Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 46
Capítulo 46 Incêndio, traição e beijos


Notas iniciais do capítulo

Alguém me ajuda porque toda vez que entro nessas lojas online fico vontade de comprar alguma coisa! :( Mas enfim, não preciso dizer que mais uma vez mi amore juh me ajudou a escrever esse capítulo, né? Aliás, ela finalmente terminou de escrever a fic dela e até eu que não sou fã de HP e nem nada gostei (e ela jura que vai me transformar em um fanática de Harry Potter, aguardemos) e se você quiser pode ler aqui -> http://fanfiction.com.br/historia/392841/O_Pedido_Do_Garoto_De_Hogwarts/
Agora é sério, parei de falar e vocês podem ler o novo capítulo de Sophie e não esqueçam de mandar uma reply me dizendo oque acharam ;)



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-ACORDA! -Minha mãe com cara de quem acabou de acordar, gritou no meu ouvido me acordando em um susto. Olhei para ela ainda respirando rápido. -Já está na hora de você se arrumar para ir para a aula. -Ela deu um sorriso e saiu andando. Quando eu olhei no relógio vi que ainda falta mais de uma hora para o ínicio da aula e que eu só
devia estar levantando daqui meia hora.

Enfiei a cara no travesseiro tentando dormir e não deu certo então depois de muita relutância me levantei e fui em direção ao banheiro. Fiquei me olhando no espelho com preguiça de me arrumar por muito tempo até que fiquei pronta, não preciso dizer que parecia que eu sai de The Walking Dead, atrasada igual sempre a diferença é que hoje a minha mãe me deu carona para ter certeza que eu iria mesmo para a escola, só faltava ela me pegar pela mão e me levar até a minha carteira.

[...]
 

O encontro com o Gabe e os meninos foi legal. Primeiro a gente resolveu almoçar no shopping e depois ver um filme de zumbis que eles queriam ver, parece que só porque eu estava com preguiça de me arrumar e aliás não sei o que tinha de tão engraçado nesse filme que enquanto eu levava sustos eles davam gargalhadas. Depois a gente foi andando até a praia enquanto eles comentavam sobre o tal filme que foi levando para outros assuntos que eu não tenho a miníma idéia do que uma coisa tem a ver com a outra mas acho que para eles tudo aquilo faz sentido.

Na praia eles surfaram por um bom tempo enquanto eu ficava na parte mais próxima da praia levando um caldo atrás do outro, nada fora do normal. Depois de um tempo o Gabe veio ficar comigo e a gente ficou andando sem um destino certo namorando um pouco e só voltamos quando o resto do povo alcançou a gente dizendo que tinham nos procurado por todos os lugares.

No fim não entendi nada, só sei que fomos parar em um luau na praia. O Alex estava lá, abraçado com uma menina que eu acredito que seja a namorada dele pelo jeito que eles se tratavam. Ele também não é o único abraçado com uma menina. Joe, seu safado. Não dúvido nada que foi ele que conseguiu com que a gente fosse convidado para esse luau.

Eles bêbados são muito engraçados. O Jake então nem se fala. Ele não diz coisa com coisa sobre efeito do álcool mas é melhor piadista bêbado do que muito cara sóbrio por ai. Ele me fez rir muito, até eu chegar há um ponto de chorar de tanto rir.  Pois é. Voltei para casa quando o sol resolveu dar o ar da graça mas se eu pudesse prolongaria aquela noite.  

Depois disso, durante semanas eu e minha mãe ficamos assim: uma fazia alguma coisa para atingir a outra e a outra fazia alguma coisa pior para se vingar enquanto a minha vida se resumia em ficar o dia inteiro em casa no computador e só sair de lá para ir para a escola ou por algumas horas só para ver o Gabe e o Nath.

Na hora do almoço eu tive uma idéia que eu sei que vai chamar a atenção da minha mãe. Eu fiquei escondida na sala de aula junto com o meu isqueiro e um caderno. Subi em cima de uma carteira e fiquei me esticando até conseguir alcançar o sensor de fumaça. Coloquei fogo em um papel e deixei ele perto do sensor e em poucos minutos o alarme de incêndio tinha sido ativado e todo mundo corria para fora da escola enquanto professores e uns funcionarios da escola gritavam que era para a gente fazer igual aprendemos nos treinamentos de incêndio. Me misturei com a multidão tentando parecer o mais surpresa possivel com tudo aquilo e fiquei do lado de fora da escola só esperando que algum gênio percebesse que não tinha fogo nenhum e que já poderiamos voltar para as nossas aulas.

Na verdade não teve aula, depois que os gênios dos bombeiros descobriram a falta de fogo voltamos para a sala onde só tinham os professores falando que alguma coisa daquelas não se faz e coisa do tipo e pessoas da coordenação da escola dizendo que iriam fazer o possivel para descobrir como aquilo aconteceu e que se tiver um responsável eles vão achar e punilo da maneira certa. Eu não me preocupo, não é a primeira vez que eu faço isso e bom, até hoje nunca descobriram que fui eu. Só quem me conhece, como minha linda mãe, sabe que a única pessoa capaz de fazer aquilo sou eu.

Finalmente livre daquele lugar voltei para a minha vidinha de merda só esperando que a notícia do "incêndio" da escola chegasse aos ouvidos da minha mãe e ela usar o cérebro dela para raciocinar que fui eu. Quero ver ela fazer pior.

[...]
  

-Porque você não me contou sobre o que aconteceu na escola? -Minha mãe disse acendendo a luz do quarto na minha cara.

-O que aconteceu na escola? -Eu disse tampando a luz com as mãos enquanto meus olhos se adaptavam com a luz.

-O alarme de incêndio disparou.

-Ah, verdade. O alarme de incêndio incêndio da escola disparou, mãe. -Ela rolou os olhos.

-Eles estão com problemas ou foi algum dos alunos?

-É isso mesmo que você está imaginando, mãe. -Disse voltando a olhar para o computador.

-Eu não acredito nisso, Sophie. Você está dizendo que foi você? -Concordei com a cabeça. -Isso mesmo, continue com esse comportamento e você não vai se mudar para Nova York mas sim para um colégio interno.

-Ótimo. -Dei um sorriso de canto de boca e por causa disso comecei a ouvir um belo de um sermão. Ela me deu sermão começando da minha primeira demonstração de comportamento até o meu "ótimo" e a falta de respeito com ela. Eu só fiquei concordando até ela acabar me deixando sem celular e dizer que na próxima é o computador e me deixar em paz.

[...]

Resumo do último mês: continuei com o meu ótimo comportamento e com as discussões com a minha mãe. Tirando isso as coisas estão indo bem. Quer dizer, estavam. Eu estava no bem que é o normal para as coisas que estão me acontecendo últimamente para variar no computador quando no Facebook eu vi que o Gabe foi marcado por um amigo dele em uma foto. Como eu sou muito lerda fiquei olhando a foto que era de uma menina sorrindo em uma festa até eu ver o que meu namorado tinha a ver com aquilo. No fundo atrás da foto o Gabriel apareceu beijando outra menina. Eu queria poder dizer que não era ele e tudo, que ele nunca seria capaz de fazer algo do tipo mas o problema é que eu tenho mais do que certeza que é ele sim. Se não for ele é um clone do qual esqueceram de me avisar. Alguns poucos minutos depois aquela marcação já tinha sumido da linha do tempo dele, mas pena que foi tarde demais.

Eu fiquei puta da cara e fiquei por alguns minutos andando de um lado para o outro enquanto eu falava, quase gritando, comigo mesma. Então eu sai feito uma maluca por ai tentando achar ele para me dar uma satisfação mas eu não o encontrei em lugar nenhum. Nem em casa. Merda, deixei tempo para ele fugir. Consegui me acalmar o máximo
possível e resolvi observar ele pelos próximos dias.

-Oi, o que você está fazendo aqui? -A voz do Gabe disse atrás de mim que estava igual uma retardada sentada no degrau da escada perto do meu apartamento dele.

-Ah...-Eu respondi pensando em uma mentira.

-Tá bom então. -Ele riu depois de eu ficar por vários segundos olhando para a cara dele falando "ah".

-O que você acha que eu estou fazendo aqui? -Eu disse finalmente como se fosse óbvio. Ele ficou me olhando ainda esperando a resposta.

-Vim te ver, né? -Disse e dei um beijo nele depois de recuar um pouco com nojo das bactérias da boca da menina que ainda devem estar ali.

-Só vou levar isso lá dentro. -Ele mostrou duas sacolas do mercado e saiu andando para dentro do apartamento e voltou menos de um minuto depois.

Ficamos o resto da tarde juntos fazendo coisas que normalmente fazemos como sair para andar sem um destino certo, ficar na portaria olhando as pessoas que chegavam e lá no parquinho deitados no chão olhando para o céu. Ele agiu normalmente.

-O que você acha de traição? -Eu perguntei.

-O casamento dos pais do Jake acabou assim por isso que a mãe dele e ele mora com a gente. Eu não sei que merda o pai dele tinha na cabeça para fazer isso mas ás vezes sei lá, pode ter sido um erro que não devia ter acontecido. -Ele disse encarando o céu.

-Tipo quando?

-Quando não é um caso, mas quando é coisa de uma vez que a pessoa fez sem querer.

-Hm. -Respondi e aquele silêncio constrangedor reinou por um tempo.

-Porque? -Ele perguntou e eu percebi que ele me encarava.

-Por nada. Só estava pensando sobre coisas idiotas que as pessoas fazem.

-Pessoas são idiotas. -Principalmente os caras com que eu saio.

-É. -Eu concordei e ele me chamou para ir ver um filme na casa dele já que estava escurecendo. Eu concordei e nós assistimos um filme qualquer que estava passando na tv e ficamos naqueles "mimimi" de casais até a hora que eu fui embora...para a casa do Nathan. Sim, isso mesmo. Mais uma vez eu vou ir encher a cabeça do Nathan com os meus problemas.

-O Gabe me traiu. -Eu disse jogada na cama dele. O Nath que estava mexendo no computador parou o que estava fazendo e girou na cadeira até ficar de frente para mim com as sobrancelhas franzidas e com a boca aberta.

-COMO ASSIM ELE TE TRAIU? -Ele gritou. -Aquele cara é um idiota, eu sabia. Nunca gostei dele, sabia que ele não era confiável. Ele não te merece. Aquele cara vai aprender uma lição -Fiquei olhando para o teto me sentindo melhor em saber que pelo menos o Nath se importa comigo mas não quero ele em confusão por minha causa.

-Não. -Disse me sentando. -Promete que você não vai fazer nada.

-Mas...

-Promete.

-Sophieeeeee...

-Nathannnn...

-Eu prometo. -Ele disse como em um sussurro.

-Eu estava no Facebook e vi uma foto em que ele foi marcado. Lá estava ele beijando uma menina em uma festa que eu nem sabia que ele tinha ido. -O Nathan ficou balançando a cabeça negativamente. -Como você me aguenta? -Eu disse depois de um pouco de silêncio. -Sabe? Eu sempre apareço aqui para ficar te enchendo com os meus problemas e
essas coisas.

-Eu gosto tanto de ficar com você que eu não vejo isso como um incomodo. -Ele disse e segundos depois vi as bochechas dele ficando coradas. -É...quer dizer, você é muito legal, Soph. -Eu ri do jeito dele.

-Você é demais, Nath. -Disse levantando e indo abraçar ele. -Queria que todos os caras fossem como você. -Disse com a cara enfiava no seu peito. E ficamos assim por muito tempo e quando eu percebi eu estava beijando o Nathan.

Foi uma coisa muito sem pensar, a primeira coisa que me veio em mente foi me vingar do Gabriel apesar de esse beijo ter sido tipo um selinho meio demorado, não deixou de ser um beijo. Eu sei que o Nathan é meu amigo e que foi meio idiota isso mas agora já foi.

-É...-Ele disse se afastando mais pálido que o normal.

-Nathan...eu...

-Tá. -Ele disse saindo do quarto e indo até a cozinha sendo seguido por mim. Ele bebeu um copo de água antes de voltar a olhar para mim.

-Desculpa. -Eu disse tentando evitar olhar para ele.

-Só...só...não faz de novo. -Concordei com a cabeça.

O clima ficou meio tenso e eu resolvi ir embora e deixar a poeira baixar antes de procurar o Nath de novo. Espero que nossa amizade seja maior do que uma bobeira minha.

NATHAN POV

É errado se sentir abalado com o beijo da sua amiga? Eu fiquei magoado com ela ter me usado para se vingar do idiota do namorado que traiu ela mas mesmo assim eu meio que gostei do beijo apesar dele não ter sido um daqueles beijões e tal. Ah, sei lá. É uma coisa muito estranha que não sei oque é, uma coisa meio que engraçada, meio que senti algo diferente quando a Soph me beijou, algo que ainda não conhecia, ultimamente tudo que tem Soph me deixa assim confuso. Não que eu esteja apaixonado por ela, longe disso, meu melhor amigo é apaixonado por ele e eu não faria nada para estragar nossa amizade, mas esse sensação é muito esquisita.


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Notas finais do capítulo

Se não leram as notas iniciais, LEIAM AGORA! E prestem muita atenção. Obrigada.



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