Sorry, Im A Bad Boy escrita por Yumi Hayama


Capítulo 5
We’re going to do what we want


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, estava sem idéias... Alguém aí joga Amor Doce ?



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Eu retiro o que disse, não estou nada ansioso para ir a escola. Fazia 3 semanas que eu não arrumava briga. Estava até me acostumando, até que topei com uns gorilas no portão da escola.

Os dois deviam ter quase uns dois metros de altura. Um tinha a cabeça raspada, um piercing em seu lábio, e 3 em cada orelha. O outro,  cabelos curtos e castanhos, sem piercings ou coisa parecida, mas era cheio de cicatrizes.

Mas ambos estavam usando a blusa do time de basquete do colégio. Ótimo, o que mais pode acontecer?

- Vejo que já conheçeu dois dos membros do time de basquete, Yuji. – disse o quatro olhos.

De onde ele surgiu?

- Yuji? – perguntou o ogro de cabeça respada. – Este nome é bastante familiar.

- Yuji, você os conheçe? – perguntou o quatro-olhos.

- E eu tenho cara de quem frequenta circo?

- Seu imbecíl. Retire o que disse. – disse o cara de cabelos castanhos, que mais parecia um macaco.

- Ou o que?

Ambos os gorilas se aproximavam de mim, obviamente queriam me bater. Hayato tentava repreendê-los, mas não estava dando certo.

- Ora, eu mal me separo e vocês já arrumam briga.

Um outro estudante apareceu. Este possuia cabelos negros e não tão grandes, e sua franja cobria parte de seu rosto. Olhos azuis, iguais aos de Kori, era idêntico a ela.  

Era um tanto sério, evitava olhar diretamente nos olhos e seu uniforme ficava estremamente folgado.

- Yuji-san, prazer em conheçê-lo pessoalmente.

- E quem seria você?

- Katsuo Yamazaki.

Yamazaki?!

- O careca se chama Masao Tanaka. E o outro, Yuzo Ito.

Katsuo-san, sua suspensão já terminou?  - perguntou Hayato, ajeitando os óculos.

- Obviamente não.

-  Trate de ir embora imediatamente, ou terá  mais problemas.

- Claro. Foi um prazer lhe conheçer, Yuji-san.

A ironia em sua voz podia ser percebida. Tenho vontade de socá-lo até seu risinho irônico sumir.

- O prazer é todo seu.

Ele deu as costas, e foi embora, seguido de Tanaka e Ito.

- Ei, quatro-olhos.

- É Hayato Shimizu, seu idiota.

- Tanto faz.

- O que foi?

- O que ele fez para ser suspenso?

- Bateu em todos os alunos do terceiro ano.

- E por que não o expulsaram.

- Os pais dele são um dos melhores colaboradores. A diretora não iria fazer tal coisa.

- Ela é outra inútil.

O sinal tocou, e decidi matar aula, mas o quatro-olhos me viu indo embora, e me levou para a sala de aula.

- Tentando fugir, Sakai-kun?

Pergutou a professora, com um certo ar de desapontamento ao me olhar.

- Sim, mas fui impedido pelo quatro-olhos.

- Sente-se em seu lugar.

Algun riram de mim, por ser repreendido, enquanto a maioria das garotas tremiam de medo. Mas isto já era normal. Garotas idiotas. Kori não estava na sala de aula....

As horas demoravam para passar e estava ficando impaciente. Yui havia feito amizade, mas ainda, não parava de me perguntar o motivo da Kori ter faltado.

- Eu já disse que não sei, garota burra.

- Seu imbecíl. Eeu estou muito preocupada com ela.

- Eu te entendo.

- Então, vai me ajudar?

- Não.

O sinal tocou e saí imediatamente da sala. Meu peito doía ao pensar que o Katsuo poderia ter feito algo a ela. E para piorar, estava chovendo.Como a diretora havia dito, ou melhor, me obrigado, fui até a quadra de basquete.

- Fico feliz que tenha aparecido, Yuji.

- Quatro-olhos? O que faz aqui?

Este idiota está me seguindo?

- Eu sou o capitão do time de basquete.

- O que mais você faz na escola?

- Bem, você já conheçe Mazao-san e Yuzo-san.  Estes dois são Jun Inoue, e Riki Matsumoto.

Jun era o mais baixinho, cabelos castanhos e olhos verdes. Vivia sorrindo, o que me tirava do sério.

Riki era mais reservado. Cabelos ruivos e olhos castanhos. Não costumava falar muito.

- Vejo que temos mais um jogador. – disse o treinador, bagunçando meu cabelo.

- O que você pensa que está fazendo, velho?

- Você é um rapaz cheio de energia. Isto vai ser ótimo.

Shigeki Ooda. Tinha, por volta de, 34 anos, cabelos negros e olhos castanhos. Já foi jogador de basquete profissional, até que sofreu um acidente e resolveu parar de jogar.

Agora,  ele da aula na nossa escola, Green Field. Uma das melhores do Japão.

Ele, nos passou vários exercícios chatos, e, na minha opnião, desnecessários. Após algumas horas, ele nos liberou e eu pude ir embora.

“- Seu imbecíl. Eu estou muito preocupada com ela.”

Estou a algumas quadras da casa de Kori, no meio desta chuva insuportável, completamente encharcado. Mas pra começo de conversa, o que eu estou fazendo aqui?

Kori, sua idiota. Me preocupando deste jeito...

Algum tempo se passou e finalmente cheguei até a casa dela. As luzes estavam todas apagadas, apenas a de seu quarto estava acesa. Chamei-a, mas ela não me responde.

A janela de seu quarto estava fechada, impossibilitando minha brilhante idéia de pular pela janela do 1º andar da casa dela. Eu provavelmente iria escorregar e cair, e, se não morrer por causa da queda, ela me mata.

Vi que tinham algumas pedras ali, peguei algumas, e joguei em sua janela, evitando quebrá-las.

- Sakai, o que está fazendo aqui?

- Brincar de boneca te garanto que não.

- Eu já vou abrir a porta.

Em alguns instantes, ela havia aberto a porta, e vi que ela estava com a perna engessada.

- O que houve com seu pé?

- Você deve estar tremendo, entre, vou pegar uma toalha.

- Não mude de assunto, me  conte logo o que houve.

- Não houve nada.

- E como explica o pé engessada? Foi o Katsuo que fez isto?

- Não, ele não fez nada. E você já o conheçeu?

- Sim, ele apareceu na escola, mas o quatro-olhos o expulsou de lá. Ele é idêntico a você, Kori.

- É, infelizmente ele não liga para isso. Diz que eu sou uma inútil, e, que não me considera como irmã.

Ela me entregou uma toalha e me deu uma muda de roupas de seu pai, enquanto meu uniforme secava.

- Como quebrou o pé?

- É embaraçoso.

- Fale logo.

- Bem...

- Não enrole.

- Minha mãe me disse que eu deveria ser mais “feminina”, e decidiu me levar a uma loja de sapatos... Foi quando eu experimentei um salto, torci o pé, cai no chão, e acabei quebrando-o.

- Você se superou, Kori.

Como ela pode ser tão idiota a este ponto.

- Cale a boca.

- E o sapato, está bem?

- Seu besta.

Ela jogou uma almofada em mim, e joguei outra nela. Ficamos assim por um tempo, até que eu tropecei no tapete, e caí em cima dela.

- Y-yuji!!

Ela estava corada e tentava me empurrar.

- Está com vergonha?

- N-não, saia de cima de mim, seu imbecíl.

- E se eu disse que não?

- ...

Eu me aproximava cada vez mais dela. Não era como se eu quisesse, meu corpo imvoluntáriamente queria tê-la. Não tinha forças para ir contra ele.

Ela estava paralisada, e com a face rubra.

Eu estava prestes a beijá-la, quando o telefone dela tocou.

Saí de cima dela, e ela foi atender.

- Era minha mãe...

- Olha... sobre antes...

- A-aquilo, não foi nada certo?

-... Sim, não foi nada.

- E-eu vou pegar suas roupas, já devem ter secado.

A chuva havia parado. Troquei de roupa e vi que estava tarde.

- Eu já vou indo. – disse, dirigindo-me em direção a porta. –Desculpe o incômodo.

-... Tenha cuidado.

Não olhei para trás. Com passos largos e rápidos, segui o caminho até meu apartamento. Droga, meu coração não para de palpitar... Kori, sua idiota.        


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros...



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