Nada Convencional. escrita por Malevola


Capítulo 10
Ele volta mas dessa vez ele não vai mais embora.


Notas iniciais do capítulo

Ele volta, mais encantador, agora na pose de herói, seu sorriso malicioso e seu olhar são seus poderes mais poderosos, inofensivo aparentemente, mais vai destruir muita coisa ainda, inclusive corações e laços familiares.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304658/chapter/10

O ambiente é o mesmo,gente bebendo, fumando, dançando, se pegando,o lugar é grande, as luzes são coloridas, chego cantando a musica que esta tocando, o Ramone já chega pegando uma bebida e me da outra , a Nanda me puxa pro meio da pista de dança, e aqui estou eu de olhos fechados jogo meu cabelo, e ao ritmo da musica mecho meu corpo, não é bem uma dança pra mim é como se me libertasse de mim mesma e deixasse o mundo por alguns momentos.

— Se distraindo novamente ? - alguém fala no meu ouvido, abro os olhos e viro minha cabeça pra ver quem é.

—Pelo jeito você também -sorrio, e o garoto que me levou em casa ontem o tal de Caio.

—Tenho que admiti você faz isso muito melhor que eu - ele entra na frente da Duda, coloca uma mão na minha cintura e me puxa com tudo pra mais perto dele.

—Na verdade sou muito boa em tudo que faço - tomo um gole da minha bebida e continuo dançando.

—Você é uma garota bem ousada, seu jeito me deixa meio intrigado - diz ele colocando meu cabelo pra trás.

— Não me recomendo pra ninguém- dou risada meio sem graça, tiro a mão dele do meu cabelo, e olho fixamente pra ele e saio. Outra garota começa a dançar com ele impedindo ele de me seguir, olho para trás e dou um sorriso pra ele , que tenta achar um meio de sair do meio da pista e vim ate onde estou.

—Meu Deus, quem é o gato que ti secou na pista - pergunta o Ramone me abraçando por trás.

— Um cara que eu conheci ontem .

— Ele é lindo, quase perfeito, tem certeza que é hétero ?
—Não sei, ele so me deu uma carona conversamos pouco - digo me virando pra ele e dando minha bebida pra ele segura., estou evitando fala sobre o Caio.

— E a senhora não esta pegando por que ?, ele me pareceu bem interessado.

— Ainda guardo raiva dos homens, te falei isso atarde- falo me sentando no banco do mar bar.

—Você não pode sentir raiva de todos os homens por causa do que te aconteceu, nem todos agiriam daquela forma- diz ele sentando do meu lado.

— Você sabe que eu não queria fazer aquilo né ? - falo deitando minha cabeça no ombro dele.
— Eu sei, eu estava lá esqueceu? eu acompanhei tudo de perto, e foi a primeira vez que eu vi a Luisa desmorona, fiquei assustado você é a pessoa mais forte que eu conheço, nunca imaginei ti ver daquele jeito.- diz ele encostando a cabeça dele na minha.

— Vocês dois por favor,estamos em uma balada incrível, só cara gato, e vocês nesse clima, o que ta rolando em ? - diz a Nanda com um olhar intimidador, não sei da onde ela saiu,quando dei por mim ela estava ali na minha frente.

—É isso mesmo vamos que curti seu Ramone, por que nada me faz mais feliz do que ti ter de volta- falo levantando puxando ele.

— Nada me faz mais feliz do que estar de volta - diz ele me abraçando.

Vamos os três para a pista novamente, me viro pro meu lado direito e dou de cara com a Nanda beijando um cara, me viro pro meu lado esquerdo e o Ramone também esta aos beijos com um cara, resolvo então ir no banheiro, a fila do banheiro ta enorme, resolvo ir no bar então.

—Bem gostosa você loira. diz um cara sentado do meu lado no bar.

—Desculpa isso é comigo - olho indignada

— Não tem nenhuma outra loira por perto-diz ele mordendo os lábio.

—Gostosa é o cacete, seu nojento! - pego minha bebida e me levanto, ele segura forte no meu braço, tento me solta mais não consigo.

—Calma loira, estamos aqui pra curti não precisa fica estressada-diz ele sem me apertando cada vez mais.
—Cara me solta, quem você pensa que é pra segura no meu braço desse jeito, se toca seu otario, pensa que so por que é bombadinho tem o direito de fazer o que quiser ? - pergunto completamente alterada, uma coisa que me irrita e gente me segurando.

— Você vai ali pro canto comigo quetinha entendeu ? - diz ele apertando mais meu braço.

—Eu não vou a lugar nenhum com você seu babaca- falo puxando meu braço tentando me solta.

— Solta a garota agora ! – grita alguém atrás de mim.

—Não se intromete cara se não vai sobra pra você também. diz o cara que segura meu braço, enquanto me aperta mais.

—Você pode escolhe, ou solta ela agora, ou eu chamo o segurança- pessoa se aproxima ate o cara que segura meu braço, e so quando ele se aproxima que eu reconheço quem é, e para a minha surpresa é o Caio, me salvando pela segunda vez.

—Eu não me importo muito com o segurança- diz o cara dando risada, o Caio então pega o celular e começa a discar um numero, ele conversa durante dois minutos e quando desliga, consigo ver alguns seguranças vindo em minha direção, e em questão de segundos eu e o cara babaca estamos cercados por metade dos seguranças da balada, os seguranças pegam o cara e levam ele pra fora, continuo extremamente nervosa, o Caio me oferece um copo de agua , eu aceito, estou tremendo e muito nervosa ainda, como a balada é grande e o ambiente estava pouco iluminado e a musica estava altapouca gente percebeu a confusão.

— Ta virando abito você me salva - pego a agua da mão dele e sorrio.

—Assim como virou abito você me deixa dançando sozinho .

— Me tira daqui ? - pergunto depois de respira fundo e tomar mais um gole de agua.

— Vem, vamos sair daqui -ele pega na minha mão e me tira da balada, ao sair percebemos o quanto esta frio, o tempo mudou, e dentro da balada estava calor, ao sentir o vento frio logo cruzo os braços estou um uma blusa de seda e uma saia de coro, ele me mede dos pés a cabeça sorri e tira o blazer e me cobre colocando ele sobre meus ombros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nada Convencional." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.