O Amigo Do Meu Irmão escrita por Malu


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOIE GALERA!!!!!!! COMO VÃO??????
Finalmente a festa chegou!! UHUUUUUUUUL!!!!!!
Vai ser uma festa e tanto!!!!!!!
Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/305127/chapter/24

POV Justin

Acordo com os olhos inchados e com o travesseiro molhado. Devo ter chorado a noite inteira. Desde pequeno tenho problema de fazer as coisas enquanto eu durmo, como: chorar, rir, falar, ou até mesmo me levantar. Eu diria que sou sonâmbulo, mas isso só acontece às vezes.

Acabo de me lembrar de que é sábado. O aniversário da Carol é hoje. Olho no relógio. São 10h. É melhor eu me levantar. Temos coisas pra fazer o dia todo. Me levanto o pego o presente da Carol no armário. Comprei no mês passado. É um par de sapatos que ela quer muito. São pretos e cheios de tachinhas. Quando ela viu na loja, ficou louca por eles. Chegou até a calçá-los, mas nossa mãe não quis comprar porque era “caro demais”. Ah, mãe... Você não vai na festa da própria filha. E nosso pai também não... Que dia incrível.

Pego a caixa de sapatos e saio do meu quarto. Entro no quarto da Carol e ela ainda está dormindo. Fico ao lado dela na cama e dou um beijo em sua testa. Devagar, ela abre os olhos e pisca várias vezes.

- Bom dia – ela dá um sorrisinho.

- Feliz aniversário – lhe entrego o presente com um sorriso enorme no rosto.

- Ah, é meu aniversário – ela ri – Olha, um presente! – ela segura a caixa.

Ela olha pra mim sorrindo e eu faço um gesto para que ela abra. Ela olha o formato da caixa. Já percebeu que é uma caixa de sapatos. Ela me olha desconfiada e abre a caixa. Seus olhos se arregalam devagar e ela olha pra mim. Sorrio e ela me olha boquiaberta. Ela começa a gritar, deixa a caixa na cama e se levanta correndo pra me abraçar.

- Carol... Está me sufocando – rio sem jeito.

- Você me comprou o sapato que eu queria! Você é um anjo, maninho! Obrigada! – Ela beija minhas bochechas, meu nariz e minha testa.

- Já entendi, Carol – rio e tento afastá-la. Ela está realmente me machucando.

- O que aconteceu? – James entra completamente descabelado e só de cueca no quarto. – Eu ouvi um grito. Está tudo bem?

- Está – respondo e faço cara feia – Você vai continuar parado ai só de cueca?

- Ah, foi mal. Eu fiquei desesperado, e só me levantei e vim correndo pra cá – ele ri – Ei, Carol! Parabéns! – ele sorri.

- Obrigada – ela me solta e o abraça.

Quando ela o solta, vejo a ereção de James por baixo da cueca. Meus olhos viram chamas e sinto meu rosto queimando.

- Então, James. Cadê o presente da Carol? – Tento tirar essa imagem de meu melhor amigo ficando excitado por um abraço da minha irmã.

Ele fica boquiaberto e passa a mão pelos cabelos.

- Eu esqueci... – ele fala baixo.

- Não tem problema, James. Não preciso que me compre presentes – Carol diz.

- Não. É claro que tem. Eu vou te comprar um presente sim – James fala. Parece que já se acalmou quando eu mudei de assunto...

- Bem – chamo a atenção dos dois – Acho que deveríamos começar a fazer as coisas agora, não é verdade? – Sorrio. – James... – digo e ele olha pra mim – Vá colocar uma roupa.

- Eu vou tomar um banho – ele sai do quarto.

- Ai, Justin – Carol me abraça forte – Não sei mais como agradecer pelo presente incrível! – ela beija minha bochecha.

- Não precisa mais agradecer. Por favor. Vou acabar com a coluna quebrada – a solto – Agora é melhor você tomar banho. Não esqueça de que hoje é seu aniversário e de que é a sua festa.

- Depois desse presente incrível, não tem mesmo como eu esquecer! – Ela me beija várias vezes de novo e corre pro banheiro.

Rio e vou tomar um banho no banheiro de baixo, já que James está no de cima. Coloco uma blusa xadrez, uma calça jeans e uma vans preta. Assim que saio do banheiro, James está no sofá, e Carol na cozinha. Comemos alguma coisa, rápido, e quando olho no relógio, já são 11h.

- É melhor já irmos pro salão, Carol? – pergunto.

- Claro que não! Está muito cedo! Vamos pra lá só quando for 16h. Só estou marcada pra 16h30.

 - Tudo bem.

- Enquanto isso, me ajudem a colocar as lembrancinhas das homenagens nas caixas – ela sobe as escadas e desce com um saco grande na mão. – Não tive tempo de fazer isso antes. E com três pessoas, acho que vai ser rápido. – Ela pega dois embrulhos – É, acho que como meus pais não vão, não preciso da lembrança deles. – Ela joga no chão – Bem, as lembrancinhas femininas são nas caixas lilases, e as lembrancinhas masculinhas são nas roxas.

- Como vou saber qual é qual? – James pergunta.

- Você não sabe diferenciar coisas de garotas de coisas de garotos? – Carol coloca as mãos na cintura.

Começamos a colocar as lembrancinhas nas caixas, e Carol não nos deixa fazer os laços, porque disse que os nossos ficaram horrorosos. Então nós colocamos na caixa, e ela faz os laços.

- Só não entendo porque colocar em outras caixas. Já estão dentro de caixas – James diz.

- Eles estão dentro de caixas feias. Por isso estou colocando em caixas mais bonitas.

- O que é isso? – James tenta abrir uma caixa grande.

- Não! – Carol grita e pega a caixa – Vocês não vão ver nada. Só na hora.

- Tá bom... – digo.

Depois de alguns minutos, terminamos.

- Não são muitas lembrancinhas? – pergunto.

- Não. – Ela sorri.

Ela coloca as lembrancinhas dentro do saco, pega mais algumas coisas e coloca lá também.

- Vamos ensaiar pela última vez? – ela sorri animada.

Ensaio com ela. James e Carol disseram que eu estou dançando muito melhor agora. Dou um sorriso bobo, e sou obrigado a sair da sala porque eles não querem me deixar ver o ensaio deles. Não pude ver nenhum ensaio deles. Assim que eles me deixam voltar pra sala, já é 12h.

Paramos pra assistir um filme, e depois almoçamos.

- Está ansiosa, Carol? – James pergunta assim que terminamos de almoçar.

- Muito! Veja – ela mostra as mãos. Estão tremendo.

- Uau! – Fico surpreso. – Não sabia que você estava assim.

- Acho que começou agora, já que percebi que a festa é daqui a algumas horas.

- Achei que tivesse percebido quando ganhou os sapatos – digo e rimos. Ficamos conversando até Carol dizer que devemos ir pro salão.

Saímos de casa 16h e chegamos ao salão 5 minutos antes do horário dela. Eu e James nos sentamos em um sofá e ficamos vendo televisão.

- Espero que não aconteça a mesma coisa de ontem – digo e rio.

- Nesses salões só tem garotinhas e coroas safadas – James diz e damos gargalhadas.

Fico vendo Carol fazer o cabelo. Estão fazendo uma trança estranha nela. Começa por cima do cabelo, mas está ficando muito bonita. Carol me olha pelo espelho e sorri. Sorrio de volta.

Depois de alguns minutos, o cabelo dela fica pronto, e a mulher começa a maquiá-la. Que demora! Eu e James estamos entediados e dando soquinhos um no outro.

- Cara, que saco – James bufa.

- Também acho.

- Acho que se aparecesse alguma velha, pelo menos seria uma distração.

Dou uma gargalhada alta, o que faz vários funcionários olharem pra mim. Sorrio sem graça pra eles, e eles voltam a trabalhar. James me cutuca. Olho pra ele.

- Queria saber se você já está... Você sabe... Melhor.

- Estou – Dou um sorriso fraco. – Não se preocupe com isso.

- É claro que eu me preocupo. Você só chora. Não gosto de te ver assim.

- Por favor, não me olhe com pena. Sabe que odeio isso. E você também – levanto a sobrancelha.

- Ah, não percebi. Foi mal.

Continuamos conversando, e quando dá 18h, saímos do salão.

- Acabei de notar uma coisa. – James diz enquanto liga o carro. – Por que não fomos pra outro lugar?

- Porque vocês são dois lindos que ficaram aqui me esperando – Carol sorri e aperta nossas bochechas.

Viramos os dois pra trás, e acabamos falando ao mesmo tempo:

- Está linda.

Olhamos um pro outro e franzimos a testa. Ela cora e abaixa a cabeça.

- Obrigada, meninos – ela sorri.

Voltamos pra casa e começamos a colocar as coisas no carro. Nossos ternos, os vestidos da Carol, o saco grande, e uma bolsa da Carol. Voltamos pro carro e começamos a nossa viagem de uma hora até a mansão aonde vai ser a festa.

- Ah, o trânsito está um horror! – Carol se desespere.

- Não comece a arrancar os cabelos, maninha. – Tento a acalmar.

- Não vou nem tocar no meu cabelo. Vai estragar – ela sorri irônica.

James troca de estação no rádio, e uma música animada começa a tocar. Dançamos sentados e cantamos as que sabemos.

Chegamos ao local da festa, e entregamos nossos convites individuais. Só Carol não precisa de convite. Somos levados a um quarto pra trocarmos de roupa. Carol fica do lado de fora nos esperando. Eu coloco meu terno e me olho no espelho. Estou... Bonito. Coloco minha gravata e abotoo o terno. Pego um pente e penteio meu cabelo. James aparece no espelho.

- Estamos bem – ele ajeita a gravata dele.

- É. Estamos mesmo... – Eu me encaro. – É estranho eu estar nervoso?

- Claro que não. É normal. Afinal, você vai dançar também – ele bate no meu ombro e sorri.

Sorrio também.

- É.

Batem na porta várias vezes.

- Se vocês forem demorar mais, avisem! Eu também preciso me vestir – Carol grita.

Abrimos a porta.

- Uau! – Ela nos olha. – Vocês estão uns gatos! – Ela sorri.

- Obrigado – agradecemos.

- Agora, com licença – ela entra no quarto.

- Que horas são? – pergunto.

- Quase 20h – James responde – A festa é às 21h.

- Pois é...

Uns minutos depois, Carol me chama pra fechar o vestido dela. Entro no quarto e vejo minha linda irmã em um vestido verde enorme. Fecho o vestido e ela se vira pra mim. Sorrio e beijo sua bochecha.

- Você está linda.

- Você também – ela me abraça – Eu estou nervosa.

- Eu também.

- É. Consigo sentir seu coração – ela ri e se afasta – Ah! Minha coroa.

- Deixa que eu coloco – pego a pequena tiara em cima da mesa e coloco em sua cabeça – Pronto. Uma princesa.

Ela me olha com lágrimas nos olhos.

- Não chore – peço.

- Eu te amo tanto – ela me abraça de novo – Obrigada por tudo!

Após nosso momento de irmãos, saímos do quarto e descemos escadas para que Carol tire as fotos. Tiro algumas fotos com ela, e James faz o mesmo. Olho pro lado de fora, e nossos parentes estão começando a chegar.

- Que horas são? – pergunto de novo ao James.

- 21h.

- Sempre pontuais – dou uma risadinha e vou cumprimentá-los.

Dou um abraço em todos, e minha tia segura meu rosto.

- Você está tão crescido! Ontem você era pequenininho, e olha como está hoje!

- Acho que você deveria falar isso pra Carol, tia – rio.

- Onde ela está?

Aponto pra ela, e eles vão até lá.

Os convidados vão chegando aos poucos, e estou perto da porta pra recebê-los. Já que meu pai não está aqui pra fazer isso, eu estou fazendo.

Me distraio por um momento com Carol abraçando as amigas, e sou surpreendido com dois tapinhas nas costas. Me viro e levo um susto.

É o Rick.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

KSAJGKASGKSAGÇSAGJÇASLGJSA OMG E AGORA?
O PRÓXIMO CAPÍTULO AINDA É FESTA, MINHA GENTE UHUUUUUUUUUUULLLLLLL KSAJFKSAGJKS
Gostaram do capítulo??? Fiquei até agora escrevendo rsrsrsrs
Me perdoem pelos erros!!!!! No capítulo anterior, vi que troquei "carro" por "quarto". E se eu não tivesse visto agora, teria repetido o mesmo erro! Se tiver algum errinho, não liguem. Por favor ):
Até o próximo capítulo!!!!!!!!!! xx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Amigo Do Meu Irmão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.