Elena P.O.V

Jeremy veio me buscar, eu estava indo para a casa dele, fazer o trabalho é claro, a casa era um pouco longe, eu estava ficando cansada, eu tenho que admitir.Nós ficamos conversando o caminho todo, ele é ótimo, inteligente, legal, e bom de papo, mas as vezes ele é estranho, eu notei isso quando perguntei:

– Você mora sozinho? Seus pais te deram essa casa? - Perguntei.

– Meus pais me deram essa casa, eles estão em viajando, e eu achei melhor não ir com eles. - Foi nessa hora que eu percebi que ele estava estranho, é como se ele só tivesse essa resposta para essa pergunta, eu poderia perguntar a mesma coisa várias vezes, ele responderia do mesmo jeito, nem mudaria as palavras.

É como se a boca dele estivesse falando, mas não ele, era o corpo dele como se estivesse recebendo uma ordem da cabeça dele de responder aquilo. A casa era enorme, para quem morava sozinho.

Então nós entramos, ele foi pegar os livros e preparar algumas pesquisas.

–Jeremy, onde fica o banheiro? - Perguntei.

– No final do corredor. - Ele respondeu educadamente.

– Obrigada. - Respondi sorrindo.

– Ah, me chama de Jer. - Ele sorriu.

– Claro...Jer. - E fui ao banheiro.

– Isso é um banheiro? - Falei depois de chegar ao final do corredor e abrir a porta.

– Ah, é meu quarto, o banheiro fica aí dentro. - Ele disse.

Entrei no quarto indo em direção do banheiro. Ao sair de lá, vi uma garota, ela era jovem, fiquei assustada, claro, ele disse que morava sozinho, então quem era a garota deitada na cama dele?

– Você deve ser a Elena! - Ela voou em direção a mim, eu nunca tinha visto algo igual, ela era muito rápida.

– Oi, sou eu sim, sou colega de escola do Jeremy, só vim fazer um trabalho. - Falei sufocada, enquanto ela apertava meu pescoço.

Ela realmente não tinha gostado da minha presença.

– Quem é você? - Perguntei e ela soltou meu pescoço e se deitou na cama novamente.

– Deixe-me apresentar, sou Vicki, e eu não quero você perto do Jer. - Ela falou com o tom de voz alterado.

Damon P.O.V

– Katherine é muito impulsiva, sempre quer mostrar que é duna do próprio nariz e que as coisas tem que ser do jeito dela. - Disse eu para Stefan.

– Talvez você tivesse pegado pesado, você ajudou ela quando ela precisava de ajuda, você deu forças a ela, é como se ela estivesse ligada a você agora. - Respondeu Stefan.

– Hum... Você fala como se fosse o cara mais experiente ' o sabe tudo sobre as mulheres ' To gostando de ver, meu irmãozinho ta crescendo tão rápido, to ficando orgulhoso. - Falei um pouco irônico.

– Você realmente é muito ridículo. - Ele revirou os olhos.

– Ahrg, não fale assim Stefan, a expressão "ridículo" é tão adolescente apaixonada. - Eu disse

– Ta, ta, você acha que eu devo pedir desculpas a ela? - Complementei.

– É o mínimo que você pode fazer. - Ele respondeu.

– Eu passo lá mais tarde, mas antes vou falar com o Tyler, ele costuma fazer festas no final de semana e ele tem umas amigas gostosas!

– Damon... - Ele falou enquanto balançava a cabeça negativamente.

– Quê? Eu tenho que ser fiel agora? - Falei brincando.

Já que o Tyler não estava em casa, fui na casa da Katherine.

– Katherine? - Chamei ela.

– Oi? - Não era a Katherine, nem a Elena, eu nunca tinha visto essa mulher.

– Quem é você? - Perguntei educadamente.

– Sou Jenna Sommers, tia das meninas. E você? - Ela era muito gata para ser tia, mas ela é tia da minha ex, não ficava legal eu pegar ela né?

– Sou Damon, amigo da Katherine, eu volto mais tarde. - Fui embora.

P.O.V Elena

– Saia daqui e fique longe do Jeremy. - Ela falou olhando diretamente para os meus olhos.

– Não! - Eu falei muito assustada enquanto tentava sair do quarto.

Ela me segurou e olhou para minha pulseira.

– Droga, a pulseira. Eles sabem, me dá a pulseira! - Ela falou nervosa e confusa.

Eu saí correndo, quando Jer viu ficou sem entender e tentou empedir Vicki. E então deu tempo eu correr, realmente não entendi o que havia com a pulseira.

19/08/2009 O dia que eu perdi meus pais.

Eu estava desesperada, naquele dia, naquela ponte, estava eu às 21h46m. Eu via meus pais mortos, cobertos de sangue, tudo que eu sabia era que um animal atacou eles. Então eu ouvi aquele homem falar:

– Eles voltaram! - Ele estava assustando e com medo de alguma coisa que eu não sabia o que era, então ele me disse:

– Use isso, não importa o que aconteça, onde você está, esteja sempre com ela. - Ele falou enquanto me dava a pulseira, ela tinha um cheiro bom, de uma erva, eu não sei.

Eu fui para casa com a pulseira e uso ela até hoje.