Harry Potter - Recomeçar 2 Temporada escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3




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-Draco, não te esqueças dessa mala. – Avisou Rosalie.

O médico tinha dado alta a ela, finalmente, ela odeia hospitais. Eles dois pegaram nas meninas, um  com uma nos braços e levaram as malas para fora.

-Boas férias, doutor Malfoy. – Disse uma enfermeira.  Os dois acenaram. Chegaram ao carro, Draco colocou as meninas nos bancos que tinham sido já montados no carro. Foram em silêncio até casa, Rose já tinha saudades da sua casa, do jardim, de acordar e ver o castelo de Hogwarts, Hogsmead que se via da janela traseira da sala,  ver o comboio a andar na linha férrea no dia 1 de Setembro, trazendo novos alunos para Hogwarts, mas o que sentia mesmo falta era de estar todo o tempo com o filho e o marido. Draco estacionou o carro Muggle – que tinha sido comprado por muita insistência da Rose, que disse que ia dar muito jeito e dá. – atrás da casa que já ninguém chamava de Cabana dos Gritos. Colocaram as meninas no carrinho e seguiram para dentro. Mrs Weasley tinha ficado a cuidar do Scorpius na sua hora de almoço. Ela ainda tinha o Três Vassouras e estava com muito sucesso. Caminharam até à casa. Abriram a porta e Scorpius veio a correr, deu um beijo nas irmãs e logo quis colo da mãe.

-Bem vinda,  querida. – Disse Mrs Weasley. – Elas são tão lindas.

-Obrigada. – Respondeu Rosalie. – Que casa, Draco está uma bagunça.

-Não está.

Rosalie virou-se para ele de braços cruzados e começou a bater o pé. Ele olhou com uma cara assustada. Mrs Weasley riu-se e abraçou o Draco de lado.

-Não te preocupes filho. É normal, para as mulheres a casa está sempre desarrumada. Pergunta ao Arthur. – Ela riu-se. 

-Mulheres. – Disse Draco.

-Obrigada Mrs Weasley por cuidar do Scorpius. – Agradeceu Rose.

-Ora. Só foi um pouco e quem me dera que os meus filhos tenham sido assim em pequenos, especialmente os gémeos. Oh, o meu George e o meu Fred que pestes eram e sempre foram.

Rosalie sorriu de lado, Mrs Weasley tinha os olhos brilhantes. Ninguém tinha superado a morte do Fred mesmo que se tenha passado 8 anos. Draco ao perceber a cena.

-Vamos comer. Scorpius vai lavar as mãos.

-Pronto meninos, portem-se bem. – Disse Mrs Weasley.

-Não quero almoçar connosco? – Perguntou Rose.

-Não, tenho que ir para o bar. Desculpem. Daqui a um mês temos mais clientes, daqui uma semana Hogwarts vai receber mais pessoas.

-Saudades. – Suspirou Rosalie. Draco deu-lhe um beijo na testa.

-Tenho mesmo que ir. Até logo. Vocês vão aos anos da minha pequena, certo?

-Claro. Somos padrinhos dela. – Draco disse e riu-se. – Como eles crescem.

-Verdade. – Concordou Rose.  Acompanhou Mrs Weasley à porta. Voltou e sentou-se na mesa da cozinha.

-Mãe, vamos comprar o presente para Rose? – Perguntou Scorpius, sentado-se.

-Sim, mas amanhã.

-Está bem. – Disse a sorrir.

Draco colocou a comida na mesa, Rosalie tinha-lhe ensinado a cozinhar antes um pouco do Scorpius nascer, e ele era um bom cozinheiro. Todos gostavam. Quando acabaram de cozinhar, Scorpius foi ver desenhos animados, Rose arrumou as coisas na cozinha e a seguir foi dar de comer às meninas, aqueceu os biberões e deu um ao Draco que ajudou. Tudo tinha de ser feito a dois, gémeos dá trabalho. Colocaram as meninas a dormir e tiraram a tarde para o Scorpius que não podia ser posto de parte. Brincaram com ele, Rosalie ensinou o menino a fazer feitiços, ele já sabia muitos de cor. Já era hora de jantar e os três fizeram e no fim do jantar, a Elyzabeth começou a chorar. Rose correu até à filha. Deram mais uma vez um biberão de leite às meninas. Jane era a mais sossegada e Elyzabeth demorava para adormecer, chorava e fazia birras para comer.

-Que peste. – Disse Rosalie, finalmente conseguindo que a menina bebe-se o biberão. No fim as duas adormeceram no colo dos pais. Puseram no berço delas, deitaram o Scorpius e foram para a cama.

-Tinha saudades tuas. – Disse Draco aproximando-se dela. Abraçou-a por trás, já deitados. Ela virou-se.

-Também. Odeio aquilo.

-Eu não.

-Claro, trabalhas lá.

-Oh. Sabes o que tinha saudades?

-O quê?

-Dos teus beijos.

Ela riu-se e aproximou-se mais dele. Ele beijou-a antes que ela fizesse algo. Foi um beijo prolongado, ela só esteve alguns dias, mas as saudades falavam mais alto.

-Amo-te. – Disse Rose.

-Amo-te. O que vais fazer em relação à escola?

-Este ano vou estar com eles e inscrevo-me em Hogwarts, pode ser me que aceitem.

-Fazes bem. Assim é melhor para todos.

-Eu sei. – Deu um beijo nele. – Draco eles vão para a escola Muggle.

-Estás a perguntar?

-Não.

-Porquê?

-Porque é bom, tu pouco sabes das coisas Muggles e agora sabes mais por minha causa.

-Tens razão. Eles assim conhecem um pouco dos dois lados. – Ele riu-se. Ela olhou para ele confusa. – Eu, Draco Malfoy estou a concordar que os meus filhos vão para uma escola Muggle, porque amo a minha mulher Muggle.

-Engraçado. Tanto odiavas Sangues de Lama que olha só.

-É mesmo. Tu és linda. – Pegou nela e colocou-a em cima de si. – Quero ficar sempre contigo.

-E eu contigo. Tenho tanto orgulho em ti, naquilo que te tornas-te, aquilo que enfrentaste, os teus pais, a ti mesmo, também. Já passaram 8 anos desde da primeira vez que te vi em pessoa, aquele rapaz que eu odiava que eu via nos meus sonhos.

-Eu amava-te já à 9 anos, mesmo não sabendo, desde do dia que te vi naquela rua de Hogsmead, já estava noite e eu estava a ser levado pelo Snape, por ser fraco.

-Não foste fraco, por não teres matado o Dumbledore.

-Eu sei, mas fui fraco por me ter tornado Devorador da Morte. – Estremeceu e olhou para o braço onde tinha a Marca Negra, que agora era uma cicatriz. Rosalie deu-lhe um beijo no sítio da marca.

-Fizeste pela tua família. E isto é só uma marca do quão és corajoso. És um exemplo para os nossos filhos e um herói.

-Espero que eles aprendam com isto e nunca façam nada assim. – Ele disse.

-Achas? Com um pai maravilhoso?

-E uma mãe fantástica e linda? Tens razão.

Rose deu-lhe um beijo no pescoço, Draco foi apertando-a com mais força contra o seu corpo. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que comentaram.
Continuam a comentar.
Beijinhos,
Madame Tupert Cullen