Para Katniss escrita por Tatá Mellark


Capítulo 12
Capítulo 12 - Bônus.


Notas iniciais do capítulo

Amores meus, como eu já parei de fazer promessas, eu não vou prometer postar o cap. que estão esperando até domingo. Pois prometi para minha vó que passaria o fim de semana estudando (isso pq eu tive 3 DIAS de aula). Mas tudo bem... para não ser lixada, eu tive a ideia de fazer um bônuzinho. Espero que gostem!



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Pov Clove

Após me colocar na sua cama. Cato se afastou e tirou o blazer que usava por cima de uma blusa azul clara com gola “v”. Isso fez com que eu pudesse admirar seus belos músculos sob o fino tecido da blusa.

– Não saia daí, eu já volto. – disse ele, mas para se certificar que eu não iria a lugar nenhum. Ele voltou na porta, passou a tranca e levou a chave com ele para dentro do banheiro.

O quarto de Cato era daquele tipicamente masculino. Tinha as paredes de um azul com papel de parede quadriculado. Uma grande cama de casal, na qual eu estava sentada, e tenho que dizer que era bem confortável. Um criado mudo em cada lado da cama, um possuindo um abajur.

Como um típico quarto de adolescente, principalmente os do sexo masculino, o quarto estava um tanto quanto bagunçado. Algumas roupas no chão, uma toalha pendurada em uma poltrona, revistas... Antes que eu pudesse olhar mais, Cato sai do banheiro com uma caixinha branca e vermelha nas mãos.

– O que é isso? – pergunto insegura.

– Primeiros socorros. Nunca viu? – respondeu ele com a “delicadeza” de sempre.

– Mas pra que?

– Caso você não queira voltar segunda para o colégio com um esses arranhões e cortes inflamados.

Arranhões? Cortes? Do que ele estava falando? Foi quando olhei para o lado e no espelho da cômoda vi meu reflexo. Eu estava totalmente horrível! Meu cabelo estava bagunçado, minha maquiagem borrada, mas o pior era o meu rosto. Eu estava com um corte grande na bochecha, outro no canto da boca. Meus braços também estavam cheios de arranhões.

Aquela vaca falante havia me machucado de verdade. Mas tenho certeza que o estado dela é bem pior que o meu!

– Vai, vira para cá e fica quieta. – disse Cato, pegando uma cadeira e colocando do lado da cama, e logo me puxando para que ficasse na sua frente.

– O que você vai fazer? – eu não confiava nem um pouco nele, e não deixaria que ele ficasse me dando ordens.

– Vou limpar esses ferimentos, ou você prefere ficar assim? – disse ele me olhando.

– Não, mas...

– Sem mas! Agora fica quieta, se não vai doer.

Ele se levantou da cadeira indo até um dos criados mudos. Lá ele deixou a chave do quarto, e o celular, mas antes de voltar ele colocou uma música qualquer para tocar. Depois voltou a se sentar e começou a mexer na caixa que segurava.

– AI! TÁ DOENDO! PARA!

– Eu disse para você ficar quieta! Para de se mexer Clove!

Como eu poderia ficar quieta se ele tinha passado um remédio em meu corte na boca que doía MUITO?!

– CATO! TA DOENDO! AI!

– Tá... tudo bem. – disse ele parando de passar o remédio e segurando meu rosto entre suas mãos grandes. – é só assoprar que passa.

Dizendo isso ele aproximou o rosto dele do meu e começou a soprar devagar sobre o meu corte, e ele estava certo, a dor estava diminuindo. Pude sentir o seu hálito, tinha cheiro de hortelã, acho que ele não havia bebido nada ainda. Ele se aproximou mais ainda, com seus olhos fixos nos meus, e soprou mais uma vez o meu corte, me fazendo fechar levemente os olhos. A dor já era praticamente imperceptível.

– Mas sabe o que passa a dor ainda mais rápido? - ele perguntou baixo perto de mim.

– O que? – perguntei fitando-o.

– Um beijo. – sem me dá tempo nem para processar direito as suas palavras ele colou nossos lábios.

A dor ainda estava lá, e está sendo beijada não ajudava muito. Mas o simples fato de ser Cato quem está me beijando, já tirou instantaneamente a minha atenção dela. Fazendo-me retribuindo o beijo.

Cato tirou suas mãos do meu rosto e as guiou para a minha cintura. Eu já estava com minhas mãos em seus cabelos loiros e lisos. Logo sua língua pediu passagem e eu cedi já a buscando com a minha. O aperto em minha cintura aumentou e pude perceber que Cato estava sentado mais na ponta da cadeira, aproximando mais ainda os nossos corpos.

Arrepios se espalhavam por todo o meu corpo com cada carícia trocada por nossas línguas, por cada aperto das mãos dele em minha cintura, pelo mísero toque de nossos corpos. Meu corpo instintivamente se arqueou, nos aproximando ainda mais.

O ar se fez necessário e separamos nossos lábios, os meus em uma pequena dor, que foi logo esquecida pelo toque dos lábios de Cato em meu pescoço. Ele mordia, chupava, beijava, me fazendo arrepiar com tudo. Arranhei de leve seus ombros sobre a camisa.

Cato começou a me inclinar em direção ao colchão, sem parar de traçar uma trilha de beijos entre o meu pescoço e minha orelha, passando por minha mandíbula, onde ele depositou um ultimo beijo antes de voltar a unir nossos lábios. Um pequeno suspiro escapou dos meus lábios ao sentir de novo os dele.

Eu encostei-me ao colchão, deitando-me na cama com Cato ainda me beijando. Só que agora nosso beijo era totalmente voraz e insaciável. Senti quando uma das mãos de Cato passeava pela lateral do meu corpo, enquanto a outra estava embaixo de mim, nas minhas costas. As minhas estão o mantendo o mais próximo de mim possível. Precisamos de ar novamente e nos separamos.

– Você está extremamente gostosa nessa roupa Clovinha!

Na parte do “extremamente gostosa” foi que a minha ficha caiu em relação a situação em que me encontrava. Eu estava deitada na cama do Cato, no quarto do Cato, com ele em cima de mim, e o beijando fervorosamente. E com toda a certeza não era isso que eu queria. Não iria ser mais uma a ser usada por Cato. Não seria uma conquistazinha, uma ficada, ou nada assim.

Sim eu gostava daquele idiota, mas não faria isso com ele sabendo que para ele não passaria que uma mera diversão. Em um movimento rápido, me desvinculei dos braços dele, levantei da cama, fui até o criado mudo pegando a chave do quarto e indo em direção a ela. Cato estava chocado em cima da cama, ele me olhava com incerteza e receio talvez. Abro a porta do quarto, mas antes de sair olho mais uma vez para aqueles olhos azuis que me encaram totalmente confusos. E por fim bato a porta atrás de mim, indo em direção ao quarto da Fox e fechando a porta após entrar.

A casa já estava silenciosa, provavelmente a mãe da Fox tenha expulsado todo mundo, ou inventado uma desculpa e dispensado todos educadamente. Quando se tratava dela, podia-se esperar de tudo.

Foxface já estava deitada em sua cama, com o vestido da festa mesmo, e eu fiz o mesmo, indo em direção a um dos colchões no chão do quarto. Me joguei nele e fechei os olhos, desejando esquecer tudo o que havia acontecido, e o que havia quase acontecido.

Roupa Cato( sem o blazer):


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Notas finais do capítulo

Ah! eu quase me esqueci! EU ESTOU MUITO FELIZ E MUITO GRATA A VOCÊS! hj passei de 100 comentários! ^^ quase tive um infarto! kkkk contei para todo mundo com quem eu falei! :DDevo isso a vocês! então... OBRIGADA MEUS LEITORES LINDOS DO MEU S2!!!!Mil beijos, Tatá ;3P.S: me perdoem se houver algum erro, não consegui corrigir tão criteriosamente, já que estou capotando aqui! boa noite a todos ;D