O que a Akatsuki fez no verão passado escrita por TriangleDusk


Capítulo 214
G2: A conversa no topo do mundo


Notas iniciais do capítulo

YO, MINNA!

Esse Capítulo ficou interessante. '-' Sério, não sei o que me deu para escrever algo assim. Ficou diferente. Esperem um pouco de melodrama e emotividade agora.

Em todo o caso, espero que gostem, e boa leitura!



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NO CAPÍTULO 210…

COLE – Para falar a verdade, nenhum de vocês chegou a perceber que eu e Carol-chan agíamos meio estranho cada vez que alguém falava de despossuir alguém?

PAIN – Bem, agora que você falou… Realmente! O que está havendo? Como um deus, eu exigo respostas, e…

CAROL – Pain! Cale a boca e nos ouça! (põe uma mão em cada ombro do nosso querido deus) Acontece que há um pequeno… efeito colateral… nesse encantamento.

PAIN – Efeito colateral? O que você quer dizer com isso?

Carol Anne e Cole Sear se entreolharam uma última vez antes de, finalmente, resolverem revelar, de uma vez por todas, o que havia por trás do processo de despossessão dos poderes de Kayako Saeki.

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COLE – Pain, preste atenção. Se for mesmo necessário, eu e a Carol-chan faremos o encantamento.

CAROL – Porém, isso trará consequências irreversíveis, que afetarão nós dois.

PAIN – E que… consequências são essas?

COLE – Bem… (suspira) Caso o encantamento seja feito… (interrompido) WAT?

G2 (vira-se num movimento Pantene para os vitrais)

Lá estava o G1.

PAIN (pokerface) – O que esses retardados estão fazendo vestidos desse jeito?

CAROL (double pokerface) – Algo me diz que eles vão se ferrar.

COLE – E o pior: eles vão ferrar com a gente, no fim das contas! Vamos subir! (agarra a corda e escala o resto da parede, chegando ao telhado)

Logo depois, Carol e Pain surgiram ao seu lado. Eles não poderiam permanecer ali, caso contrário, O G1 acabaria fazendo um escândalo.

CAROL (facepalm) – Esqueça o que estávamos falando, Pain! Não temos mais tempo de papo furado. Vamos logo seguir o meu plano. Cole-kun, você pode ficar aqui, vigiando o movimento nos jardins do Castelo?

COLE – Claro. Quantos vilões ainda não chegaram aqui?

PAIN – De acordo com o que os vilões falaram antes, ainda faltam: o Slender, o Jeff, o Edward, e os verdadeiros Smile Dog e Mortícia, que não chegaram ainda mas, pelo que parece, o G1 entrou disfarçado deles… junto com o falso Voldemort. (gota)

CAROL (gota) – Planos do Madara…

COLE – Certo. Aqui está o escuta ultrassônico, Carol-chan. (passa um aparelho parecido com um estetoscópio para ela) Carol, vá pela direita, e Pain, pela esquerda. E vamos torcer para que o G1 segure as pontas…

PAIN – Tudo numa boa… (desprende todos os equipamentos de escalada) Mas a pergunta que não quer calar: e se o G1 NÃO segurar as pontas?

CAROL – Nesse caso, teremos que entrar de um jeito ou de outro… e dar uma mão.

PAIN – “Dar uma mão”? Senhorita Carol Anne Freeling! Você por acaso fumou samambaia?

CAROL (pokerface)

PAIN – O que nós poderemos fazer em meio a todos os vilões existentes que eles não poderão?

COLE – Somos fodas. Eu e Carol, digo.

PAIN (gota) – Obrigado pela parte que me toca.

Mas Pain percebeu que Cole e Carol Anne estavam tão nervosos quanto ele… talvez até mais nervosos. Era algo a respeito do encantamento de despossessão. O que estava acontecendo com aqueles dois pombin… quer dizer, priminhos?

CAROL – Então, vou lá.

Carol Anne logo correu silenciosamente pelo telhado de telhas pretas e foi para o lado direito da cobertura, onde havia uma descida íngreme do telhado, entre a torre e o Santuário, até que ela alcançasse a altura das janelas altas do salão (*não sei se deu para entender, mas dane-se*). Ela desceu até que seus cabelos dourados sumissem de vista dos outros dois.

PAIN – Cole… está tudo bem?

COLE – Hã? Está, sim. (senta-se na beira do telhado)

PAIN (suspira) (senta-se ao lado dele) – Pode falar.

COLE (gota) – Não tenho nada para falar.

PAIN – Bom, às vezes também é bom ouvir o nada que as pessoas têm a falar. (WTF?)

Por alguns segundos os dois apenas ficaram sentados olhando para o horizonte escuro dos Jardins da Morte. O céu estava mais claro que antes – o amanhecer se aproximando – e tudo era iluminado pela lua extremamente brilhant – que brilhava mais que o normal. Eles ficaram sentados, sentindo a brisa noturna no rosto. Sentados no que parecia ser o topo do mundo.

O mundo de todos ali tinha virado de cabeça para baixo desde o começo do jogo. Pain não conseguia imaginar como Cole tinha sobrevivido ali antes mesmo do jogo começar por sabe-se lá quanto tempo.

Pior: Pain não conseguia imaginar Cole como um vilão. O que levou Samara a contratá-lo como um de seus capangas? Ainda por cima… o que levou Cole a se tornar um “herói”?

Eram perguntas insolucionáveis. Por que diabos Kayako tinha escolhido a Akatsuki pra obter sua vingança? Tudo bem, toda aquela história envolvendo Regan e Orochimaru. Mas… por que isso tudo estava acontecendo, na verdade?

Ele não sabia, infelizmente, que talvez a resposta dessa última questão estivesse na Profecia Suprema. Que, para mais infelicidade dele, estava eternamente trancafiada pela maldição da Morgan.

Talvez, pensando que, em pouco tempo, todos estariam mortos, Cole começou a falar.

COLE – Estou pressentindo que Carol-chan e eu não vamos continuar juntos nesse jogo.

PAIN – Como assim? Essas metáforas não me soam muito bem.

COLE (gota) – Bom… Tem a ver com o efeito do encantamento.

Pain não perguntou sobre o encantamento. Eles ficaram um pouco em silêncio, na verdade.

PAIN – Você gosta dela, não é? No sentido de… amar.

Cole Sear não virou o rosto, nem corou, nem desviou o olhar do horizonte.

COLE – Acho que sim.

Pain já sabia disso. Mas precisava se certificar. Ele tinha criado um sentimento de amizade com o Sear, depois de ter passado por tanta coisa ao lado dele. Desde que Cole tinha encontrado a Akatsuki na floresta, Pain ficou nos mesmos Grupos que ele.

PAIN – Quero dizer… vocês são primos de quadragésimo grau (exagero OFF), crianças pequenas. Vocês ainda não conhecem o verdadeiro amor, nem sabem o que ele significa. Que criança de cinco e nove anos no mundo sabe disso?

COLE – Bom… acho que nós sabemos. Pelo menos, eu.

O líder da Akatsuki ficou por um tempo sem falar.

PAIN – É. Vocês têm nove e cinco anos… mas são mais maduros e inteligentes que qualquer um. Não sei o que faríamos sem vocês dois.

COLE (gota) (olha para ele) – Me poupe de encheção de saco.

PAIN (capota) – WAT? Ora, seu enxergador de espíritos do capeta…! RESPEITE SEU DEUS!

O garoto deu uma risada e voltou a vista para o horizonte. Os dois continuaram a conversar sem trocar o olhar.

COLE – Acho que o que sinto por Carol-chan é diferente do que você sentia por Konan. É um outro tipo de amor.

PAIN – Konan… Você acha que ela está bem?

COLE – Se “morta” significa “bem”, então, sim, ela está muito bem.

PAIN (le cortando os pulsos) – Eu não me meto nesses jogos da morte pra você ferir meus sentimentos.

COLE (gota) – Bom… Acho que ela está bem, seja onde estiver. Ela o amava, mesmo.

PAIN – De maneira diferente da qual você…

COLE – Sim. Não sei se Carol Anne sente o mesmo por mim. Mas é diferente dos outros… Quero dizer, Sasori e Deidara, Kakuzu e Hidan, Kisame e Itachi… mesmo sendo todos homens… (pokerface) o amor deles é diferente do que sinto por ela.

PAIN – É. Parece ser diferente… Um sentimento mais kawaii. E mais aconciliador.

COLE (olha para Pain) (levanta a sobrancelha) – Kawaii e aconciliador?

PAIN (gota) – Não sei que palavras usar para descrever vocês dois.

COLE (vira a cabeça para a paisagem) – Você… acha que ela…?

PAIN – … sente o mesmo por você? Não sei.

Um vento passou mais forte por eles.

PAIN – É clichê eu dizer “sim”. A vida não é uma historinha de romance em que todo mundo fica junto no final e todo mundo gosta de todo mundo. Vide eu e Konan.

COLE – Acho que você está certo. Mas… seria legal.

Pain olhou para Cole com atenção. Notou que ele não falou “incrível”, “bom”, “romântico”. Ele falou “legal”. Sim… o amor que Cole sentia por Carol… e, talvez, que ela sentia por ele… era diferente do que ele conhecia. E, se bobear, era um amor mais forte.

PAIN (suspira) – O que acontece?

COLE – Hã? (vira o rosto)

PAIN – Com vocês dois. O que acontece quando fazem o encantamento em conjunto?

COLE (desvia o olhar) – Bem… Nós não sabemos ao certo.

PAIN (capota) – SAY WAT? Como assim?

COLE (gota) – Quando eu e Carol-chan treinamos esse encantamento, que, a propósito, é o nosso Poder #666…

PAIN (pokerface)

COLE – Nós nunca o terminamos por completo. Ou seja, pode ser que ele nem funcione quando tivermos que fazê-lo, agora.

PAIN – E como vocês sabem que existe esse “efeito colateral”?

COLE – Foi por causa dele que nós nunca arriscamos completar o treinamento. Quando nós criamos esse poder, descobrimos que pode haver duas diferentes consequências.

PAIN – E como vocês descobriram isso?

COLE – Não me faz pergunta difícil, homem!

PAIN (pokerface)

COLE (gota) – Mas já que perguntou… acontece que nós dois, quando nascemos, já ganhamos o poder de fazer essas coisas.

PAIN – Você quer dizer… esses poderes todos, fodas e loucos?

COLE – Exatamente. Há duas possíveis consequências desse encantamento de despossessão. E, para falar a verdade, eu não sei qual das duas é a pior.

PAIN – FALE DE UMA VEZ, GAROTO!

COLE – Bem… é…

CAROL (chega do nada atrás deles) – Posso saber o que diabos você está fazendo aqui… PAIN?

PAIN (pokerface) – C-Carol A-Anne…

CAROL (batendo um tamanco na mão) – VÁ LOGO PARA O SEU POSTO! O G1 está improvisando muito bem.

COLE – O que está acontecendo lá?

CAROL – Bem, se vocês dois não estivessem aqui batendo papinho, tudo estaria mais claro, não?

COLE (pokerface)

PAIN (gota) – Tá, tô indo.

O retardado deus foi ao lado esquerdo, igual à Carol Anne. Ela, por sua vez, permaneceu lá.

CAROL – Cole-kun. Eu ouvi o que você falou com Pain.

COLE (coração disparado) (corando) – O-Ouviu?

CAROL – Sim. (suspira) É melhor não contar ao Pain os efeitos do encantamento.

COLE – Ah, foi isso que você ouviu. (capota)

CAROL – Deixe isso entre nós, por enquanto… e rezemos para que o efeito colateral seja o primeiro… Se for o segundo, estamos fodidos.

COLE – Sim. Tudo bem.

Carol trocou um último olhar com o primo antes de virar as costas e continuar correndo até o seu posto, no lado direito do prédio.

Cole suspirou e virou-se novamente para olhar o exterior do Castelo. Pouco tempo depois, ele viu o que temia ver.

Os vilões restantes estavam chegando. Slenderman, Jeff the Killer, Edward Cullen… e o pior: Smile Dog e Mortícia Addams.


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Notas finais do capítulo

YO, MINNA!

E então? O que acharam desse papinho amistoso entre Cole e Pain? '-' (desvia de pedras e orcas (?))
Não sei por que resolvi escrever isso. Talvez eu tenha feito isso porque o Cap. estava muito pequeno quando eu queria terminá-lo, então coloquei essa conversa super filosófica aí.

Eu preciso de um comentário sobre isso! ;-; Já esperavam que o Cole sentia isso pela Carol Anne?
Antes que cause polêmica... não vão imaginar que esse tal "amor" entre os dois é um hentai da vida... Isso eu nem precisava falar. É um tipo de "quedinha" que crianças de 9-10-11 anos têm, que nem se querem de verdade. E sim, Carol Anne é super nova, mas a personalidade dela nessa Fic é diferente de uma inocente criança. :v
COMENTEM! (morre enfartado)

Nos vemos nos reviews! ^^
Ja ne!!!