Cupidos Em Ação escrita por Tahii


Capítulo 1
Perigosamente cor de rosa


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEY!
Nova fanfic scorose (meu OTP) para a alegria de todos nós e.e Eu ando assistindo muuuuuuuita coisa romântica ultimamente, e bem anos 2000, então... É uma ideia meio doida, mas acho que vocês vão gostar kkkkkkkkk

Boa leitura ♥



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Rose Weasley

— ESTAMOS SALVOS! — gritou Alvo assim que a porta do Café da Madame Puddifoot bateu, anunciando a nossa chegada. — Acho que Roxanne não vai nos procurar aqui, ela detesta tudo que envolve cor de rosa e aqui é o covil da pantera cor de rosa… É, estamos seguros.

Estávamos ofegantes.

Pior do que correr em um dia frio e seco, era correr desesperadamente em busca de um esconderijo para não ser morto em um dia frio e seco. E, para variar, não havíamos entrado no melhor lugar possível, mas serviria realmente como uma barreira anti-Roxanne.

Alvo fez o favor de jogar uma bomba de bosta nela, ou pelo menos tentou fazer isso. Foi o suficiente para que ela olhasse assassinamente para nós três e saísse correndo atrás de nós como se fosse, realmente, nos matar. Como temos um pouco de amor à vida, saímos correndo de Hogwarts junto com os alunos que estavam um pouco mais para trás do que o resto do pessoal, que estava muito animado para a visita à Hogsmead.

Todo mundo olhou para nós depois do grito de liberdade de Alvo, o que foi constrangedor. Era fevereiro, e o Café estava no clima de dia dos namorados, o que significava que estava cheio de corações flutuantes, flores, cupcakes e casais. Nunca que uma pessoa com pensamento sóbrio iria parar para comer um cupcake por acaso, apenas se estivesse sob efeito de algumas poções — como, provavelmente, era o caso de diversos rapazes.

— Eu te odeio, Alvo Severo Potter. — eu disse buscando ar, com a mão no coração, enquanto me sentava em uma mesa junto com os dois. Antes que ele abrisse a boca, fora interrompido.

— Olá, sejam bem vindos ao Café da Madame Puddifoot! — uma mulher baixinha e gordinha veio até nós. Eu poderia jurar que ela era bem mais velha do que Dumbledore, mas as aparências enganam não é? — Um triângulo amoroso, é um dos poucos que freqüentam aqui. A maioria vem com um e depois com outro. Mas, vejo que você arrumou dois docinhos muito gostosos. — lançou um olhar divertido para mim. Encarei bem os dois.

— Docinhos de abóbora estragada, isso sim. — cruzei os braços, um pouco ofendida pela suposição dela.

— Se não quer tem quem quer, Weasley. — resmungou Scorpius de nariz empinado. Fiz uma careta para ele, ou pelo menos foi o resultado do que deveria ser um olhar feio ou algo do tipo, ele simplesmente mostrou a língua e rolou os olhos em seguida. Nunca que seríamos confundidos com as crianças do primeiro ano, não, jamais.

— Como são engraçados. — comentou a pequena mulher com um largo sorriso no rosto. Ela estalou os dedos, e um bloquinho com uma pena apareceram na sua mão.. — O que vão querer? Aproveitem que o lovecoffe está na promoção.

— Uma água para mim. — Alvo estava quase desmaiado ao meu lado, de tão forte que sua respiração estava. Ser um CDF tem seus agravantes, como, por exemplo, não ter condicionamento físico. — Quem sabe depois eu não experimento esse negócio aí.

— Não quero nada, obrigada. — respondi educadamente para a mulher, que logo moveu o olhar para Scorpius.

— Eu quero saber o que é aquele botão cor de rosa ali. — apontou para um botão que estava no centro de um hall onde todas as luzes ficavam sobre ele. Se não fosse rosa e parecesse completamente inofensivo, eu diria que era muito macabro.

— É um botão muito especial. Ele nunca foi tocado em sua história, as lendas dizem que ele os leva para um mundo paralelo... Impossível de voltar para o mundo real. Desde que o local foi comprado ele existe, mas antes ficava no centro de uma enorme árvore. — explicou a senhora deixando um clima de mistério no ar. — Vou buscar a água do rapaz. — desconversou sorridente, quebrando o clima.

Assim que a mulher deu as costas Scorpius se levantou e foi até o botão. Ficou olhando-o e, provavelmente, refletindo sobre o real significado de “mundo paralelo”. Eu e Alvo nos entreolhamos, e eu fui até ele para evitar mais conflitos. Dava para sentir e ver na cara que Scorpius fazia que ele estava louco para apertar o botão, ou melhor, para ser o primeiro.

— Você ouviu a mulher, ninguém tocou e não vai ser você que vai fazer isso. Para de ser retardado. — dei-lhe um tapa na mão, do mesmo jeito que uma mãe faz com uma criança teimosa.

— Weasley… — sussurrou arregalando os olhos.

O quê? — grunhi. Acompanhei o olhar dele para as nossas mãos. — AH MEU DEUS, EU ESTOU INFECTADA!

— Não é isso, idiota! Você apertou o botão! — rolou os olhos, como se eu fosse uma idiota. — Mas graças a Merlin nada aconteceu e...

— ALVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! — nós dois gritamos quando fomos puxados para cima por um raio cor de rosa.

[...]

Ser teletransportado para um mundo paralelo sempre esteve fora da minha lista de desejos. E quando abri os olhos, percebi que ou eu havia morrido e estava no céu ou eu havia morrido e estava naquele outro lugar — mas em uma versão mais cor de rosa.

Scorpius estava ao meu lado, aparentemente inconsciente. Talvez eu também estivesse, afinal, o chão era de nuvens cor de rosa, o céu era cor de rosa e de longe havia pessoas. Pessoas que provavelmente deveriam ser como o Avatar, mas cor de rosa.

Tentei forçar a vista, e quando consegui enxergar as pessoas vi que elas vestiam fraldas, e outras um tipo de uniforme cor de rosa. Era estranho, muito estranho.

— Scorpius, acorda! — cutuquei ele com o pé, após ter levantado.

— Hã? Que? Onde estamos? — perguntou esfregando os olhos com os dedos.

— Eu não sei. — olhei em minha volta e, definitivamente, não era o Café da Madame Puddifoot... Parecia os desenhos de Dominique quando ela era pequena.

— Acho que estamos no paraíso, Weasley. — comentou olhando algumas garotas (que não eram cor de rosa como eu havia pensado) que passavam um pouco longe de nós.

— Eu tenho a leve impressão de que isso não é o paraí… — parei de falar quando vi um rapaz aparentemente muito respeitoso passar por mim de fraldas.

— Não é o paraíso, se não você não estaria comigo. — concluiu, praticamente pedindo por um soco.

— Com licença, senhor. — chamei a atenção de um bebê de fraldas e gravata que passava por nós. — Você pode nos dizer onde estamos?

— Vocês estão na CDSSVS. — respondeu com um sorriso. Fiz uma cara de “hã?”, provavelmente. — Central de Solteiros Sem Vida Social. Ou CDC, como preferirem.

— CDC? — Scorpius, do chão, fez uma careta, a mesma que costumava fazer nas aulas de História da Magia.

— Central de Cupidos. — sorriu mais uma vez e seguiu o seu caminho, deixando-nos para trás confusos e...

— QUÊ? — não resisti a gritar. Scorpius fez uma cara feia e tampou as orelhas enquanto se levantava.

Estar perdido em Hogwarts era uma coisa, mas estar perdido em uma Central de Cupidos era algo bem diferente. Começando pelo fato de que era tudo rosa e terminando pelo pequeno problema que, provavelmente, havíamos acabado de conquistar: Como, pelas barbas douradas de Merlin, iríamos sair da CDC?


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Notas finais do capítulo

Pelas barbas douradas de Merlin, que viagem e.e kkkkkkkkkkkkkk Espero que tenham gostado do capítulo. Não esqueçam de comentar, é muito importante a opinião de vocês para o desenvolvimento da história ♥ Qualquer coisa, me gritem no twitter @tahiiscorps

Beeijos,
Tahii ♥