Never Stop Dreaming. escrita por teenager


Capítulo 2
DOIS


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste, :)



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"beep, beep, beep"
Acordei sem ânimo algum com o despertador tocando. Não estava nem um pouco afim de ir para a escola. Levantei, fui ao banheiro tomei banho e fiz minha higienes. Fui até uma das minhas malas, peguei um jeans surrado e meio, apertado. Pus uma blusa do ramones, com alguns braceletes, e um allstar vinho, peguei a minha bolsa que já estava pronta. Desci e encontrei tio Thom, tia Jenn, Ágh e Andreé sentados na mesa tomando café da manhã.
– Bom dia pessoal! - disse tentando colocar um pouco de ânimo em minhas palavras.
– Bom dia! - disseram todos.
Peguei apenas uma maçã, e estava indo até a porta quando meu tio me chamou.
– Jess, você vai com a Ágh e com o André, não há questão de ir apé.
– Ah sim, então vou ver Tv enquanto espero.
Fui até a sala e liguei a Tv, estava dando Bob Esponja. Assisti esperando a a Ágh se arrumar, oo menina que demora viu?Depois de meia hora senta esperando Ágh com o André ele desceu, com um vestido, de jaqueta jeans, a bolsa e um salto rosa pink. Não estava sol, apenas, abafado.
– Vamos? - disse a menina loira em nossa frente.
– Vamos. - eu e André dissemos em coro.
(...)
E lá estava eu, em frente ao lugar mais tenebroso da minha infância. Pus meus fones, e soltei o cabelo na esperança que não me reconhecessem. Fui andando de cabeça baixa, até que como não sou distraida, tropecei em alguma coisa, e cai em cima de um menino.
– M-me desculpa, foi sem querer- eu disse envergonhada- como sou desastrada.
– Nada, pode ficar traqui.. Perai você não é a Jess? Jessica Lerman?- disse ele, me reconhecendo. Merda pensei comigo mesma.- Sou eu Noah, Noah Andrew.O fitei por alguns intantes tentando recordar-me, sim, Noah Andrew. O meu antigo melhor amigo, que após se mudar para o Canadá, não mantivemos contato algum, sabe, sempre o amei, mas nunca demonstrei isso, nunca mesmo.
– Noah? Você tá muito diferente- disse fitando aqueles olhos perfeitamente verdes- senti saudades, como foi no Canadá?- disse fingindo ânimo.
– Foi bem, pequena, você também mudou, emagreceu e tirou aqueles óculos. - estremeci, lembrando do meu passado.
– É, felizmente. - fingi um sorriso.- Noah, você sabe onde fica a sala 201? Não me recordo muito bem.
– Vem comigo. - obedeci, foi um curto caminho até a sala, que foi percorrido em silêncio.
– Ah, obrigada... - Eu iria completar minha frase quando ele me interrompeu.
– Não pense que se livrará de mim tão rápido, também tenho aula de biologia na 201. - Merda, merda, merda! Pensei novamente.Ele entrou na bendita sala, e eu fui atrás.
– Senhorita Lerman? - Disse a professora.
– Sim? - respondi, hesitante.
– Sente-se com a Kate, - Estremeci ao ouvir esse nome. - E seja bem-vinda.
Kate Hudson, a menina que sempre me atormentou , junto das clones, Mary e Cat Santanna. Que eu avistara nos bancos atrás de Kate.Fui andando até o lugar que a professora de biologia sugeriu e sentei-me ao lado de Kate, que logo puxou assunto.
– Olá, - disse ela, coincidentemente, não me reconhecendo.- Qual é o seu nome?
– Jessica, - disse fitando a lousa.- Jessica Lerman.- terminei a frase friamente.
A olhei com receio, que não havia realmente me reconhecido. A aula de biologia passou rápido, logo veio o intervalo. Fui até o armári número 15, qual estava escrito em um papel pela simpática secretária da escola, pus a senha e guardei meu livros, peguei um caderno e lápis de cor, fitei uma grande árvore no jardim, que era distante o bastante para ouvir menos o barulho estrondoso de alunos em um pátio.Me sentei à sombra da árvore, e comecei a desenhar, quando senti mais uma sombra além da minha e da árvore.
– Jessica Lerman, - disse irônicamente Kate, com aquela voz irritante de sempre.- Bem que eu reconheci esse nome não é Mary?- completou, chutando o meu caderno de desenhos.
– Bem vinda de volta, otária - Mary e Cat disseram juntas e logo sairam as três, como, normalmente, não tivesse acontecido nada.
Oba! Vai começar tudo denovo, sofrimento, sofrimento e mais pouquinho... deixa eu ver, sofrimento. Me levantei e fui até o banheiro, lavei meu rosto e fiquei pensando em tudo o que aconteceu. Bateu o sinal, e fui pra sala, agora de matemática onde sentei com Noah, que claro, fez várias perguntas do tipo : " Por que sumiu no intervalo?" ou " Seu rosto está inchado e vermelho, por quê?". Ignorei-o, não estava bem para qualquer tipo de assunto.O sinal da hora da saída soou, peguei minha bolsa e sai em disparada.
– Jess! - Gritou Noah.
– Oi Noah, - respondi sem Ânimo algum, quando o quão desatrada sou, não o vi se aproximar e caí em seus braços, deixando nossos corpos a menos de 1 cm de distância.
–É-e Noah, - eu dise gaguejando e me afastando.- você vai por aqui? - mudei de assunto.
– Eu moro algumas ruas daqui, me faz compahia?- ele disse sem ânimo.
– Claro. - fingi um sorriso.Fomos andando completamente mudos, me surpreendi quando Noah entrou na casa ao lado da minha Tia. Entrei em casa, onde não havia ninguém, subi ao meu quarto, peguei a lâmina no banheiro, e sem se quer pensar passei-a em meu pulso. Peguei uma atadura em uma das minhas malas, lavei o pulso e pus a mesma.Abri as portas que davam em uma breve varanda, peguei meu violão, e toquei algumas músicas que me deixavam brisando, e que não me deixavam pensar em tudo o que passei. Fitei a varanda da frente, onde Noah se encontrava me olhando,senti minhas bochechas corarem, não sabia se ria, ou entrava pro quarto, mas sabia que eu ainda era apaixonada por Noah, incondicionalmente.


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Notas finais do capítulo

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