Kuroshitsuji 3 escrita por Meirin


Capítulo 4
Capítulo 4 - Sonho Estranho, Rainha Babaca.




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           - Príncipe... Não príncipe! Pare, por favor! Eu não quero... - Pediu a menininha. Ou melhor, eu pedi. Isso so pode ser um sonho. Claro, até por que de repente o rosto das pessoas ficaram borrados, e eu me vi sendo levada para um quarto por algum pervertido. Eu não pareço ter controle sobre a minha voz, nem sobre minhas ações, nesse caso, eu so posso concluir que estou vendo algo que aconteceu com alguém no passado. 

     O rosto do ''príncipe'' foi ficando mais claro... Ichigo? Ichigo? Um príncipe? Mudei de ideia, isso não é um sonho. Só pode ser um conto de fadas muito louco escrito por alguma pessoa depois de fazer uma festa com ópio. Ichigo jogou-me na cama, e ficou em cima de mim. 

           - Eu não aguento mais, Sachi. 

           - Mas... Eu não estou pronta!

     PARA TUDO! Que merda e essa? Parece um romance de quinta categoria! Quero sair daqui! Vamos lá, pense em acordar! Acordar, manhã, dia, claridade, luminosidade, Papa... De onde eu tirei esse Papa? Vamos lá, tudo de novo, acordar, manhã, dia, claridade, luminosidade, felicidade, alegria, criados, gatos... Não funcionou. Ichigo arrancou a parte de cima do ''meu'' vestido. Que merda! Eu eu nem consigo fechar os olhos! Não aguento mais ver isso! Que nojento... Peraí, da mesmo para fazer isso? Uau... Deve ser díficil mexer as costas desse jeito. Eu vou ter que ficar aqui até quando? Já to me cansando dessa putaria. 

           - Onihime. - Gemeu Ichigo. - Srta. Onihime, acorde. 

       Eu fui arrancada da garota chamada Sachi, e pude ver eles de longe. Sachi... Sou eu? Temos os mesmos cabelos, e também os mesmos olhos. Sachi... Sachi... Quem é você? Você... Eu... What? 

          - Srta. Onihime, por favor acorde. Dekomori-chan está chamando por você. - Disse Ichigo. Olhei para ele, é corei. Ora bolas, depois aquele sonho até uma vaca coraria depois de ver ele! Aliás, seu rosto está muito perto do meu... Chutei sua cara. 

         - Pervertido! Pervertido! Fique longe dos meus seios e das minhas pernas! - Gritei e corri para o outro lado do quarto. Bem, depois daquele sonho terei que tomar certas medidas para manter Ichigo bem longe das minhas pernas. Fiquei arrepiada. 

         - Está tudo bem, Srta. Onihime?

         - Quem é Sachi? - Perguntei. Ele arregalou seus olhos vermelhos, e então voltou ao normal, com um sorriso. 

         - De quem está falando?

         - Eu sonhei com uma garota chamada Sachi e você! É você... Meio que... Hum... Bem... - Corei e virei o rosto. - Você fez coisas bem sujas!

         - A Srta. Dekomori está chamando pela Srta. - Respondeu. 

      Dekomori e a criança que acha que Ichigo é o pai dela, e que eu sou a mãe dela. Ela parecia não se lembrar de nada, então Sarah batizou ela de Dekomori, e ela está vivendo aqui em casa. Eu gosto muito dela, aparentemente Kid também, mas Ichigo fica muito desconfortavel. Bem, não importa. 

         - Mama, podemos ir passear na cidade hoje? - Pediu. 

         - Claro, Deko-chan. 

         - O Papa também vai?

         - Lógico que eu vou, Lady Dekomori. - Respondeu Ichigo. 

         - Você está sugerindo que eu não sei me virar sozinha? - Rosnei. 

         - A Srta e muito frágil. Não posso permitir que nada aconteça com você. 

     Ah é? Devia ter pensado nisso quando atacou a Sachi-san!

         - Eu não sou nem um pouco frágil! Jen, vem aqui! - Chamei o Jen. Tentei dar um soco nele, mas ele defendeu como se não fosse nada. Então pisei no seu pé. Ele nem sequer se mecheu. - Queda de braço! Agora! - Gritei. Sarah nos arrumou uma mesinha. Jen e eu ficamos em posições. 

         - Mama! Você tem que vencer!

         - Isso é mesmo necessário, Srta. Onihime? - Perguntou Ichigo. Ignorei ele.  

         - 3, 2, 1... Já! - Disse a juíza, Sarah. 

    Comecei a colocar toda a minha força, mas já estava perdendo. 

         - Eu já comentei isso? Eu tenho uma grande força de vonta... - Perdi. - Deixa pra lá. 

     Voltei a discutir com Ichigo, até que Dekomori fez algo inesperado. 

         - Mama, Papa, parem de brigar por favor! - Eu e Ichigo ficamos em silêncio. - Agora se abraçem. - Virei o rosto. Ainda estou traumatizada por causa daquele sonho. Mas se é pela Dekomori-chin... Abraçei Ichigo. Ele retribuiu o abraço. Provavelmente pensando ''Por que diabos eu fiz um contrato com essa anta?'' - Certo, agora se beijem. 

         - Mas Dekomori-chin! Eu não... 

         - Por favor, Mama, Papa! - Pediu. Olhei para Ichigo. Ele estava olhando para mim com uma cara de ''Faça o que quiser. Eu não vou me apaixonar por uma humana, sua perdedora.'' Ah é? E isso que você pensa, seu mané? Veremos! Eu vou ficar tão indiferente quanto você depois dessa!

     1 hora depois... 

       Merda! Eu beijei o Ichigo! E gostei! Que fraca eu sou... Agora não consigo olhar para ele sem meu cérebro começar a quicar pela minha cabeça, e meu coração acelerar! Além disso eu fico parecendo um robô com problemas técnicos e gaguejando feito uma doida quando ele fala comigo.  

         - A Srta está estranha, Lady Orihime. Tem algo de errado? - Perguntou Ichigo. 

         - E-E-E-e que... Que, pôneis... Isso! P-P-P-Pôneis! - Gaguejei balançando os braços freneticamente. Dekomori riu. Ichigo fez uma cara de ''Wtf?'' Era so o que faltava para meu dia ir de fantástico para INCOMPARÁVEL! 

        - Srta, suas pernas estão tre... 

        - Morre! - Gritei. 

        - Sim Srta. Vou me manter em silêncio. 

        - Mama, por que está tão estranha?

        - Eu estou ótima. Não está vendo, Deko-chin? Estou excelente! E você? Quer voltar para casa? Sarah deve estar preocupada!

      Deko-chin concordou. Voltamos para casa e eu fiquei um longo tempo pensativa. 

       - Ichigo.

       - Sim? 

       - Você acha que existem outros demônios soltos por ai? 

       - Com certeza. - Respondeu. 

       - Interessante. Eu gostaria de me encontrar com um desses e testar sua força. 

       - Não confia em meu poder? - Perguntou. 

       - Não é isso... Acho que eu que sou a fraca. Tenho o coração muito fraco... Acho que estou diferente demais. Estar novamente na companhia de pessoas está me deixando idiota. - Ri. - Que triste. 

       - Srta...

       - Eu achei que já tivesse lhe dito para me chamar de Onihime, idiota. 

       - Onihime-sama. Você so esta feliz por ter voltado a ser normal. 

       - Eu definitivamente não sou normal. Eu já estou cumprindo um de meus objetivos. Mas tem mais dois, sabe... 

        - Quais seriam?

        - Encontrar o meu irmão e matar com minhas próprias mãos o culpado por toda a desgraça que me aconteceu. 

        - O responsável pelo assassinato de sua família?

        - Ele mesmo. 

        - Você já tem alguma idéia de quem seja?

        - Não. Mas meu irmão, Ryouta, viu o rosto dele. Preciso dele para encontrar o culpado e assumir o controle da família Hikarioni. Já que eu estarei morta. Não é, Ichigo?

       - Provavelmente. - Disse com um sorriso muito suspeito. 

     Desabotoei dois botões da minha blusa, e coloquei meus pés em cima da mesa. Essa sou eu. Aquela animada e ''educada'' Onihime é so... Acho que... Ela também sou eu. Que paradoxo... Enfim, não é problema meu. E se for, e so jogar o problema para o Ichigo. Será que ele age como um idiota so por que eu também ajo como uma idiota as vezes? Bem, não importa. 

      - Você queria algo comigo?

      - A Rainha enviou uma carta?

      - Pode ler para mim?

      - Claro, Onihime-sama. '' Fico feliz por a família Hikarioni estar se retornando. Agora, minha querida gata, peço-lhe ajuda. Estranhos assassinatos tem ocorrido no suburbio da Inglaterra. Gostaria que você varresse esse incomodo para mim. A Rainha.''

      - O que você acha, Ichigo? - Perguntei. Ele deu de ombros. - Nesse caso, vá investigar esses ''estranhos assassinatos''. Eu vou limpar essa sujeira para a Rainha. - Ichigo assentiu, e com um salto sumiu no ar.  

       - Ora, ora. Essa babaca quer que eu seja a gatinha de estimação dela? Hum... Tomara que ela não ache que eu vou mesmo resolver todos os problemas dela. Que paradoxo! Bem, acho que vou vomitar uma bola de pelo ou duas. Tomei chá demais... - Resmunguei. 

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      - Essa é a minha mestra. - Disse o mordomo. 


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