E o Amargo Vira Doce escrita por Iulia


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo: Falou, negada, também amo vocês. Eu digo, marquem a "Tendo um Fim Doce um Amargo Não Conta como lida". Pra quê marcar, né não?, bora ser v1d4 l0k4, é isso aê! A parada continua com 0 ¬¬, só pra constar.
Oi gente! Então, hoje é segunda (E-D-A-Í?), já to postando, children's. Quero dizer uma coisa pra vocês: Eu não sou a Clove. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ok, isso ficou zoado, mas o que eu quero dizer é que eu não penso igual a Clove. Ok que a maioria das vezes sim, mas nem sempre. Fala sério, tem vez que ela fala umas coisas meio sem noção ¬¬. Então, não me culpem se a Clove não quer dançar Oppa Gangnam Style, não quer dar uns pega no Cato, não quer dar uma voadora na Katniss, não quer ser um unicórnio, não quer migrar pro fandom de HP. Ela é v1d4 l0k4 demais, posso fazer nada.



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-Quando o momento chegar, você será chamada. –diz Coin, com um sorrisinho no rosto.

 Como eu já estou cansada de tudo isso, ergo minha mão e pergunto se posso sair. E o que eu recebo? Um belo não. Mais tempo com o Tordo e o seu amante.

 -Você trabalha com Plutarch, Clove. Ele tem que dar alguma informações extras a Katniss, espera-se que você fique com ele. –diz Coin, me olhando com superioridade, como sempre, como se eu fosse uma criança birrenta que não sai da barra da saia dela. Só falta revirar os olhos toda vez que tem que dirigir a palavra a mim.

 Contando com o fato de que ser gentil nunca foi meu forte, sempre me dirijo a ela em um tom de descaso, porque adoro irritar pessoas. E aposto que a presidenta de uma resistência rebelde não gosta que sua causa seja tratada com descaso.

 -Ah, esperam é? E o que eu faria se é Plutarch que vai dar as informações e a secretária dele é a Fulvia?

 -Você fica. –ela me responde, colocando mais firmeza na voz. Talvez pelo simples prazer de ser minha “superior” e mandar em mim. Essa seria uma outra que eu adoraria matar. Reviro os olhos e sorrio falsamente me virando de repente para o meu pai, como se dissesse que eu quero sair daqui agora.

 Ele sacode a cabeça.

-Ok, eu fico. Se é o que a senhora deseja... –eu falo, ainda sorrindo para ela, colocando todo o veneno que possua na palavra “senhora”. Exatamente para que pareça com o que isso é um xingamento, uma afronta à sua “magnitude”.

 Ela não demonstra nenhuma reação enquanto se levanta e é seguida por sua equipe. E meu pai, que graças aos céus, não pertence mais do que eu à essa mulher.

 -Soldado Collins, não vem? –ela pergunta na porta, se virando como se  lembrasse de algo.

 -Ah não. –eu falo, em tom de desafio, sem sequer dar a Cato chance de se manifestar –ele fica. Afinal, eu não tenho utilidade nenhuma e estou aqui. Ele também pode ficar, não é?

 Ela pressiona o lábios e ergue as sobrancelhas, como se tentasse se tranqüilizar. Talvez um pensamento bem alegre, do gênero “Essa infeliz vai ser torturada em praça pública no segundo que eu vencer isso”.

 Eu não temia Snow por mim. Temia por aqueles que eu amo. Exatamente como eu não temo Coin. E matar pessoas dentro seu próprio domínio, sendo que sua população natal é quase totalmente infértil e precisa de reprodutores, não é algo sequer minimamente inteligente.

 Já estou ficando enjoada de Coin.

 -Eu fico. –Cato fala, sem sequer demonstrar expressão.

 Ela assente com a cabeça e sai sem dizer uma palavra. É, talvez eu seja o problema pra ela. Provavelmente se eu desse a palavra final seria seguida de outras negativas que eu teria que contestar com todas as vitórias estratégicas que eu fiz desde que coloquei meu pé no 13.

 Quer dizer, tudo bem que ela aceitou a palavra de Cato sem relutância, mas não é como se eu fosse deixar que essa aparente maior facilidade dela em lidar com ele do que comigo vire essa relação que ela tem com o Gale. Eles são amiguinhos demais.

 Mas ela deve saber disso. E fazer amizade com Cato não é fácil. Muito menos acrescentando o fato de que a “interessada” é uma idiota presidenta do 13.

 Mais de uma coisa eu tenho certeza: Se ela não soubesse o que eu posso fazer, já teria me matado há muito tempo. E sei que quando isso acabar, ou até antes, quando eu não for mais útil, ela não vai pensar mais em mim com uma criança birrenta. Vai pensar em mim como sua pior inimiga. E hesitação em me matar não vai passar pela cabeça dela.

 Bom, mais um poderoso que me quer fora do caminho.

Talvez Coin seja mais perigosa que Snow. Talvez ela só esteja aqui para derrubar Snow e ficar no poder. Porque por uma Panem melhor, menos controladora, não é. Uma boa prova disso é o sistema do 13 em si. Ela faz uma programação pra você, prepara seu cardápio, escolhe suas roupas, dita o que você deve aprender. Ela é tão controladora quanto Snow. Ou mais.

E de repente é por isso que eu tenho necessidade em desbancá-la. Porque não quero uma Snow versão feminina para destruir Panem ainda mais depois dessa guerra. Pra que ela dê conta antes de Snow que sistemas corruptos são frágeis. E a aparente imagem ridícula de uma garota pegando fogo em um desfile pode ser perigosa. E que uma garota que deveria estar aprendendo a amar a Capital enquanto joga facas e se prepara para casar pode acabar com esse sistema em tempo recorde.

  Gale fecha a porta  e percebo todos me fitando como águias.

 -Não está exagerando? –Katniss fala, olhando rapidamente por cima do ombro, como se certificasse que Coin não está mais lá.

 -Porque? Já que ela insiste em me inutilizar, posso fazer perfeitamente isso em dupla. –respondo, jogando minha cabeça no encosto da cadeira.

 -Ok, meninas. Clove, depois podemos ver isso direito. –Plutarch interrompe. –Sabe do que eu sinto falta? Mais do que qualquer coisa? Café. Seria assim tão impensável ter alguma coisa pra ajudar a gente a engolir aqueles nabos e aquela gororoba de cereais?

 -Ah, eu concordo. Não sabia que o pessoal daqui cozinhava tão mal. –respondo, acenando com a cabeça, entortando a boca. -Quer dizer, aquelas coisas engancham na garganta, as pessoas devem cansar mais fazendo força pra engolir do que na guerra em si.

 -A Clove tá exagerando. É que a mãe dela sempre fazia as melhores comidas de Panem e não ensinou a filha dela a comer coisas menos... luxuosas. –diz Cato, sacudindo a cabeça pra mim.

 -Talvez seja porque você está acostumado com a comida que você mesmo faz. Se fosse assim até eu engoliria tudo. –respondo, dando a conversa por encerrada. –Então, vamos agilizar, o que temos pra fazer?

 -Inicialmente tenho que dizer o quanto estou feliz por ter você na equipe. –ele fala, olhando para Katniss com animação. Ele estende a mão para o lado e Fulvia o entrega um grande caderno de couro. –No geral, você sabe o que estamos lhe pedindo, Katniss. Estou ciente de que você tem sentimentos contraditórios quanto a participar. Espero que isso aqui ajude.

 Ele passa o caderno para Katniss. Ela fica um tempo encarando-o desconfiada, como se uma mão demoníaca fosse agarrar seu pescoço assim que ela abrisse.

 -Katniss, abre. O que pode ter aí dentro? –eu falo, impaciente demais pra esperar ela chegar a conclusão de que ninguém vai sair de dentro do livro.

 Ela acena com a cabeça pra mim e abre o caderno. A primeira coisa que consigo espiar é um desenho. Um desenho de...

 Ela arrasta o caderno mais para perto de mim quando vê que estou curvada ridiculamente sobre a sua cadeira. Eu não tenho culpa de não ter crescido tanto, afinal. O suficiente para julgarem eternamente que tenho quinze anos.

 -Ah, obrigada. –falo, sorrindo levianamente enquanto olho direito para Katniss, com tons de bravura num papel. –olha, Cato.

 Cato se junta a mim e tentamos ver algo menos... comum do que aparenta ser. Quero dizer, foi um estilista da Capital que fez isso. Não pode ser só o que parece ser. Mas nós não fomos criados para sermos sensíveis à qualquer coisa. Muito menos à moda.

 Mas, como eu já quebrei essa linha de pensamento muitas vezes, consigo detectar algumas coisas que nãos seriam tão necessários exceto à beleza da coisa. Basicamente, ela é um tordo de novo.

 Ela vai passando as páginas lentamente e dá tempo a todos nós. Conseguimos ver direito os reforços que Cinna fez para manter o Tordo ileso e lindo.

 -Quando foi que ele... –ela fala, com a voz falhando.

 -Vamos ver. Bom, depois do anúncio do Massacre Quartenário. Algumas semanas antes dos Jogos, talvez? Não tem somente esboços. Nós temos seus uniformes. Ah, e Beetee tem uma coisa realmente especial esperando por você lá no arsenal. Não vou estragar a surpresa dando dicas.

 Logicamente que teriam. Ela não pode sair atirando vis flechinhas enquanto a Capital manda mísseis que vão arrancar os braços, as pernas e o broche dela enquanto fala.

 -Clove também tem. Mas como ela se nega a assumir o papel ao seu lado... –Plutarch diz, dando de ombros. Ignoro mais uma de suas tentativas de me “sensibilizar”.

 -E porque Cinna desenharia coisas para mim se nem me conhecia? –falo, indiferente, com uma sobrancelha erguida.

 -Te conhecia o suficiente. De uma forma ou de outra, não foi ele. Foi o seu estilista.

 -Ele está morto... –murmuro, olhando para baixo com uma súbita ponta de ressentimento. Se quisessem um tordo reserva podiam ter feito mais esforço, sabe. Terem trago a minha equipe, meu estilista. Talvez com isso eu me sentisse em dívida com eles e pararia de reclamar tanto. Não que eu fosse assumir o posto de reserva de qualquer pessoa.

 -Talvez não, Clove. –Cato sussurra, chegando mais perto.

 -Não? É melhor que esteja. –respondo, subindo meus olhos rapidamente e agindo como se nada tivesse acontecido. Porque eu apenas não consigo imaginar o que eles poderiam querer com um cara que dia após dia só desenhou roupas para eles. Que ele só teve o azar de me ouvir tagarelando sobre o quanto eu odiava a Capital e sobre como eu iria acabar com ela.

 Não é como se eu me sentisse excepcionalmente culpada sempre. Na maioria vezes eu sei que a culpa é da Capital, que a culpa é daquele velho maldito que agora está em sua mansão, provavelmente bombardeando mais oitocentos. Mas quando se referem à ele assim, como apenas uma pessoa que queria me ajudar e que sentia carinho por mim é... É diferente. Eu tinha que ter insistido mais que ele fosse comigo para o 2, o que eu esperava? Que fossem poupá-lo e destiná-lo a uma sobrevida que nem a dos Vitoriosos? Que tipo de pessoa eu estive sendo quando deixei eles no Centro de Treinamento? Que tipo de pessoa eu fui quando apenas lembrei de perguntar sobre eles depois de tanto tempo? Que tipo de pessoa eu fui quando deixei à mercê de Snow o homem que acatou a minha ideia de revolução tendo sido criado exatamente para o oposto disso?

 O que foi feito daquela mulher que só sabia reclamar e dizer que Cato e eu éramos dois selvagens que se agarravam em qualquer canto? Aurélia está morta. E sabe-se lá como isso foi feito. E é nessas horas que me pergunto o que tenho para reclamar da Katniss. Mas uma vozinha lá no fundo da minha cabeça responde isso com uma lista enorme. Porque ela é fraca. Porque dão mais abertura para ela com seus sentimentos e frescuras que deram para mim a minha vida inteira. Porque ela brilhou no meu lugar, usando do que eu tinha pra usar. Porque ela enganou o Conquistador. E por isso ele me enganou. Porque ela jogou aquelas malditas teleguiadas em mim e quase me fez afogar.  Porque ela destruiu a comida que eu tinha conseguido matando não sei quantos naquele dia. Porque Tresh foi atrás de nós e não do casalzinho bonzinho e amigável. Porque eu fui designada para substituí-la. Porque todos sempre vão achar que Katniss é algo excepcional demais para estar perto da psicopata do 2.

 -Ei, Clove. Escutou o que o Plutarch disse? –Cato fala, me tirando dos meus pensamentos.

 -Ah, o que? Não, eu não escutei. O que ele disse? –digo.

 -Disse que vamos fazer pontos propaganda. E que eles vão ser abreviados para “pontoprops”, exibidos em toda Panem. Mas o que acho que chamou a atenção de Cato foi quanto eu disse que todos os Vitoriosos que temos aqui vão participar. Isso inclui você, Clove, claro. E quem mais já apareceu na televisão alguma vez. –Plutarch me explica.

 -Ah, tá bom. O que seria feito nesse... pontoprop?

 -Tomadas de frases de efeito, de batalhas... Todo tipo de coisa que envolve uma guerra.

 -Ok.

 -Como? A Capita tem o controle total das transmissões. –Gale questiona.

 -Mas nós temos Beetee. Mais ou menos dez anos atrás ele praticamente redesenhou a rede subterrânea que transmite toda a programação. Ele acha que existe uma chance razoável de fazermos isso. É claro que vamos precisar de algo para transmitir inicialmente. Assim, Katniss, o estúdio espera o ar de sua graça. Fulvia? –Plutarch diz, se virando para ela, esperando que a sua parte na conversa tenha início.

 -Plutarch e eu temos conversado sobre como conseguir isso. Achamos que talvez seja melhor construir você, nossa líder rebelde, do exterior... para o interior. É o seguinte: vamos arranjar o visual de Tordo mais estonteante do mundo e depois vamos trabalhar sua personalidade até que você mereça vesti-lo. –ela fala, quase dando pulinhos de felicidade.

 -Vocês já têm o uniforme dela. –Gale fala, provavelmente irritado com a forma que as pessoas da Capital falam. Bom, eles são assim. Você é feio, é horrível, é uma aberração, mas eles querem te ajudar, porque, coitadinho de você, é tão desafortunado e infeliz... Eles estão felizes por poderem te dar essa oportunidade, ficar bonito, deslumbrante. E também estão felizes por te verem ser jogado na arena com 23 pessoas para te matarem. Mas não se esqueça, vão torcer por você. Porque eles te adoram!

 -Verdade, mas ela está ferida e ensanguentada? Está brilhando com a chama da rebelião? O quanto podemos deixá-la com o corpo sujo de fuligem sem que isso agrida as pessoas? De qualquer modo, ela precisa ser alguma coisa. Enfim isso aqui –ela enquadra o rosto de Katniss com as mãos. –obviamente não vai poder ser.

 Troco um olhar rápido com Cato e ele aponta a expressão nada feliz de Gale com a cabeça. Se ele quer conviver com a Capital, tem que se acostumar a ser chamado de selvagem o tempo inteiro enquanto querem te ajudar.

  -Então, tendo isso em mente, nós temos mais uma surpresinha para você. Vem, vem. –Fulvia continua, se levantando e pegando suas coisas. Provavelmente também temos que ir, sermos inúteis em outro lugar.

 Todos se levantam e vamos seguindo Plutarch e Fulvia pelo corredor, Katniss apertando o caderno enquanto sussurra alguma coisa com Gale.

 -Você está bem? Quando o Plutarch falou do... –Cato murmura.

 -Estou. –o interrompo, antes que ele possa começar a falar qualquer coisa que me leve àquele estupor de antes. –Estou bem.

 -Não tá não. –ele diz, de sobrancelhas erguidas.

 -Só é complicado. Estou bem, sim. Estou melhor do que estava quando levei um tiro, pronto. –falo, tentando finalizar a conversa.

 -É, pelo menos isso. “Pelo menos tem muita gente do 2 aqui.” –ele diz, fazendo voz de falsete, se referindo ao dia que mencionei a quantidade de gente do 2 aqui. –Nem setecentas, baixinha. Em falar em gente do 2, você falou mais alguma vez com a garotinha que te salvou?

 -Quantas vezes tenho que te dizer que eu não falo assim? –murmuro, embora não esteja com raiva. Estou mais pensando em outras coisas. –Falei. Ela estuda com o Harry, eu agradeci ela. De novo. –sussurro, enquanto entramos em um elevador.

 -Eu soube que ela tinha ido te ver no hospital.

 -É? Queria saber o que fiz pra ela conseguir gostar de mim.

 -Eu também. –ele fala, sorrindo gozador. Ergo minhas sobrancelhas pra ele. –estou brincando.

 -Eu sei. –sorrio também enquanto Plutarch checa algumas anotações e Fulvia diz que ele vai precisar de uma chave. Ele pega uma chave presa em um cadeado debaixo da camisa e as portas de fecham.

 O elevador desce alguns trinta ou quarenta níveis e eu começo a me perguntar a profundidade do 13.

 A porta abre e damos de cara para um corredor branco cheio de portas vermelhas com números nítidos. Parece que “nós” procuramos o 3908. Saímos do elevador e uma grade aparece para ficar a frente das portas. Um guarda tão mal encarado quanto aqueles do meu primeiro dia no 13, aparece. Plutarch o saúda com a mão.

 E esse corredor é estranho demais. Esse cheiro... anti-séptico. Esse é o tipo de coisa que pra mim só é aceitável em hospitais. E aqui não é um hospital. É como aquele dia que saí da arena. O aerodeslizador cheirava a anti-séptico. O que eles têm atrás dessas portas? A comida que eles fazem pra gente, talvez? Seria uma boa, o cheiro da coisa não é mesmo agradável.

 Sarcasmos à parte, isso supera quaisquer comidas ruins. E eu acho que prefiro nem saber os podres que Coin esconde aqui. No sentido... literal da coisa.

 -Bom dia, estávamos atrás de... –Plutarch começa.

 -Vocês estão no andar errado. –diz o guarda, educados como eles sempre são.

 -É mesmo? Eu tenho 3908 escrito bem aqui. Será que não dá para você dar uma ligada lá em cima e...

 -Sinto muito, mas sou obrigado a mandar vocês saírem daqui agora. –diz o guarda, sem sentir coisa nenhuma. –Discrepâncias nas tarefas podem ser endereçadas ao Escritório Central.

 -Onde fica isso mesmo? –Fulvia diz.

 -A senhora vai achar o Escritório Central no Nível Sete.

 3908. Consigo ver ele daqui. Mas seja lá o que tenha, não vale a pena. Vai que esse cara também resolve me dar um tiro?

 De lá sai um som. Um gemido. Algo que uma pessoa faz quando vira a cabeça no travesseiro e descobre que dormiu de mal jeito. Multiplique essa dor por cem, seu corpo inteiro com isso. Imagine o som acovardado que a pessoa faria. É isso. Bem pior que isso, na verdade. A coisa me dá um arrepio.

 Com um baque o caderno de Cinna cai no chão. O guarda se abaixa para pegar e Gale também, fazendo suas cabeças baterem. Mas isso é estranho. Gale bateu de propósito.

 -Ah, desculpa. –diz ele, se agarrando nos braços do guarda pra se levantar.

 E com isso Katniss sai. Olho para Cato de olhos arregalados e ele sacode a cabeça, me dizendo para ficar onde estou. Mas eu o ignoro e agarro sua mão, o levando também.

 Exatamente nessa hora o guarda agarra meu braço.


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Notas finais do capítulo

Prestenção lá em cima, viu? Meu povo e minha pova, eu vou viajar, entonces acho que vou escrever uns capítulos pra só ir postando lá, slá, acho que não vou ter tempo de escrever (CARA LÁ É CHEIO DE HIPPIE V1D4 L0K4, MY EMOTIONS. Ou não, mas quem liga.) Eu passo onze dias lá e meu voo é quinta, então não sei quando é o próximo, mas o mesmo esquema de toda semana ter. Eu iria postar na quarta esse, mas aí tava sem nada pra fazer e vim postar, sem rancor comigo. Ah, um babado: O número de leitores só aumentando e nada de Review... Acho que vou mandar uma macumba pro dedo de vocês caírem de verdade quando forem mandar Review pros outros, porque sei não, viu, uma puta falta se sacanagem ¬¬. Mas, cuidado, agora cai... Quem deixar hoje não cai, I promise. Mas eu avisei. Ei, quem quer sugerir um nome pra menininha do 2 que salvou a Clove? Um bem de Panem mesmo, bem zoado. Só não sejam eu e exagerem com esses meus nomes zoados. Mas Juriscreuda é legal, Ou Juracema, né? Não?, ok. Chora recalque que tenho tanta vocação pra pedinte que vou ganhar livro novo, do tanto que perturbei o povo pra me dá uns. Eu sugeri pra minha tia que fizessem uma nova tradição, na qual um dia do ano (ou mês, ou semana), denominado "Dia da Caridade" todo mundo da família tinha que me dá um livro. Também podia dar pros outros retardis que chamo de primos, mas vale principalmente para mim. E eu iria lucrar infinitamente com o tamanho da minha família, sabe. Mas o projeto ainda não foi aprovado, mas minha tia vai me dar. Depois eu dou o bote em outras hehehe. Agora vou parar de tagarelar, bye, beijos sabor água de coco que eu vou pra praia, 2bj kkkkkkkkkk. Sério, tchau.



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