Welcome To Florida escrita por Meg


Capítulo 2
Happy Birthday To Me


Notas iniciais do capítulo

Enfim, vim postar aqui rapidinho hahahaha aproveitem :*



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Era meia noite, eu já havia feito contagem regressiva pro meu aniversário no twitter e muitos já tinham me dado parabéns.

- Parabéns barbie, agora que vi que já são meia noite! – eu ainda falava com Caíque no telefone, adorava quando ele me chamava de barbie, é meio que uma piadinha interna por eu gostar muito de rosa.

- Estava na hora né core – ri e afastei o telefone da orelha.  – Mãe já é meia noite, não vai me dar parabéns não?

- Eu nem percebi bebê, parabéns minha princesinha. Já tem 15 aninhos, nem parece. Me lembro como se fosse ontem quando você nasceu, tão pequeninha...

- Mãe tô no telefone né. – volto o telefone para perto de minha orelha

- Meu Deus sua mãe te chamando de neném opa, acho melhor desligar e deixar as coisas em família ai  – Caíque disse.

- É melhor mesmo, não quero que você veja meu pai me chamando de tchutchuquinha.

- Entao, antes de ir me liga ta? Beijos, e feliz aniversário de novo barbie – e desligou o telefone.

No mesmo minuto que desligamos uma mensagem chega em meu celular, era de minha melhor amiga, Lina. Na verdade nós já fomos bem amigas, agora não muito mais. Ela me levou a fazer muitas coisas erradas, o que fez a minha mãe odiá-la. Apesar de tudo ela é uma das únicas que me entende, é bom as vezes ter com quem conversar sabe? Sem a pessoa te julgar por nada, por que ela mesmo já fez coisas muito piores. A mensagem dizia mais ou menos assim:

“Parabéns minha pequena, eu nem acredito 15 anos já. Você não sabe como dói não estar do seu lado a todo tempo, espero sinceramente que essa faze ruim passe. Ainda me lembro quando nos conhecemos, eu dormia na casa de uma amiga em comum e você pediu meu msn pra ela. Nos falamos algumas vezes e da onde eu iria imaginar que amaria tanto aquela garota que no primeiro dia em que nos falamos me prometeu me dar uma coruja branca (que alias não deu ainda né). Sinto falta de tudo em você, de apertar suas bochechas fofas, das nossas ligações de mais de três horas todas as tardes, de você me chamando de momô e acredite, sinto falta até mesmo de você me arranhando com suas unhas enormes. Sei muito bem o que já aconteceu entre a gente, aproposito você beija muito bem hahahaha mas isso nunca interferiu em nada. Eu sinto como você fosse minha filha e espero que mesmo longe esteja se cuidando do jeito que ensinei. É, é isso a minha pequena está crescendo, eu te amo tanto jamais esqueça disso. E me desculpe por não ligar, você já sabe né, a amiga pobre tá sem crédito ♥.’”

Aquela mensagem fez a minha vista encher de lágrimas, antes que eu pudesse responder chegou outra mensagem. Dessa vez meu coração pulou dentro do peito, o quarto me pareceu girar. O numero, eu reconheci o numero. Era de Marina.

“Posso te ligar?”

Não pensei duas vezes, respondia na hora que sim. E antes mesmo de um segundo da mensagem enviada, meu celular começou a vibrar. Antes de atender tentei me acalmar, o que foi em vão. Não sei o que Marina tinha que fazia me sentir assim.

- Oi meu amor – não consegui segurar o ‘meu amor’, me arrependi no segundo depois que disse.

- Oi, é você disse pra Lina que eu podia te ligar no dia do seu aniversário e bem... meus parabéns. – a sua voz quase não dava pra ouvir, eu a conhecia, a vergonha estava tomando conta dela.

- Ah, muito obrigada. Você não imagina o quanto isso é importante pra mim – e era.

- Então, animada pra viagem?

- Muito, não consigo acreditar que daqui a mais ou menos 3h já vou estar a caminho do aeroporto. Meu grupo vai ter só adolescentes, e ai meu Deus eu mal posso esperar.

- Fico feliz por você, é melhor desligarmos agora. Boa viagem, aproveita muito lá.

- Tudo bem... – eu não queria desligar o telefone, não queria mesmo. Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ouvi aquele barulhinho de ligação finalizada.

Respondi todas as mensagens que me mandaram e atendi as ligações. Inclusive a ligação do meu irmão que já estava passando as férias na casa da minha tia no interior. Era mais de 2h eu precisava dormi pelo menos um pouco. Me deitei na cama de casal no meio dos meus pais.

- Mamãe queria que fosse meu aniversário todos os dias.

- Porque Camille? Pra ir para a Flórida todos os dias?

- Na verdade não, para poder falar com a Marina todos os dias. – eu sempre deixava minha mãe ciente de que gostava ainda de Marina, o que a desagradava muito. Ela me ignorou, virou pro canto e pegou no sono.

Fiquei mudando os canais da tv até que achei um programa sobre serias que estava passando no Discovery Channel. Tentei em vão dormir, a animação não cabia dentro de mim. Logo me levantei e fui tomar um banho. Coloquei a roupa mais confortável do mundo, afinal eu passaria 8h no avião. Chequei todas as minhas malas e os documentos. Mel me mandava mensagens loucas pelo twitter dizendo que havia comprado muitos doces que era pra mim torce para que me assento no avião fosse ao lado do dela. Enquanto esperava meus pais se arrumarem para me levar postei uma foto das minhas malas no instagram, como a seguinte legenda “Flórida, are you ready?”

Logo saímos de casa, meu grupo se encontraria as 4h da manhã no estacionamento de um shopping da minha cidade. Liguei pro Caíque no meio do caminho, ficamos conversando e lembro que meu ultimo tweet antes de sair do carro foi: como é difícil dizer tchau pro Caíque. Não que fosse assim tão difícil, mas sempre gostei de iludir as pessoas. Me considere má agora.

Sai do carro e encontrei Lana, Alicia e Mel, elas já haviam colocado suas malas dentro do ônibus. Correram pra me dar um abraço, depois de muitos parabéns e felicidades elas entraram no ônibus e fiquei para colocar as minhas malas. Antes de entrar no ônibus fui dar tchau para meus pais que estavam conversando com a guia de baixo de um guarda-chuva, já que chovia muito.

- A então Veridiana essa é a Camille – minha mãe começou a dizer – e hoje é aniversário dela.

- Ah sério? Que legal, bom saber assim podemos cantar parabéns pra você no ônibus.

- Eba! – eu disse num tom bem irônico, essa seria a ultima coisa que eu queria agora.

Me despedi dos meus pais e logo entrei no ônibus, sentei bem lá no fundo perto de minhas amigas. Não conhecia quase ninguém fora elas, a não ser umas garotas da minha escola. Como toda mãe coruja, a minha entrou no ônibus parar foto das menininhas dela que agora já eram mocinhas. Depois de muitas fotos e recomendações ela desceu do ônibus, Veridiana e a outra guia, Diane, iam fazer a contagem e falar um pouco sobre como seria.

A conversa no fundo foi rápida, logo já estávamos a caminho do aeroporto de Guarulhos. Não me lembro muito da viagem pra lá, sei que dormi na maior parte do caminho.


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Notas finais do capítulo

Deixem os devidos reviews hahahaha só passei mesmo pra postar porque meus amigos que fiz nessa viagem estao vindo aqui pra casa, um reencontro mais ou menos. bjsss



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