PARTE BELLA

Eu me sentia um pássaro preso dentro de uma enorme gaiola . Porque ele me mantinha dentro desse castelo ?. Enquanto eu estava agachada e debruça sobre meus joelhos senti lagrimas escorrendo pelo meu rosto.

- Porque você esta chorando ? . Olhei para cima e o vi me olhando com aqueles olhos vermelhos.

- Porque se importa?

- Esta respondendo uma pergunta com outra?

-E se eu estiver?. Ele deu um sorriso e se sentou ao meu lado, aquilo já estava me irritando. Aquela mudança repentina de humor.

- Eu quero sair. Olhei para ele e percebi o sorriso desaparecendo.

- Quantas vezes terei de dizer não ? . Ele falou ríspido e serio.

- Pelo menos eu posso ir ate a floresta ?

- Apenas com a minha presença. Ele me olhou sabendo que eu não aceitaria.

- Então deixa. Me levantei e fui ate o meu quarto.

- Tudo bem, você e que sabe. Parei de andar e fiquei pensando, “ Não seja medrosa vá com ele”.Talvez não fosse uma ma ideia, apenas pelo simples fato deu ter quase um ódio mortal por ele. “ Mais você o beijou”. Eu parecia uma louca falando com a minha própria consciência.

-Você venceu. Me virei e ele me olhou com um sorriso e num piscar de olhos ele estava ao meu lado.

- Eu sabia que você era irresistível a minha companhia. Olhei para ele e pedi perdão a Deus pelas palavras de baixo escalão que eu estava chamando-o mentalmente. Andamos sem falar nada ate chegarmos ao jardim. Ele parou e me olhou com aquela um sorriso torto. Algo que eu ate achava menos assustador nele.

- Suba nas minhas costas. Ele só pode estar louco.

- Seu...seu...pilantra. Dei um tapa em seu ombro fazendo com que minha mão ficasse doendo.

- Não seja boba, não irei fazer nada com você. Ele me olhou serio e fiquei na sua frente.

- não irei nas suas costas, você ira me colocar no colo. Certamente eu estaria vermelha feito um pimentão.

- Como a senhorita quiser. Ele me olhou e em um piscar de olhos ele me colocou no colo. Dei um leve grito quando vi as arvores que pareciam um vulto passar por mim, me encolhi em seu peito de mármore e fechei os olhos, estranhamente eu me sentia protegida e acolhida pelo ser que eu tinha um ódio mortal, bem nem tao mortal.

-Pode abrir os olhos. Senti o vento gelado batendo em meu rosto, olhei para frente e pude ver o castelo de meu pai.

-Porque me trouxe aqui?

- Eu queria lhe perguntar porque todas essas bandeiras estão ali. Ele me colocou no chão cuidadosamente e me olhou confuso.

- São todos os condes,homens da realeza que querem se casar comigo. Ele me olhou e percebi que sua feição tinha mudado drasticamente de confuso para ódio mortal, eu podia ouvir seus dentes trincando

- Vamos. Ele puxou bruscamente meu braço floresta a dentro.

- Me Solte. Tentei ir pelo lado oposto mais ele era muito forte.

- Venha. Tentava varias e varias vezes me soltar de suas mãos geladas.

- SOCORROOOOO. Gritei e no mesmo estante ele me soltou, tentei inutilmente correr mais ele consegui me alcançar em um piscar de olhos.

- Se você gritar de novo irei ti matar.

- Duvido muito. O encarei e percebi que estava abusando de minha sorte. Senti sua mão em minha boca e a outra em minha cintura.

-hunhunrun. Tentei falar mais sua mão me impedia,num piscar de olhos estávamos no jardim do grande castelo. Ele me soltou bruscamente e me deu as costas, aquele cafajeste!

- EU ESTOU CANSADA DAS SUAS MUDANÇAS REPENTINAS DE HUMOR, NAO SEI PORQUE VOCE ME FAZ DE SUA PRISIONEIRA SEU INFELIZ MAL AMADO. Ele parou de andar e vi suas mãos fecharem bruscamente, num piscar de olhos vi seu rosto a centímetros do meu.

- Nunca...mais...grite...comigo...entendeu?. Eu não respondi e senti suas mãos nos meus pulsos.

- Si...sim. Ele lentamente soltou meus pulsos e me deu as costas.

Senti pingos d'água caindo em meu rosto, olhei para cima e percebi como o céu estava nublado, era só o que me faltava. Andei ate a grande porta de madeira do castelo e a abri. Eu tinha que ter um plano para sair daqui, não iria ficar aprisionada nesse castelo , eu iria sair nem que fosse a ultima coisa que eu fisese em minha vida.