Arme Madness Cientist escrita por Sei


Capítulo 3
Um desvio


Notas iniciais do capítulo

Pode te demora um pouco mas esta ai, o capitulo 5 vai ser mais rápido ( pegou o pique), obrigado por acompanha minha fic e não esqueçam os comentários o/ todos são muito importantes.



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Um desvio

A estranha figura estava completamente à vontade em minha casa, o que me enfureceu um pouco. Uma garota não pode mais ter privacidade neste mundo? Mas lá no fundo, meu coração batia acelerado; De alguma forma ele já havia plantado sua semente do medo em minha pessoa. Respirei fundo reunindo toda minha coragem.

- Quem é você? Da onde você veio é normal invadir a casa de desconhecidos?

- Quem eu sou? Está é uma pergunta muito simples, eu creio que você já sabe a resposta...

Pode ter sido minha imaginação, mas por um momento eu vi um brilho em seus olhos, e logo tudo ficou turvo. Cerrei meus olhos tentando focar, mas algo estava diferente. Não estávamos mais em minha casa e sim em algum tipo de escritório. Uma das paredes era feita inteiramente de vidro, garantindo uma visão privilegiada da cidade abaixo. Este homem agora estava sentando em uma cadeira de executivo apreciando a vista. Alguma força invisível me fez caminhar até ficar frente a ele. A parte posterior de seu terno havia sido removida e ver seu corpo bem formado fez meu rosto queimar.

- Arme, você vai me dar tudo. – Ele pronunciou com uma voz forte e áspera por trás da máscara.

- Sim, meu Mestre. – Meus lábios se moveram proferindo as palavras sem minha vontade.

-Tudo que é seu me pertence. – A mesma voz me causou arrepios em meu corpo.

- Ser sua, realizar seus desejos, é meu único propósito nesta vida. – De alguma forma eu estava parecendo um tipo de oferecida, e como não bastasse, a força invisível controla novamente meu corpo me fazendo sentar no colo dele, tocar seus peitos com minha mão, respirar tão forte até ficar embriagada com o seu cheiro.

- Este é seu destino. – Com as mãos ele retirou a máscara o suficiente para revelar seus lábios perfeitos... Cada vez mais eu o desejava me tocando. – Ser minha mulher, ser minha ferramenta.

Um flash de luz me trouxe novamente à minha casa. Meu rosto pingava a suor, minha respiração ofegava, em minhas narinas ainda conseguia sentir o cheiro dele, a forte vontade de submeter a este homem pairava em minha cabeça, nenhum pensamento fazia sentido. Com raiva, mordi meu lábio inferior; Foquei-me em concentrar na dor e em nada mais.

- Teve um gostinho do seu futuro?

- O que você fez? – Tenho certeza que minha voz demonstrava o quanto havia me abalado, e por mais que eu quisesse negar este gosto, eu não era tão boa atriz assim.

- Grave isso em sua cabeça; Eu sou Light, e você vai me entregar o mundo. – Ele abriu a mão direita em minha direção, era como se ele estivesse segurando um globo invisível.

O que aconteceu a seguir foi tão rápido que eu simplesmente não consegui processar; Alguma coisa misteriosa puxou minha camisa me jogando para fora de minha casa aonde fui agarrada igual uma bola de futebol por braços fortes e firmes, mas ainda não havia terminado; Os mesmo braços me jogaram em cima de algo um pouco duro. Não demoro muito para eu perceber que se tratava de um banco. O barulho de uma porta batendo confirmou minhas suspeitas, eu estava dentro de um carro agora.

- Mas que droga, ninguém nos avisou que Light estaria aqui. – Uma voz irritada bufava próxima a mim.

- Isso não importa, nossa missão continua inalterada. – Respondeu outra voz à frente, e com o barulho de pneu queimando no asfalto, deduzi que esse era o motorista. – Lupus, eu não acho que ele vá desistir, prepare as armas.

- Com quem você pensa que está falando, Lass? Aqui não tem nenhum tipo de amador, talvez assim seja melhor, a gente pode se livrar de uma vez do problema. – Ainda meio tonta, eu consegui entender parcialmente o que eles falavam, e como assim armas? Objetos de metais cujo objetivo é remover vidas? Era isso mesmo? Mas, mas, mas.

- Ei, você ainda está viva? - Perguntou a voz ao meu lado, aquele que foi chamado de Lupus.

Controlei minha respiração até ela se tornar regular, me ajeitei de forma confortável no banco, afinal, eu não poderia conversar direito com o rosto colado na porta. Dei uma boa olhada no tal Lupus e reconheci como a figura estranha com a qual eu havia trombado no caminho de minha casa, e de fato havia duas pistolas em suas mãos. Seu olhar era direto e penetrante. Ele parecia estar procurando qualquer anormalidade que meu corpo possa ter. Será que era preocupação? Levou apenas um milésimo de segundo para afastar esse pensamento de minha cabeça. Por fim, resolvi falar.

- Se eu estou bem? Um estranho aparece em minha casa e quase me estupra telepaticamente, depois eu sou violentamente jogada por um furacão, agarrada por um maníaco que resolve treinar cestas em carro com meu corpo, e agora estou face à face com um lunático usando duas armas que são feitas para matar e a qualquer momento ele pode resolver testar sua mira com o meu corpinho. e você me pergunta se eu estou bem? Eu sou Arme, a cientista louca que um dia vai dominar esse mundo. – Talvez eu tenha exagerado um pouco, mas eu precisava fazer isso. Meus olhos já estavam marejados, em menos de dez minutos minha vida pacata deu um giro de 360°

- Lass, pare no primeiro hospício, por favor. – Pediu o tal Lupus com uma calma que me enfureceu.

- Ei, escuta aqui, eu não sou louca. – Proclamei a verdade.

- Você é apenas uma estudante que se meteu onde não deveria. – Com poucas palavras ele acabou ferindo meu coração mais que qualquer um neste dia, e pela primeira vez em muitos anos, meu coração se emundava em um turbilhão de emoções. Isso era uma coisa ilógica que eu não sabia lidar.

- Lupus, tenha paciência e seja gentil, a vida dela nunca mais será a mesma. Você sabe como será o futuro dela. – Eu não consegui prestar atenção no que o tal Lass dizia.

- Por que mulheres têm que ser tão complicadas? – Lupus bufou antes de olhar fundo em meus olhos. - Escute aqui, não importa o que aconteça, eu vou proteger você com a minha vida, entendeu? Ninguém vai usar-lhe enquanto eu estiver vivo.

Talvez eu tenha pegado algum tipo de doença, afinal, o que esse homem tem? Em menos de um minuto ele consegue me quebrar e me concertar? Mas não tive tempo para pensar sobre isso, um som estranho no teto do carro chamou a nossa atenção e logo Lupus estava atirando.

- É Venese, só pode ser ela. – Alertou Lass.

- Não podemos lutar aqui dentro. – Lupus parecia extremamente irritado pelo pouco espaço no carro.

- Eu vou deter ela, você corre com a menina, vamos nos encontrar no ponto combinado.

Eu devo supor que o Lass queria parar o carro tanto quanto eu queria que ele fizesse isso, mas ao invés disso, a mulher corta o motor com algum tipo de lâmina, forçando o carro a rodar, assim como todos dentro do mesmo. Eu teria continuado se não fosse pela ação rápida do homem grosseiro sentado ao meu lado; Com muita violência e talvez satisfação, chutou a porta do carro arrancando a mesma. Sem nenhum pouco de delicadeza, pegou meu braço, me puxando para um salto mortal.

- Você é maluco? – Perguntei ofegante antes de me dar conta de que eu estava em cima dele.

- Você se machucou? – Perguntou ele me empurrando para o lado.

- Acho que não. – Foi então que parei para analisar meu corpo; Eu não havia levado nenhum arranhão. Lupus por outro lado havia levado todo o dano; Suas roupas agora estavam um trapo e seu rosto pálido ficou pintado com alguns arranhões.

- Devolva a menina. – Sem tempo para apreciar a paz. Eu a tinha todos os dias, mas nunca dei valor. Por que não dei valor? Eu queria agarrar minha cabeça e gritar.

- Venese, a cadela de Light. – Novamente aquele nome, essa mulher trabalhava para ele. Como o mesmo ela tinha um gosto estranho de visual, além de um corpo que por algum motivo me deixou irritada; Morena bem bronzeada, as curvas se destacavam com louvor, seu busto era o maior que já havia visto em uma pessoa. Apenas seus lábios estavam expostos, o resto ficou oculto por uma máscara cinza com chifres. A parte de trás era exposta revelando o cabelo negro, a armadura possuía a mesma cor, não sei se deveria chamar assim, cobria apenas a virilha e o busto. Nas mãos usava manoplas e nos pés botas com salto.

Lupus já apontava suas armas para tal mulher que empunhava uma espada de dois gumes na mão direita. Meu coração batia acelerado só de pensar na possibilidade de ambos começarem a se matar. Felizmente isso não aconteceu já que Lass apareceu... do céu? Esse dia realmente estava estranho. O rapaz estava saltado por cima de Venese empunhando uma katana, em questão de segundo já estava entre Lupus e ela, e em uma fração de segundos havia sacado sua espada e de alguma forma a reação de mulher foi igualmente rápida, já que aparou o golpe. O que eu fiz? Fiquei catatônica não acreditando em meus olhos, e como os eventos anteriores, fui impedida de pensar a respeito por mais um braço me puxando. Lupus segurava minha mão me guiando numa corria alucinada pelos becos à nossa frente. As coisas estavam acontecendo de forma muito rápida e só agora me dei conta, eu não sabia onde eu estava. O lugar que o carro bateu parecia um tipo de depósito, mas não havia outras pessoas por perto, olhando as costas desse homem pela primeira vez eu percebi como elas eram largas e se eu realmente poderia confiar nele... Minha mente resolveu me pregar uma peça mostrando um flashback da promessa que me fizera. Involuntariamente, apertei a mão dele; Esse ato me deu mais confiança para seguir em frente



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