E Se Tudo Fosse Um Pouco Diferente? escrita por my world
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que está a ser uma seca...mas estou a dizer algo bastante pessoal...
Bem, espero que gostem de mais um ;)
Mais ou menos na mesma altura conheci a rapariga que se viria a tornar uma das pessoas mais importantes na minha vida. No caso eu já a conhecia desde o 5º ano escolar, mas só nessa altura conhecia a verdadeira Lara. Lara é o nome dela.
Aquela rapariga magricela, com cabelo um pouco ruivo conquistou a minha amizade quase imediatamente no dia em que veio falar comigo.
Antes ela era apenas mais uma na mesma sala do que eu, mas depois começou a apoiar-me, a fazer-me sorrir...e garanto que tudo aquilo que vivo só é suportável porque tenho o apoio dela.
Quantas vezes já chorei ao telefone com ela? Quantas vezes quis falar e foi a ela que chamei? Quantas vezes me apeteceu fugir do mundo e ela não me deixou? Imensas...
Ela é como se fosse uma irmã. Um apoio que me guia na vida...sem ela tenho a certeza que não seria o que sou e a vida não teria tanta piada.
Já fazem 4/5 anos que esta amizade dura...e cada vez está melhor!
Sinceramente, ás vezes, quando quero fugir de casa (principalmente quando a minha mãe está insuportável- quase todos os dias) e não posso, a coisa que faço é ligar-lhe ou simplesmente ir vaguear na internet. Graças a deus amigos não me faltam. Inimigos não tenho (acho e espero eu).
Mas continuando...ela apoia-me e diz que tudo isto um dia vai acabar. Gosto de acreditar que sim, um dia este pesadelo não passará disso: um sonho mau que durou a minha adolescência.
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Todos os dias acordo com vontade de conhecer o mundo. Com vontade de ser forte e conseguir enfrentar todos os obstáculos. Mas depois, a coisa muda de cenário. Discuções- palavras mal-ditas e não pensadas- choros- gritos- dramas.!
È quase sempre o mesmo cenário...a doença da minha avó mudou toda a gente por completo. Apenas eu continuo a ser a mesma, a sentir o mesmo e a querer aquilo que é meu direito: uma família.
Hoje, faltam apenas 18 dias para o meu aniversário e muitos poucos dias para o Natal. Se bem que cá em casa o Natal acabou. Já não há aquela alegria de ir montar um presépio e as prendas são insignificantes ou enexistentes.
Mas que fazer?
Não posso fazer nada, e as prendas nem são o mais importante...
Todos dias espero que o futuro acabe com todo este sofrimento...de coração é o que penso.
E é por isso que sou rebelde, que adoro desobedecer aos meus pais. È que isso dá-me aquilo que me falta: liberdade de expressão, liberdade, alegria! Não é algo bom e muito menos a educação que eles me deram. Mas em tempo de guerra todos tentam se salvar...
Mas o que eu quero que eles vejam, é que no fundo eu sou uma rapariga como tantas outras. Escrevo poesia, gosto de tocar viola e escrevo as minhas própias letras. Essa sou eu mesma, uma rapariga que, basicamente, se esconde atrás de uma rebeldia falsa para esconder a verdadeira sensibilidade que possui.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gente, acho que o próximo capítulo é o último!!!