Sorry, Im A Bad Boy escrita por Yumi Hayama


Capítulo 4
Feeling Unknown


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora. Eu não sabia o que escrever, então não seis e ficou bom.



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-          O que você está fazendo aqui? – eu disse, abrindo a porta de meu apartamento e dando de cara com o inútil do Seiji.

- Apenas conversar. Eu fiquei sabendo que você entrou no clube de basquete. Eu não esperava isto de você. Quem é a garota que o deixou assim? Eu não sabia que existia alguém capaz de fazer isto...

- Cale-se. Em primeiro lugar fui obrigado a participar, e em segundo, eu não tenho nada com a Kori.

- Hum, então é a Kori?

- Filho da mãe!

- E como ela é?

- Ela tem cabelos negros, longos e lisos. Olhos azuis bem claros, e é um tanto reservada, e... Por que quer saber tanto dela?

- Você está gostando dela. – ele disse, com um sorriso sarcástico.

- Não, eu não gosto dela.

Eu estava quase batendo nele, quando meu telefone começou a tocar.

- Moshi – Moshi?

- Até mesmo você possui um lado amável, Sakai.

- Kori?

- Ooh, é Kori-chan?  - disse Seiji, com um sorriso malicioso.

- Quem mais poderia ser?

Podia sentir a ironia em sua voz pelo celular.

- Oh, deixe-me falar com ela, Yuji. – disse Seiji, tentando pegar o celular.

- Seiji, saia daqui, seu imprestável.

- Tem álguem aí com você?

- Sim, meu nome é Seiji Suzuki, amigo do Yuji. Ele também me contou que vocês irão participar do festival.

- Me devolva o telefone.

- Prazer, Seiji-kun.

- Ele também me falou que você canta. Eu toco bateria.

- Por que não participa do festival também?

- Kori-chan, apareça aqui no apartamento do Yuji, para treinar-mos.

Seiji não me dava ouvidos.  Ele e Kori ficaram conversando pelo celular, e ele passou meu endereço para ela para ela ensaiar conosco.

-  Até mais, Kori-chan.

- Não me chame pelo meu primeiro nome.

- Ela desligou o telefone. – Seiji disse.

- Bem feito, ela não é uma pessoa com quem você pode brincar, Seiji. Não ouse chegar perto dela.

- Por que está me dizendo isto? Você por acaso se importa com ela?

- Claro que não. – eu digo, virando o rosto – Apenas me cansei de ver você magoando as garotas com quem fica.

- E se eu fizer algo? O que você irá fazer?

- Eu ...

Fui interrompido por leves batidas na porta de meu apartamento.

- Sakai?

- Kori?

Fui e abri a porta para ela.

- Entre.

Eu não podia deixar de reparar nela. Ela estava com o cabelo solto, com uma presilha de flor, um veestido azul claro com detalhes de flores preto, e com sua guitarra.

- Você está com uma aparência horrível, Sakai. – disse Kori.

- Ah, ele acabou de acordar.

Meu cabelo ainda estava despenteado, e com cara de sono. Usava uma blusa regata e um calça comprida de moletom preta. E por alguma razão, Kori desviava o olhar de mim?

Desde quando ela começou a agir deste jeito perto de mim ?

- Yuji, eu vou até minha casa pegar algo.

- Faça o que quiser, Seiji.

Tudo havia ficado em completo silêncio.

- Então, quando vamos começar?

- Quando você quiser, Kori.

Eu fui até meu quarto pegar meu caderno de anotações e minha bateria, que mantinha sempre guardada.

- Seu amigo é bastante simpático, Sakai.

Ela pode estar agindo estranho, mas a insistência em me perturbar continua a mesma.

- Até quando você vai continuar com isto?

- Isto o que?

Ela havia parado de mecher em sua guitarra, e olhava fixamente para mim.

- Você tem agido estranho.

- Não estou agindo estranho.

- Sim você está.

Quando dei por mim, eu a segurava pelos braços, e ela estava muito próxima de mim, mas do que eu poderia imaginar.

- Por que está me segurando. Me solte.

Ela estava vermelha, desviava o olhar enquanto tentava se livrar de mim.

- Eu não irei lhe soltar.

Sua pele era macia. Ela havia se tornado uma pessoa mais amável desde que a conheçi. Eu a julgava simplesmente por não conheçe-la, e isto acabou se virando contra mim.

- Por que tem agido tão estranho quando está comigo?

Eu acariciava seus cabelos, enquanto esperava por uma resposta.

- Yuji, voltei. – disse Seiji, abrindo a porta.

Soltei-a rapidamente.

- Eu trouxe o meu baixo. Interrompi algo?

- Não. – respondi, sorrindo de canto e pisquei para Kori logo em seguida. Ela pareceu não ter gostado.

Decidimos que íamos fazer um cover da banda The Gazette, mas não haviamos decidido qual seria.

O celular de Kori havia tocado.

- Com licença. – ela disse, e foi para a cozinha.

Eu e Seiji ficamos brigando, como sempre, esperando que ela voltasse.

- Eu já vou indo. Combinei de me encontrar co, uma garota.

- Mais uma? Vai magoá-la como fez com todas as outras?

- Isto não é da sua conta.

Ele deu as costas e foi embora.

Passou se algum tempo, e Kori voltou para a sala. Ela estava chorando.

- O que houve Kori?

Ela não conseguia falar. Estava extremamente nervosa. Mas... por que me sinto inútil ao vê-la chorar, e não poder fazer nada? Isto não pode estar acontecendo...

- Kori, me fale o que aconteceu.

- Meu irmão, ele....

 - O QUE ELE FEZ ?

Eu sinto um profundo ódio toda vez que ela fala dele. De todas as marcas que ele deixou nela, de tudo o que ele a fez sofrer. Me sinto um idiota. Desde quando eu me importo com ela. Uma garota nerd, que estuda na mesma classe...

Ela se mostrava uma pessoa forte, que não se importava com nada ou ninguém. Uma pessoa fria e sem sentimentos, incapacitada de amar, sentir dor ou qualquer mágoa.

Mas, eu estava enganado quanto a isso...

- Kori, se acalme.

Envolvi Kori em meus braços, em meio de acalmá-la. Ela se surpreendeu, mas não recuou um momento sequer. Quando vi que ela realmente havia se acalmado, pedi para que me explicasse o que houve.

- Era minha mãe ao telefone. Meu irmão havia bebido, e apareceu lá em casa, pedindo dinheiro para meu pai. Ele se recusou a dar o dinheiro, e mandou meu irmão ir embora. Foi quando meu irmão agrediu meu pai, e foi embora. Meu pai então pegou o carro e foi atrás dele. Quando perdeu o controle do carro e bateu em um poste.

Ela voltou a chorar novamente. Abraçei-a mais forte, sem saber o que fazer.

- Leve até onde seu pai está.

Não acredito no que eu irei fazer. Não acredito que irei dizer.

- Por que quer tanto falar com ele?

Ela insistia em me perguntar a mesma coisa. Mas eu não respondia absolutamente nada. Estava agora frente a frente com o pai dela, totalmente sem ação e sem saber por que estou aqui.

- Você deve ser o Yuji-kun, certo?

- Sim senhor.

- É um prazer poder conheçê-lo pessoalmente.

. Kori-chan fala de você sempre.

- Ela fala de mim?

Aquilo foi surpreendente. O que exatamente ela falava de mim?

- Sim. Diz que você tem uma personalidade forte, e que é uma boa pessoa.

Uma boa pessoa?

- Mas ela também falou que você tem alguns problemas com a escola.

Estava bom demais pra ser verdade.

- Eu sinto muito pelo que aconteceu.

- Não lamente, Yuji-kun.  A Kori pode ser uma pessoa reservada e que não goste de demonstrar seus sentimentos. Mas ela realmente gosta de você, então, pesso que não a magoe. Ela já tem o irmão dela, que a machuca demais.

Seus olhos haviam mudado. Toda aquela aura simpática que o envoltada havia sumido, seus olhos eram ameaçadores.

- Sim, Yamazaki-san.

O pai de Kori estava com o braço quebrado, e várias contusões, mas nada muito grave, e ele pdoeria ir para casa em breve. Ele tinha os cabelos negros e um pouco grisalhos. Ele parecia ser uma pessoa bastante simpática, e realmente se importa com sua família.

A mãe  de Kori, Akemi Yamazaki, era parecida com a filha, cabelos negros e lisos, com belos olhos azuis. Parecia ser uma pessoa bastante alegre e simpática.

Eu e Kori estávamos caminhando pelas ruas, e não pude parar de olhar para ela sem me lembrar das palavras que seu pai havia me dito.

- Me desculpe. – ela me disse.

- Pelo que?

- Por tê-lo envolvido nisso. Se você não tivesse me conheçido, não estaria me aturando agora.

- Não se rebaixe assim, por causa de seu irmão. Você é bem melhor do que imagina.

Ela se aproximou de mim, e bagunçou meu cabelo.

- Eu não irei mais me rebaixar, Sakai. Então, não precisa se preocupar comigo.

- E quem disse que estou preocupado com você?

- E o que foi aquilo, no ser apartamento.

- DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?

As pessoas ao nosso redor pretavam cada vez mais atenção na nossa conversa, que mais parecia uma discussão.

- Bem, acho que devo  lemnbrá-lo, já que você não se lembra....

- CALE-SE. VAMOS LOGO.

Puxei-a e fomos embora. Foi assim durante todo o percurso até a casa dela. Quando retornei ao meu apartamento, vi que ela havia esqueçido sua guitarra. Mas já estava muito tarde, então decidi entregar pessoalmente na escola.

Mas, por que estou tão ansioso para ir a escola?



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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros...



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