia!

            - Eu também posso usá-la como escudo né!

            - Isso! Você entendeu! Então topa o treinamento?

            - Com certeza!

            O treinamento foi difícil eu demorei quase quatro meses para aprender a solidificar e moldar a sombras do modo que eu quisesse, mas o mais incrível era que eu estava mesmo pegando o jeito.

            - Bem o treinamento de controle de sombras terminou que tal uma luta treino para medir nossas habilidades? Só controle de sombras e armas ceifeiras! – ele ofereceu –

            - Por mim tudo bem! – eu disse. Eu tinha uma carta na manga –

            Ele me deixou dar o primeiro golpe, mas era inútil. Eu lançava esferas de sombras, atacava com minha kurisari-gama cheia de sombras e mesmo assim o escudo dele nem mesmo trincava. Eu estava exausta então ele resolveu mudar para o ataque. Fiz um escudo triplo de sombras, mas ele o atravessou com um misero golpe! Ele era realmente muito habilidoso o melhor controlador de sombras que eu já havia visto! Mas eu ainda tinha aquela carta na manga...

            - Acho que é o fim! – ele disse fazendo outra lança de sombras –

            - Nem vem! – eu gritei então joguei a lamina da minha kurisari-gama para cima dele – Eu vou vencer!

            A lâmina estava banhada num manto de sombras que a tornava bem maior que antes e então ele formou seu escudo, mas dessa vez eu não tentei quebrá-lo. Eu controlei minha kurisari-gama para passar por cima do escudo, mas a corrente não era longa o bastante e estava cansada demais para fazer mais corrente feita de sombras. Decidi desviar toda a minha energia num único golpe.

            - Kuro Kurisari-gama! – eu gritei –

            Desprendi toda a energia das sombras que cercavam minha kurisari-gama e os transformei numa lamina de sombras gigantesca que sem duvida iria atingir Steve com tudo.

            - Formidável! – ele exclamou –

            Mas ainda assim ele ainda assim conseguiu desviar por muito pouco. Seu ombro ficou com um belo rasgo.

            - Parece que mais uma vez eu perdi por te subestimar...

            - Nem vem! Você perdeu porque eu sou boa!

            - Você deveria ser mais humilde sabia? – ele disse olhando nos meus olhos com uma careta um tanto engraçada –

            - Como se você fosse muito humilde né? – eu disse devolvendo a careta –

            - Certo, certo, você me pegou... – ele disse levando sua mão a nuca e coçando com um tanto de vergonha –

            - Então qual é o próximo treino? – eu disse toda animada –

            - Não adianta falar você vai desmaiar no próximo passo que der... Por hora descanse logo começaremos o treinamento no estágio máximo que posso lhe oferecer...

            - Como assim eu vou desmaiar no próximo... – ele tinha razão eu dei meio passo e minha visão ficou turva nem lembro se eu cai direto no chão ou se ele me salvou –”

            - Agora vem à parte difícil de contar...

            S. Gordon

            Senti um aperto no coração ao ouvir essa frase. Mesmo depois de todos esses anos ela ainda lembrava e ainda doía para ela tudo aquilo que aconteceu aquele dia.

            - Se quiser eu conto...

            - Tudo bem eu já estava cansando mesmo. Mas eu conto as partes boas depois!

            - Como queiras...

            “Eu estava ali admirando a bela garota que Verônica se tornou. Com 13 anos ela já era bem bonita e tinha um corpo um tanto mais velho que sua própria idade. A primeira vista qualquer um juraria que ela tem pelo menos 16 anos, mas eu devia saber melhor que qualquer um que não deveria pensar nisso, mas era tão difícil. Ela era bela, era encorpada e eu já não falava com nenhuma garota há quase um século. Eu a olhei até ela acordar...

            - Oi... Ficou aí todo o tempo? – ela me questionou –

            - Não podia tirar os olhos de você! – eu exclamei –

            - Apaixonou foi? – ela brincou e na minha distração acabei sendo mais sincero do que deveria –

            - Sim...

            - O quê!? – ela disse levantando assustada –

            - Nada! Nada!

            Ela tentava se levantar e abaixada daquele jeito seus seios apareciam no decote perfeitamente. Eu podia ver tudo que ela escondia de baixo do sutiã e eu por um instante desejei aquilo...

            - Aconteceu algo Steve?

            - O quê!? Não! Não! Nada... Ei você deveria descansar!

            - Nem vem! – ela disse tentando levantar novamente, mas seus esforços eram inúteis – Droga! Precisava pelo menos tomar um banho.

            - É eu também! – eu exclamei –

            Eu ainda a desejava mais e mais eu não sei por que, mas ao invés da inocência dela me fazer parar ela me excitava mais. Eu realmente não conseguia me controlar e talvez um banho ajudasse.

            - Estou ouvindo o barulho de uma cachoeira! Que tal tomarmos um banho lá juntos? – ela ofereceu inocentemente –

            - O quê!? Não! Somos de sexos diferentes eu não sei se você...

            - Eu sei algumas coisas sobre sexo, mas isso não me atrai nem um pouco! – ela disse me surpreendendo – Quero ficar forte e poderosa e não conquistar garotos chatos atrás de mim!

            - Uma boa estratégia! Mas...

            - Você não está me desejando não é sensei? Afinal eu mal posso me mexer estou tão indefesa que não poderia fazer nada para te impedir!

            Era tão inocente e concentrada em seus objetivos que nem prestava atenção que isso só me induzia a querê-la mais e mais! Eu estava louco! Completamente insano! Eu não queria! Bom talvez eu quisesse... Sim eu queria e muito! Mas não podia, podia? Eu podia. “Você não está me desejando não é sensei? Afinal eu mal posso me mexer estou tão indefesa que não poderia fazer nada para te impedir” essa frase ecoava em minha mente. Eu tinha que resistir.

            - Tudo bem vamos você precisa mesmo de ajuda.”

            Eu a levei a cachoeira e tirei a roupa dela. Seus seios eram grandes pra sua idade e sua bunda também. Eu nunca imaginei que iria sentir tanto desejo de alguma mulher como senti desejo dela ainda mais porque ele era apenas uma garotinha inocente covardemente era isso que me deixava louco. Eu a lavava passando minha mão por todas as partes do seu corpo. Ela reclamava quando eu chegava a alguma de suas partes intimas, mas meus desejos estavam cada vez mais fortes e intensos e nós dois pelados daquele modo eu simplesmente não consegui agüentar e... Eu segurei seus braços e a... Eu não consigo dizer, mas vocês devem imaginar a monstruosidade que fiz.

            - Imagino. – disse Vincent com nojo –

            Kree não disse nada estava de boca aberta e apenas isso.

            - Mas eu o perdoei porque no final das contas eu até gostei... Eu não sei por que e nem como, mas esse é o meu grande sofrimento do passado. O único homem em toda minha vida que eu tratei como pai, como parte da minha família me estuprou! – ela disse chorando – Eu não chorava desde aquele dia. Eu prometi não chorar, não sorrir de verdade, não se prender a ninguém. Eu me tornei pura luxuria por que era isso que todos viam em mim! Um pedaço de carne sedutor e suculento!

            - Eu sinto muito! – eu disse lacrimejando – Como sou idiota que direito tenho eu de chorar!

            - Tudo bem! Você fez o que todos os homens queriam fazer comigo desde sempre. Seu olhar na cachoeira foi à mesma que todos fizeram e por mais que eu só tenha entendido o que significava quando você fez isso me tornou o que sou hoje. Não que me orgulhe de tudo, mas quem quiser agüenta quem não quiser não mexe.

            - Eu sabia que dentro desse grande peito havia um grande coração, mas não imaginava que ele tinha sido manchado de tal forma... – exclamou Kree. Foi a primeira vez que ele se pronunciou na conversa –

            - Talvez seja por isso que eu me apaixonei por ti Vincent! – ela exclamou surpreendendo a todos – Foi o único que não desejou meu corpo. Foi o único que me fez lembrar que eu não era realmente só um pedaço de carne! Você mesmo com grosserias e olhares tortos me fez sentir-se viva. Sinto muito pelo que ti fiz passar.

            Ela deixou Vincent muito mexido, mas ele sempre seria fiel a Lorraine então fingiu nem se importar fazendo uma expressão indiferente.

           - Ei! Chega de baixo astral eu disse que ia contar as partes boas então mãos a obra. É o final dessa história...

            - Tudo bem... – eu disse –

            - Tudo bem... – Vincent disse –

            - Ok. – disse Kree. Kree sendo seco era estranho, mas ele estava estranho –

           

            V. Stuart

            “Depois do incidente, de brigarmos bastante e ficarmos sem se falar por quase um ano eu e Steve nós reconciliamos prometendo nunca mais ter relações especiais. Seriamos apenas Mestre e Aluna. Ele estava prestes a me ensinar à maior arte que ele conhecia. A arte das almas, mas ele não controlava qualquer alma ele controlava as almas mais vis, cruéis e sinistras de todo universo... As almas infernais! Que perto dele era até boazinhas.

            - Tente não se assustar esse negocio não é brincadeira! Fique atrás de mim se a coisa ficar feia de mais você foge.

            Ele tocou o chão e uma fenda se abriu. De lá saíram três almas negras e estranhas. Sua energia era estrondosamente sombria e sua forma era assustadora.

            - Lhe apresento as três almas perfeitas: Hayato, Hinkaku e Chojuru. Esses três eram ótimos ceifeiros quando morreram vieram para cá... O inferno.

            - Eles eram maus né? – eu questionei sentindo a energia deles. Era sombria de mais e muito assustadora –

            - Muito! Mas eles são bem mansinhos agora. Eu controlo as almas deles e logo você controlará almas tão poderosas quanto. – ele depositava confiança em mim e eu não podia falhar.

            Quando eu cheguei perto da fenda meu corpo todo queimou. Tatuagens tribais com símbolos que eu desconhecia tomaram todo meu corpo e minha roupa simplesmente se desfez em cinza. Eu cai de joelhos no chão. Hayato, Hinkaku e Chojuru saíram do controle do Steve e correram para dentro da fenda e uma energia muito estranha parou em minhas mãos. De repente eu podia ler todos os símbolos. E então eu fechei a fenda com meus poderes.

            - Ela é mesmo uma Stuart! – ele exclamou –

            Fim”

           

            C. Taylor

           

            Eu ainda estava muito abismado com a história de Steve e Sussana, mas ela parecia ficar mais triste pela minha indignação então resolvi mudar meu rosto para um sorriso e me fazer de normal.

            - Só? – questionei em tom de reclamação –

            - Sim... Depois disso eu treinei o controle de almas infernais e o poder da chave infernal me tornando a Guardiã do Inferno e ganhei a foice de Tsukoyomi por lutar com você e vencer. Por mais franco que você fosse me deixou no limite de energia.

            - Não importa a diferença de níveis minha habilidade excede essa história de níveis! – eu exclamei sorrindo –

            - Com certeza. – ela disse devolvendo o sorriso –

            Todos riram e por mais que um fantasma do passado tivesse voltado para assombrá-la mais vez ela parecia convicta que... Verônica Stuart morreu, mas Sussana é uma deusa imortal!

            “Ninguém é só um pedaço de carne.”


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