Para Katniss escrita por Tatá Mellark


Capítulo 21
Capítulo 21 - Omelete


Notas iniciais do capítulo

Meus lindos... SURPRESA!!
Resolvi postar antes, já que tive um resultado bem rápido de capítulo anterior :D
Espero que gostem, ele está bem engraçado, pelo meu ponto de vista.
Boa leitura *.*



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Pov Clove

Não estava acontecendo nada de interessante desde a festa surpresa da Kat, e da notícia também surpresa do namoro dela com Gale. Não vou mentir, não engoli muito essa história. Eu a conheço bem e seu que ela não ama o Gale como namorado, mas sei também que ela esta tentando recomeçar e ser feliz. Sei que ela está tentando esquecer o Peeta, e estou seriamente tentada a entrar na onda dela para poder esquecer o Cato.

Estávamos no refeitório todos sentados em uma das mesas. Quando digo “todos”, estou me referindo a Katniss, Foxface, Daniel, Gale e eu. Agora esse era o nosso grupo, já que desde que o Gale e a Kat começaram a namorar, eles estão sempre juntos e como Daniel é o melhor amigo de Gale, eles estão sempre juntos. Assim acabamos formando esse grupo, ficando sempre juntos desde então.

Estava tudo tranquilo, até que dois idiotas, Marvel e Cato, passaram perto da nossa mesa e o desastrado do Marvel tropeça e derruba o copo de coca-cola que estava segurando em cima da Katniss. Ela ficou totalmente sem reação, isso fez com que eu me revoltasse, pra variar, e partisse para defender a minha amiga, já que a própria não se manifestava.

- Seu idiota, olha o que você fez!- grito para aquele tapado. Hoje eu não estava nem um pouco calma, quem dirá gentil, coisa que já não sou com frequência.

O babaca tenta se desculpar, mas pelo jeito estava se borrando de medo. Provavelmente eu estava com uma cara bem perigosa, tipo a de uma serial killer. Mas isso não me surpreendeu muito, afinal eu acho que pelo menos metade da minha sala tem um certo medo de mim. Mas o que me surpreendeu de verdade sim foi a reação da Katniss.

Não tem problema, eu tenho uma blusa extra no meu armário. Você está desculpado. – ela disse para ele bem calma e depois virou para mim. – Não precisa engolir o menino por um acidente Clove! – ela disse para mim, e todos que estavam ali começaram a rir, incluindo Cato, e isso fez meu sangue ferver.

Não podia acreditar que aquela... Aquela ingrata tivesse feito isso comigo! Eu ali tentando defender ela e ela me vem com essa de “não precisar engolir o menino”. Mas como eu amo muito a minha amiguinha e sei bem que não conseguiria viver sem ela, preferi sai daquele refeitório antes de matar ela. Mas não sem antes fuzilá-la com os olhos e sair praticamente abrindo buracos onde pisava.

Já que ainda faltavam praticamente 10 minutos para acabar o intervalo e eu não tinha nada melhor para fazer, resolvi passar no meu armário o pegar uns livros que iria precisar para as próximas aulas.

Quando estava quase perto do meu armário sinto alguém puxando o meu braço e me virando em sua direção. E foi quando me surpreendi, quem havia me puxado tinha sido Cato, que eu não percebi que estava atrás de mim até aquele momento.

- Tá estressadinha hoje baixinha? – disse ele se aproximando e me deixando encurralada entre ele e os armários do corredor.

- Estou! E se eu fosse você não chegava perto, por que hoje eu estou cuspindo fogo! – digo tentando manter a maior distância possível.

- Você sabia que eu adoro quando você está assim? – ele diz dando um sorriso torto – Você fica com um bico muito fofo. – dizendo isso ele colocou uma de suas mãos no meu rosto, mas eu logo tratei de dar uma tapa nela.

- Não me toca! E diz logo o que você quer, por que eu não vou perder o resto do meu intervalo com você! – digo delicada como sempre.

- Quer saber o que eu quero com você? – ele pergunta e eu me limito a assenti – Eu quero isso. – e sem nenhum aviso ele simplesmente me beijou, um beijo nada delicado.

Tive que me conter muito para não ceder aos “encantos” de Cato. Eu tenho que admitir, ele beija muito bem, mas eu não podia dar o gostinho da vitória a ele. Antes mesmo que ele tentasse aprofundar o beijo eu virei meu rosto, mas o infeliz logo começou a beijar o meu pescoço.

- Sai de perto de mim! – disse tentando empurrá-lo, mas obviamente não surtiu efeito algum já que Cato é bem maior e mais forte que eu.

- Ah Clove... Pare de se fazer de difícil, eu sei que você também quer! Eu sei que você gosta de mim.

- Para de falar besteira e sai de perto de mim. Eu não quero e nunca vou querer te beijar o ter qualquer relação que for com vo... – Comecei a brigar com ele, mas não tive tempo de terminar a frase, pois Cato já atacava meus lábios novamente, só que dessa vez com mais voracidade do que da ultima vez.

Eu não podia retribuir o beijo dele, pois seria a mesma coisa que dizer que tudo o que ele falou era verdade. Minha mente estava trabalhando arduamente para formular um meio para me livrar daquela situação, mas estava sendo meio difícil pensar com um gato como Cato me beijando. Pensei em tudo o que eu poderia fazer, mas a única coisa que parecia possível e até que me parecia uma boa ideia era... Bem resolvi parar de pensar e fazer logo.

Sem mais demora aproveitei um breve momento em que Cato se afastou minimamente de mim e empurrei-o com toda a minha força, mas isso só fez com que ele perdesse um pouco o equilíbrio, mas mesmo assim consegui colocar o meu “plano” em ação, dei um belo chute nas suas partes baixas, fazendo uma bela omelete. Afinal os anos na seleção de futebol tinham que ter valido para alguma coisa.

Não pude conter minha gargalhada quando Cato caiu de joelhos no chão com as mãos naquele lugar. Sua cara estava indescritível! Acho que se ele pudesse, me mataria agora mesmo, mas como não pode ele se limitou a me fuzilar com os olhos e falar:

- Sua desgraçada! Você vai me pagar por isso!

- Isso é para você aprender a não tentar mais me beijar!

- Quer saber? Eu não vou mais tentar te beijar...

- Graças a Deus!

- Da próxima vez eu só vou te beijar quando VOCÊ me pedir!

- Hahaha! Sonha querido! Porque só nos seus sonhos mais fantasiosos é que eu pediria para você me beijar. E talvez nem neles! – assim que disse isso o sinal tocou, queria dizer que as aulas já iriam recomeçar. – Ah! Cato, acho melhor você dar uma passada na enfermaria, vai que você fica com algum... Probleminha! – digo antes de dar as costas para um Cato que me encarava com ódio ainda no chão.  

Aquela cena havia sido no mínimo tensa. Eu ainda estava com muita raiva pelo babaca do Cato ter me agarrado, mas estava dando gargalhadas pela forma como me livrei dele. Realmente hoje eu estou impossível!

 Não via a hora de contar tudo para Fox e para Katniss. Mas foi quando me lembrei que ainda estava chateada com a Kat. Mas como eu sei que ela vai vim falar comigo e pedir desculpas, deixo para contar depois que nos acertarmos.

Entro na sala e o professor já havia chegado. E que droga, iríamos ter aula de matemática agora. Detesto matemática!

- Alguém sabe onde está o Sr. Cato? – perguntou o professor, já que ele estava fazendo a chamada.

- Acho que ele não vai chegar agora professor, provavelmente deve estar na enfermaria. - disse e tive de me conter para não começar a rir ali mesmo.

Quase todos da sala me olhavam, e provavelmente Katniss e Foxface já desconfiavam que eu houvesse aprontado para cima do Cato. Elas me conhecem bem e sabem que eu não sobrevivo muito tempo sem aprontar! Afinal, se eu não fosse assim, eu não seria tão... Eu!


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Notas finais do capítulo

E aí? Ficou engraçado como eu falei, ou eu sou um desastre para comédia? :S
Espero por comentários lindos que só os meus leitores amados sabem fazer ^.^
Amo vocês, bjs, Tatá :3