Apenas Você. Where Soul Meets Body escrita por Thata Fics s22


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela mudança da faixa etária. Pensei que teria que muda-la depois desse capitulo, mas no fim não achei nada de mais e resolvi voltar com a faixa etária anterior. Desculpas novamente e espero que gostem. Boa leitura.*



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     Ian me levou para o quarto, eu estava perturbada demais então sem rodeios me soltei dele e me joguei no colchão. Ele se deitou ao meu lado, mas não lhe dei chances de dizer nada. Tentando segurar o choro me virei de lado e fechei os olhos numa tentativa falha de pegar no sono.

             Há três batidinhas na nossa porta, nem havia percebido que Ian a fechara. Não me levantei e ele talvez estivesse esperando que eu o fizesse, pois quando não o fiz ele suspirou fundo e resmungando algo incoerente abriu a porta.

             -Ian. Cadê a Peg? Vocês dois não trabalham mais? Eu... –ele não termina, ele fora interrompido por um Shh baixinho.

              Até agora era a segunda vez que Jeb era interrompido por nós hoje e tenho quase certeza que por conta essas interrupções iríamos trabalhar muito para que ele nos perdoasse. Tenho vontade de soltar um gemido triste com o pensamento, mas não o faço.

             -Desculpe-nos Jeb, mas a Peg se machucou e eu a trouxe para cá. Acho que ela deve ter torcido pé ou algo parecido.

             -Deixe-me vê-la.

             Perfeito. Eu era péssima com mentiras, ele sabia disso. Boa Ian. Muito bom.

             -O minha pequena. –abri meus olhos e me deparei com aqueles olhos que agora pareciam frágeis. Ele estava com pena de mim. –Esta doendo muito? –ele perguntou colocando a mão na minha testa.

             Assenti essa pergunta não era difícil, eu realmente sentia uma dor enorme, porém ela não emanava do meu pé, mas do meu peito. Será que já encontraram o corpo de Cal estirado no chão daquela sala?

             -Espero que você melhore logo ok? Ainda não tive a chance de puni-la. –nem precisava ver Ian para saber que ele tinha franzido o cenho. –O que foi? Só por que ela se machucou vou tira-la do castigo? As pessoas não ficam assim para sempre Ian. Ela vai melhorar. –e ele se foi.

             Tive vontade de pedir para que ele ficasse comigo, não queria ficar aqui com Ian sozinha, estava com medo dele. Ele quase matará Cal e eu ainda não sabia se ele me julgava também pelo que aconteceu. Ouve mais algumas batidas na porta, mas dessa vez fora Melanie, ele não contou a verdade para ela, mesmo sabendo que ela era segura para guardar um segredo como este, ele continuou a sustentar a sua mentira, enquanto eu fingia estar dormindo. Não iria querer mentir para ela também, mas mesmo que Ian não tivesse lhe dito a verdade logo que eu estivesse boa de novo eu lhe contaria.

            Depois disso talvez eu deva ter conseguido tirar um cochilo, não sei bem, pois ao ouvir a voz de Ian dou um pulo, já esperta.

            -Peg? –sua voz é cuidadosa. Apesar de eu estar chateada com ele, não deixo de fita-lo nos olhos.

            Ah Ian...

           -Aquele comprimido. Amar. Ainda esta no seu sistema? –sua pergunta faz meu estomago dar voltas.

          Como ele podia pensar naquilo, com Cal sozinho naquela sala?

           -Peg, esta pode ser nosso ultimo dia juntos. Não pretendo deixa-la sem realizar um desejo seu. Eu sei como você foi dormir chateada ontem. –ele esta calmo demais.

           Era isso? Só isso? Não consigo segurar. A raiva é um sentimento que repugno com todas as minhas forças, mas desta vez estou dominada por ela. Levando do colchão bufando e dou um chute na cômoda. Agora sim Ian não precisava mais mentir sobre eu me ter machucado. Manco um pouco e isso não me impede de andar de um lado para o outro do quarto. Ele tenta me segurar e puxo o braço dele bruscamente.

             -Porque você fez isso comigo? E agora o que vai ser da gente. –explodo.

             -Eu sei Peg me perdoe. Esqueci-me do grupo dele, eu não pensei.

             -Viu o que você fez? Tudo isso pra que? Por vingança? –eu estou gritando e chorando ao mesmo tempo, não podia suportar a ideia de alguém ferindo o MEU Ian. Não ele. Não.

            Ele não questiona. Seus braços me envolvem e por mais que eu tente me separar dele, seus braços se tornam ainda mais rígidos ao meu redor.

            -Peg, não vê? Eu fiz isso por que eu te amo!

            -NÃO!! Suas ações vão me separar de você. –e seus lábios estão colados nos meus.

            Tento interromper aquele momento, mas não consigo. Não por conta da sua força, mas pelos meus sentimentos por ele. Ele me joga para cima e depois me pega no ar, fazendo-me soltar um gritinho, ele pega minhas cochas e minhas pernas estão envolvendo sua cintura. Estou com falta de ar, mas não me separo dele.

            -Amar? –ele pergunta sem fôlego.

            -Ainda esta aqui. –e eu volto a beija-lo.

           Beijar Ian era sempre uma coisa nova para mim, Embora fizéssemos isso sempre, ele é inovador e em todas as nossas vezes ele procura fazer algo diferente. Ele ainda esta comigo nos braços quando se senta delicadamente no colchão, puxa meu cabelo para trás e sai distribuindo beijos numa linha reta do meu queixo até o meu decote. Solto um gemido e coro. É muito difícil segurar aquele barulho que fluía por entre meus lábios.

          -Você gosta disso? –ele pergunta sentindo o meu cheiro.

          -Huhm... –é a única coisa que eu consigo dizer para me comunicar.

          De repente ele se separa de mim. Não tenho a mínima vontade de sair de perto dele, mas não fico ali, me afasto, como ele quer,  contendo um biquinho. Por que agora?

           -Peg você não sabe como fazer isso não é mesmo? –Meu rosto queima.

          Balancei a cabeça em negação.  

          -Não precisa ficar com vergonha disso. –suas palavras são calorosas, ele fala enquanto acaricia delicadamente meu cabelo loiro. –levante-se.

          Faço o que ele manda.

          -Agora, tire a blusa.

          Obedeço um pouco relutante. Quando deixo a blusa cair de lado no chão, ele ainda sentado me puxa pela cintura, ele acaricia minhas pernas e colchas e um pouco bruto tira meu short.

          -Ian...

          -Calma esta tudo certo. –ele diz me interrompendo.

          Ele me agarrou pela cintura mais uma vez e começou a cheirar meu ventre. Coloco as duas mãos na boca para não rir, mas não funciona, não consigo segurar um ruído e outro. Ele ergue seu olhar e esta sorrindo também. 

          -Posso saber a graça? –ele pergunta sarcástico.

          -Você. –sua sobrancelha se ergue e mesmo que ele ainda esteja esboçando um sorriso no rosto, sei que ele não gostou da resposta. Então tento ser mais clara. –Você esta fazendo cosquinhas.

         -Ah... –não consegui entender seu alivio. Talvez eu pergunte para Melanie depois, isso deve ser mais algumas manias e esquisitices dos humanos. –mais você gosta? –sua pergunta me pega desprevenida.

          Penso um pouquinho. Não machuca...

          -Gosto. –digo finalmente.

          Ele sorri mais uma vez para mim e me puxa. Solto outro gritinho e começo a rir quando caio no colchão macio. Ele esta em cima de mim, tentando ignorar a vergonha passo minhas mãos para debaixo da sua blusa e a tiro devagar. Ele não me impede como da ultima vez.

          -Músculos. –digo rindo.

          -Pensava que você não gostava.

         -Gosto. Quando você não esta o usando contra outra pessoa. –estou prestes a me afastar dele novamente, o rosto de Cal me vem à mente, mas antes que eu possa estragar o momento, Ian esta me puxando para outro beijo.

         Ele segura meus punhos acima da cabeça, não ha escapatória.  Ele esta dando beijos no meu pescoço, da algumas mordidinhas na minha orelha e há um momento em que estou tão repleta de prazer que meu corpo esta mole. Seu braço forte me segura pelas costas e meu corpo cai para traz. Com a outra mão ele passa os dedos por entre meus seios já com a ausência do sutiã.

              Vou pirar. Não aguento mais, aquilo era uma verdadeira tortura. Tiro seu jeans com certa urgência fazendo-o rir.

              -Peg, agora quero a sua ajuda. –ele tira minha calcinha, devo estar toda vermelha da cabeça aos pés, mas ele não diz nada. Então ele me coloca numa posição bem ousada. Estou de quatro e ele esta de joelhos atrás de mim. –É agora. Prometa que se doer você me dirá.

              -Prometo.

              -estou falando sério. A penetração é muito dolorida para o sexo feminino. –sua voz esta séria e não quero olha-lo nos olhos, não quero correr o risco de ele voltar à trás.

              -Já disse, prometo a você. –estou impaciente.

              Ele suspira e alguns segundos depois sinto sua parte encostar-se à minha. Bem devagar ele vai me penetrando. Às vezes suspiro fundo, outras chego até a impulsionar meu corpo para frente. Há um momento em que penso em desistir. Como os humanos podiam gostar tanto daquilo? Só sentia a dor. Foram varias tentativas e quando sinto sua coisa já penetrada pela metade em minha vagina, ele tampa minha boca e entra de uma só vez. Grito, mas o barulho é sufocado pela sua mão. Meus olhos estão esbugalhados e as lagrimas descem instantaneamente. Sinto um liquido quente descer da minha vagina. Ambos nos petrificamos, depois de um minuto eu acho ele tirou a mão enorme da minha boca.

              -Me desculpe. Não aguentei. Ah... Peg machuquei você. Você esta chorando? –quando vejo que ele esta para sair de dentro de mim seguro seu braço rápido.

              -Não, esta tudo bem. Eu quero experimentar.

              -Peg...

              -Por favor. Eu quero saber como é.

              Não precisei insistir mais. Talvez ele quisesse aquilo tanto quanto eu. Devagar ele começou a se movimentar dentro de mim. É difícil segurar os gemidos, mas tento. Estou me contorcendo e segurando firme e forte a ponta do colchão. Era uma sensação estranha demais. Uma mistura de dor e prazer, uma dor gostosa de sentir. Não queria que aquilo acabasse nunca.

             Ian suspira, acaricia e beija minha bunda, costas e quadril. Ele chega até a gemer baixinho.

             -Vamos Peg. Eu sei que você quer. Se solte. Gemi para mim. –as palavras são sussurradas em meus ouvidos e antes que ele possa terminar já estou gemendo junto com ele.

             Aquilo era perfeito. Aos poucos ele foi aumentando sua velocidade em mim. Há uma hora em que ele sai e entra repetidas vezes. Então não demora muito para eu cair sobre o cochão macio. A sensação era de leveza e êxtase. Não conseguia forçar meus membros a funcionarem novamente. Ian sai de mim e cai ao meu lado. Ele estava todo suado e me olhava com aquele olhar cheio de desejo. Ficamos ali nos entre olhando. Tudo era tudo fantástico. Agora podia entender o que os humanos sentiam. A paixão. Não quero mais sair daquele quarto, não quero fazer outra coisa com Ian. MEU Ian e daqui por diante sei que nunca estaremos tão conectados como estamos agora.

             -Eu te amo. –sussurro.

             Ele sorri.


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