Lost Memory escrita por Dri Viana


Capítulo 25
Chapter Twenty-five


Notas iniciais do capítulo

Não revisei então se tiver erros perdoem-me e tambem se não estiver bom, tambem perdoem-me.



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Grissom olhou para a mulher que lhe sorria e surgiu inesperadamente ali em sua mesa, mas não a reconheceu.

Quem seria??

Uma conhecida sua?

Ou uma parenta??

Ou quem sabe uma amiga??

Mas de quem, dele ou de Sara??

Resolveu deixar os questionamentos de lado e tratou de responder a pergunta feita pela mulher loira que não tirava os olhos dele.

— Sim, sou Gilbert Grissom!

O supervisor notou que após sua confirmação, a mulher alargou ainda mais seu sorriso para ele, deixando Grissom um pouco sem graça com aquilo.

— Eu tinha quase certeza de que era você por conta desse seu sorriso bonito e tímido... - o homem ficou levemente ruborizado com tais palavras. — ... Mas quis primeiro perguntar pra me certificar e não acabar cometendo uma gafe.

Ele se manteve calado apenas observando a mulher que lhe falava com extrema alegria.

— Faz muito tempo que não nos víamos! Como tem passado?

— Bem!

Foi sua única resposta. Ele tentou dissimular seu total desconhecimento acerca de quem era a mulher que estava falando com ele, só que não se saiu bem nisso, pois a estranha percebeu seu desconhecimento.

Apesar dos quase trinta anos sem contato algum com ele, ela ainda era capaz de desvendá-lo e interpretá-lo apenas olhando bem para sua expressão e principalmente, olhando no fundo de seus olhos. Olhos esses que ela se encantou a primeira vista, assim como, se encantou  pelo dono deles logo que o conheceu em seu primeiro dia de trabalho no instituto para surdos, onde era secretária da mãe de Grissom.

— Posso ver pela sua expressão e pela forma como me olha, que não está me reconhecendo, não é Gil?

O homem ficou sem ação. Pensou em mentir e fingir que a reconhecia para não criar uma situação mais desagradável do que começava a se estabelecer ali entre eles, porém, depois de segundos refletiu e achou melhor falar a verdade.

Mas antes de fazer isso, ele completamente sem jeito pediu desculpas e confirmou que de fato, não se recordava dela. Sem dar tempo a mulher de lhe dizer algo, o homem já emendou contando não muito a vontade e de forma breve, o motivo pelo qual isso acontecia.

Assim que revelou sobre sua perda de memória, Grissom pode ver a expressão de choque que a mulher passou a ostentar. O sorriso bonito que ela tinha minutos atrás enquanto falava com ele tinha sumido completamente de seu rosto e agora, ela o olhava com pesar. Ele se sentiu mal por isso.

Detestava que as pessoas o olhassem desta forma, mas era impossível isso não acontecer quando elas descobriam o que havia lhe acontecido.

Depois de breves segundos de silêncio da mulher, ela em fim conseguiu reagir e dizer algo a ele.

— Sinto muito por isso, Gil! - ele assentiu para ela sentindo que eram verdadeiras duas palavras. — Bem... - ela pigarreou antes de continuar a falar. — ... Como não se lembra quem eu sou, vou me apresentar pra você então... Gil, meu nome é Julia Holden. Eu fui... - ela relutou em contar o resto, mas depois completou. — ... Fui sua noiva anos atrás!

— Noiva?? - ele questionou surpreso após largar a mão de Julia que ela havia lhe estendido para cumprimentá-lo.

— Sim, mas por pouco tempo, mais precisamente três meses, já que depois disso terminamos nosso noivado por incompatibilidade de comprometimentos com a nossa relação.

— Como? - ele perguntou sem entender.

Julia então lhe explicou que no começo da relação deles havia uma sintonia e compatibilidade de comprometimento de ambas as partes, mas aí, depois que noivaram, as coisas pareceram mudar um pouco. Enquanto que para ela a relação deles continuava a ser prioridade, para ele já não era mais assim. Para ele que estava começando a despontar na profissão que escolhera para seguir, o trabalho começava a ficar acima do relacionamento deles e isso acabou minando a relação, porque ele dirigia sua atenção totalmente ao trabalho e acabava deixando a noiva de lado muitas vezes. Dessa forma, chegou um belo dia que Julia o chamou e numa conversa franca, sem brigas nem nada, ela resolveu com dor no coração, porque apesar dos percalços gostava de Grissom de verdade, mas não via mais jeito de continuar aquele relacionamento, que começava a ser unilateral. Então, ela pôs um ponto final no noivado deles. E para sua surpresa ele aceitou o fim sem contestar, talvez, soubesse que aquilo era o melhor para ambos.

— Sinto muito! - ele sentiu necessidade de lhe dizer aquilo depois de ter ouvido as coisas que ela disse. Na sua concepção tinha sido um idiota com ela.

— Não se desculpe. Acabou sendo o certo. - ela o confortou. — Nós não éramos um para o outro. Mas me diga se casou? Tem filhos?

Com um sorriso enorme ele contou sobre sua família e seus filhos. Julia pode ver os olhos de Grissom brilharem como estrelas cadentes ao falar de sua esposa e dos dois filhos que tinha e dos dois que viriam. A mulher ficou contente por saber que ele havia conseguido construir uma família de verdade. Tinha um carinho enorme por ele, mesmo depois do fim do relacionamento deles. Ainda guardava na memória as lembranças dos poucos, mas bonitos e bons momentos que tiveram juntos, como casal.

 

****

Depois de se demorar mais do que pretendia no banheiro por conta de um enjôo repentino que logo em seguida a fez pôr pra fora o pouco que havia comido agora pouco, Sara já retornava para sua mesa. No meio do caminho, a morena avistou uma mulher conversando animadamente com seu marido. Inevitavelmente uma pontada daquele sentimento chamado ciúmes atingiu-a por dentro, ao ver aquela desconhecida falando com Grissom.

Detestava ver outras mulheres, ainda mais desconhecidas perto de seu marido e pior, conversando com ele toda sorridente como via aquela.

Entre Grissom e Sara, ela era a que tinha mais ciúmes dos dois, e não negava isso. Só que sabia controlar, ou melhor, mascarar com muita habilidade, diga-se de passagem, seu ciúme na frente das outras que estivessem "cercando" Grissom por achar desagradável demais fazer cenas na frente de terceiros. Além do mais, ela não era dessas.

E assim, valendo-se dessa sua "habilidade", Sara continuou seu caminho até a mesa, mascarando com um sorriso forçado, o ciúme que lhe corroía feito ácido.

Em frações de segundo já se encontrava ao lado de Grissom e frente a frente com a até então desconhecida, que no instante seguinte já deixava de ser uma desconhecida após seu marido para sua total surpresa lhe apresentar a tal mulher.

— Querida, essa é Julia. Ela... - ele se deteve bem aí nas palavras. Curiosamente não se sentia confortável em revelar a esposa o que Julia lhe disse que foi para ele.

— Ela...? - Sara incentivou o marido a completar sua fala já que ele parara.

Julia percebendo a hesitação de Grissom em falar à esposa o que ela era para ele resolveu ajudá-lo.

— Sou uma amiga dele!... Amiga dos tempos em que ele ainda morava aqui na Califórnia.

Sara olhou para mulher e depois para o marido. Estranhamente não havia acreditado muito no que aquela mulher disse, mas resolveu não contestar aquilo.

Grissom vendo que Sara ficou calada, achou que ela tivesse acreditado no que ouviu e sendo assim, tratou de apresentar à Julia sua esposa.

Após ouvir de Grissom que aquela era a esposa dele, Julia gentilmente estendeu a mão a Sara para cumprimentá-la e a morena aceitou o cumprimento.

— É um prazer conhecê-la, Sara! - Julia falou com simpatia e sendo sincera. Não tinha nada contra a mulher a sua frente até porque acabava de conhecê-la.

Diante das palavras de Julia, Sara se limitou a apenas dar um meio sorriso e assentir. Não se sentia confortável na presença daquela mulher, mesmo vendo que ela não parecia dar em cima de seu marido como achava que ela estivesse fazendo. Mas ainda sim, Sara se incomodava com a presença dela ali, falando com Grissom e sem tirar o sorriso do rosto.

— Gil contou que está grávida de gêmeos. Meus parabéns pelos bebês que estão vindos!

Gil?

Sara não gostou nada de ouvir a mulher chamar Grissom daquela forma. Era intimidade demais! A única que ela ainda aceitava que chamasse seu marido assim era Catherine. Fora a amiga, nenhuma outra era aceitável pela morena. Porém não retrucou aquilo e agradeceu pelas felicitações de Julia.

— Bem, eu tenho que ir. - Julia anunciou. — Foi muito bom reencontrar você, Gil, depois de tantos anos. Espero que o mais breve possível você se recupere. E desejo tudo de bom a você e sua família.

— Obrigado, Julia!

Ela se despediu dele com um aperto de mão e fez o mesmo com Sara, depois foi embora deixando o casal sozinho. Houve uns segundos de silêncio entre os dois até que Grissom resolveu questionar Sara:

— Aconteceu alguma coisa?

— Não!

— Você está calada e séria. Pensei que...

— Posso te fazer uma pergunta? - ela o interrompeu.

Por mais que quisesse manter-se calada e não perguntar nada sobre a mulher que estivera a pouco ali com eles, não conseguiu. Precisava saber de uma coisa que estava lhe corroendo desde que tempo.

— Pode, claro! - ele respondeu, olhando-a enquanto ela se limitava a observar a paisagem da praia.

— Reconheceu aquela mulher? - ela lhe questionou sem rodeios.

— Não!

Ela se limitou a apenas balançar de leve a cabeça.

— Por quê? - ele quis saber.

— Você me pareceu conhecê-la muito bem enquanto me apresentava a ela, e vice-versa... Por acaso ela te disse o nome dela então?

— Sim! Ou do contrário não saberia quem ela era.

— Aposto que ela não foi só sua amiga como disse.

Ele remexeu inquieto em sua cadeira.

— Em quê se baseia pra dizer isso? - resolveu sondá-la.

— Na sua hesitação ao apresentá-la.

Pelo visto ela o conseguia interpretá-lo muito bem. Sem saída, ele acabou confessando o que Julia lhe disse que eles eram.

— Ela foi minha noiva!

Sara o olhou no mesmo instante.

— Então ela é que foi sua noiva?!

— Foi o que ela me disse ao se apresentar. Você sabia que eu tinha tido uma noiva?

— Sim. Uma vez quando ainda namorávamos você me disse isso... Ela é bonita! - Sara comentou vendo Julia mais ao longe em uma mesa com um grupo de pessoas.

Grissom olhou na mesma direção em que a esposa olhava e depois voltou seu olhar para Sara que continuava a observar Julia.

— Sim, ela é bonita, mas... - ele chegou seu rosto mais próximo do ouvido da esposa. — Conheço uma mulher que é mil vezes mais bonita que ela.

Ele murmurou só para Sara ouvir. Diante de tais palavras do marido a morena virou o rosto na direção de Grissom, ficando cara a cara com ele. Pode ver um sorriso brincando nos lábios dele enquanto se olhavam.

— Ah é?... E posso saber quem é essa mulher? - um pequeno sorriso já escapava dos lábios dela ao lhe questionar isso.

— Pode, claro!... Ela é... - ele ficou a centímetros dos lábios da esposa. — Você! A minha esposa! ... Você é a mulher mais bonita que eu conheço, Sara! - sorriu para ela que toda boba também lhe sorriu.

Era incrível como agora, depois de ter aberto seu coração a Sara, as palavras pareciam brotar com muito mais facilidade. A todo instante ele sentia necessidade de agraciar a esposa com palavras vindas direto de seu coração apaixonado. Coração esse, que tinha certeza de que jamais deixaria de bater forte por aquela mulher que lhe disse assim que a conheceu logo após acordar desmemoriado que "ia estar sempre ao seu lado e não o deixaria sozinho". E ,de alguma forma, ele sentiu a verdade em suas palavras, mesmo não a conhecendo, ele acreditou no que ela lhe disse, pois seu subconsciente e seu coração lhe diziam que ela estaria ali com ele como tem estado todo esse tempo.

Sendo realista, talvez não fosse seu subconsciente e nem seu coração quem lhe disseram isso, e sim o seu Amor por Sara, que apesar da falta de lembrança ainda continuava ali dentro dele.

 

Quando existe amor por dentro
Eu juro que sempre serei forte
Quando existe um porque
Eu provarei para você que nós nos pertencemos
Eu serei o muro que te protege
Do vento e da chuva
Do machucado e da dor

 

(All for love - Bryan Adams)

Por mais uns bons pares de horas, a família Grissom juntamente com Penny e Shirley permaneceram na praia se divertindo e aproveitando o dia ensolarado que fazia. Tempos mais tarde, depois de terem almoçado no restaurante em que estava, eles resolveram ir embora para casa. Quando foi a noite, foram dar uma volta na praça da cidade.

O lugar se encontrava com um grande movimento. Um parque com diversos brinquedos que eram tanto para crianças quanto adultos, havia sido montado e isso fez a alegria do pequeno Matt e também de sua irmã Jully bem como a de Penny. As três "crianças" não resistiram ao parque e foram em praticamente, todos os brinquedos que eram indicados para a idade deles.

Além do parque havia também diversas barraquinhas montadas e espalhadas pelo lugar, dentre elas a do tiro ao alvo. E foi passando em frente a uma dessas, que Matt avistou em meio aos grandes ursos de pelúcias que estavam na barraca, um avião grande, parecido com um pequeno que tinha. Os olhinhos do menino ficaram encantados com o brinquedo e na mesma hora, ele chamou a atenção dos pais para o brinquedo, dizendo que queria o avião.

— Filho, ele não está à venda.

Sara falou ao garoto após ele lhe pedir para comprá-lo. Ela explicou ao filho o que tinha que fazer para poder ganhar aquele brinquedo.

— Eu queria aquele avião, papai! - o menino choramingou, escondendo o rosto no pescoço de Grissom que o tinha em seu colo.

O supervisor olhou para a esposa. Pelo seu olhar, ela já sabia que ele havia ficado balançado com o choramingo do filho e que para não vê-lo triste iria tentar ganhar o avião para o menino. Dito e feito, foi isso que ele se propôs a fazer logo em seguida.

— Campeão... - ele chamou o filho que permanecia com o rostinho escondido em seu pescoço. O garoto olhou-o segundos depois. — Olha, o papai vai tentar ganhar o avião pra você, mas tem que me prometer que se eu não conseguir ganhar, você não ficará triste, está bem? - o menino que após o pai ter dito isso agora já exibia um pequeno sorriso concordou com o que foi dito. — Ótimo! Então, agora você vai para o colo da mamãe enquanto eu tento ganhar o brinquedo pra você.

Ele passou o menino para Sara que sorriu e balançou a cabeça. Ele podia até estar desmemoriado, mas não deixava de ser o mesmo pai bobo, que tentava satisfazer todas as vontades dos filhos, quando um deles lhe pedia algo.

Grissom se aproximou mais perto da barraca e perguntou ao rapaz que trabalhava nela, qual era a pontuação que tinha que fazer para ganhar o avião que tanto o filho queria.

— Esse brinquedo é um dos que estão entre a pontuação máxima, senhor. Tem que acertar todos os cinco tiros bem no alvo, pra conseguir aquela belezinha ali. - o rapaz apontou para o brinquedo.

— Acho bom o Matt, ir se contentando em ganhar outra coisa, porque acertar no alvo é difícil e acertar cinco tiros seguidos, é mais difícil ainda. - Penny cochichou em tom de brincadeira a Jully que estava ao seu lado.

— Apesar do papai detestar armas,  ele é muito bom em atirar, sabia?

— Ah! Pois eu quero só vê!

— Tenho que acertar todos os cinco tiros no centro do alvo?

— Exatamente, senhor!

Sara balançou a cabeça. Seu marido era um bom atirador, mas não tão bom assim a ponto de conseguir acertar cinco tiros seguidos no centro do alvo. Desde que o conhece, o máximo que já o viu acertar no alvo em seguida foram três e só. E isso aconteceu muitos anos atrás durante uma sessão de teste de tiro que todos da equipe tiveram que fazer para reciclagem. Lembrava-se de Greg depois dos testes tê-lo perturbado por causa disso, porque de todos, Grissom foi o que acertou menos no alvo.

— Vai, papai! - Matt gritou para o pai.

O supervisor deu uma olhada para trás na direção do menino, enquanto esperava o rapaz trazer as "munições" de festim para a arma. Tinha que conseguir ganhar aquilo para seu filho. Por mais que tenha dito a ele para não ficar triste caso não ganhasse aquilo, ele sabia que o menino ficaria e por isso, tentaria acertar e dar a seu garoto o que ele queria.

Instante depois, com arma em punho e o alvo mais adiante, Grissom arriscou, deu o primeiro tiro e acertou. Mais quatro tiros depois, ele recebia o tão desejado prêmio que seu filho queria.

— Não é que você conseguiu! - Sara sorriu pra ele.

— Achava que eu não ia conseguir?

— Confesso que sim! Você nunca foi tão bom assim no tiro ao alvo.

— Bom, então me superei. - ela riu assentindo para ele. — Aqui filho, seu avião! - mostrou a caixa com o brinquedo para o menino.

— Mas eu queria aquele. - ele apontou o que estava na prateleira montado.

— É o mesmo, campeão. Só que aquele está montado e esse ainda têm que montar. Mas amanhã a gente monta em casa. Está bem?

— Hãham!

 

Logo após isso, eles ainda deram mais algumas voltas pela praça. E antes de irem para casa deram uma parada em uma pizzaria para jantarem.

 

****

— Esse foi o melhor dia que já tive desde que acordei desmemoriado. - Grissom compartilhou com Sara enquanto se acomodava ao lado dela na cama.

— Digo o mesmo.

— Pena que amanhã já temos que ir. Se eu pudesse ficaria aqui mais.

— Eu também. - ela o ouviu suspirar. — Algum problema?

— Não. Só que voltar pra Vegas me fez lembrar da operação que tenho que fazer.

— Você não quer fazer, não é?

— Não!

— Mas ouviu o que pode lhe acontecer caso não a fizer.

— Eu sei, Sara. Mas é que ficou receoso, porque uma operação na cabeça é complicada.

— Doutor Mark disse que não há grandes riscos pra você.

— Mesmo assim. E se de repente algo der errado e...

— Nem complete essa sua frase. - ela o interrompeu, colocando dois dedos sobre os lábios dele. — Vai dar tudo certo Grissom, acredite!

Com delicadeza, ele beijou seus dedos que ainda permaneciam sobre seus lábios. Era tão bom tê-la ao seu lado lhe dando tranquilidade.

— Se você está dizendo, eu acredito! - sorriu para ela.

Era incrível como ela lhe passava a confiança e a força necessária para enfrentar as coisas. Talvez se não fosse por ela estar ali ao seu lado, ele não tivesse se readaptado a sua nova condição de desmemoriado.

— Acho que nas últimas horas ainda não disse que te amo, ou disse?

— Hum... Que eu me lembre não!

— Então eu te digo agora... Eu... Te... Amo! - ele sussurrou para ela que também lhe sussurrou as mesmas três palavras de volta.

Inevitavelmente veio um beijo depois disso. Logo os braços de ambos exigiam o contato de seus corpos, as pernas se entrelaçaram, o beijo foi ganhando intensidade e o desejo veio lhes consumir. Em questão de minutos eles já começavam a saciar esse desejo com uma intensa noite de amor.


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Notas finais do capítulo

Reta final da fic.