Amnésia escrita por Silvia Moura


Capítulo 13
Capítulo 13




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Thor estava impaciente. Os soldados estavam divididos em grupos e cada líder tinha um sinalizador, para o caso de encontrarem Loki ou Thanos. Já havia três horas que caminhavam e nenhum sinal fora dado. Sif tentava acalmá-lo, mas sem sucesso, principalmente por querer ser carinhosa de mais e Thor desejá-la de menos. Ele estava na Terra outra vez e novamente não foi para cumprir a promessa que fizera na última vez que viu sua amada Jane Foster – “Eu prometo que voltarei por você”. Bom, era a segunda vez que ele voltava e o motivo era o mesmo: levar Loki de volta à Asgard. Ele só esperava ser perdoado por sua amada.

Fandral detestava vê-la atrás dele. Por que ela não percebia que enquanto Thor a desprezava, ele a amava? Por que era tão difícil fazê-la enxergá-lo? Parecia que Cupido tinha tirado uma folga da mitologia romana para dar umas flechadinhas nos corações asgardianos. Somente Volstagg e Hogun não pareciam afetados pela onda de amores, exceto pela comida e pela estratégia, respectivamente.

O dia estava muito quente. A proximidade do dia mais quente do ano na Terra fazia os asgardianos pensarem que tinham errado o caminho e ido parar em Musphelheim, a terra dos gigantes de fogo. Os trajes que eles usavam também não eram de muita ajuda. Eles estavam exaustos e frustrados, sem notícias.

• • •

Em Asgard, Odin estudava o símbolo que Loki desenhava na infância e que agora se fazia presente em seus pergaminhos. Ele tentava puxar pela memória as vezes que seu filho fazia aquele desenho. Era um pássaro pequeno entre pássaros maiores. Era simples, mas muito bem feito. Na verdade, todos sempre se admiraram dos traços rápidos e precisos de Loki naquele desenho.

A base estratégica estava lotada de pergaminhos. Todos os sábios de Asgard se encontravam naquele recinto, tentando encontrar a chave dos escritos do deus das travessuras, mas ninguém achava nada. Odin sabia de alguém que talvez pudesse ter uma resposta, mas ele se recusava a levá-la para lá. Aqueles pergaminhos poderiam ter revelações muito fortes. Ela não deveria vê-los.

– Basta! Eu tenho que saber o que está havendo – Frigga adentrou a enorme sala, fazendo cair por terra a proteção que Odin impunha.

– Querida, por favor, volte.

– Não! Ele é meu filho também. Eu quero ajudar, eu posso saber interpretar algo nessas anotações.

Odin suspirou fundo e viu que não adiantaria entrar em discussão. Ela estava no time. Talvez agora eles encontrassem algo, uma luz no fim do túnel.


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