Sentimentos Incompreendidos escrita por Anny Starlight


Capítulo 18
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Como estão?
Eu sei, eu sei... Perdão! Demorei que nem o inferno, mas já sabem meus motivos, então ne irei tomar mais tempo de vocês com isso! Falemos de coisa boa!
Eu ganhei mais uma recomendação! Sim, ainda não acredito que ganhei mais uma por causa de minhas constantes demoras!
Assim, eu queria agradecer a Fran Malfoy (amo o sobrenome) pela maravilhosa recomendação e pelo seu enorme carinho para comigo e com minha estórias! Ameu seu recomendação e agradeço do fundo do meu coração... E, dessa forma, dedico esse capítulo especialmente para você e para quem ainda não desistiu de mim!
Agora sim, finalmente algo mais "hot"...
Enjoy it!



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-Pronto! Creio que já temos o suficiente... - Frederico disse alinhando as diversas folhas de anotações que segurava.
-Tem certeza? - Catarina perguntou-lhe; estava gostando da discussão.
-Absoluta! - Ele respondeu-lhe com um sorriso branco e alinhado.
Catarina sorriu-lhe de volta.
Já estavam há duas horas e meia dentro do escritório de Frederico discutindo sobre o assunto de sua próxima aula na faculdade: religião. Ambos estavam intensamente envolvidos com as questões e diversas opiniões, tanto que foi suficiente para distraí-los, milagrosamente, um do outro.
Catarina havia entrado do escritório corada e com a pele quente, sabia o que significava ficar condenada a um cubículo com Frederico por uma tarde inteira: controlar-se para não agir conforme seus hormônios juvenis pediam. Agradeceu mentalmente a discussão que desviou seus desejos e despertou sua racionalidade, o que era difícil perto dele.
Foram horas agradáveis para ambos; amavam a companhia um do outro, sempre com um ótimo dialogo: saudável, inteligente e divertido. E depois sempre vinham os toques, os beijos...
-Bom, hora de organizar isso aqui! - Frederico retirou-a de seus devaneios rapidamente.
-Ah, sim... Eu te ajudo! - Ela se ofereceu tentando não entregar seus pensamentos com seu rubor.
Ele lhe deu metade das folhas junto de uma caneta. Seus dedos se tocaram e ambos sentiram aquela tão familiar eletricidade, Catarina finalmente ruborizou enquanto Frederico sorriu de canto com a reação dela, amava vê-la corada como uma menininha envergonhada. Era adorável.
Ambos começaram seus trabalhos e meia hora depois, apesar dos contínuos papeizinhos amassados que Frederico jogava em Catarina e ela lhe jogava de volta, conseguiram terminar.
Catarina entregou-lhe rindo suas folhas.
-Às vezes você me parece um adolescente, sabia?
Ele riu.
-Às vezes eu me sinto como um; principalmente com você... É uma sensação boa! - Disse-lhe também sorrindo da brincadeira.
Ela lhe sorriu agora encantada; apaixonada.
Depois de poucos segundos ele decidiu quebrar o silencio, não resistiria ao sorriso dela por muito tempo.
Apesar de todas as brincadeiras acho que formamos uma bela dupla, sabia? Disse brincalhão. - Espero que nossas anotações resultem em um bom debate amanhã!
Ela riu também.
-Creio que sim! - Respondeu a brincadeira e logo emendou. - E, mas é claro que resultarão, Religião é um tema maravilhosamente amplo e atual. É fascinante, e são tantas questões que é... - Parou a frase no meio quando o viu olhando-a fixo com um sorriso de canto.
Ele riu divertido enquanto era sorria envergonhada.
-Acho que levarei você comigo! Ninguém dá uma palestra melhor do que você... - Brincou.
-Desculpe-me...
-Não! - Ele disse se curvando na mesa em direção a ela. - Você me entendeu mal, não digo com desaprovação, pelo contrário... Você me surpreende ainda mais cada dia. - Terminou sorrindo.
Ela sorriu junto.
-Não sei o que faria sem sua ajuda! - Frederico completou.
-O mesmo que sempre fez... - Catarina disse também se aproximando por cima da mesa.
-Não há comparações! - Disse se curvando ainda mais para ela.
Ela riu.
-Pelo jeito que fala me faz pensar que sou tão importante assim... - Abaixou o tom conforme diminuía a distância.
-Acredite, Catarina, você é! - Frederico disse-lhe se aproximando e terminando com a distância entre os dois com um beijo roubado.
Ele não resistia a ela, ainda mais com ela tão perto dele, provocando-o mesmo que inconscientemente. Já estava desejoso daqueles lábios desde o momento em que entram no seu escritório e finalmente se entregava a eles.
Catarina se surpreendeu; os beijos de Frederico eram maravilhosos, mas quando ele ousava roubar-lhe alguns em momentos inesperados era indescritível. Sentia-se desejada.
Ele lhe sugou o lábio inferior enquanto ela respondia sugando-lhe o superior. Mantiveram-se assim por alguns segundos até se separarem milimetricamente para se tocarem de novo. Agora as línguas provavam os lábios delicadamente, acariciando.
Ambos entreabriram a boca dando caminho para o tão conhecido e vicioso território. Foi um beijo calmo, delicado, porem intenso. Aquele desejo de um pelo outro sempre estaria ali, eles sabiam, estaria pronto para dominá-los como sempre fazia, apesar de tentarem se controlar.
Frederico já sentia impulsos e toca-la com suas mãos, sentir os cabelos, a nuca quente, o ombro desnudo...
Catarina por sua vez inclinava-se cada vez mais ao beijo; já estava à horas com ele em uma sala sem tocá-lo, era torturante. Seu corpo pedia pelo toque dele a cada segundo, isso já se tornara rotina para ela. Não sabia mais como se controlar. Não sabia as razões ou motivos, talvez seus hormônios ou mesmo seus sentimentos a fizessem assim, mas sabia que não conseguia controlar; era frustrante.
O beijo se tornava mais brusco; os movimentos eram fortes e possessivos, o ar lhes começava a faltar.
Frederico, não conseguindo se reprimir, enterrou sua mão direita nos cabelos de Catarina onde puxou para trás afastando-a por alguns segundos apenas para beijá-la novamente sentindo-a em suas mãos.
Ambos estavam inclinados sobre a mesa, não era confortável, mas nenhum dos dois conhecia algo que os fizessem se separar naquele momento.
Os beijos se tornaram cada vez mais curtos, sendo substituídos, ocasionalmente, por mordidas. Já estavam ofegantes.
Catarina sentia um prazer indescritível quando os dentes dele prendiam um de seus lábios e puxavam. Sua boca estava vermelha e sensível, fazendo as mordidas ainda mais prazerosas.
Frederico, por sua vez, se descontrolava a cada gemido primitivo que escutava vindo do fundo da garganta de Catarina; aquilo era insensatez. Não conseguia mais tocar Catarina sem sentir os efeitos disso em seu corpo. Droga, a menina o excitava como se ele fosse um adolescente na puberdade!
Mas o pior era saber que ela também sentia os efeitos disso, ele via... Ele sentia. Frederico sabia que o corpo dela respondia ao dele naturalmente; os toques, os beijos, os gemidos... Ambos os corpos queriam se completar.
Ele via Catarina confusa e impedida de negar-se àquele desejo e ele... Bom, ele estava enlouquecendo com tudo aquilo. Era um homem, céus! Um homem com seus desejos e com uma linda garota em seus braços... Aquilo era o inferno!
Catarina se adiantou chegando ainda mais perto, enterrando sua mão nos cabelos macios dele... Como ela amava essa sensação, e amava ainda mais ouvi-lo gemer quando ela fazia isso.
Para Frederico o habitual e irremediável começava a acontecer. Ele agora se sentia desconfortável em um ponto bem marcado de seu corpo no momento.
Era hora de se afastar... Antes que perdesse a cabeça.
Assim, Frederico tirou sua mão dos cabelos de Catarina e se afastou, sentando-se em sua cadeira bruscamente e ofegante. Ele apoiou a cabeça no encosto da cadeira e olhou para o teto tentando acalmar-se.
Catarina ficou surpresa com o movimento repentino e ainda mais com a atual situação dele. Ela estava tão envolvida que se segurou para não gemer em reprovação. Catarina queria os beijos dele, os toques dele... E cada vez mais. Mais fortes, mais quentes, mais íntimos...
Ela não sabia exatamente desde quando, mas sabia que seu corpo não se contentava mais com os pequenos beijos. Ele pedia por mais dele. O prazer em estar com ele como estavam alguns segundos atrás era sem comparação. Sentia sua pele responder aos toques, sua boca responder aos beijos... Seu corpo queimava perto dele.
Era algo estranho. Não estranho de ruim, mas estranho de inédito.
Ela nunca havia se sentido assim por ninguém e quando o sentia com ele... Queria mais. Queria ir adiante, queria se deixar levar pelo que seu corpo pedia porque ela sabia que seria maravilhoso, que sentiria um prazer imensurável... E que era ele quem a faria se sentir assim.
-Fiz algo errado? - Ela perguntou ainda surpresa enquanto sentia os efeitos dele em si.
Frederico suspirou.
-Mas é claro que não!
-Então por que...
-É que...- Ele a interrompeu sem terminar sua frase.
Catarina viu-o olhando-a de cima a baixo e então soube.
Os olhos dele estavam escuros e a olhavam com desejo, o mesmo que ela sentia por ele.
Então, em uma atitude simples e decidida, Catarina se levantou e foi até ele parando na sua frente; em pé entre ele e a mesa.
Frederico se surpreendeu, seus olhos se abriram em incredulidade.
Depois de alguns segundos vendo-a esperar por ele, ele imitou-a e se levantou, ficando em pé de frente para ela.
O corpo forte e bem mais alto de Frederico parado de frente e perto do seu fazia sua pele formigar e seu âmago se contrair em antecipação.
Catarina foi quem quebrou o momento; ela o trouxe para si abraçando-o pelo pescoço fazendo-o abaixar-se. E então o beijou.
O beijo era calmo, apenas toques de lábios, delicado. Ele jazia imóvel. Não sabia o que ela queria fazer ou o que ela pretendia com isso.
Frederico se sentia impotente. Estava confuso e temeroso, temia fazer algo errado, talvez se deixar levar demais e agora ali estava ela, depois de ver a situação em que ele se encontrava ela estava lá o abraçando e beijando.
Mas aqueles toques eram suaves e persuasivos. Ele jamais conseguiria ignora-la; ainda mais com aquela tão tentadora tortura. Ele não sabia onde ela queria ir, mas sabia que naquele momento ela o convencera a ir junto.
Frederico então a abraçou pela cintura e respondeu aos beijos.
Catarina não evitou um sorriso nos lábios quando o sentiu correspondendo. Beijou-o com mais vontade e mais vez foi correspondida.
Frederico apertava o abraço na cintura de Catarina, trazendo-a ainda mais para junto dele. Conforme o beijo se intensiva também se intensificavam os toques; as mãos dela começaram a passear pelos fios lisos do cabelo dele enquanto ele, gemendo, agarrava a cintura dela de ambos os lados com força.
As bocas se completavam impecavelmente, as línguas travadas em uma dança sensual e excitante, brigando por espaço.
Catarina passou a puxar mais forte o cabelo de Frederico conforme lhe vinham os impulsos; ele não se importava, pelo contrário, poderia dizer que era masoquista, mas aquilo era incitante.
Ele, por sua vez, deslocou suas mãos pelas costas dela, acariciando, apertando, puxando; os toques se tornavam afobados e violentos.
Catarina passou suas mãos para os ombros fortes dele e depois para suas costas. Não conseguiu evitar gemer quando sentiu os músculos fortes se flexionando em suas mãos por cima da camiseta. Aquilo era excitante.
Frederico, impulsionado por Catarina, desceu suas mãos até a cintura dela novamente e adentrou com elas por baixo da blusa da menina. Ambos gemeram com o contato das peles, a dele ligeiramente fria e a dela quente. Ele apreciava a pele macia e suave.
Catarina se via alucinada com o toque; perdeu o ar em questão de segundos e separou a boca da dele que já estava ofegante assim como ela. Como por impulso ela se viu mordiscando o queixo dele e escutando um murmúrio de prazer saindo pela boca dele, aquilo era maravilhoso.
Frederico, levado por seus instintos, correspondeu ao ato mordiscando-lhe o queixo também, mas seguindo um caminho de mordidas até a sua orelha onde depositou uma mordida mais doída. Já se sentia novamente excitado ao escutá-la gemer mais alto em seu ouvido.
Catarina desceu suas mãos até a barra da camiseta e adentrou-as por baixo da mesma. Sentiu a pele quente e os músculos definidos, ele suspirou em seu ouvido para logo mordê-lo de novo.
Frederico passou sua língua pela orelha de Catarina fazendo-a ofegar e arranhar desde seus ombros até sua cintura, deixando insanamente excitado. Ele já sentia um enorme desconforto em sua calça, estava preso.
Para Catarina a sensação de ter um homem de verdade em seu corpo, tocando-a daquela forma era irreal. Era bom demais para ser verdade. Sentiu as mãos dele descerem por sua cintura até alcançarem seu traseiro onde a puxou ainda mais para perto dele e apertou em seguida.
Senhor! Esse homem vai me matar... Céus!
Frederico não mais conseguia pensar com clareza, a única coisa que pensava era em Catarina e em como ela gemia em seus braços. Ele queria conhecer melhor o corpo dela, queria saber cada curva, queria saber onde fazê-la gemer para ele... Seu gemido era o melhor estimulante para ele.
Ele desceu seus lábios pelo pescoço de Catarina, intercalando entre beijos, mordidas e chupões. Não se lembrava de momento algum no qual sentiu o que estava sentindo com Catarina naquele escritório.
Catarina sentiu suas pernas bambearem com os lábios dele em seu pescoço. Os cabelos lisos acariciavam sua bochecha e a barba por fazer arranhava sua pele. Era sensual, excitante.
Frederico sentiu-a perder o equilíbrio e por impulso empurrou-a até que ela se chocasse com a mesa emitindo um ofegar surpreso que se calou com incredulidade quando ele, segurando em sua cintura, a ergueu sentando-a em sua mesa.
Catarina estava agora sentada na mesa com Frederico entre suas pernas.
Por um momento ambos se distanciaram alguns centímetros, observando a si mesmos e ao outro naquela situação. Catarina se sentia em chamas, estava curiosa e excitada ao mesmo tempo, ainda mais com as ultimas ações dele. Partes de seu corpo se faziam em alerta, partes que ela tinha certeza mal saber o poder que tinham, mas que estava desejosa para descobrir... Frederico, por sua vez, não sabia como havia chegado naquela situação, estava tão excitado que sentia o tecido de sua calça lhe machucar, sorte que Catarina ainda não notara; a única coisa em que conseguia pensar era em Catarina que estava vermelha, de lábios inchados, com os cabelos desarrumados e a blusa desalinhada no corpo.
Era a visão da própria Afrodite. Aquela garota que ele julgara tão menininha e jovem estava deixando-o louco com sua tamanha juventude e meninice. Era tão excitante sua inexperiência e suas exclamações surpresas que o fazia querer ir mais longe, descobri-la... Fazer com que ela se descobrisse.
Catarina viu que Frederico retomava seus pensamentos e temeu que recuperasse sua racionalidade que ela sabia que iria fazê-lo se afastar, foi então que quando notou suas sobrancelhas se juntarem tomou medidas também impulsivas; agarrou-lhe a cintura com as pernas e o pescoço com os braços puxando-o para ela.
Frederico foi surpreendido pela ação repentina e só se deu conta quando sua boca se chocou novamente com a dela e seu incomodo roçou com o tecido da calça de Catarina. Foi imediato o gemido alto que escapou pelos lábios dele com o contato; sentir aquele horrível incomodo atritar contra ela foi enlouquecedor.
Aquilo foi como uma chama para ele que logo que alastrou. Todos os seus instintos e seus desejos lhe imploravam para chegar mais perto, para se pressionar contra ela; seu corpo pedia por aquele contato e lhe prometia recompensar-lhe com um prazer inigualável. Ele se controlou, mas não por muito tempo.
Catarina, com o choque, sentiu-se sendo pressionada em seu meio por ele. Ela não havia notado até então a protuberância na calça dele, apenas se deu conta quando o sentiu e escutou Frederico gemer. Para sua surpresa, Catarina notou que também havia gemido com o contato.
Aquela parte de seu corpo jazia aquecida e incomoda. O toque com ele a fez formigar e sentir prazer, uma pequena amostra de um pequeno toque, mas que mesmo assim a fez ansiar por mais. Ao mesmo tempo em que se sentia envergonhada com as novas sensações se sentia curiosa e desejosa por mais.
Não havia notado antes que conseguia afetar Frederico dessa forma, mas se sentiu em júbilo pessoal quando o percebeu... Quando soube que afetava aquele homem da mesma forma que ele a afetava.
Aquilo era demais para qualquer homem, era o que Frederico julgava. Ele tentou se controlar até perceber que Catarina também havia gemido com o contato e, assim, todo seu autocontrole se esvaiu.
Frederico se aproximou bruscamente dela colando-se completamente com ela. O novo gemido com o contato íntimo de ambos foi abafado com um beijo violento; ele se impulsionava para ela de forma que Catarina estivesse curvada para trás com ele lhe sustentado o tronco.
O atrito entre ambos era alucinógeno. Um escutava aos gemidos abafados do outro fazendo que com a sensação apenas se intensificasse.
As mãos tocavam um ao outro furiosamente. As dele alternando entre o tronco e os cabelos dela, enquanto as de Catarina puxavam a camiseta dele fortemente. Ele desceu uma de suas mãos até a coxa dela onde apertou fazendo-a gemer e cravar as unhas em seus ombros. Sim, masoquista...
Ambos já estavam completamente envolvidos no momento, sem pensamentos coerentes ou racionais, apenas desejos. Ela agora passava suas mãos levemente tremulas pelo peito forte seguindo para o abdômen naturalmente definido. Mas que homem...
Frederico subia suas mãos agora pela barriga lisa em direção aos seios pequenos e delicados que ele intimamente sonhava tocar; Catarina sabia seu percurso e desejava o toque. Ele sentiu o elástico do sutiã, apenas alguns milímetros e...
-Frederico, preciso falar com você!
Uma voz grossa e computadorizada se fez audível na sala que antes era completa apenas por gemidos, exclamações e suspiros.
Frederico havia se afastado rapidamente de Catarina e se encontrava agora apoiado na parede, que antes estava as suas costas, com as mãos nos joelhos e o rosto baixo e ofegante, recuperava seu fôlego.
Antes que Catarina pudesse se questionar de onde havia vindo a voz escutou-a novamente:
-Frederico, está ai?
Foi quando notou um pequeno aparelho ao seu lado esquerdo; ele mantinha uma luzinha acessa que piscava e um nome seguido de um número de telefone no pequeno visor: Diretor Carlos Eduardo B.
Logo percebeu que haviam sido interrompidos por seu telefone e sua secretária eletrônica.
O susto inicial ainda fazia com que Catarina tremesse, além das sensações que ainda estavam por seu corpo.
Frederico, agora recuperado o fôlego, se desencostou da parede e encarou Catarina intensamente. Ele estava extremamente sensual na opinião dela com os cabelos bagunçados, o rosto avermelhado, a boca cheia, a blusa amassada e com uma ereção em sua calça. Essa ultima fez com que ela enrubescesse e com que Frederico, notando o motivo de sua vermelhidão, fechasse os olhos respirando fundo.
Frederico estava se controlando para não voltar a ela e terminar o percurso que havia começado, ou terminar toda aquela situação... Ele precisava pensar, raciocinar, e ela sentada em sua mesa com as pernas entreabertas, ofegante, vermelha e também excitada não auxiliava em seu controle, ainda mais olhando-o daquela forma lasciva.
Talvez fossem os céus que lhe enviaram aquela chamada naquele momento.
Frederico voltou a se aproxima da mesa fazendo Catarina tremer em antecipação; ele a olhava profundamente, mas quando chegou mais perto desviou seu percurso até a esquerda dela, até o aparelho, onde pressionou um botão.
-Me dê um minuto, Carlos. - Ele disse rouco sem deixar de olhá-la.
-Ah, sim! Claro, Frederico! - O outro respondeu aguardando.
Catarina soube então que aquele momento de ambos havia acabado e que Frederico havia voltado a sua racionalidade.
-Catarina, eu tenho que... Bom, tenho que atender... - Ele disse gaguejante ainda olhando-a sentada daquela forma em sua mesa.
-Sim, eu sei... - Catarina disse sorrindo envergonhada sentindo suas bochechas esquentares.
Ela desceu da mesa e arrumou suas roupas.
Por mais que Frederico tentasse se controlar não conseguiria enquanto ela estivesse naquele ambiente.
-Então... Acho que já terminamos com... Com as anotações... Eu... - Catarina tentava dizer enquanto recuperava sua própria razão e percebia o que eles estavam quase fazendo naquela mesa. A vermelhidão completa foi inevitável.
Frederico a achou ainda mais sedutora corada. Deus, estou maluco!
-Eu... Eu vou deixar você atender... Bom, eu já vou... - Ela dizia enquanto se afastava até a porta. - Te vejo mais tarde e... - Abriu a porta e olhou para trás. - A-Até depois... - E assim saiu.
Frederico não evitou o sorriso largo quando a viu saindo daquela forma, tão inocente; e pensar que alguns minutos atrás ela gemia sentada sobre a mesa dele com ele entre as pernas e...
Lembranças demais, Frederico! Lembranças demais!
Jogou-se na cadeira bufando e passando as mãos nos cabelos jogando-os para trás; tinha que se acalmar, os efeitos dela ainda eram visíveis...
-Ela ainda vai me colocar num hospício... - Disse para si mesmo. - Ou em uma cadeia mais provavelmente. - Riu com a piada.
-Falou comigo? - A voz computadorizada de fez novamente presente.
-Ah... Não, Carlos! De maneira alguma... - Disse surpreso em ter se esquecido do telefone. - São só algumas coisas que estão tirando meu sono... E minha sanidade mental!


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram do momento mais "quente" entre eles?
Se acharam isso quente o próximo estará "incendiando"... Ok, sem provocações!
Beijão à todos!
Ainda mereço reviews?

OBS: me perdoem a formatação, não me dou bem com a caixa de texto do Nyah! Corrigirei quando conseguir!