The Lost Prince escrita por Ninsa Stringfield


Capítulo 5
Capítulo 4: Anne


Notas iniciais do capítulo

TERMINEI, finalmente, sei que agora eu demorei muito mas eu comecei a escrever aquela minha oura fic (que se vcs estiverem interessados se chama "The Devil's Daughter") e eu tive um super bloquei criativo para essa história, mas hoje eu cheguei em casa e me obriguei a terminar, eu já tinha a maior parte mas eu não sabia como terminar.
E não se assustem, eu n coloquei errado n, esse capítulo tb eh narrado pela Anne por motivos d vcs vão ver (hehe) mas eu não vou fazer essa de capítulos seguidos muitas vezes, só algumas em que eu estiver com preguiça, como esse, de escrever um gigante com um narrador só.
Mas então, o capítulo:



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– O que...? - Jack ainda estava mais surpreso do que Nathan, que estava com a boca aberta claramente espantado desde que saímos juntas do banheiro.


– Acho que já está na hora de jogarmos Listkne, já perdemos muito tempo - Ela piscou para mim antes de agarrar o braço de Jack e empurrá-lo em direção a pista.


Nathan observou os dois andando e depois ele se virou para me encarar.


– O que diabos você fez com ela?


Eu sacudi os ombros e sorri.


- Pode apostar que não fui eu que fiz alguma coisa.


- O que você quer dizer com isso?


-Nada. Vamos jogar logo ou não? - Ele me olhou ainda mais desconfiado mas apenas deu de ombros e me guiou até a nossa pista.


Alison estava rindo da última jogada de Jack, onde a bola que ele jogava acabou indo parar na nossa pista. Ele estava vermelho e quando nos viu chegando ficou mais vermelho ainda.


–Tem certeza que você sabe jogar? - Alison estava com os olhos brilhando, mas não era como antes, agora seu sorriso e suas risadas pareciam verdadeiros. E não mais verdadeiros do que na hora em que conversávamos no banheiro, mas ela estava feliz de verdade, tentando esquecer e esconder o que a estava perfurando por dentro.


Nathan pegou uma bola e se preparou para jogar mas eu o empedi.


-Você bebeu demais hoje? - falei - Lembra que precisa cadastrar os nomes primeiro?


Ele me encarou confuso, ele parecia não ter jogado boliche nunca na vida, então eu apenas suspirei e andei até o computador que estava entre nossa pista e a de Alison. Jack estava sentado no banco em frente ao computador e ainda parecia um pouco envergonhado.


–Ai meu Deus, você não vai ficar emburrado o jogo todo, né? - perguntei o expulsando da cadeira e começando a cadastrar nossos nomes.


–Você só fala isso porque não é você que está jogando com uma das melhores jogadoras de boliche da sala!


–Isso não é verdade, Nathan... - Eu me cortei observando Nathan jogar a bola e fazer o mesmo que Jack - O.k, você ganhou, ela é boa e você é ruim, agora é melhor você pelo menos tentar antes que eu arranque a sua cabeça fora só por diversão!


-Seu amor por mim me faz perder a cabeça. - Ele sorriu com a própria piadinha tosca e foi em direção a Alison, eu virei para o outro lado.


–Você quer ajuda? - Nathan havia jogado a bola de novo e ela foi parar em uma das canaletas, eu tive que me segurar para não rir - Não sei porque, mas eu jurava que pelo menos você conseguia fazer a bola permanecer na pista.


Ele me encarou com raiva e me deu a bola que ele segurava.


– Já que você fala tanto, quem sabe parar um pouco e tentar jogar?


Eu peguei a bola e me posicionei no “approach” dando impulso e arremessando a bola, eu nunca fui muito boa em boliche, pelo menos não na última vez que eu havia jogado, mas como um milagre a bola seguiu em linha reta pelo meio da pista e atingiu todos os pinos.


Eu sorri me virando para Nathan.


-Tem certeza que você não precisa de ajuda?


Ele virou exasperado e foi se sentar no banco. Eu o segui.


– Se você quer que eu realmente acredite que você quer ganhar essa competição, é melhor você fazer alguma coisa além de ficar sentado.


– Eu não preciso que você acredite em mim, não me importa o que você pensa, mas se eu não sei jogar nós vamos perder, então é melhor você jogar por nós dois. - ele disse.


– Eu não posso e você sabe disso - falei - E além disso eu posso te ensinar a jogar. - Eu falei “ensinar” com rispidez, eu não queria ajudar Stromberg em nada.


- Como se você quisesse fazer isso - Ele revirou os olhos e cruzou os braços como uma criança que não quer acreditar nos pais.


– Eu posso não querer te ajudar mas eu com certeza prefiro isto a perder a competição.


Ele se levantou.


-O.k então... Como você fez para a bola derrubar todos os pinos?


************************


Fiquei um bom tempo mostrando para ele tudo o que eu sei e tentando ensinar para ele, admito que foi divertido, já que eu sou uma péssima professora e Nathan é um péssimo aluno, eu tive que mostrar para ele e explicar várias vezes antes que ele conseguisse acertar pelo menos um dos pinos.


- Meu Senhor, eu desisto, você é péssimo! -Estávamos rindo do tempo que ele levou para conseguir acertar ao menos um pino, o que deve telo deixado nervoso já que ele errou todas as outras seguidas.


- A culpa não é minha se essa maldita bola não me faz o favor de acertar aqueles malditos pinos!


– E a culpa com certeza não é da bola - Eu peguei a bola de suas mãos e dei impulso para que ela voasse pela pista e acertasse todos os pinos de novo - Está vendo!?


- E a culpa também não é minha se você é boa, eu não sou, pelo menos eu admito isso - Ele apontou na direção de Jack e Alison que estavam gritando um com o outro, eu sei que eles estavam rindo, quando Jack grita e sorri ele está rindo por dentro, e os olhos de Alison ainda continuavam com o mesmo brilho de antes.


Eu me virei para encarar Nathan de novo e me assustei quando percebi que eu estava bem na frente dele e estávamos muito perto um do outro. Eu me afastei segurando a bola com força para que ela não caísse no meu pé, estávamos jogando com as bolas mais pesadas porque Nathan havia me desafiado, e eu é claro, aceitei. Nathan virou o rosto para mim, seus olhos estavam brilhando como os de Alison e eu quase me assustei com a tonalidade de seus olhos, eu sabia que eles eram azuis, mas de perto eles eram mais como o azul perolado, como numa noite cheia de estrelas.


- O que foi? - perguntou ele percebendo minha cara.


– Nada, é só que... - eu olhei para o chão espantada, eu não sabia porque o estava encarando - Não é nada mesmo, mas o tempo está acabando, é melhor você tentar de novo antes que May venha ver nosso desempenho e tropesse naquele vestido ridículo de tanto horror.


Ele sorriu e assentiu pegando a bola de minha mão.


–Senhor, por que estamos usando essas bolas pesadas que estão fazendo minha coluna doer?


- Por que você acha? - gritei ofendida - Você me desafiou!


- Eu não sabia que você iria aceitar, isso é ridículo.


- Nunca perco uma aposta.


– E depois você não sabe porque as pessoas tem medo de você.


– É claro que eu sei, e por algum acaso eu adoro. - falei - Agora faça-me o favor de jogar essa bendita bola e acertar todos aqueles pinos.


Ele se dirigiu ao “approach” e suspirou, então ele jogou a bola em linha reta na pista com força, assim como eu o havia instruído a fazer, e derrubou todos os pinos. Nós começamos a gritar comemorando, e ele me abraçou e me levantou, me girando no ar. Assim que meus pés tocaram o chão, um barulho parecido com o sinal do final de aula, bateu, e eu me afastei de Nathan retirando o sorriso do rosto.


Ele estava tão vermelho quanto eu, e provavelmente, assim como a mim mesma, ele não estava vermelho de vergonha, mas sim vermelho de raiva, já que nós tivemos que falar um com o outro por horas e ainda nos abraçamos.


– Então é isso queridos - A voz da coordenadora May invadiu o local pelos alto-falantes assustando alguns alunos - Todos você fizeram um ótimo trabalho e os resultados só saíram depois de amanhã, junto com os resultados da batalha de amanhã, em uma tabela em cada sala. Eu sei que todos estamos tristes por essa competição ser uma coisa tão rápida, mas vejam só como só em apenas dois dias vocês podem garantir seus futuros!


Ela sorria para nós como se esperasse que comemorássemos, mas é óbvio que ninguém soltou nenhum barulho parecido com comemoração, a não ser, é claro, as risadas direcionadas ao vestuário de May, que me dava ânsia de vomito. Ela desceu do palanque e os alunos começaram a se dirigir a saída, quando eu comecei a seguir os outros para sair daquele lugar, eu senti alguém segurando meu braço e eu me virei pensando que seria Nathan, mas era Alison, ela não estava mais com o sorriso no rosto.


Ela fez menção com a cabeça para um ponto em minha frente, e quando eu me virei eu vi que ela olhava para Luke. Ele a encarava de volta e estava com uma expressão de preocupação no rosto, Lana estava atrás dele parecendo com raiva, mas ela não olhava para Alison, ela olhava para a multidão de alunos se aglomerando na saída, ela queria fugir daquele lugar.


- O que eu faço? - Alison estava desesperada.


- Tem certeza que você não quer conversar com ele? - Ela olhou pro chão.


- Não, eu quero conversar com ele, eu só... - Ela hesitou - Mas não hoje, e Anne, por favor, não conta isso para ninguém, por favor.


Antes mesmo que eu pudesse responder ela se virou e desapareceu no meio da multidão. Eu tentei procurá-la com os olhos mas já que eu não conseguia ver para onde ela tinha ido, eu comecei a andar em direção a saída novamente, mas outra pessoa segurou meu braço.


- Anne?


Era Alicia, ela estava com uma cara de surpresa no rosto e Jack estava ao seu lado com os braços cruzados - O que você estava fazendo conversando com Alison?


– O que eu estava fazendo? Você viu, apenas conversando. - Eu coloquei o cabelo atrás da orelha e observei os dois me encarando acusadoramente


– E desde quando você conversa com ela?


– Desde agora – respondi impaciente – Vamos logo, antes que eu exploda de raiva mate todas essas pessoas na minha frente!


Jack e Alicia se entreolharam e depois deram de ombros. Ainda bem que eles desistiram, geralmente eles ficam me pressionando até que eu conte a verdade.


Quando finalmente conseguimos sair do salão eu avistei o carro do meu pai estacionado no outro lado da rua e me despedi dos dois para correr em direção ao carro.


– E ai, perdeu muita coisa? - perguntou meu pai quando já estávamos a uns cinco quilômetros do salão.


– Não muito, o jogo ainda nem havia começado.


Ele riu e eu cruzei os braços.


- Você fica rindo, mas você sabe muito bem que se eu não conseguir ganhar essa competição você vai ter que pagar o meu curso e a faculdade!


– Eu pago sem problemas se eu poder rir da sua cara - Ele parou quando o sinal fechou e olhou para mim ainda sorrindo - Sabe que isso não é assim tão ruim, perder a competição.


- O que?


– Se você perder a competição vai ser apenas um curso a menos para você fazer, existem muitas faculdades de Historiologia no mundo, você entra fácil em qualquer uma.


Mas eu não tinha tanta certeza sobre isso, História sempre foi minha matéria preferida, e desde todos aqueles meus montes de papéis que eu faço os meus resumos da prova sorrindo, meu maior desejo é continuar numa área que envolva bastante essa matéria.


– Eu quero muito entrar nessa faculdade - falei - Nem mesmo uma competição idiota como essa vai me fazer desistir disso.


Meu pai me olhou antes de acelerar o carro quando o sinal abriu, eu não consegui entender muito bem seu olhar, se ele era de surpresa, compaixão, dó ou orgulho, mas alguma coisa em seu sorriso me fez pensar que a última opção era a mais provável.



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Notas finais do capítulo

prometo que vou tentar largar um pouco a minha outra fic e vou tentar continuar aqui, mas a parte que eu já tenho uma ideia de como vai ser tá chegando, que por minha humilde opinião é a melhor.
Não me matem e esperem que eu juro que vou continuar, não desistam de mim e deixem reviews



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