P. O. V Reyna

            Bom, nós estávamos muito felizes juntos, acho que foram os melhores meses da minha vida. Mesmo me cagando de medo de navios, com Leo por perto (meu namorado, tirem o olho! ¬¬’) eu me sentia segura. Ele sempre estava comigo, e apenas Percy, Annabeth, Piper e Jason sabiam do nosso namoro. O que era bom, melhor ainda porque Octavian se foi para sempre (exceto nos sonhos, literalmente, pois sua alma fica me atormentando).

Algumas semanas depois²...

            Já era de noite, umas 23h, eu e Leo estávamos na cabine/quarto, nos... Não preciso dizer o que, né? Não gosto da palavra... Tá. O clima estava legal. Mas ouvimos um barulho na janela, como se algo ou alguém estivesse batendo lá. Levantamo-nos e fomos ver o que era. Assim que abrimos, vi o mar sob nós. Havíamos perdido altitude (nem pergunte como) e estávamos navegando em mar aberto. Santíssimo Percy! Que bom que Poseidon não é tão malvado quanto Zeus... Mas acredito que se Jason não estivesse conosco, teríamos virado para-raios de Zeus... Ugh!

-Hum... Quem bateu na janela? –Leo perguntou.

-Eu. –uma voz masculina respondeu.

-Nico? O que faz aqui? –perguntei.

-Vim apenas alertar que a situação na Grécia não está boa. Há um exército de gigantes se dirigindo para o Monte Olimpo Original. E eles estão bem preparados para fazer derramamento de sangue.

-A tá! É só i... Derramamento de sangue?! Aff, véi! Como. Vamos. Sobreviver. A. Isso? Um exército de gigantes. Quais gigantes são? –indagou Leo.

-Desde ciclopes, como a Ma Gasquet a hiperbóreos e lestrigões. Até uma parte do ex-exército de Polifemo. Os monstros que escaparam de nós. E isso inclui as Górgonas.

-Como? Tipo, nós as matamos algumas semanas atrás! Não podem estar vivas! O Tártaro devia contê-las por mais tempo... –meu namorado (n.n) continuou. 

-O Tártaro é imprevisível. Não há um tempo determinado em que os monstros ficam presos. Não é algo do tipo “Ah! Este monstro vai ficar preso por 78 anos!”. Podem ficar desde um dia a um milênio. –explicou o filho de Hades.

-Você já avisou isso a alguém? Sem contar-nos.

-Não. Este será o dever de vocês. Irão falar isso para os outros campistas; -e Nico se dissolveu em sombras negras.

-Nossa! Que cara legal! “Vocês vão morrer enquanto eu estarei no Mundo Inferior em segurança com meu pai que é um deus! Tchau e boa sorte!”

-Bom, ele ajudou o Percy em muitas batalhas. Segundo ele, Nico é gente boa... –falei.

-Tenho minhas dúvidas, sinceramente.

-Tá, deixa de preocupação! Vamos continuar de onde estávamos! –ele me olhou com um olhar malicioso. Não pense bobagem! Só tenho 15 anos!

            E lá fomos nós deitar novamente. Dormimos juntos.

                                                                                  (XxxxxxxxxxxxxxX))

            Acordamos às 7h da manhã e fomos acordar os Acampamentos. Demos o aviso, pois em cerca de uma semana nós iríamos chegar ao destino. Mesmo no mar, nossa velocidade era razoável, acho que Netuno queria nos ajudar. Leo conseguiu retomar altitude depois de um tempo e voltamos aos céus. Júpiter também estava à nosso favor (Lê-se não tentou fazer churrasquinho de semideus).

Uma semana depois...

            Havíamos chegado à Grécia. Era linda! Passamos pelo Monte Olimpo e, ao longe, cerca de 5 km, avistamos um grupo. Não, não um grupo. Um exército. O exército. Tinha muitas dracaenas, empousas, até alguns mymerkos, que deveriam ter sido drogados! Sério! Mas, voltando ao assunto, o Minotauro, centenas de lestrigões, dezenas de hiperbóreos, grifos, dúzias de ciclopes. Até um píton estava lá. Sem contar alguns deuses inferiores revoltados. Deveria ter cerca de mil indivíduos. Eles estavam avançando lentamente, como se não tivessem pressa em nos matar. Pedi para Percy convocar os animais de Poseidon que estavam em estábulos construídos pelos filhos de Héstia no navio, e eu fui para o local em que as águias gigantes estavam.

-CAMPISTAS! PREPAREN-SE PARA A BATALHA! INIMIGOS A VISTA! PROTEJAM O PARTENON! UNEN-SE! VAMOS ATACAR PARA AFASTÁ-LOS! E FAÇAM O POSSÍVEL PARA NÃO MORRER! –gritei. Montei em meu pégaso, Percy no dele e Leo em outro e lideramos os campistas para a batalha. Alguns estavam em magníficos cavalos alados, outros em águias, a maioria filha de Apolo, pois atirava de cima das bestas. Os lestrigões jogavam suas bolas incandescentes, mas Percy jogava um jato de água nelas e Leo de fogo, fazendo-as explodir com o choque térmico. Estávamos nos saindo muito bem, até que...