A Escolha De Um Novo Deus- Fic De Fichas escrita por Morpheus


Capítulo 9
O Jogo Da Morte - Parte III - Final


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: Capítulo com insinuações de sexo, se não gosta nãi lê.



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 Karen virou-se, e percebeu que era Zeno, o mesmo do prédio. Com um salto ela foi para trás, e gaguejou:

- C-c-om-o-o?

- Bolei aquilo tudo, sabia que você iria atirar em mim, por isso, deixei a janela do andar de baixo aberta, eu estava com um colete, e a corda que me segurava me fez cair para dentro, rapidamente. – Ele parou para respirar. – Cortei a corda, e joguei um boneco idêntico a mim. – Continuou. – E ainda, sabia que você não iria perto do meu falso cadáver.

Karen ficou irritada, não saberia o que fazer, porém, ele não podia mata-la na frente de todos. Portanto, a mandou acompanhar ele. Ela rejeitou acenando a cabeça.  Ele foi para trás dela, e apontou uma arma em suas costas. Ela sem poder fazer nada, começou a andar.  Eles andaram por mais de 10 minutos, até chegar ao destino escolhido por ele. Era uma antiga estação de metro, não funcionava mais, porém ainda havia trens que passavam por lá. Ordenou que ela descesse as escadas, a estação tinha uma condição precária, as escadas tinham buracos, e baratas que passavam de um lado para o outro. Karen desceu vagarosamente. Fazia uma escuridão sombria, teias de aranha se aglomeravam nas bordas das paredes, insetos andavam sem parar, havia áreas interditadas, marcas no chão, bancos quebrados etc. Zeno, colocou-a na linha amarela que, uma placa ordenava ficar atrás dela. E disse:

- Sou muito cavalheiro. – Uma Pausa. – Deixarei você escolher como você quer morrer. – Pegou a arma e apontou para ela. – Você escolhe se quer pular na linha do trem daqui a 5 minutos, ou prefere que seus miolos sejam espalhados por todo o chão.

Karen decidiu fazer uma coisa, parecia uma péssima hora, mas tentou. Apontou o dedo para uma parede, seguido de um grito:

- VEJA!

Zeno, embaraçosamente se virou para olhar. A curiosidade do ser humano é grande, mas somos assim, curiosos, e devemos continuar sendo. Neste momento, Karen levantou os pés, e chutou a arma. Rapidamente, Zeno olhou para ela. Pelo impulso, Karen pegou a arma, e atirou para o escuro dos trilhos. Ela levou um soco na barriga, forte o suficiente para faze-la cair. Mas não se deu por vencida, levantou o joelho e acertou a região genital de Zeno. O mesmo se contorceu de dor. Karen levantou com dificuldade, nenhum dos dois estavam ao ponto de  lutar. E, a única esperança de Karen apareceu. Era Nate, ele desceu cuidadosamente as escadas sem fazer barulho algum. Zeno usava um casaco, e tirou-o jogando no chão, ele estava de costas para a entrada, portanto, não viu o garoto chegar.  Nate andou vagarosamente, e pisou em algo estranho, olhou para baixo, e viu o casaco de Zeno, dentro dele, estava o Diário da Rota. Pegou, e colocou as mãos para trás. Depois chamou a atenção.

- Ei verme, pare de lutar com esta moça, e luta com alguém a sua altura.

Zeno virou, Karen já havia percebido a chegada de Nate. O loiro foi correndo em direção a Nate, e parou quando ele mostrou o diário em sua mão. Aterrorizado, congelou, a sua vida poderia acabar neste instante, bastava Nate jogar o diário dele no chão, e ele desapareceria como açúcar perto de milhares de formigas. Para sua sorte Nate jogou o celular em sua direção, isto era o que ele pensava, Nate jogou para cima dos trilhos, Zeno correu para pegar. Ficou de cócoras, na borda do chão com o trilho, tentando agarrar, mas Nate correu em sua direção e chutou-o para os trilhos. O mesmo caiu com a cara no metal, o sangue escorria incessável de sua testa. Fazia-se silêncio em meio àqueles três. Logo foi quebrado pelo barulho do trem se aproximando, e o lugar que era totalmente escuro, foi iluminado pelas lanternas dianteiras do trem, Zeno com um esforço conseguiu olhar para o trem. E quando o trem aproximou-se o suficiente, a vida que estava naqueles trilhos, já não havia mais. Fraca, Karen tentou se levantar, sua tentativa foi fracassada, logo uma mão lhe ajudou, Nate deixou-a de pé, ela havia torcido o tornozelo, e sua barriga doía feito uma gravida com um bebê chutando dentro. Nate colocou uma das mãos de Karen rodeando seu pescoço, e a mão dele na cintura dela, ela andava apenas com um pé, o outro estava suspenso. O garoto tentou tocar no bumbum de Karen, sua mão ia abaixando como se estivesse  acariciando, mas foi cortado pela mão de Karen que tocou na dele e puxou para cima, onde estava. Nate levou-a para um carro, ela ligou para casa, e disse que estava com a namorada, a família estranhou, e perguntaram que história era essa, ela respondeu dizendo que depois explicava, mas que precisava ficar com ele. Sem mais nem menos a família deixou, afinal, eles sempre quiseram que isso acontecesse. Nate após alguns minutos levou ela para um apartamento, saiu do carro, trancou as portas, e disse:

- Depois que você e seu irmão foram lá em casa, pensei que vivia realmente muito longe da cidade, e com o trabalho que tenho, deu para alugar aqui.

Ela sorriu, e os dois começaram a andar como estavam lá na estação. Ele abriu a porta do prédio, e direcionou-se ao elevador, entrou juntamente com Karen, e apertou o número que correspondia o andar que vivia. As portas se fecharam, ele pressionou ela contra a parede, e o lugar foi tomado pelo silêncio, seguido de um longo beijo, que só acabou quando o andar escolhido apareceu. Eles andaram pelo corredor, e chegaram à porta número 31. Nate pegou a chave e abriu. Karen surpreendeu-se, o lugar era muito bagunçado, nada estava em seu lugar, mas apesar disso, era um apartamento ótimo, havia uma janela que dava para ver uma boa parte da cidade. Pediu para que ela se sentasse no sofá,  ele também sentou, se beijaram novamente, mas desta vez eles iam deitando, em menos de 1 minuto, Karen estava em cima de Nate, e os dois se beijavam sem parar, o garoto acariciava Karen, e a mesma correspondia isso com caricias no tórax do garoto.  Todas as dores que ela sentia, iam se dispersando apenas no tocar de lábios. Karen percebeu o que estava fazendo e logo levantou-se. Ele fez os mesmos movimentos que ela, levantando, eles ficaram se olhando ruborizados, num silêncio sepulcral. Que foi quebrado quando Nate levantou e disse:

- Vou preparar um chá para você.

- De onde você aprendeu a fazer chá? – Karen perguntou.

- é um chá milagroso, eu aprendi com meus pa...

 Lembranças atormentavam sua cabeça, o passado dele era difícil, e ele não terminou de falar a palavra. Logo preparou um chá para Karen, ela bebeu, era ótimo, como se cada veia ou artéria cansada, voltasse a trabalhar, ela se sentiria forte. Nate sentou ao seu lado, e acariciou sua perna, a mesma bagunçava o cabelo dele. Ele levantou, foi a uma estante, e começou a procurar algo, na estante tinha                DVD’s, CD’s, jogos, poucos livros e etc. Mas enfim ele achou, era uma faixa para imobilizar o pé de Karen, ele voltou-se ao sofá onde ela estava deitada, o chá já havia acabado, e ela esperava por ele. Ele começou a colocar a faixa no tornozelo de Karen, a mesma gemia todas as vezes que ele apertava, no fim, Nate começou a beijar a perna de Karen, e ia subindo, no final, ele foi direto a boca dela, e já começara a desabotoar a blusa da garota, ela não tentou impedir. Quando sem blusa, Karen sentiu-se constrangida, e pediu que ele ficasse sem camisa também. Ele retirou lentamente, quando sem camisa, os dois se deitaram no chão, agora ele estava por cima dela. E acariciava seu seios, ela soltava uns barulhinho com a boca, mas acabou quando ele a beijou. Por fim, ele tentou retirar a saia dela, mas ela impediu, na sua mente uma voz gritava: NÃO! Mas o momento dizia: SIM! Ela acatou o a voz da mente, e saiu de perto. E justificou:

- Não é a hora.

- E quando vai ser?

- Não é agora. – Disse enquanto colocava a blusa.

Ele colocou a camisa também, e foi na cozinha, preparou um almoço para Karen. Os dois comeram muito bem, e depois do almoço, foram jogar. Passaram a tarde jogando e beijando, mas às 3 horas da tarde, Nate desligou o videogame  logo quando Karen iria ganhar. Ela ficou irritadíssima, mas sua raiva passou quando Nate disse:

- Preparei uma surpresa! Quer fazer um picnic só nós dois? – Perguntou enquanto pegava a cesta.

- Claro.

Ele pegou a toalha 1,60m x 1,60m, e comida que já havia preparado. Os dois saíram do apartamento, e colocaram as coisas no carro, partiram para um parque de árvores e matas, com um lago calmo. Ao chegarem, Nate estendeu a toalha e colocou tudo em cima, Karen já podia andar um pouco. Sentados, eles ficavam observando o lago, era incrivelmente calmo, e ao mesmo tempo, alegre, era de dar água nos olhos. Nate se virou para Karen e beijou-a, e depois perguntou:

- O que pretende fazer agora?

- Não sei agora, mas adoraria ficar aqui até o sol se por. – Respondeu.

Nate tirou um baralho da cesta, e começaram a jogar. Karen ganhava muitas vezes, e o garoto começou a ficar com raiva. Desistiu de jogar, e guardou o baralho, os dois deitaram olhando para o céu, e vendo com o que as nuvens se pareciam, e começaram:

- Veja, aquela se parece com uma girafa. –Karen disse.

- E aquela parece um homem sofrendo. –Nate disse.

- Não tem nada a ver. Se parece com um homem gritando. – Karen corrigiu.

- Não, esta nuvem se parece com uma nuvem. – Ele falou.

Karen olhou para ele, e os dois se entreolharam e Karen disse:

- Seu bobo. – Sussurrou.

Beijou-o, aquele era o momento mais feliz da vida de Karen, estava ao lado da pessoa que mais amava. Nada se compara a ficar ao lado da pessoa que você mais gosta, mesmo que seja em silêncio. Ao acabar, eles se levantaram, e fizeram sua refeição, com pão, queijo, manteiga, e tinha até chocolate. Nate pegou um pão, e partiu num pedaço pequeno, colocou chocolate em cima e deu na boca de Karen, e antes de colocar tudo, colocou a boca, mais uma vez se beijaram. Foi uma ótima comida, e para finalizar Nate tirou um biquíni da cesta, e disse:

- Comprei especialmente para você.

Era vermelho, com babados na parte dos seios, um laço do lado esquerdo da calcinha. Ele pediu.

- Vai vestir?

- Não posso, e onde eu me vestiria?

- Atrás daqueles arbustos. – Apontou. – É garantido que não há ninguém para te ver. Insisto.

- Tudo bem!

Ela se levantou com biquíni em mãos e foi para os arbustos enquanto gritava:

- NÃO VENHA PARA CÁ. SE VINHER EU LHE MATO!

Ele sorriu. Ela começou a tirar a blusa, e depois o sutiã, tirou depois a saia e a calcinha, colocando por fim o biquíni. Era perfeitamente desenhado para ela. Quando ela mostrou para Nate, ruborizou. O garoto levantou e disse:

- Minha vez.

Entrou nos arbustos e tirou toda a roupa. Colocando uma sunga. Quando ele se mostrou para Karen, que ruborizou foi Karen, novamente. Ele segurou a mão dela, e juntos caminharam a borda da terra, uma placa dizia: “Proibido entrar na água!”. Ignorando, eles entraram, e se afastaram da terra, deixaram suas roupas em cima da toalha. Distante, começaram a se beijar. Enquanto Karen sussurrava diversas vezes:

- Te amo.

Nate colocou o dedo na boca de Karen e falou baixinho: Shhhhhh!

Um vigia se aproximava, Nate pediu para que Karen fosse totalmente para dentro da água. E ele também o fez. Aguardavam o vigia passar, e depois de alguns segundos, Karen não aguentou, subiu para a superfície, por sorte, o vigia estava de costas e não podia ver nenhum dos dois. Ela desceu juntamente com ele para a água, se beijaram novamente. Subindo para a superfície, perceberam um garoto se aproximando, ele andava vagamente pelo chão, e viu tudo aquilo sem ninguém por perto. Colocou a mão nas roupas e virou a cabeça quando Nate gritou:

- Ei pivete, deixe nossas roupas aí.

Nate começou a nadar para fora da água, não adiantaria, o parque era um verdadeiro labirinto arbóreo, e o garoto já estava correndo bem a frente de Nate.  Desistindo, ficou sentado na toalha, enquanto Karen se aproximava. Ela viu que a roupa dela estava intacta, mas a de Nate foi roubada. Ela subiu a terra, e começou a rir, Nate indignado disse:

- Eu poderia pedir que você fosse comigo pegar alguma roupa em casa, mas faltam poucos minutos para o sol se pôr.

- Tudo bem!

Ela estava sentada ao lado de Nate, com as mãos estiradas para os lados, Nate aproximou a sua, e agarrou a mão dela, os dedos se entrelaçavam perfeitamente, o ritmo do momento parecia ter sido ensaiado. E o sol começou a se pôr. O sol iluminava os dois, enquanto eles se beijavam. No fim, já ficando escuro, eles recolheram as coisas e foram para o carro.  Percorreram a cidade para chegar no apartamento de Nate, ele continuava de sunga, uma sunga azul-claro, ao chegarem no apartamento, Nate pediu:

- Você abre a porta e eu corro para dentro.

Ela acenou com a cabeça, saiu do carro, e como o pedido, abriu a porta, com os dedos, Nate fez a expressão de: 3...2...1... Correu, quando passou por Karen, o cabelo dela se movimentou com o vento produzido pelo garoto.  Em seguida, também entrou no apartamento, foi para onde Nate estava, no elevador, lá, riram sobre o que aconteceu.  O elevador chegou no lugar desejado, e eles foram ao apartamento de Nate. Ele pediu licença, e foi trocar de roupa. Enquanto isso, Karen explorava o apartamento com os olhos. Quando Nate voltou, estava envolto por uma toalha de banho, e segurava uma para Karen.  Ela estranhou, mas aceitou, fora de calcinha e sutiã, sem deixar que Nate a observasse completamente nua. Ele também não foi pelado, foi com uma cueca preta Box, com caveirinhas brancas. A água escorria pelo corpo de Karen, e Nate passava as mãos por todo lado nela. A espuma produzida pelo sabonete era densa, e possuía muita bolhas por todos os lados. No fim do banho, Karen colocou a roupa que já estava usando, e Nate colocou uma roupa qualquer. Eles foram para a sala, e Karen fitou-o, ele perguntou:

- Por que você está olhando para mim assim?

- Acho que já está na hora de ir embora. Nos vemos outro dia.

Nate concordou, já era tarde, e eles desceram. No carro, eles se beijaram mais uma vez, e partiram para a casa de Karen, era uma noite iluminada por fogos de artifícios, pois a igreja comemorava alguma coisa que os dois não sabiam. Não importava, a noite estava linda, fogos coloridos de formas variadas. Assim que chegaram na casa de Karen – ela explicou o caminho à ele – saíram do carro, e pela ultima vez naquele dia, se beijaram, começara a se afastar, enquanto Karen desenhava um coração no ar e dizia baixinho: EU TE AMO ! Ela entrou na casa, e viu os olhares se virarem à ela, a mãe principalmente, quis saber de tudo, sempre esperou este momento acontecer, e finalmente aconteceu, Karen explicou o que fizeram toda a tarde, e ocultou alguns detalhes. O pai, como sempre, reprovara a ideia do namoro, mas é difícil para qualquer pai, saber que está perdendo sua filha para outro homem. No final, ele com certeza aprovaria, mas Break, era diferente, ele ficara enciumado, não queria que sua irmã saísse com aquele rapaz.  Karen percebeu que o braço de Break estava sem o gesso, ele tirara quando ela não estava presente. Ele preferiu não conversar com ela, sempre que Karen dirigia a palavra à ele, o garoto sempre ficava cabisbaixa e respondia com a cabeça. Já na hora de dormir, eles dormiam em beliches, e Break começou a fazer uns barulhos com a boca, e chamou a atenção de Karen:

- Então, você gostou da tarde de hoje? – Perguntou.

- Sim, foi bem divertido, ele sabe como tratar uma garota. – Respondeu.

- Desculpe-me se fiquei com ciúmes, só quero que você seja feliz!

- Obrigado.

O silêncio invadiu o quarto dos dois, e naquele momento, Karen dormiu muito feliz pelo dia que se passou.


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Notas finais do capítulo

Enfim, ficou bom??



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