Stand In The Rain escrita por Light Angel


Capítulo 1
Chapter 1


Notas iniciais do capítulo

E ae pessoal? Tudo bem? Então essa é a uma história minha que eu já estava a algum tempo pensando em escrever, então eu espero realmente que gostem. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/306117/chapter/1

Estava uma tarde nebulosa. Não que isso fosse novidade em Seattle. Mas ainda assim, Leah preferia uma tarde ensolarada, como quando ficava na casa de sua avó em Houston.

Houston. Uma cidade tão linda e tão ensolarada que fazia o Texas parecer mais caloroso e mais convidativo. Mas, ainda assim, ela não poderia sair de Seattle antes dos dezoito e a cada dia que passava, ela queria mais e mais que essa data chegasse.

Estava começando a andar pelos arredores da cidade, mas não prestava muita atenção neles. Não gostava daquela cidade, tudo o que queria era ir pra casa.

Acho que vou fazer um chocolate quente. Está muito frio, ela pensou em meio a um devaneio. Nevava em Seattle, e a paisagem verde fazia com que aquilo tudo se tornasse um mar verde-prateado incrivelmente ofuscante. Mas Leah não queria saber de nada disso. Ela não gostava de Seattle, não gostava de verde e não queria mais ficar naquele frio.

Ajeitando a mochila nas costas, começou a caminhar pelos parques congelados, entrando na região de Chinatown, onde era a sua casa. Caminhando pela Jackson Street, ela estremeceu.

Logo estarei em casa. Ela pensou com expectativa. A rua estava deserta, mas Leah não estranhou. Logo as casas de Jazz noturnas iriam abrir e as pessoas iriam logo para lá. Deveriam estar se preparando.

Ela pegou os fones de ouvido de seu iPod, mas não chegou a coloca-los.

Alguém a seguia.

Decidiu não pensar muito no assunto, já que ela estava em uma avenida movimentada, porém sem movimento.

Começou a correr, para ver se chegava em casa mais rápido e o estranho também correu.

Ok. Estranhos adoram correr. Pare de ser paranoica, menina!

- Ei, princesa – Ele gritou. – Aonde está indo?

Merda. Ignore. Ela continuou correndo, ignorando o pressuposto estranho que a estava seguindo.

Mas este era mais rápido. Leah começou a correr para valar, mas ele segurou seu braço.

Ela sufocou um grito.

Tentando desesperadamente se soltar, o estranho agarrou seu outro braço.

- Não vai escapar de mim hoje, lindinha. Você é minha.

Leah estava indefesa. O homem tinha pelo menos três vezes o seu tamanho, fora a força. Ela tentou desesperadamente lutar, mas não conseguia nem mover um músculo.

O homem a arrastou para um beco, e a chuva começou a cair.

Neve com chuva? Ela pensou em meio a um devaneio.

Quando estavam fora de vista, ele a jogou no chão.

- Por favor! – Ela gemeu.

Ele gargalhou ainda mais com a dor da menina.

- Você vai se divertir, amorzinho. – Ele sorriu. – Eu prometo.

Com um puxão, ele a colocou perto de si, e Leah gritou. Tentou desesperadamente chutar o homem nas genitais, mas o que conseguiu foi dar um belo de um pisão em seu pé, o que o deixou bem irritado.

- Menina insolente – Ele a estapeou em sua face. Leah chorou baixinho.

O homem a pegou e arrancou seu casaco, fazendo com que ela quase congelasse de frio.

Quando ela ia gritar, ele colocou o braço sobre sua garganta. Lágrimas escorriam no rosto da menina, mas ele parecia se divertir com o sofrimento da garota.

Ele começou a beijar seu pescoço enquanto as suas mãos acariciavam seus seios.

Leah lutava como uma leoa, mas provocava tanto efeito no homem quanto um gatinho.

A língua dele percorria todo o corpo da menina, e ela gritava tanto por ajuda, mas sua voz era abafada pelo braço do homem.

Esmagando sua cabeça no beco, ele começou a despir a garota. Leah chorava de medo e de frio, e em algum lugar de sua mente, ela se perguntou por que a neve era tão fria.

Em poucos minutos, Leah estava despida e o homem ria com escárnio. Acariciando a parte intima da menina, fez ela chorar de medo e repulsa.

O homem colocou uma das mãos em sua própria calça, enquanto a outra acariciava a menina intimamente.

Ela começou a gritar, mas não conseguia mais evitar o que estava para acontecer. Com um soco, o homem quebrou um de seus dentes, fazendo com que ela chorasse ainda mais.

Segurando ela pelos cabelos, ele a colocou em cima de si mesmo e a penetrou duramente.

A garota urrou, mas ele segou sua boca ensanguentada.

- Isso mesmo, docinho – Ele gemia. – Dê-me o que eu quero.

Ela chorava descontroladamente, enquanto o homem fazia movimentos bruscos.

A parte intima da menina estava devastada. Sangrava muito e Leah não esperava mais nada.

Desistiu.

Ela era fraca e não tinha como lutar com um cara daqueles.

Chorando baixinho, ela só esperava que ele se satisfizesse logo e sumisse. Tudo o que ela queria agora era morrer.

Ela parou de gritar e parou de se mexer. Em uma hora como essas, se a menina não consegue se defender, precisa abandonar a luta. Ou será pior para ela mesma.

O homem a agarra pelos longos cabelos e beijava seus seios, enquanto o ato se consumava.

Ela chorava baixinho, e rezando uma última prece, pediu para que isso acabasse logo. Ela só queria que a dor sumisse e ela pudesse morrer em paz.

Depois de uma última pressão, o homem a jogou com força no chão. Rindo vitoriosamente, ele observava seu brinquedinho quebrado gemendo e chorando.

Leah não queria mais viver. Ela estava totalmente congelada. Agradeceu por esse frio e essa chuva toda. Pelo menos, ela morreria de hipotermia ou pneumonia. Ou viraria um picolé. Qualquer coisa, menos a vida.

Ela não queria mais a vida. Ela não merecia. Era um ser sujo e maltratado. Era um ser impuro.

O torpor tomou conta de seu corpo e ela começou a desfalecer. O homem observava seu troféu machucando com um olhar maléfico.

Depois, ele se aproximou da menina e teve a audácia de beijar levemente seus lábios. Ela os cerrou em resposta.

- Vai lutar ainda, garotinha? – Ele riu. – Já consegui o que queria e você se divertiu bastante, não acha?

- Vai se ferrar – Ela olhou para ele com um puro ódio em seus olhos.

Ele a chutou nos lábios. Ela gemeu. Não tinha mais forças para gritar.

- Sua mãe não lhe ensinou que uma menininha linda como você não pode ter uma boquinha suja como essa?

Ela fechou os seus olhos. O desgraçado já havia conquistado a sua meta. Por que ele não a deixava morrer em paz?

Ele a pegou nos braços e ela gemeu em protesto. Abriu a caçamba de lixo que havia no beco, e a jogou dentro.

- Lugar de lixo é no lixo, não é mesmo? – Ele gargalhou.

Pela primeira vez no dia, Leah concordou com o homem silenciosamente.

Ele fechou a tampa e ela ficou lá dentro no escuro. Suas lágrimas desciam descontroladamente por seu rosto, mas ela permaneceu quieta. Não queria que ninguém a encontrasse.

Tudo o que queria era morrer. Tudo o que queria era que a sua vida se apagasse. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o primeiro capítulo foi esse! Eu espero que tenham gostado. Em breve atualizo. Beijos e até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Stand In The Rain" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.