O Feiticeiro Parte II - A Dimensão Z escrita por André Tornado


Capítulo 5
II.1 O sabor amargo da derrota.




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O sol punha-se no horizonte e pintava todas as vivendas da urbanização das Gambelas de laranja. Tinha sido um dia invulgarmente quente. Os termómetros dispararam e, segundo as notícias que se ouviam de hora a hora no rádio, aquele tinha sido o dia mais quente do ano.

Apesar de tantos elogios ao magnífico dia de verão, Bulma não cedera à tentação de tirar uma folga. Fechada na garagem, o ar condicionado ligado no máximo do frio, debatia-se entre ferramentas e peças soltas, componentes eletrónicos e cabos coloridos. Diante dela erguia-se o corpo metálico negro, amarelo e azul de uma máquina grande e esquisita. Na parte da frente, à altura dos olhos, abria-se uma portinhola para o interior do complicado mecanismo que estava a ser construído.

A inacabada, a infindável, a desastrosa máquina das dimensões. No fim-de-semana passado Vegeta tinha-lhe dito que enlouquecia se ela não terminasse a maldita máquina. Mas seria ela quem perderia o juízo se os resultados continuassem a ser tão escassos como tinham sido até ali.

Na primeira noite naquela dimensão, ela estava confiante. Alimentava a esperança que tudo se resolveria em três ou quatro meses, o tempo que projetara para construir a máquina e enviá-los a todos de volta à Dimensão Z.

Só que enganara-se… Não contara com a tecnologia da Dimensão Real que era muito diferente da tecnologia à qual estava habituada. Para começar, perdera dois meses a reunir os materiais que precisava. Quatro meses depois conseguira erguer o esqueleto da máquina, mas quando parecia ter as coisas encarrilhadas, sofria um revés monumental. Refizera os cálculos um milhar de vezes, tivera de encolher o habitáculo, substituíra componentes que se tinham esgotado, rebentara com meia dúzia de computadores, chorara e gritara.

No entanto, hoje sentia-se mais motivada. Julgava ter acertado o software do processador central, trocara alguns fios da placa principal, substituíra outras peças. Com mãos conhecedoras e hábeis, apertou os últimos parafusos do painel eletrónico no interior da caixa protegida pela portinhola. A seguir, ligou o computador portátil ao painel, colocou-o no colo e fez correr o programa informático. Testava a capacidade da máquina para reconhecer dimensões.

Olhou fixamente para o monitor. O cursor piscava no canto superior esquerdo. Ouviu o zumbido elétrico que a máquina fazia quando se ligava. Uma luz branca acendeu-se por cima da portinhola. A máquina tremeu ligeiramente. Ela esperava. O cursor continuava a piscar. Tudo ia bem, pensou. Enquanto piscasse, estava tudo bem. Deitou uma breve olhadela ao painel eletrónico.

Um instante depois e o coração caiu-lhe aos pés. Ao tornar a olhar para o monitor já não encontrou o cursor a piscar no canto superior esquerdo. O zumbido da máquina cessou, a luz branca apagou-se. E leu desolada:

- “Error”!

A palavra aparecia intermitente a vermelho, em letras bem gordas, a preencher o monitor. O painel eletrónico não conseguira ligação com o computador e não correra o software, pelo que não reconhecera as dimensões inseridas e descritas na aplicação. A máquina não reagira. Mais um teste e mais uma derrota.

Furiosa, arrancou o cabo que ligava o computador portátil à máquina das dimensões. O computador apitou, a máquina rangeu como se fosse desintegrar-se. Só não desatou aos pontapés com aquela maldita sucata inútil porque já tinha perdido muito tempo enfiada naquela garagem para meter aquela coisa de pé.

Para cúmulo, como se não bastasse a máquina das dimensões, tudo o resto também estava a correr mal. Trunks persistia num caminho de autodestruição e de confronto por causa da culpa que sentia pela morte de Son Goten. Vegeta perseguia o filho e vivia obcecado com o feiticeiro, que se ria deles do outro lado do espelho. Andava implicativo e mal-humorado, desocupado, já não se treinava como antes, a Câmara da Gravidade não tinha vindo para aquela dimensão e ele não conseguia descarregar a frustração e a ira convenientemente. Deixara de ligar à filha e Bra ressentira-se da indiferença repentina do pai. No entanto, não se queixava e suportava os dias vazios e monótonos com um estoicismo que lhe fazia impressão. Se detestava ver o filho tresmalhado, ver a tristeza da filha partia-lhe o coração.

O cursor regressou ao monitor do computador, desta vez à frente da pergunta “Continue?”. Respondeu que não. Deixou o computador no chão, agarrou na chave-de-fendas e dispôs-se a recomeçar.

O portão da garagem abriu-se com timidez. Surgiu a voz de Kuririn.

- Posso entrar?

- Entra – respondeu, agarrada à máquina.

Kuririn fechou o portão da garagem atrás de si a dizer:

- Está fresco aqui dentro. Nem sabes o calor que fez hoje. Pensei que não te apanhava em casa.

- Hoje não saí daqui.

Ele olhou para o corpo metálico inacabado que se erguia quase até ao teto.

 - Estiveste a trabalhar na máquina das dimensões?

- Estive…

Bulma colocou os parafusos dentro da caixa de ferramentas e tornou à portinhola, onde desligava vários fios coloridos. Kuririn observou-a no seu trabalho minucioso.

- Como é que está a máquina?

- Está mal! – Respondeu ela com brusquidão e Kuririn encolheu-se.

Arriscou a terceira pergunta, ainda encolhido:

- Muito mal?

- Falhou mais um teste. Respondi à tua pergunta?

- Respondeste.

Era o único que vinha visitá-la amiúde e que se interessava pelos progressos daquele projeto impossível, achou que talvez tivesse sido brusca demais. Espreitou o velho amigo e confessou com um suspiro:

- Estou a ficar farta desta máquina.

Kuririn olhou-a escandalizado.

- Mas tu não podes ficar farta. Contamos todos contigo.

- Eu sei. Mas isto nunca mais se resolve.

Virou-se para ele, chave-de-fendas na mão.

- Sabes há quanto tempo ando com o problema do software? Dois meses!

- E isso é grave?

- Claro que é grave! A máquina precisa reconhecer as várias dimensões. Pelo menos a dimensão temporal e a dimensão espacial. Mas não consigo fazer com que o software que programei seja compatível com o processador central da máquina e não há reconhecimento de dimensões para ninguém. E para que serve uma máquina das dimensões se não reconhece, precisamente, as dimensões?

- Acredito que vais conseguir resolver esse problema.

- Eu também sei que o vou resolver – concordou, baixando a chave-de-fendas. – Mas em quanto tempo? Só nos faltam cinco meses…

- E nesses cinco meses vais encontrar a solução.

Bulma voltou-se para a máquina, contemplando-a desolada, ombros descaídos.

- Se ao menos tivesse umas peças especiais… Mas já procurei e não existem nesta dimensão.

- Terás de fazer a máquina com outras peças.

- E o que é que julgas que estou a fazer?

- Sabes o que é que eu acho? Que vais terminar a máquina num fim-de-semana qualquer e nem sequer vais dar por isso. Fica terminada e pronto. Podemos regressar a casa.

Kuririn sorria-lhe, mãos enfiadas nos bolsos e ela devolveu-lhe o sorriso.

Estava a perder tempo, cada minuto era precioso, empertigou-se e pediu:

- Passa-me o alicate, Kuririn.

Ele obedeceu sem pestanejar. Assim que recebeu a ferramenta, Bulma perguntou-lhe:

- Como é que tens passado?

- Vamos indo… A Maron não se tem importado muito de passar os dias enfiada em casa. Sempre pensei que para ela fosse mais difícil. Já sabes como são as raparigas com dezasseis anos.

A lembrança de como ela tinha sido com essa idade, fez Bulma rir. Com dezasseis anos construíra o radar do dragão e partira nas férias de verão em busca das bolas de dragão. Ela era um génio e haveria de conseguir terminar aquela amaldiçoada máquina das dimensões.

- Mas a tua casa está virada do avesso, não está?

A pergunta de Kuririn esfriou-lhe o estômago.

- O que é que tens ouvido?

- Nós sabemos das aventuras de Trunks…

Quando Bulma o encarou, de sobrolho franzido, ele adiantou:

- Eu percebo. Está a passar por um momento difícil. Afinal, matou o melhor amigo.

- O momento difícil dura há seis meses, Kuririn. Não consigo falar com o meu filho e isso é o que mais me custa. Já lhe tentei explicar que não precisa deixar-se abater assim. Quando voltarmos à Dimensão Z, iremos reunir as sete bolas de dragão e devolveremos a vida a Son Goten com a ajuda de Shenron. Mas ele não me quer ouvir. Umas vezes diz-me que nunca mais veremos a Dimensão Z. Outras vezes diz-me que vai ser ele que nos vai salvar, porque vai interagir com alguém desta dimensão. Vegeta não suporta ouvi-lo dizer estas coisas.

- A propósito… Onde está Vegeta?

- Sei lá. Saiu. Está tão vadio quanto o filho. Mal lhe ponho a vista em cima. E quando aparece, é para discutir comigo por causa de Trunks. Ou por causa da máquina.

E apesar de se ter controlado anteriormente, não refreou a raiva daquela vez e desferiu um pontapé na carcaça metálica. Da parte inferior saiu uma chapa escura com fios entrelaçados e peças minúsculas soldadas. Kuririn exclamou:

- Cuidado, Bulma! Caiu uma coisa…

Ela agachou-se, agarrou na placa metálica.

- Não é nada… Isto não estava ligado e, mesmo que estivesse, não funcionaria.

Atirou com a placa para o fundo da garagem.

- O nosso destino está traçado, Kuririn.

- O que é que estás para aí a dizer?

- Acredito que, mais cedo, ou mais tarde, Trunks vai interagir com alguém da Dimensão Real e fica tudo resolvido. Estamos em casa.

- E Zephir transforma-se num deus. Tu não queres isso.

- Já nem sei o que quero.

- Queres terminar a máquina.

- Quero?... Devo terminar, o que é bastante diferente.

Devolveu o alicate à caixa de ferramentas, atirando-o. Hoje apetecia-lhe atirar coisas. Se tivesse uma metralhadora enchia a máquina de balas. Por momentos, considerou a possibilidade.

O rádio continuava ligado. No silêncio escutou-se a voz jovial do locutor anunciar uma canção que era o êxito do momento. A melodia encheu a garagem de alegria e de ritmo. Chegava a altura de se começar a falar de outras coisas para desanuviar o ambiente.

- Sabes com quem estive a falar ontem ao telefone? – Começou Kuririn.

Bulma contemplava a máquina.

- Com quem?

- Com Mutenroshi.

- Mutenroshi? Nem me lembrava mais dele. Claro, ele veio connosco… Afinal, está mais do que ligado a Son Goku… Onde é que está?

- Numa ilha de um arquipélago chamado Açores. Conheces?

- Conheço. – Agachou-se e pôs-se a remexer na caixa de ferramentas, retomando o trabalho. – Essas ilhas também fazem parte do país que se chama Portugal, onde estamos nós. Estive a estudar o mapa desta Terra poucos dias depois de entrarmos nesta dimensão. – Fez uma pequena pausa, agarrou numa chave-de-fendas. – Só agora é que Mutenroshi te telefonou?

- Hai. Deve ter encontrado o meu número de telefone… Contou-me que ficou muito aflito quando se viu na Dimensão Real. Ele, Oolong e a tartaruga.

- Oolong também?

- Sim. Mutenroshi achou que estava num sítio muito confuso e tentou orientar-se. Pensou logo em vir falar com algum de nós… Comigo, ou contigo, ou com Goku… Mas depois descobriu que não tinha cápsulas hoi-poi e que não podia sair da ilha, porque não tinha nenhum meio de transporte.

- Não me fales das cápsulas hoi-poi! – Exclamou Bulma agastada. – Se elas tivessem vindo, tinha os componentes necessários para a máquina e mais outras peças importantes! – E praguejou baixinho.

Kuririn continuou:

- De qualquer maneira, Mutenroshi gostou da ilha onde estava. Não é o único habitante, mas diz que os vizinhos são muito simpáticos. Até há um deles que tem uma filha de dezoito anos que costuma ir lá a casa oferecer-lhe leite e queijos…

- Velho tarado! – Comentou ela, voltando-se mais decidida para a portinhola. – Não vai mudar nunca.

Kuririn esqueceu a história da rapariga.

- Mutenroshi esperou que alguém se lembrasse dele e que lhe fosse contar o que acontecera. Como nunca mais vinha ninguém, acabou por descobrir uma agenda com os nossos números de telefone desta dimensão. Imagina só… Quando me ligou contei-lhe sobre Zephir e sobre os cuidados que devíamos ter nesta dimensão. Entre eles, que era proibido interagir com alguém da Dimensão Real.

- Ele que nem pense em interagir com a vizinha de dezoito anos!

O comentário de Bulma foi tão espontâneo que Kuririn não conseguiu evitar uma breve risada.

- Não, Bulma. Que ideia!

- Com Mutenroshi pode-se esperar de tudo.

- Ele sabe que não pode interagir. Como conviver não faz mal…

- Faz mal um velho tarado conviver com uma rapariga de dezoito anos!

Ele encolheu-se com aquele berro. Bulma dirigiu-se a uma mesa onde repousavam diversas placas metálicas negras.

- E Oolong? Ele não deve ser visto nesta dimensão. Afinal, não passa de um leitão que fala… Deve ser esquisito vê-lo a andar por aí.

- Oolong teve alguns problemas por causa disso.

- Ah, sim?

Bulma levou duas placas na mão e foi até à traseira da máquina.

- Agora vive fechado em casa depois de uma experiência desagradável que teve nos primeiros dias – contou ele. – Mutenroshi disse-me que Oolong saiu para dar uma voltinha pela ilha e conhecer o lugar. A primeira pessoa que encontrou foi uma velhota que caiu redonda no chão assim que ele a cumprimentou. O neto da velhota viu a avó cair desmaiada e correu para ver o que se tinha passado. E dá de caras com Oolong que se tinha aproximado da velhota e tentava reanimá-la. O rapaz também ia desmaiando. Em vez de lhe dar também um ataque, correu para casa, foi buscar uma espingarda caçadeira e desatou aos tiros com Oolong, a persegui-lo pela ilha, a gritar que era obra do demónio ou coisa parecida. Oolong conseguiu escapar por uma unha negra. Esteve escondido durante o dia inteiro e só quando a noite caiu é que conseguiu regressar à casa de Mutenroshi. Vinha a tremer e a jurar que nunca mais saía de casa naquela ilha de loucos. A história do porco que falava foi o assunto principal da ilha durante, pelo menos, dois meses.

As gargalhadas de Bulma ecoaram por toda a garagem e contagiaram Kuririn que desatou também a rir.

- Essa foi a melhor história que já ouvi até hoje! – Exclamou ela a esfregar as lágrimas dos olhos.

- É boa, não é? Mutenroshi esforçava-se para não rir enquanto ma contava. Acho que Oolong devia estar ao pé dele.

- Bom, já sabemos de outra coisa que não é interagir!

- Qual?

- Ser perseguido por alguém da Dimensão Real armado com uma espingarda caçadeira!

Mais gargalhadas.

Mudando de assunto, Kuririn confessou:

- Sabes que  gosto de ver a lua? Nesta dimensão, a lua existe. Por vezes, dou comigo completamente embasbacado a olhar para o céu, à noite, a observar a lua. Já não a via há tanto tempo… Deve ser por causa do Templo da Lua do feiticeiro.

A palavra ressoou no interior de Bulma, como um badalo dentro de um sino, num único rebate, o eco a vibrar numa imensa planície.

- Feiticeiro… – murmurou.

- Deixa-me intrigado. Como é que pode haver um templo dedicado a uma coisa que não existe há mais de vinte anos? Na Dimensão Z, quero dizer.

Bulma apareceu ao pé de Kuririn, com uma expressão pensativa no rosto. Ele calou-se com os seus devaneios sobre a lua.

- O que foi, Bulma?

- De repente, lembrei-me de uma coisa.

- Que coisa?

Os olhos dela tornaram-se mais nítidos.

- Nunca mais tinha pensado nisso. Julguei que não fosse importante… Uma conversa que me assustou na altura, mas que depois esqueci. Afinal, pode muito bem ter a ver connosco e com Zephir.

- Que conversa?

- Uma conversa que tive com Yamucha, na Capsule Corporation. Contou-me, na altura, que quando fora visitar Ten Shin Han, nas montanhas, tinham salvo um rapaz que estava muito ferido.

- Um rapaz?

- Hai. Yamucha contou-me ainda que o rapaz estava muito queimado e que as suas feridas eram tão horríveis que pareciam feitas por magia. Agora, pensa comigo… Magia, feiticeiros, Zephir! Achas que esse rapaz terá alguma coisa a ver com Zephir?

Kuririn coçou o queixo.

- Não sei. Possivelmente.

- Pois eu acho que tem. E sabes como o podemos comprovar? Indo falar com Ten Shin Han. Sabes onde se esconde?

- Sei.

- Então, vens comigo. Vamos visitar o Ten e saber que rapaz é esse. O que foi? Que cara é essa?

Kuririn confessou:

- É que essas coisas de magia assustam-me, Bulma.

- Para quê esse medo agora? Nós estamos metidos no meio de um feitiço! – Atirou com presunção: – Estamos na Dimensão Real, Kuririn!

- Não significa que me sinta à vontade.

- Descansa, o rapaz não deve estar com Ten Shin Han. Só vieram para esta dimensão aqueles que estão ou que estiveram unidos a Son-kun. E depois, é só um rapaz e tu sabes lutar.

- Não quero lutar contra um feiticeiro.

- Estamos a fazê-lo, neste momento! – Retorquiu ela brandindo a chave-de-fendas.

Pelo menos, parecia mais animada e Kuririn achou que a sua visita já teria valido a pena. Olhou para a máquina, ainda sem o aspeto digno que deveria ter, já que era suposto ter capacidades fantásticas. Naquele momento, não passava de um esqueleto metálico, parcamente preenchido por chapa colorida, fios e placas.

- Não devias estar a apertar qualquer parafuso ali?

- Hai… E estou a apertar.

E Bulma regressou ao seu trabalho. Passados alguns minutos, Kuririn foi-se embora. Ficara um pouco desiludido por ver que os avanços na máquina das dimensões tinham sido praticamente nulos desde a última vez que tinha ido visitar a amiga, há uma semana.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Dúvidas.



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