Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 6
Capítulo 6 A vizinha


Notas iniciais do capítulo

Começando o primeiro dia da Sophie em HB o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304059/chapter/6

 Acordei com fome, minha mãe não estava em casa como ela tinha dito ontem de noite. Não tinha almoço, então o jeito é sobreviver com um miojo. Enquanto a água ferve vou ir atualizar minhas redes sociais. Tenho 4 amigos no facebook que são meus pais, a minha madrasta, e uma ex-empregada que trabalhava em casa. No Twitter tenho 11 seguidores, tudo pedófilos de lugares que eu nem imaginei existir e no Tumblr tenho muito seguidores porque nenhum me conhece e os que tentaram não voltaram mais, por que será? 

 Meu estômago não para de roncar nem por um segundo...

-DROGA, MEU MIOJO..... -Gritei e logo em seguida sai gritando e tropeçando enquanto corria para a cozinha e quando cheguei lá a água já tinha evaporado tudo. Coloquei mais água na panela e a campainha tocou, com certeza alguém procurando pela minha mãe.

-Oi, tudo bem? Você deve ser a Sophie, a filha da Christina, não é? -Uma senhora disse quando me viu.

-É. -Respondi querendo que ela chegasse logo ao ponto.

-Ouvi seus gritos e vim ver se está tudo bem. -Merda, esqueci que agora moro em um prédio e todos podem escutar meus berros. -Sua mãe está em casa?

-Não. -Bufei. Já estava ficando irritada.

-E você está aqui sozinha?

-Uhm... -Cara de tédio em ação.

-Não quer passar em casa e almoçar? Você tá em fase de crescimento e tem que ter uma boa alimentação... -Eu sou anti social mas não sou burra, minha mãe trabalha demais e com certeza não vai ser só dessa vez que vou ficar em casa sozinha, posso ser simpática e quando precisar dela é só ir lá e chamar e com certeza eu vou precisar que nem daquela vez que precisei da ajuda dos nerds... Desencostei da porta e fui abrindo um sorriso.

-Obrigada. Se eu não for incomodar...

-Claro que não, vai ser um prazer! -Ela me interrompeu

-Sendo assim. Obrigada novamente. -Disse com o sorriso ainda no rosto.

-Pode aparecer daqui mais ou menos uma hora que o almoço vai estar pronto. -Ela sorriu e mostrou as sacolas do supermercado. -Ah, sou sua vizinha do lado. -Terminou ela e se virou em direção a porta do apartamento ao lado.

_\o/_

-Só uma hora, nem vai demorar tanto Sophie, você vai sobreviver! -Eu disse em voz alta para mim mesma voltando para dentro e tirando a panela com água do fogo antes que eu comece mais um dos pequenos incêndios que eu sempre faço.

 Lembrei que não tinha nem ao menos feito minha higiêne pessoal básica de todas as manhãs e fui tomar um banho. Coloquei minhas malas em cima da cama e com toda a minha delicadeza comecei a escolher oque vestir jogando todas as roupas no chão e em cima da cama e não achei nada que eu queria vestir. Peguei um shorts jeans rasgado, o meu preferido, e uma blusa qualquer que eu achei jogada perto de mim.

[...]

 Minha inteligência é tanta que separei a roupa mas não lembrei de levar para vestir no banheiro, como faço de costume. Peguei a roupa e meu celular que pintei de esmalte para ficar bonitinho e voltei para dentro do banheiro mais uma vez e quando percebi já tinha se passado mais de uma hora. Meus banhos são super rápidos e o planeta agradece. Me vesti correndo, calcei os chinelos da minha mãe que encontrei pelo caminho e já estava correndo para fora quando lembrei que não penteei os cabelos e tive que voltar mais uma vez ao banheiro. Antes de sair verifiquei se tive a capacidade de esquecer mais alguma coisa e cheguei a conclusão que não. Abri a porta, dei três passos e toquei a campainha.

-Soph...-A mulher abriu a porta sorrindo e eu percebi que não sei o nome dela e que essas pessoas não íntimas estão me chamando de Soph.

-Oi. -Disse ainda me acostumando com o fato de ter que ser simpática.

-Vamos, entre. Entrei e era tudo exatamente como o meu só que mais aconchegante e parece mais com um lar.

-Olá. -Um homem disse se levantando de uma cadeira em uma mesa que foi colocada no lugar que na minha casa fica a sala.

-Oi. -Disse dando uma espécie de sorriso e indo apertar a mão dele.

-A Maggie falou muito de você! -Maggie, então esse é o nome dela. -Eu sou Paul, Paul Prescher.

-Sophie, Sophie Carter. -Sorri.

-É um prazer, Sophie. -Ele sorriu de volta.

-O prazer é meu...Oiii...-Respondi o Prescher pai e depois comprimentei um menino, de mais ou menos 3 anos que estava sentado na mesa perto dele. Crianças são o único tipo de ser humano com quem eu me relaciono.

-Diga oi. -Prescher pai orientou o pequeno.

-Oi. -Ele falou baixo.

-Qual é o seu nome? -Falei me aproximando.

-Dave. -Ele respondeu tão baixo quanto antes.

-Oi David, eu sou a Sophie, mas pode me chamar de Soph.

-Sente-se, querida. O almoço já vai ser servido. -Disse a Prescher mãe voltando da cozinha. Concordei com a cabeça e puxei a cadeira do lado do Dave. Fiquei conversando com ele, uma daquelas conversas interessantes que sempre tenho com o meu irmão no telefone e algum tempo depois a Prescher mãe voltou da cozinha de novo com uma panela na mão e colocou em cima da mesa e depois foi até o corredor e pude ouvir ela chamar alguém.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sophie fazendo amigos, ou não haha. xoxo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sophie" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.