Dont Wake Me Up escrita por paula dobrev


Capítulo 1
O começo


Notas iniciais do capítulo

Isso é uma one-short. Então contém apenas um capítulo. Como estou acabando minhas fics e tendo ideas diferentes, vou começar a escrever mais delas.
boa leitura.



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http://www.youtube.com/watch?v=QOowQeKyNkQ)

Damon se levantou de um campo de rosas no meio do nada e olhou para todos os lados, não via nada além de flores e árvores. Fechou os olhos ao se sentir tonto e quando abriu viu duas meninas correndo e brincando na floresta.

- Eu vou te pegar Elena, não adianta correr. - Falou a de trás correndo atrás da morena.

- Não me venha com mentiras! Eu sempre ganho. - Elena falou para ela correndo mais rápido e bateu em uma árvore. - Eu falei que ganhava Katherine.

- Tudo bem, você é vencedora do dia. - Ela sorriu e as duas se viraram para mim. - Você o conhece? - Elena falou para a outra.

- Não. - Ela falou olhando para mim.

- Com licença? Aonde estou? - Perguntei pra elas.

- Você não sabe aonde está? - Katherine perguntou.

- Não. Só me lembro de estar dormindo e depois apareci aqui.

- Então passageiro. Aqui é o país dos sonhos.

- Como?

- Nunca veio aqui antes?

- Não.

- Não tem sonhado? - Perguntou a menina de cabelo liso.

- Não tenho tido muito tempo para dormir.

- Então deve ficar aqui por muito tempo. - Ela sorriu para mim. - Prazer, sou Elena.

- Damon Salvatore.

- Então Damon, quer que eu te apresente a cidade?

- Ficaria agradecido. - Falei sorrindo.

- Kath, te encontro depois. - Ela falou para a menina de cabelos cacheados que deu um beijo na bochecha e assentiu para mim.

- Vamos? - Ela falou se virando para a floresta. - Temos um longo caminho.

- Claro. - Falei a acompanhando.

- Você trabalha com o que no mundo real?

- Sou advogado, trabalho em uma empresa e você?

- Mexo com contas. Estou entrando para uma empresa depois que acordar.

- Que ótimo.

- Sim, é bem legal.

- Quantos anos você tem?

- 23 e você?

- 25.

- Ooh, quase mesma idade.

- Sim sim. - Falei e ela apontou para uma casa mais afastada.

- Ali é minha casa. Eu e minha irmã ficamos muito aqui.

- Incrível.

- Ela é realmente muito linda.

- Sim. - Ela disse se virando para mim. - Temos a vila mais para frente e o comércio.

- Estou cansando Elena. Preciso descansar aqui.

- Dentro de um sonho?

- Acho que preciso dormir muito mesmo, mas queria ficar um pouco parado por aqui.

- O que você acha de sentarmos naquele campo e conversarmos?

- Perfeito. - Nós começamos a andar silenciosos e rapidamente chegamos.

- Gostou daqui? - Ela perguntou.

- Sim, muito aconchegante e já me sinto melhor.

- Que bom. Mais aliviado e ativo?

- Sim, tem tanto tempo que eu não durmo direito.

- Quantas horas você dorme?

- Normalmente, umas 5 horas.

- Mas é muito pouco.

- Sim. Mas, eu precisava trabalhar.

- Aposto que você não era feliz.

- Não era mesmo, mas batalho pra isso.

- Trabalhando desse jeito não tem como.

- Mas no futuro sim.

- Você tem 25 anos e nunca veio aqui.

- Já sonhei algumas vezes com outros lugares, mas nunca aqui.

- À quantos anos?

- Quando tinha 8 anos.

- Tem muuito tempo. - Ela falou sorrindo e se levantando.

- Aonde você vai?

- Na pracinha, vamos. - Ela falou andando com seu longo vestido.

Me levantei e a segui para um campo junto com ela.

- Eu e minha irmã adoramos brincar de pega-pega. Vamos?

- Não acha que é muito velha?

- Nesse mundo, ninguém é velho nem novo.

- Tudo bem. - Falei me agachando. - Vamos brincar. - Falei e ela sorriu.

- Então vem me pegar. - Elena começou a rir e correr através das árvores.

- Você corre demais. - Falei correndo atrás dela.

- E eu uso esse longo vestido.

- Realmente. - Falei com ela virando de lado para correr.

- Ah rá. - Ela falou chegando perto da estátua e colocando a mão. - Ganhei. - Ela sorriu e andou para mais perto de mim fazendo a estátua cair.

- Ai meu Deus! Papai vai me matar. - Elena falou.

- Calma, calma! Aqui é um mundo imaginário não é?

- Sim.

- Então deseje que isso se arrume. - Falei sorrindo.

- Será?

- Tente, o máximo que vai conseguir é nada.

- Tudo bem. - Elena fechou os olhos e falou: - Não queria que isso acontecesse, por favor, que a estátua se concerte. - Ela falou e espiou com um dos olhos. - Viu, não funcionou.

- Não custou tentar. - Falei. - Vamos sentar, você está branca. - Falei nos virando de costas para a estátua.

Barulhos começaram a fazer e nos viramos assustados. A estátua estava perfeita do jeito que queríamos. Parecia que nada tinha acontecido naquele lugar.

- Tudo bem. Muito estranho. - Elena falou se virando e andando. - Vamos sair daqui agora.

- Concordo. - Falei andando apressado com ela.

- Isso aconteceu mesmo?

- Espero que sim.

- Por que espera?

- Se não, eu vou achar que sou louco.

- Mas você é.

- Como?

- Você nunca veio aqui. Isso não é possível.

- Tudo bem, você ainda não digeriu isso?

- Não. - Ela falou séria e depois começou a rir. - Você é hilário.

- O que eu fiz?

- Você com esses olhos azuis me encarando preocupados.

- Não gosta?

- Adoro, mas me faz rir.

- Não era pra ser assim.

- Então já tentou com outras mulheres?

- Claro.

- Está tentando me seduzir Damon?

- Nãooooo. Claro que não. - Ele falou se mexendo.

- Vou acreditar nessa sua mentira fajuta.

- Ok. - Falei. - Não tem nada pra comer ai não?

- Modos Damon! Aqui é 1864. Ninguém fala assim.

- Por isso você está com essa roupa.

- E você com a sua.

- Estou com roupa do escritório. - Falei sem me olhar. - Não, pera... - Olhei e estava com uma calça jeans e uma blusa social presa, sapatos sociais. - Tudo bem... Muito estranho.

- Não sabia que estava com essa roupa? - Balancei a cabeça. - Isso é muito estranho. Essa roupa é muito leve e roupa de escritório pesada e calorenta.

- Isso é verdade, mas ao te conhecer, não percebi nada. - Falei chegando mais perto dela. Elena me olhava atentamente e calada.

A cada respiração que nós dávamos, era menos um espaço entre nós. Quando a envolvi nos meus braços, ela já me olhava com prazer e estava ofegante. Olhei para seus lábios e depois demoradamente para seus olhos com ela fazendo o mesmo. Rocei nossos lábios e ela abriu seus olhos brilhantes.

A segurei mais perto de mim e pedi a passagem para a língua. Nossas bocas estavam em perfeita sincronia. Em um beijo inesperado e na hora certa. Nos separamos quando ouvimos um pigarrear. Elena se virou para olhar ainda em meus braços.

- Papai está esperando para comer. - Falou Katherine que depois de falar, se virou e colocou as mãos nas costas, para começar a andar.

- Eu tenho que ir. - Elena falou e eu a soltei.

- É.. - Falei desanimado.

- Que tal você ir comer com a gente? Não disse que estava com fome?

- Disse, mas não acho conveniente.

- Qual é... Vamos logo. - Ela falou segurando minha mão e nos levando para a mansão.

- Bom dia pai. - Elena falou se sentando na mesa ao lado do pai.

- Bom dia querida. - Ele falou e depois beijou sua testa.

- Hã... Pai, esse é Damon. Ele é meu amigo.

- Prazer Damon..

- Salvatore. - Completei o cumprimentando com a mão.

- Pode se sentar Salvatore.

- Obrigado. - Me sentei do lado de Elena e na frente de Katherine que me olhava atentamente. - Te incomodo Katherine?

- Não não. Só estava te olhando. - Ela falou mexendo nos talheres.

- Que falta de educação Katherine. - Falou seu pai sendo servido.

- Desculpe Damon e pai. - Ela falou esperando ser servida.

- Não foi problema. - Falei para ela.

O jantar foi ótimo e conversamos bastante. Conheci a família de Elena durante esse sonho e depois ela me levou para o jardim.

- O jantar foi impecável. - Falei para ela me sentando ao seu lado.

- Sim, foi bem confortável e meu pai gostou de você.

- Espero ter causado uma boa impressão.

- E causou Salvatore.

- Ótimo. - Falei segurando sua mão. Elena olhou para mim e depois para nossas mãos. - Te agrada?

- Sim, não me importo.

Senti uma dor nos olhos e arfei.

- O que aconteceu?

- Dor nos olhos.

- Como pontadas?

- Sim.

- Ah não...

- O que foi?

- Você está acordando. - Ela falou e comecei a ver apenas borrões dela.

- ELENA! Não, não, não. - Falei agarrando mais sua mão. - Não me deixe.

- Você vai voltar! Agora tenha um bom dia no mundo real. Ele te espera. - Ela falou quando eu já não enxergava nada.

- AONDE POSSO TE ENCONTRAR? - Gritei para o bréu.

- Quando você menos esperar. - Falou uma voz no meio do nada.

Arfei na cama e abri os olhos. Bufei ao ver que estava no meu quarto. Olhei para minhas mãos e ela já não estava mais lá. Me levantei e arrumei todas as minhas coisas para ir trabalhar.

- Bom dia Senhor Salvatore. - Falou minha secretária.

- Bom dia Caroline.

- Deixei algumas folhas na sua mesa, que pediram para o senhor assinar.

- Não quero fazer nada pesado hoje. Estou passando mal e não quero piorar.

- Mas senhor, hoje você tem uma entrevista de trabalho.

- Apenas ela e chega. - Falei entrando na minha sala e sentando. - CAROLINE, TRAGA REMÉDIO. - Gritei para o corredor.

- SIM SENHOR. - Ouvi ela falando no final dele.

Em 10 minutos, estava pronto para a entrevista. Separei as perguntas e Caroline apareceu.

- Ela está aqui senhor. - Ela falou.

- A mande entrar. - Falei olhando para o computador.

- Senhor, essa é Elena Gilbert. - Ela falou e olhei atentamente para ela. - Ela mexe com contas e quer entrar como financeira na empresa. - Caroline falou e deu espaço para ela entrar.

- Você? - Perguntei surreal.

- Ai meu Deus. - Ela falou se sentando.

- Então quer dizer que você vai trabalhar comigo?

- Eu espero. - Falou Elena e Caroline foi embora.

- Como me encontrou? - Sussurrei.

- Não encontrei nada, foi por acaso. Mas nem sempre o mundo coloca a gente no mesmo lugar só pra por.

- Ótimo. - Falei sorrindo.

- Como você terminou o sonho?

- Assim que você foi embora, também senti a dor e acordei.

- Inesperado.

- Realmente.

- Acho que você não precisa fazer a entrevista. Quero te ver aqui todos os dias e tenho certeza que você é muito boa em contas.

- E sou.

- Parabéns Gilbert. Você agora trabalha na empresa Salvatore.

- Obrigada. - Ela falou se levantando.

- Acho que vamos nos dar muito bem. - Falei no seu ouvido e a encaminhei até o final do corredor.

- Assim espero. - Ela falou e me deu um beijo na bochecha. - Até amanhã senhor Salvatore. - Ela falou me cumprimentando como no sonho.

- Até. - Falei e balancei a cabeça indo para meu escritório.

Foi bom ter acordado.

FIM.



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Notas finais do capítulo

Quero reviewwwwwwws!
Espero que tenham gostado hahaha >



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