Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 8
Capítulo 8 Nada além da verdade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Christopher POV

 Acordei com a minha mãe me mandando levantar.

-Chris...Chris...Christopher... -Ela dizia enquanto me cutucava.

-Mmmm. -Respondi, rolando na cama para que ela parasse com os cutucões.

-Levante, o almoço já está pronto e temos visitas. -Ela disse depois de alguns segundos de silêncio, e eu já estava quase dormindo de novo. -E é uma menina! -Ela cuxixou, acho que é para mim me comportar. Ela já ia começar a aquilo de cutucar mais uma vez, oque eu odeio, mas eu respondi antes que ela pudesse faze-lo:

-Tá, tá mãe já acordei, ok? -Olhei para ela.

-Você escutou o que eu disse? -Ela perguntou, coxixando de novo.

 Balancei a cabeça concordando e então ela saiu. Continuei deitado e acho que dormi mais um pouco, mas deve ter sido pouco mesmo porque minha mãe não voltou mais. Senti cheiro de comida então levantei indo direto em direção a mesa.

-Chris, vai por uma camisa, a gente tem visita. -Meu pai falou. Olhei em direção a mesa e vi a menina que me olhava com cara de babaca então me lembrei do que minha mãe tinha me dito antes.

-Vai. -Dei meia volta em direção ao meu quarto e peguei a primeira camisa que achei e voltei mais uma vez para a mesa.

 Durante o almoço meus pais conversaram de vez em quando assuntos com que eu e a menina com cara de babaca, que descobri ser a cara dela mesmo, podiamos conversar também. Eles falaram que ela ia começar a estudar na minha escola na segunda e então e lembrei quem era ela, sabia que tinha reconhecido, é a filha da Christina. Segundo a mãe dela aquela menina é uma verdadeira peste mas até que ela estava se comportando e não parecia com nada que ela tinha dito antes, depois que o almoço acabou ela até se ofereceu para ajudar com a louça. Deve ser muito falsa para conseguir fingir tão bem, ainda bem que aulas comigo não vai ter nenhuma porque a anã é mais nova.

 Peguei a louça de cima da mesa e levei para a cozinha, puro costume, e depois fui para o meu quarto mas parei no meio do caminho quando ouvi minha mãe dizer:

-Se quiser ir com o Chris, ele te faz compania. -Se quiser ir com o Chris o caralho, puta que pariu mãe! Olhei para a menina com o pior olhar que consegui.

-Claro, vem comigo Dave? -Ela concordou dando a mão para o meu irmão. Ela veio saltitando pelo corredor ainda segurando a mão do Dave e quando passou por mim deu um sorriso. Intrometida ela foi entrando no meu quarto e olhando tudo em volta.

-Então, anã, pode ficar ai, mas não mexe em nada. -Eu pretendia voltar a dormir e essa anã que eu queria distância não deixava. Apaguei a luz, no escuro peguei minhas cobertas que estavam jogadas no chão e deitei na cama. Dave começou a chorar, tomara que isso faça ela sair daqui logo...

-Maldita anã, apaga essas luzes. -Eu bufei, ela tinha acendido as luzes na minha cara.

-Não. -Ela falou sorrindo.

-Peste! -Disse quando cheguei perto dela que estava bem perto de onde o interruptor fica.

-Não, Chris não apaga. -Disse Dave choramingando manhoso.

-Hey, baixinho vem cá. -Disse me abaixando para pegar ele no colo. Ele soltou da mão da anã e veio comigo. Ele tem medo de monstros que se escondem no escuro, acho que toda criança tem, por isso toda vez que ele tem que ficar no escuro começa a chorar. -Não precisa ter medo, não existe monstros, ou talvez existam -olhei para ela -mas não vou deixar eles fazerem nada com você.

-Soph, sua mãe já chegou em casa e disse que não é para voltar em casa muito tarde porque amanhã vocês vão a um café da manhã junto com o pessoal do trabalho dela. -Minha mãe abriu a porta e começou a falar com a menina que ainda se localizava no meu quarto.

-Ok, obrigada Prescher mãe... senhora Prescher. -Ela respondeu e então minha mãe saiu do quarto e fechou a porta.

-Prescher mãe? -Perguntei.

-É. Prescher mãe, Prescher pai, Prescher bebê e o menos importante Prescher nojento.

-Então eu sou nojento?

-Sim, ainda tem dúvidas disso?

-Você que é uma anã chata.

-Você não me conhece então cala a boca seu idiota.

-Você não me conhece porque eu te conheço muito bem. -Parei e olhei a reação dela. -Menina problemática, filha de pais separados que morava com a avó em Londres até que a pobre senhora não aguentou e resolveu devolver a coisa para a mãe.

-Não foi assim.

-Dá na mesma. -Ela deu as costas e foi embora, deve ter ficado chateada e foi chorar. Eu não disse nada além da verdade. Voltei para a sala e deixei o Dave com o meu pai e agora que me livredaquele pedaço de gente irritante voltei a dormir, de novo.


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Notas finais do capítulo

Maldade do Christopher, tsc tsc. xoxo



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