The Last Penguins escrita por Ghefrentte


Capítulo 1
Capítulo 1 - Lila


Notas iniciais do capítulo

Club Penguin é um jogo de MMORPG Interativo da Disney Studios. Essa fanfic não tem nenhuma afiliação com a Disney ou o Club Penguin. Todo os personagens dessa fanfic são ficcionais,qualquer semelhança à realidade é mera coincidência.



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Eram 6:15 da manhã, no horário do Club Penguin. Lila, nomeada 3 vezes a funcionária mais improdutiva, dormia sob o balcão do Café. Ela era um pinguim normal, cor salmão, utilizava um casaco preto e tinha cabelos castanhos não muito longos.

“Droga”, disse ela, acordando e arrumando suas coisas para sair de lá. “Ontem o movimento noturno tava tão parado que acabei dormindo aqui... tenho que voltar pra casa, alimentar meus puffles e...”

Lila olhou pro chão.                                                                         

No chão, encontrava-se um pinguim. Ele não tinha as partes da cintura pra baixo, parecia que elas tinham sido arrancadas previamente. Sua cintura, rasgada, estava cheia de sangue. Seus olhos pareciam turvos. Parte de seu bico estava quebrado e parte do cérebro estava exposto. Mas o que mais impressionou a Lila é que esse pinguim estava vivo.

Desesperada, Lila recuou lentamente em direção as escadas que subiam pra sede do Club Penguin News, enquanto o pinguim ia se arrastando em sua direção.

A nadadeira de Lila foi agarrada por outra nadadeira misteriosa.

“Corre.” Disse Ghe, num tom apreensivo.

E foram correndo pelas escadas para o andar de cima.

Ghe era um pinguim um tanto peculiar. Era azul escuro, usava uma camisa azul clara com um símbolo de floco de neve. Botas cinzas de fivela e um chapéu de palha também faziam parte de seu vestuário.

“Quem é você?!” Disse Lila
“Ghe”, disse o mesmo.

“Ghe, olha, não sei quem é você e o que está fazendo, mas preciso pegar meu pagamento com o Milton!”

“Quem é Milton?” Disse Ghe.

“O dono do Café”, respondeu Lila.

“Ah sim!” Ghe exclamou. “Milton morreu.”, disse completando sua frase.

Quando chegaram lá em cima, as coisas estavam bem piores. Haviam outros pinguins com bicos rachados, olhos turvos e sangue no corpo. Alguns sem pernas, outros sem um braço ou outro, teve um com o bico completamente estraçalhado. Eram aproximadamente 20 daqueles estranhos pinguins.

“Droga, aqui está ainda pior”, reclamou Ghe.

“Você pode me dizer que bosta está acontecendo?!” Disse Lila, zangada.

“Rápido, a janela!” Gritou Ghe.

“Janela?! Você ficou...” Falou Lila.

“...maluco?! Ai, droga!” Completou ela após cair no chão do Centro e de Ghe cair em cima dela.

“Quem eram aqueles? Estudantes?” Reclamou Lila
“Porque estudantes?” Perguntou Ghe

“Sei lá... gente fantasiada fazendo tolices” Completou Lila.

“Eles não estão fantasiados” Falou Ghe num tom sério. “Estão mortos. Ou deviam estar. Por algum motivo esqueceram de deitar. Ah, sim, esqueci de perguntar... qual é o seu nome?”
“Lila.”, respondeu a mesma.

“Então, Lila, você sabe que dia é hoje?” Perguntou Ghe

“Sexta?” Disse Lila

“Não é só sexta!” Gritou Ghe zangado. “É dia 21 de dezembro! O dia em que os maias previam o fim da era que conhecemos e o início de uma nova era. E parece que foi isso o que aconteceu. Bem vinda ao fim do mundo.”

Lila olhou a sua volta. Não havia reparado como o centro estava. Por fora, todas as lojas estavam cheias de marcas de sangue e de tiros, as mesinhas de fora do café estavam reviradas. A porta da Loja de presentes, arrancada e jogada no chão. Haviam pinguins mortos no chão. Mas não pinguins normais, pinguins estranhos, como aqueles do Café.

“Se os mortos estão voltando”, Concluiu Lila, “Porque esses não levantaram?”.

“Eles levantaram.” Afirmou Ghe. “Porém tive de coloca-los de volta no chão. Esse lugar estava infestado de zumbis, foi uma surpresa encontrar uma sobrevivente dentro do Café.”

“Zumbis...”, raciocinou Lila “ Então, é como se estivéssemos no The Walking D...”

“NEM BRINQUE COM ISSO!” Berrou Ghe. “Nossas vidas estão em perigo. Precisamos encontrar mais sobreviventes e comida. Encontrei um saco de café lá dentro que os zumbis ainda não tinham tocado.”, Disse Ghe, tirando o saco de café debaixo do chapéu.

“Então... pra onde estamos indo?” Perguntou Lila.

“Vamos para a minha base. Lá está seguro” Disse Ghe, e foram até lá.

A base de Ghe era um local surreal. Era um iglu cinzento, e tinha algo que parecia um balcão de bar. Uma TV, que não funcionava mais, na parede, junto com alguns estandardes do Time Azul, fotos e coisas assim. Do outro lado, havia um sofá vermelho no formato circular, com uma mesa. No canto do Iglu, Ghe guardava os suprimentos, como comida, água, e tudo o que ele tinha achado no momento. Eles chegaram e Ghe colocou o saco de café junto aos outros suprimentos.

“Então...” Perguntou Lila “O que sua base era exatamente antes de virar... você sabe, uma base?”

“Um Bar” Disse Ghe. “Taverna, sendo mais específico. Eu era dono, barman, e um dos únicos que frequentava, se é que me entende. Não tinha muito movimento. Só alguns amigos meus costumavam a vir aqui de vez em quando. Não os vi depois do ocorrido, então temo que estejam mortos. O movimento caiu ainda mais em dezembro, com todos se preparando pro Natal e etc. Como dono de um bar, que quase ninguém vem, sobrou muita comida e bebida. Sorte nossa, creio eu.”.

Lila reparou um alçapão no chão, atrás do balcão.

“E quanto aquilo?” Perguntou, apontando pro alçapão.

“Ah, vou lhe mostrar.” Falou Ghe. “É um antigo projeto meu, não está tendo muita utilidade agora...” Disse enquanto desciam as escadas que surgiram após o alçapão ter sido aberto.

Eles chegaram num tipo de caverna subterrânea. Nela haviam todo o tipo de sinalizadores, mimeógrafos, geradores de energia, robôs, mesas de experimentos, tubos de ensaio, poções, e no fundo, duas cápsulas criogênicas.

“Essa é, ou costumava a ser, a Laddoware.” Anunciou Ghe.

“Porque ‘Laddo’?” Questionou Lila.

“Laddo é meu sobrenome. ‘Ghe Laddo’. Acho que meu pai gostava de trocadilhos.” Disse Ghe.

Apesar da vontade, Lila sabia que esse não era o momento certo para rir.

“Costumava a fazer experimentos aqui, com uns amigos meus. Mas agora, com o apocalipse zumbi, acho que não tem muita utilidade.” Concluiu Ghe.

“E aquelas capsulas criogênicas, o que tem nelas?” Perguntou Lila.

“Em uma delas, encontra-se um grande amigo meu. Ele pegou uma doença fatal, antes de tudo isso acontecer, então prometi pra ele que acharia uma cura e o congelei em animação suspensa até eu conseguir. Foi pra isso que criei a Laddoware, mas não deu muito certo, então desenvolvi outros projetos durante o tempo. Na outra, é meu puffle, Moe. O congelei pra não ter riscos dele morrer no apocalipse.” Disse Ghe. “Enfim, não tem muita coisa aqui. A Laddoware não deu muito certo, não éramos muito bons, a maioria dos projetos não funcionam e os que funcionam são relativamente inúteis. Mas trouxe-a aqui, pra você não ficar morrendo de curiosidade a respeito daquele alçapão.”

[Fim do Capítulo 1].


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, Ghe e Lila saem em busca de novos sobreviventes, e acabam encontrando informações importantes...



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