Hope escrita por ayn


Capítulo 4
Almas Gêmeas


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, me desculpem a demora. Eu estava sem pc, agora ele chegou :D Bom, eu demoro porque essa fic é o meu xodó, sim, e é realmente bem complicada de escrever, como a Rose. Um mundo totalmente diferente que eu tenho gostado muito de colocar em singelas palavras para vocês. Então, espero realmente que me desculpem se demoro, porque eu sempre quero o melhor para vocês, o melhor escrito. Beeijos, amo demais todos ;****



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Observei aquele rosto angelical tomar uma nova cor. Ele estava branco. A cor natural dos vampiros. Umas leves olheiras se formando abaixo de seus olhos. Ele conseguia ficar cada dia mais encantador. Observei-o encantada como na maioria das vezes e me perdi em pensamentos, esquecendo dos meus olhos se solidificando pelos dois dias sem caçar.

Eu já o amava, sim, um amor diferente dos outros, não era um qualquer. Era como se fossemos feitos um para o outro. Almas interligadas, como se fala mesmo ? Almas gêmeas.

- AH ! – um grito me chamou a atenção.

O anjo apertou a minha mão forte, e eu me abaixei para olhá-lo nos olhos. Seu cheiro já mudara, não era mais aquele pelo qual eu senti prazer. Era um cheiro doce, mas ao mesmo tempo sedutor. Era o cheiro do vampiro que ele se tornou. Ele se levantou num estalo e me olhou assustado de cima a baixo. Eu ainda não havia contado a ele o que agora ele é. Calma, observando cada passo e movimento dele, levantei-me e peguei o espelho que eu havia deixado encostado na cama, esperando esse dia.

Emmett se observou no espelho espantado. Depois se virou para mim e falou:

- Minha garganta queima, o que está acontecendo ?

- Venha comigo – falei tentando parecer o mais casual possível – eu vou te explicar tudo o que você deseja saber.

 

Expliquei a ele que ele é um vampiro, sua expressão naquele momento foi engraçada. Contei todas as histórias que sabia a nosso respeito. E o principal, a nossa alimentação.

- A propósito – falei com um sorriso bobo no rosto – meu nome é Rosalie.

- Emmett – ele falou abaixando a cabeça envergonhado e estendendo sua mão para mim. Eu já sabia desse lindo nome, mas pronunciado por ele, o nome cujo tanto pensei se tornava mais encantador.

 Só de tocá-lo, segurar sua grande mão, eu me sentia a pessoa mais realizada desse mundo, sentia que meu porto seguro estava ali, naquele par de mãos frias.

- Vamos caçar ? – perguntei num tom animado.

- Vamos. – ele falou sorrindo para mim.

Segurei sua mão e ele me fitou maravilhado. O puxei pela porta, seu corpo mais pesado do que antes, e começamos a correr. Emmett constantemente se observava, suas pernas ágeis, seu corpo musculoso e duro. Ele estava um completo anjo, só faltava a auréola.

Chegamos à floresta e eu parei para sentir o cheiro de algum animal que poderia ser mais apetitoso para aquela ocasião oportuna. Nada havia só cervos ao norte. Bufei decepcionada e continuei a correr.

Parei atrás de uma árvore e observei os belos animais comendo distraidamente. Olhei para Emmett e falei:

- Observe e aprenda – depois corri, ágil para o meio do rebanho.

Terminei com dois em menos de um minuto. Emmett me observava fascinado.

- Viu ? – falei abrindo um sorriso de ponta a ponta das orelhas.

- Sim. Agora é a minha vez ? – ele perguntou animado, até demais para se alimentar desses bichos fedorentos.

- Sirva-se.

Ele pulou para o meio do rebanho exatamente como fiz. Só que um estrondo ecoou debaixo dele. Os bichos começaram a correr para todos os lados, assustados. Ele olhou para mim ainda sorrindo e em um pulo  - perfeito demais para um recém-nascido - caiu em cima de um dos bichos, agora, enrugando o nariz, cravou os seus dentes afiados no pescoço do animal. Acabado com o animal correu atrás de outro e reiniciou o processo. Agora foi a minha vez de olhar maravilhada para ele. Como ele conseguia fazer isso com tanta perfeição? Lembrei-me da minha malfadada primeira caçada, trincando os dentes e rindo daquele “maravilhoso” dia.

 

Flashback ON

 

- Vamos ? – perguntou Edward com a cara fechada.

- Sim – respondi ainda meio em dúvida de como seria a minha primeira caçada. Estava assustada demais para tentar imaginá-la.

Saímos ambos correndo entre as árvores, sentia-me melhor a cada momento. Ele respirou fundo e continuou a seguir.

- Fique – Edward falou parando – e observe direitinho, para depois fazer também.

Obedeci observando cada movimento dele. Ele fechou os olhos e deixou seus instintos o guiarem, como se fosse natural. Já devia ser.

Observei maravilhada, era difícil de admitir, mas eu realmente estava maravilhada.

Assim que acabou ele veio até mim e falou :

- Agora sua vez. – ele falou, só que para mim soou como: Agora faça melhor que isso.

Olhei para a frente dando três passos confiante em direção dos animais e deixei os instintos me guiarem, assim como Edward fez.

De repente, senti minhas pernas saírem do chão, era como se eu estivesse voando, devia ser essa a sensação. Eu estava esperando que eu caísse perfeitamente como um gato no chão quando meu corpo bateu violentamente de frente na grama úmida pelo orvalho da manhã.

Ouvi risos, na verdade gargalhadas vindo de trás de mim. A raiva tomando conta de meu corpo. Levantei-me em um pulo, me limpei e me preparei para a posição de ataque. Edward ainda gargalhava de minha queda. Olhei sem humor algum para seu rosto e pensei Venha agora. Ele parou de rir e se recompôs olhando-me superior. Ele se virou e foi embora. Covarde, pensei. Edward se virou e se jogou em cima de mim. Meu corpo colidindo contra a terra. Seus dentes estavam a um centímetro do meu pescoço. Joguei-o para trás impressionada com a minha força. Começamos a andar em círculos. A cada movimento que fazia ele se esquivava no mesmo instante. É tão difícil lutar com alguém que lê pensamentos. Ele se jogou de novo para cima de mim, me prensando numa árvore. De repente, eu não sei exatamente o que aconteceu, mas uma irresistível tentação de beijá-lo me subiu a cabeça. Pressionei meus lábios fortemente nos dele. Era impossível não reparar naquela voz aveludada, aquele cabelo cor de bronze, em tudo nele.

Ele rapidamente se soltou de meu aperto de aço e gritou:

- O QUE É QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA, SUA DÉBIL? – Edward falou e sumiu por entre as árvores.

Essas palavras me fizeram morrer por dentro. Feriram-me, me deixaram vulneráveis. A angústia e o desgosto pelo que fiz tomaram-me. Comecei a vagar pela floresta, sedenta e excluída. Minha vida não podia ficar pior, eu estava vivendo o próprio pesadelo.

 

Flashback OFF

 

Aquele foi o dia, em que comecei a odiar Edward Cullen com todas as minhas forças. Ele era o meu pesadelo particular. Agora, ficará sozinho, remoendo-se de desgosto, porque eu não me importava mais com ele. Tudo o que eu sempre desejei está bem a minha frente.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem please *fazendo carinha do gatinho do Shrek*, estou precisando muito de comentários esses últimos dias.
Com bastantes comentários postarei o próximo com a visão do Emmett o que acham ?
Então...no mínimo 10 reviews ?
Minha inspiração vem de vocês.
Beijos, amo demais todos ;****



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