The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Ομιλία παιδιά! Como vocês estão? Ta aqui mais um capitulo, espero que gostem!
E da para acreditar que só agora eu me dei conta de que já é 2013? E que daqui a alguns meses a Marca de Atena vai tá nas nossas mãos?( eu já li em pdf, mas não é a mesma coisa). Caramba, não vejo a hora de tocar aquele livro, vou fazer um acampamento na porta da livraria.
Espero que gostem! Flor de lotus para todos vocês.



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Parte Annabeth

A garota olhou para o irmão, e depois para o garoto mais velho. Eles pareciam estar se comunicando mentalmente. Uma coisa que me irritava, por que eu não tinha muito tempo. Por fim a garota suspirou e se voltou para mim.

Tudo bem. Nos te levamos até lá. Você sabe sobre meu irmão, e isso é mais do que eu preciso. – respondeu, e fez o gesto para que fossemos atrás dela. O irmão, e o garoto estavam andando na frente, ambos pareciam emburrados.

Zoe me olhou cética enquanto caminhávamos atrás do trio.

O que foi? – perguntei. – Ela tem razão. A tia dele deve estar preocupada. Temos de ir tranquiliza-la. E a tia dele pode ajudar, estamos sem dinheiro, sem informação, e cansadas.

Zoe deu um suspiro. E olhou para frente. Parecia estar processando o que tinha ocorrido. O trio a nossa frente cochichavam entre sí, e vez ou outra olhavam para trás, para ver se estávamos os seguindo. Passamos por algumas ruas e até que paramos na esquina de uma avenida.

– Você deveria ir para casa. – o irmão de Bianca, Nico, falou.

O que houve? – perguntei. Ele me fulminou com o olhar, e por algum motivo eu senti um calafrio na espinha. Que idiotice Annabeth, ele tem sua idade, é mais baixo que você, e nem sabe usar uma espada...por que de repente você ficou com medo?

Simon não mora na mesma rua que a gente. – Bianca falou, e me dei conta de que o garoto que por algum motivo me irritava ainda não tinha nome, e que Simon provavelmente era o nome dele. – Ele quer vir com a gente. Saber sobre Percy.

Você não precisa vir. – grunhi, e estreitei os olhos em sua direção. – Não precisamos de você.

É bom me sentir amado. – ele respondeu sarcástico. – Acontece loirinha, que eu não ligo para o que você precisa.

Seu sarcasmo é notável. – responde na mesma moeda. – Mas realmente não precisamos de um idiota do nosso lado. E não me chame de loirinha.

– Você é sempre assim tão irritante? – ele grunhiu.

Você é sempre assim tão imbecil? Ou é de nascença mesmo?

Ele ia retrucar, mas Zoe interferiu, ela realmente estava irritada.

Hora, tanto faz se ele vai ou não. Estamos perdendo tempo. – falou, e olhou para mim com curiosidade. – Por que não quer que ele vá?

Eu pisquei, não sabia. Sinceramente não sabia por que não queria que ele fosse.

Eu...

– Vamos ou não vamos? – Nico sibilou, e eu concordei. Zoe continuava a me olhar com curiosidade, mas ficou quieta. Bianca parecia divertida, e Simon revirou os olhos e andou na frente, seguindo para a casa dos gêmeos que ficava mais a frente.

Em poucos minutos chegamos a casa. Era simples, a arquitetura era idêntica a das outras casas, mas o que destacava a casa era o jardim. Era simplesmente incrível. A grama era verdinha, as flores eram de cores vivas e brilhantes, e pequenos gnomos de cerâmica faziam os papei de porteiros ao lado de uma cerca feita de plantas. Uma típica casa de família. Daquelas que você sabe que quando passar pela soleira da porta, uma mãe sorridente vai estar esperando. Daquelas que o pai chega pela noite, faz questão de ir nos quartos de cada filho e desejar bons sonhos. Uma casa feliz.

E eu realmente não estava errada sobre a mãe. Assim que entramos na casa, uma mulher de cabelos vermelho fogo, e olhos quase tão verdes quanto os de Percy, esperava sorrindo na bancada da cozinha que dava para a sala, com uma bandeja de biscoitos na mão. Na mesa atrás dela, papeis de com rabiscos e rascunhos estavam completamente bagunçados, e dividindo espaço com materiais de fazer comida.

Nico e Bianca abriram um sorriso para a mulher, que se possível ficou ainda mais radiante. Ela continuou sorrindo para Simon, e então nos notou. O sorriso continuou em seu rosto, mas parecia confuso. Ela virou os olhos para os gêmeos.

Trouxeram colegas?– ela perguntou, e sua voz parecia musica.

Hã, na verdade não. – Nico respondeu. – Elas...elas são amigas do Percy. Estão aqui para falar dele. Nos a encontramos...meio que...em um esbarrão.

A expressão dela mudou, foi de surpresa, a espanto, depois tristeza e por fim preocupação.

Subam crianças. – ordenou para o trio. Eles arregalaram os olhos para ela.

Mãe! – Nico exclamou.

Mas...

Senhora. Jones....

Subam! – ela ordenou novamente, eles ficaram chocados só por um segundo, e depois subiram, reclamando, e xingando. – Venham comigo. – ela chamou.

Nos a seguimos até o jardim dos fundos, igual ao da frente o dos fundo era simplesmente magico. Mas não parecia muito amistoso diante do olhar da Sra. Jones.

Bem...- comecei sem nem um pingo de certeza. – Olha, eu quero ir pelo começo antes de tudo...hã...o Percy tinha medo de contar, achou que você ia julga-lo como louco, não é justo que eu conte por ele, mas não temos outra saída. Ele...

– É um meio-sangue. – ela completou.

Eu a olhei surpresa, ela tinha um olhar sombrio, mas sua expressão era calma.

Você sabe.- falei, Zoe parecia achar aquilo entediante, mas ficou quieta ao meu lado.

Ela deu um meio sorriso. E franziu o cenho.

Claro que sei. Minha irmã sabia, e me contou. Ela não podia deixar uma informação importantíssima dessas escapar, não é mesmo?

Então...por que não revelou a ele que sabia? Ele ficou se martelando por dias sobre como ia contar a você.

– Eu sei como ele se sente. – ela suspirou, e eu a olhei se conseguir entender, o olhar sombrio de repente tinha dado lugar ao olhar de pena. – O dom de ver através da nevoa não é bom para os mortais. Somos considerados loucos, vemos mais do que deveríamos. Os monstros as vezes vem atrás de nós, corremos certos riscos. Eu e minha irmã...passamos mais ou menos pelo que vocês passam. Podemos ser mortais, mas ainda sim, é um risco enxergar pela nevoa para nós.

Refleti sobre isso e vi que ela tinha razão. Ser mortal, e ver através da nevoa não é fácil, eles não tem treinamento, eles não sabem o que veem. Deve ser enlouquecedor.

Mas...- ela continuou. – Acho que, agora que já sabem que sei quem Percy é. Temo que tem outros assuntos não?

Balancei a cabeça e concordei.

Sim. – falei. – Percy, eu, Zoe e mais uma amiga nossa, estávamos em uma missão. Mas fomos pegos em uma armadilha. Percy e a outra garota tiveram de fugir para um lado, e nos para o outro. Eu queria saber...se tem como nos ajudar.

Ela mordeu o lábio, parecia preocupada, mas estava fazendo um esforço para não demonstrar.

O que precisam? – ela falou.

Umas roupas novas seria satisfatório. – responde.

E um pouco de dinheiro, comida, um banho e uma boa cama. – ela falou sorrindo.

Hã...- Zoe falou meio insegura. – Senhora, não temos tempo para ficar aqui. Precisamos ir.

– Não vou permitir que saiam desse jeito. Fiquem, durmam essa noite, o sol já está baixando. Amanha vocês poderão partir.

Zoe olhou para mim, e eu pensei realmente em discordar, mas então me dei conta de como cansada estava. E vagar por São Francisco de noite, sem rumo e sem dinheiro, não era meu plano favorito. Zoe e eu no fim concordamos em ficar. Sra. Jones ( ou Clary como preferia ser chamada) deu o quarto de Percy para nós, e pediu a Bianca umas roupas emprestadas. Simon, que por algum motivo resolveu dormir ali, ficou me irritando a noite toda. Mais tarde o marido de Clary chegou. Ele foi super hospitaleiro, e nos divertiu durante a noite, com brincadeiras do tipo que se faz em volta da fogueira. Até Zoe riu um pouquinho, mesmo que minimamente.

Por fim fomos dormir, mas como sempre tem algo para atrapalhar, ao passarmos pela sala ouvimos parte do noticiário internacional que dizia mais ou menos isso.

É correto a informação Paul. Todo o morro do corcovado e lugares ao redor estão em ordem de evacuação de pessoas, gases tóxicos estão domando a área, e a situação tente a piorar...”

Zoe e eu trocamos olhares apreensivos, estávamos realmente perdendo tempo. Mas, o cansaço do dia tinha sido tamanho que mal me encostei na cama e adormeci imediatamente.

Na manha seguinte, já com as mochilas prontas, Zoe e eu nos despedimos de Clary, e seguimos nosso caminho para o aeroporto. Tinhamos formado esse plano noite passada. Voar ia garantir mais tempo para nós, chegaríamos lá rápido, apesar de que o avião não pousaria lá exatamente. Mesmo assim, já era meio caminho andado. Pelo menos tínhamos um plano.

Seguimos caminho pelas avenidas e paramos na estação de metro, que nos levaria ao aeroporto. Mal paramos em frente ao balcão de compre de passagem, e algum tocou meu ombro. Me virei com tamanha rapidez que se estivesse armada a pessoa iria ser partida ao meio. Zoe também se virou, sua mão agarrada a uma adaga que surgiu sabe se lá da onde.

Mas não era um monstro que se encontrava ali.

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Parte Percy

Clarisse reagiu mais rápido do que eu, puxou sua lança que estava presa as suas costas e atacou o leão. Logo após eu puxei contra corrente, e o ataquei também. Mas nosso ataque foi inútil. A lança de Clarisse simplesmente se partiu, e a minha espada fez apenas faíscas se soltarem do pelo dele. Continuei investindo, e corri para o meio das arvores para dar tempo para Clarisse achar outra arma. Tentei acertar o leão entre os olhos, mas isso só o fez ficar ainda mais irritado. Ele rosnou e ergueu a pata enorme na minha direção, pronto para me lançar como um peão pela floresta.

Mas então, um galho de sei lá o que, voou pelo ar e acertou o leão na cabeça. Não causou nenhum efeito, mas fez ele se virar para a direção de onde o galho tinha vindo, e me deixar de lado. Ergui contracorrente novamente, mas Clarisse gritou.

Não! O pelo é indestrutível. Não tem como atravessa-lo. Temos que acerta-lo na boca!

O leão pareceu entender que ela tinha descoberto seu ponto fraco, e antes que eu pudesse avisa-la ou ela pudesse se defender, ele acerto-lhe uma patada e Clarisse voou por cima de mim, caindo em uma arvore, e batendo a cabeça. Ela não se mexeu.

Clarisse! – gritei desesperado, e olhei tomado de raiva para o leão. – Seu...

E investi, mas Clarisse tinha razão. Seu pelo era indestrutível, acertei de lado, por trás, e arrisquei pela frente, mas tudo que provocava eram fagulhas e mais fagulhas. Tentei mirar a boca, mas ele pareceu decifrar meu plano e manteve o focinho trincado. Eu estava cansado. Muito, o veneno de dragão ainda parecia estar surtindo efeito em mim, por que meu braço esquerdo parecia querer gritar de dor. Continuei lutando, mas em pouco tempo estava apenas na defensiva. O leão ganharia de mim mais cedo ou mais tarde.

BlackJack! – Clarisse gemeu, e eu arrisquei um olhar em sua direção, ela estava se sentando, tinha a cabeça coberta de sangue. – Chame BlackJack!

Me defendi de outra investida do leão que teria arrancado minha cabeça, e me lembrei do pegaso. Como eu podia ter esquecido? BlackJack, mas é claro. Olhei para a areia onde antes BlackJack esperava mas não tinha mais ninguém lá. Olhei para o outro lado e nada, tentei encontra-lo em minha mente, mas parecia um buraco vazio.

O leão atacou, eu desviei e por pouco não acertei sua boca. Consegui apenas arrancar seu dente, o que o deixou com ódio. Ele avançou inteiramente, e quando vi estava de costas na areia, com um leão enorme em cima de mim. Pensei que aquele fosse o meu fim. Mas uma voz chamou a distancia.

Chega! – uma garota falou. – Já brincou o bastante.

O leão rosnou, e saiu de cima de mim. Mas antes que eu tivesse tempo de ver quem tinha me salvado de suas presas, alguém me segurou por trás, e prendeu alguma coisa em meus pulsos. Olhei em volta, e vi um batalhão de garotas que lembravam as caçadoras, prendendo Clarisse e outras segurando blackjack em umas correntes. Tinha sido uma armadilha.

Quem são vocês? – gritei, Clarisse lutava para se soltar mais sem nenhum resultado. BlackJack relinchava mas não conseguia se livrar das correntes.

Olhe o respeito. – uma garota com aparência asiática que estava na frente das guerreiras falou. – Minha senhora não é assim tão tolerável.

E quem é sua senhora? – Clarisse grunhiu.

A asiática estreitou os olhos na direção dela.

– Eu já disse. Mais respeito. Vocês são os reféns. Estão em nosso território. Minha senhora permitiu que ficassem aqui durante ontem, mas agora exige suas presenças.

Quem é ela? – Clarisse gritou. – Que ilha é essa?

A garota sorrio.

Ela é uma feiticeira. E pode lhe transformar em uma barata se for grossa dessa forma em sua presença. Essa ilha é propriedade dela.

– Que ilha é essa? – gritei, mas ela não me deu atenção. Olhou para o céu como alguém que observa as nuvens.

Essa. – ela suspirou. – É a ilha de Circe.


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Notas finais do capítulo

E então?
A sim, a minha versão da Circe é diferente, tipo...aqui ela não vai se fingir de boazinha, ela vai chegar logo sendo má, ok?