Stand In The Rain escrita por Light Angel


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Ei, pessoal. Meu Deus, será que alguém lembra de mim? Ou dessa história? hahahaha
Pois é. Eu andei sumida, na verdade, bem sumida. Por uns anos, não usei mais o Nyah. Muita gente pensa que abandonei minhas histórias, mas eu não fiz isso. Apenas fiz um hiato. Eu precisei desse hiato. Estava sobrecarregada, passei por problemas pessoais e também... Eu estava com bloqueio. Não queria fazer nada mal feito. Me dediquei a outro site neste tempo e a meus estudos, mas nunca esqueci Stand In The Rain.
Tive problemas com meu computador passado e perdi uns novos capítulos que havia feito para ela, e isso me desmotivou. Mas nunca, nunca, nunca quis desistir. Ela é um presente pra mim, e esse mês ela completou três anos. Pois é. Bem, pessoal, eu espero que me perdoem pelo hiato, mas agora eu voltei. Estou de volta e não vou mais abandonar vocês!
Por favor, leiam um pouco a história - uma lida - para lembrar e vamos continuar EXATAMENTE de onde eu parei. Vamos lá? Estão preparados para seguir com a Leah de novo? Eu estou!
Com vocês, deixo esse capítulo e o compromisso fiel de TERMINAR essa história. Não vou mais sumir. Estão comigo?
Vamos lá, pessoal.
Boa leitura!



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O terror tomou conta de Leah. Parecia que a sua vida estava sendo rebobinada, estava tudo voltando. Desde a dor, desde aquela noite horrível, dolorosa e fria.

A pior noite de sua vida. E que depois daquela noite, ela nunca mais teve vida.

E quando estava se devolvendo, aquilo acontecia.

A cabeça de Leah começou a latejar, o medo tomou conta de seu corpo e a adrenalina subiu a mil quilômetros por hora.

– O que foi Leah? – Hunter gritou alarmado.

– E-Ele – Ela conseguiu sussurrar e depois desmoronou.

Tudo ficou escuro.

***

Ela não sabia o que estava acontecendo. Uma dor forte tomou conta de sua mente, e por instinto, Leah se encolheu. Mas ela não sabia se estava sendo correspondida no mundo real, pois seu corpo não estava conectado a sua mente.

Quando conseguiu ouvir algo que não eram os gemidos que a perturbavam dentro de sua cabeça, ficou aliviada. Estava começando a voltar.

Mas ela queria voltar?

– Acho que ela está acordando. – Ela ouviu uma voz conhecida. – Devo chamar o médico?

– Sim. – Outra voz conhecida. Leah não conseguia discernir as vozes, mas sentia que deveria. – Querida? Filha, consegue me ouvir?

Mamãe.

De repente, ela se sentiu segura. Era sua mãe. Ela estava sentindo sua doce voz vibrar em suas entranhas e fez um esforço tremendo para conseguir responder. O esforço estava valendo a pena, afinal ela já conseguia sentir seu corpo conectado com sua mente. Quando sentiu por completo, ela abriu os olhos.

E então desejou não ter o feito.

Quando Leah abriu os olhos, tudo veio a tona. E a dor ficou imensamente maior. Lágrimas tomaram conta de seus olhos e um soluço ficou preso em sua garganta.

– Filha? – Sua mãe dizia desesperada. Ela tentava focalizar seu rosto, mas tudo o que conseguia ver era a torrente desesperada que escapava por seus olhos. – Leah! Filha, olhe para mim. Richard!

Ela ouviu o nome de seu pai sendo chamado e logo depois, passos apressados entraram correspondendo o chamado.

– Mel? – Ele disse assustado, e depois ficou mais nervoso ainda por ver o estado da filha. – Leah! Filhinha, o que está havendo, meu amor?

Ela não conseguia falar. Foi tentar abrir a boca e tudo o que conseguiu sair eram soluços intermináveis, seguidos de espasmos. Sua mãe e seu pai gritaram alarmados, mas uma terceira voz os acalmou.

Em meio a seus devaneios, ela percebeu que era a voz de seu médico, Dr.Warbrock. Mas o que ele estava fazendo ali?

– Ela está em estado de choque – Ele suspirou. – Provavelmente, é melhor sedá-la.

– O que? – Sua mãe gritou. – Não, por favor. Isso não! O que está acontecendo, meu Deus?

– Calma, Melissa. – Seu pai a confortava. – Doutor, o que podemos fazer?

– Se acalmem. Ela está tendo um acesso de estresse, mas se não conseguir se acalmar por si mesma, não vou deixa-la acordada.

Leah conseguiu perceber em meio ao choro que estava preocupando seus pais. Ela não queria, mas se forçou a se controlar. Haveria tempo para chorar depois. Ela precisava deixá-los mais calmos.

– M-Mãe... – Ela soluçou em meio ao choro. – Mãe...

– Eu estou aqui, filha. Eu estou aqui! – Ela a tomou em seus braços. – O que aconteceu, Leah?

Ela suspirou. Tentou acalmar seus pais, mas acima de tudo, ela tentava se acalmar. Ela não conseguia e não queria pensar no que havia acontecido, mas era inevitável. Estava tendo um dia maravilhoso. Estava tudo bem com ela. Ela estava lutando, estava combatendo. Claro, era uma batalha travada entre ela e sua terrível consciência. Mas ela estava dando uma chance, uma chance de provar.

E ela estava se saindo bem com isso. Hoje... Ela tivera senão um perfeito, o melhor momento de toda a sua vida. Ela tivera seu primeiro encontro com um garoto que mudou a vida dela para sempre. Ele a beijara e ela não recuou e pela primeira vez em meses, Leah não teve medo.

Porque nos braços de Hunter, mais uma vez, ela não tinha medo.

Nos braços de...

Hunter! – Ela gritou desesperada, com a imagem de seu amigo na mente. – Mãe! Hun...

– Tudo bem, filha. – Sua mãe a reconfortou enquanto seu pai respirava fundo. – Hunter está bem. Assustado, mas bem.

Ela se acalmou um pouco. Espere. Seus pais haviam conhecido Hunter? Claro, Leah já falara dele para eles, e eles tinham um grande respeito pelo menino mesmo sem conhecê-lo. Mas... Ele estava ali? Ela suspirou, chateada por seu momento perfeito ter acabado.

E por culpa dela.

– Está mais calma, Leah? – O doutor Warbrock perguntou, com uma ruga de preocupação entre os olhos.

– Onde... – Ela suspirou. – Onde eu estou?

– Bem... – Seu pai começou, mas ele nem precisou terminar. Em menos de dois meses, Leah estava de volta a um quarto de hospital. Ela tremeu, especialmente porque estava com medo do porque estava ali. Ela já estava com alta, só continuando com os exames periódicos para avaliação de sua saúde até o período de noventa dias, o prazo final para o vírus HIV se manifestar.

Mas ela desmaiara. Hunter não deve ter conseguido acordá-la, e então chamara ajuda. Seus pais, os médicos e todo aquele processo doloroso de quase dois meses atrás, quando ela estava ali, internada por uma extrema violência sexual.

A da qual mudara toda a sua vida. Mas ela estava se recuperando. Havia superado o período por tortura em si mesma, combatendo cada dia mais sua consciência abusiva. Havia apenas alguns dias que ela estava se reerguendo, mas estava indo bem.

Até aquele momento. O momento em que fizera Leah perder a consciência violentamente, a ponto de ter que ser trazida para um hospital, por não conseguir se reanimar.

O momento em que vira a pessoa que tirou completamente a sua vontade de viver.

Ele.

Sim. O homem que ela nem sequer sabia quem era. De onde veio, quantos anos poderia ter, o que ele queria com ela. O monstro que roubara sua virgindade em um beco escuro, frio e assustador. Que depois de seu ato macabro e violento, tirara sua vontade de viver. Tirara sua dignidade e seu amor por si mesma. Que a fizera sentir-se... Um lixo.

Ela segurou os soluços. Ele estava a solta e ela... Estava destruída.

– Leah? – Sua mãe segurou sua mão.

Ela a olhou com os olhos pedindo por ajuda.

– Mãe...

– Sim, meu amor?

Ela olhou bem firme nos olhos de sua mãe, tomando coragem para o que ia dizer.

– Eu preciso... Preciso fazer uma denúncia. – Ela abaixou os olhos. – Novamente.

Seus pais e o médico a olharam. Esperavam.

– Eu estava passeando com Hunter. – Ela suspirou. – Estávamos bem e eu... Pude esquecer um pouco. Mas o que eu vi... Tirou completamente minha vontade de continuar. Eu nunca pensei que...

– Filha... – Seu pai disse com dor nos olhos. Pela gravidade com o que ocorrera, eles estavam esperando o pior.

E era exatamente isso.

Era o pior.


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Notas finais do capítulo

É isso, gente? E aí? Gostaram da minha volta? hahahah devo dizer que a minha escrita do capítulo 20 eu estava com dezessete anos e a desse agora... Bem, eu estou com 20. Mas não mudou muito, né? Ta mais amadurecida? Ou piorou? O que vocês acham? Posso fazer de tudo para melhorar e incrementar. Esse cap foi mais pra explicar e agora vamos entrar em uma fase mais intensa da fic, com... Ação. Sim. O estupro de Leah não foi por acaso e agora eu vou mostrar a vocês porque. Vamos lá?
O próximo sai logo logo! Se der certo, amanhã mesmo. Mas obrigada por quem sempre acreditou na história. Acreditem.
Leah e eu nunca iremos abandonar vocês. Até mais, gente!
Obrigada mais uma vez!



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