Crônicas De Um Casal Assassino escrita por Alexandria Manson


Capítulo 17
Capítulo 17- Matheus


Notas iniciais do capítulo

ok, sorry pela demora, é q eu tinha esquecido de postar esse capítulo hihi ~palmas para a minha idiotice~ não sei quando vou poder postar de novo pq tenho provas semanais e mtos trabalhos pela frente, e as vezes quando eu chego em casa, eu me sinto tão exausta q durmo sem nem jantar ou tomar banho T-T me perdoem, não me abandonem T-T



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O pôr-do-sol era encantador aos olhos de Matheus. Vermelho, lembrava-lhe os olhos de Bea.

Bea...

Bea estava no pequeno acampamento que haviam montado. Claro que chamar aquilo de acampamento era uma ofensa, mas quem se importa? Matheus já estava cheio de se importar.

Estar perigosamente sentado à beira de um precipício não parecia mais tão excitante quanto seria se estivesse completamente sóbrio. Estava embriagado pelo torpor de seus pensamentos.

Seria tão mais simples me jogar...

Havia dias que tinham escapado. Fácil, graças à ajuda de Edgar. Agora tudo que Matheus queria era livrar-se dele rapidamente. Ciúme? Talvez.

Como se não bastasse sua situação naquela fuga inevitável, não parava de pensar em todos que já havia matado. Os garotos do beco, todos do hospício que ousaram impedi-lo de fugir... Seus pais...

Soltou uma praga em voz baixa e se dirigiu ao acampamento. Estava completamente deserto. Edgar com certeza fora caçar, mas e Bea?

Calma, seu idiota. Ela vai voltar.

Isso se ela não for capturada...

Ela vai voltar.

Torturado pela incerteza, Matheus decidiu se ocupar e fazer uma fogueira. Sua pederneira estava na barraca que dividia com Bea. Sim, ele dividia uma barraca com Bea. Ela havia resistido no começo, mas Matheus insistiu que era para sua proteção. Bea já quase o esfaqueara quando acordou com Matheus abraçando-a.

Sorrindo, vasculhou uma das mochilas, tentando lembrar onde colocara sua pederneira. Dentro de um bolso interno, descobriu um envelope amassado.

Abriu o envelope, retirando seu conteúdo: um bilhete e uma foto. Matheus pegou a foto e reconheceu Bea, com quatro ou cinco anos. Estava de mãos dadas com um garotinho e dois adultos os observavam. Os olhos de todos estavam marcados por ranhuras, menos os de Bea. Estranhando aquela foto familiar, Matheus leu o bilhete:

Você é a próxima.

Sem pensar duas vezes, Matheus juntou suas coisas e partiu em direção à cidade, deixando um Edgar atordoado e confuso para trás.


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