Um Novo Amor... escrita por juleixo


Capítulo 3
Capítulo 3 - O dragão


Notas iniciais do capítulo

Oiii, espero que gosteeeem!!



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Demorou uma hora para chegarmos, quando chegou fiquei
maravilhada, estávamos em um sítio, haviam dois cavalos a nossa espera, um
branco e um marrom claro. Ele me olhou:



-Gostou?



-Muito!



-O marrom claro é seu, me faz lembrar o seu cabelo, mas o seu
cabelo é cheiroso.



Rimos. Ele abriu o porta-malas do carro e voltou com duas
mochilas e me deu uma roxa com caveiras pretas e falou:



-Presentinho, irá precisar de algumas coisas que estão ai,
outras são presentes. Tudo que está ai dentro é seu.



-Ok. Mas não precisava.



-Mas eu quero e ponto. Faz assim? Quando for falar que não precisa,
não fala, ok?



-Ok...



-Promete?



-Prometo!



-Bem melhor!



Além da mochila dele ele pegou uma cesta de piquenique. Me
ensinou como andar de cavalo e foi na frente. Andar de cavalo é muito bom, eu
estava muito feliz. Chegamos em uma casa bonita, feita de madeira por fora, os troncos
cortados no meio e “colados” na casa colocaram um efeito muito legal...
Entramos, tinha um piano e como a tempos eu não tocava eu abri e toquei o
começo de uma música. Luke me olhou:



-Você toca?



-Toco, mas estou a um tempo sem tocar, já que eu não terei meu
próprio piano por alguns tempos...



-Bom, ai dentro tem um biquíni, põe o biquíni ali e eu vou pôr
a sunga. Ok?



-Ok.



Entrei aonde ele havia apontado, o banheiro era bonito. Eu
sorri e abri a mochila que ele havia me dado, tinha um biquíni lindo, roxo,
minha cor preferida. Coloquei, havia um chinelo de caveira, um short jeans e
uma blusinha. Eu pus. Coloquei minhas roupas e meu tênis dentro da mochila. Sai
e ele ainda estava no banheiro, coloquei minha mochila no sofá que tinha,
sentei em frente ao piano e comecei a tocar (uma música romântica ae). Logo eu
senti duas mãos em minha cintura. Parei de tocar, virei e levantei, vendo que
era o Luke. Ele não tirou as mãos da minha cintura, ele me puxou para perto
dele, me assustei, mas não liguei, eu gostava dessa proximidade, o toque de sua
pele com a minha dava arrepios gostosos no meu corpo. Ele me olhou nos olhos
profundamente e falou:



-Gostei da música.



-Obrigada...



Abaixei a cabeça, envergonhada. Ele levantou o meu rosto com
uma das mãos e falou:



-Caroll, eu não consigo mais, eu estou completamente apaixonado
por seu rosto lindo (cada parte que ele falar ele toca), esse seu nariz pequeno
fofo, seus olhos penetrantes, seu cabelo gostoso e cheiroso.



Ele afundou o rosto em meu cabelo, voltou e falou:



-E sua boca, essa é a principal, ela deve ser muito gostosa.



-Por que você não prova?



Eu não sei por que eu falei aquilo. Sabe sim Carollina! Você
também está completamente apaixonada por ele! Admite! Bom, voltando a narração,
ele me olhou assustado, virei e falei:



-Eu também estou apaixonada por você, ontem, quando eu cheguei
em casa eu comecei a pensar na vida e me peguei pensando em você, tentei me
distrair, mas a minha mente insistia em pensar em você... Demorei para notar
que eu estava apaixonada. Sua boca também deve ser muito gostosa.



-Os dois estão curiosos. Eu quero provar.



-Somos dois.



Ele abaixou o rosto na altura do meu e roçou os lábios nos
meus, eu me arrepiei toda, ele me deu primeiramente um selinho, logo ele pediu
passagem com a língua, eu concedi. Passei a mão em seu abdômen definido (mencionei
que ele estava sem camisa?), mas eu sempre voltava com a mão para a sua nuca.
Paramos o beijo por falta de ar, eu sorri e falei:



-Vamos a tal surpresa?



-Claro.



Quando ele foi vestir a camisa dele, eu o parei, ele me olhou:



-Que foi?



-Está bem melhor sem ela...



Ele deu um sorriso sapeca:



-Ok então.



Pegamos nossas mochilas e subimos nos cavalos de novo. Fomos,
quando chegamos lá era uma cachoeira linda. Eu desci do cavalo maravilhada,
Luke forrou o chão com uma toalha de piquenique, ficamos sentados conversando,
quando o vejo olhar para o lado e abrir o olho, assustado:



-Que foi Luke?



-Nada. Só pensei ter visto uma coisa.



Quando olho para o lado eu vejo uma pedra branca polida mega
estranha. Ela era grande, do tamanho do meu ante-braço (parte entre o cotovelo
e a mão) e era oval. Levantei e peguei ela. Logo ouvi um xingamento de Luke.
Olhei para ele:



-Pedra estranha não?



-Isso não é uma pedra.



-Não?



-Não. Isso é um ovo.



-Mas nenhum ovo é tão grande.



-Não, mas isso não é um ovo comum. É um ovo de dragão.



-Dragões só existem em livros.



-Dragões existem, posso lhe provar.



-Como?



-Espera, o Vailor é um pouco teimoso.



-Vailor?



-Meu dragão.



-Você tem um dragão, dragões não existem.



-Irá mudar esse pensamento quando vir Vailor. Ele não quer
vir. Vem cá.



Ele pegou a minha mão e subiu no cavalo branco e falou:



-Sobe aqui que é mais rápido.



-Ok.



Subi e abracei ele. Ele realmente foi rápido. Chegamos em 10
minutos em uma clareira linda. Quando vi uma coisa grande e azul escura, me
assustei, quando vi que era um dragão, grande por sinal. Desci do cavalo
primeiro, assustada, quando Luke desceu eu peguei a mão dele, ele me olhou:



-Relaxa, ele não faz nada.



-Ok, eu confio em você.



Soltei a mão dele, Luke parou na frente do dragão e gritou:



-Vailor! Deixa de ser chato cara! Nem conhece a menina! Faz
esse esforço por mim!



O Vailor abriu os olhos, azuis claros. Ele olhou para mim e
dei um sorriso, o medo havia passado, eu estava é maravilhada, tão maravilhada
que não vi que ainda segurava a pedra branca e que ela estava pesada. Coloquei
ela no chão e me aproximei do dragão. Luke logo falou:



-Caroll, eu não acho uma boa ideia, Vailor é meio bruto.



Eu não dei ouvidos, parei ao lado do dragão, que olhava em
meus olhos, eu coloquei a mão atrás de sua orelha e fiz um carinho, Vailor
fechou os olhos e esticou a cabeça, um pedido mudo para eu continuar. Eu
continuei, logo parei e sentei de frente para ele, seu focinho, que tinha o
tamanho dos meus dois punhos fechados, estava a centímetros de mim. Eu olhava
em seus olhos ainda. Luke ficou de longe observando. Eu senti uma dor na
cabeça, e senti uma invasão na minha mente. Quando a dor passou ouvi uma voz
grossa em minha mente:



-Carollina ham? Bonita.



Fiquei confusa e me perguntei se era Vailor ou não. Logo ouvi
a voz de novo:



-Sim Caroll, sou eu Vailor. Dragões se comunicam pelas mentes.
Será a mais bela cavaleira de dragões. Estamos mesmo precisando. Só pense no
que quer falar, que eu ouvirei.



-Ok Vailor. Como assim estão precisando?



-Bom, os dragões vivem em um lugar chamado Bossónia, e o rei
de Bossónia é Felix. Ele reina a mais de um século com ajuda da magia. Ele
tinha um exército de 13 dragões. Mas ele matou todos os cavaleiros, matando
assim os dragões. Se quiser matar um dragão é fácil, mate seu cavaleiro. Mas se
matar somente o dragão, o cavaleiro vive, mas sofre pela perda, já que o elo
entre um dragão e um cavaleiro é grande. Eles são uma única mente, pensando em
sincronia, pensando nas mesmas coisas. Eu e Luke somos tão próximos que
chegamos a completar as frases um do outro, completamos o raciocínio um do
outro e isso choca muitas pessoas. Servirá ao nosso exército. Somos os Ters. Um
grupo de anões, elfos e cavaleiros de dragão. Mas Luke e você são os únicos
cavaleiros de dragões vivos. Mas a minha intuição e sua mente me dizem que será
uma cavaleira forte. Tens garra. Gosto disso. Começará a aprender magia, como
funciona e como usá-la. Gosta de lutas?



-Adoro uma luta. Aposto que derrubo o Luke em menos de um
minuto.



-Duvido, ele é muito forte.



-Eu sou forte e inteligente.



-Ok, mas antes, você aprenderá a usar uma espada.



-Eba! Sempre quis aprender.



-Irá aprender. Bom, vai lá.



Levantei e falei:



-Estava ouvindo a conversa?



-Vocês estava conversando?



-Sim! Vailor falou que eu não consigo derrubar você em menos
de um minuto.



-Também duvido.



-Então parte pra cima amor.



-Adoro quando me chama de amor. É provocativo.



-Que bom que gosta. Vem.



Ele veio correndo, dei um passo pro lado e coloquei o pé. Ele
caiu, eu coloquei o cotovelo nas costas dele com um braço e com o outro pus os
dedos nos dois ossos da nuca. Ele se contorceu, a mão na nuca doía, mas eu não
apertei tão forte. Eu contei até três e soltei ele. Levantei e falei:



-Estão me devendo.



Luke: Como fez isso?



Vailor: Ela é faixa roxa em judô... Agora eu vi como ela
conseguiu.



Virei:



-Para de ler minha mente!



Vailor: Parei! Mas vem cá, amor?



Luke e eu sorrimos. Luke me olhou:



-Vamos dizer que rolou um beijo.



Eu: É, mas nada além disso.



Luke: Bom, já que você vai ser uma futura cavaleira, vamos
para Bossónia, quero que conheça Hope. Ela é rainha dos Ters.



Ele apontou para mim, quando olhei eu estava com um vestido
longo roxo e uma echarpe nos braços. O vestido combinava com minha
californiana, também roxa. Sorri, peguei a echarpe e usei ela como prendedor de
cabelo, fazendo um laço grande. Ele apontou para si mesmo e logo ele estava com
roupas de era medieval (tentem imaginar) verde. Ele apontou para o vazio e um
portal apareceu. Ele me olhou:



-Outra dimensão, ai vamos nós.



Entramos e Vailor veio atrás. Estávamos em um lugar dentro de
uma pedra. Sim, dentro de uma montanha, achei tudo lindo. Logo Vailor falou:



-Os anões fizeram um bom trabalho aqui em Ginesmér não acha?



-Não estamos em Bossónia?



-Estamos, mas estamos nas montanhas Ginesmér, que fica em
Bossónia. É uma cadeia de montanhas. Os anões fizeram um ótimo trabalho aqui
dentro... Bom, subam.



Luke subiu na frente e eu subi atrás e abracei ele. Fomos voando,
era gostosa a sensação. Quando chegamos lá, era uma porta grande, dois anões
abriram, havia lá uma garota, que parecia ser Lindsey, conversando com uma
outra garota, que com certeza era um elfo. Ambas estavam com um vestido idêntico
ao meu, só que a elfa estava com um verde e a Lindsey estava com um bege. Da
próxima, quem escolhe o vestido sou eu... Ambas me olharam e eu demostrei
confiança, não sou de ficar com medo de pessoas.


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Notas finais do capítulo

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