Cullens Ou Volturis? - Alice e Demetri Volturi escrita por Beatriz Ferreira


Capítulo 12
Novo vampiro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente já deram uma olhada na nova capa? O que acharam?
Espero que gostem do capítulo.



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Demetri me olhava fixamente. Comecei a ficar um pouco incomodada. Estava tentando ver algo em seu futuro mas não aparecia nada. Ele tocou a ponta do meu nariz com o dedo e sorriu
— Não faça isso. Não tente ver as minhas decisões. Mas olha, o colar ficou muito bem em você. — Virei-me para o espelho admirando a joia em meu pescoço. Suspirei. Era estranho não usar o meu antigo colar.
— Não gostou? Ou tem outra coisa te incomodando? – Demetri perguntou ainda me olhando.
— Não é nada. Só estou passando pelo estágio da aceitação. – Sorri de canto. Caminhei até a porta da varanda abrindo a mesma. O Sol estava começando a se por. Pequenos raios batiam em minha pele fazendo a mesma reluzir. Demetri aproximou-se de mim
— Não fique assim, estou aqui para te ajudar a superar isso. – ele me puxou para um abraço e eu o retribuir – Não se preocupe que logo tudo que aconteceu serão apenas lembranças e aprendizado.
— Por que você está sendo tão atencioso comigo de repente? – respirei fundo me afastando dele. Demetri nunca tinha sido simpático comigo e então desde que resolvi contar sobre Jasper, ele virou outra pessoa. Ele virou de costas para mim
— Eu não quero que você passe a sua eternidade como uma múmia igual ao Marcus, principalmente se você pretende viver aqui. E também não quero que você seja como eu, que não consiga ver a beleza nos sentimentos ou que viva com o coração amargurado. – ele falou essa última parte quase como um sussurro. – Eu quero que você fique bem e que supere isso. E eu vou te ajudar, você querendo ou não.
Eu não sabia o que responder, então permaneci calada, olhando paras costas de Demetri enquanto ele olhava pro horizonte
— Só quero fazer a nossa convivência funcionar. Então, queria Alice, você vai ter que me aturar. – ele falou sorrindo de canto. Não resisti e retribui o sorriso.
— Já tive que aturar coisas piores. – o provoquei, ele riu. O sol havia se posto, o crepúsculo pintava o céu de Volterra em tons de azul, amarelo e rosa.
— Temos que ir a sala do trono daqui a pouco, Aro quer todos lá essa noite.
— Tudo bem. – concordei com a cabeça. Demetri me olhou de cima a baixo.
— Você vai assim? Não que você esteja feia, mas não costumamos usar esses trajes. – olhei para minhas roupas lembrando que eu estava apenas com uma calça de moletom e camiseta. Durante o tempo que estive sofrendo por Jasper em Forks adquirir o hábito de usar roupas mais confortáveis para ficar no quarto. Acho que acabei esquecendo que não estava mais em casa.
— Meu Deus! Se fosse em outra época jamais deixaria alguém me ver desse jeito. – Falei empurrando Demetri para fora – Vamos, saia daqui e deixe eu me arrumar. Te vejo lá na sala do trono.
— Relaxa, você está fofa assim, parece uma criança. – Bati a porta na cara dele e segui para o banheiro. Liguei a torneira e deixei a banheira enchendo, estava precisando relaxar. Meu cabelo estava um ninho, cheio de nó. Peguei a escova sobre a pia e comecei a passar delicadamente pelos fios. Depois da banheira cheia tirei as roupas que estava usando e entrei na água. A água quente não me incomodava pelo contrário parecia que descongelava meu corpo. Lembrei de Reneesme, seu corpo tinha uma temperatura humana e trazia uma ótima sensação quando nos abraçava. Sorri ao lembrar da minha pequena sobrinha. A melhor coisa que já aconteceu a todos nós. Fiquei na água tempo o suficiente para senti esfriar. Levantei enrolando-me na toalha. Caminhei a passos humanos até o enorme armário que havia colocado minhas coisas. Abri e peguei um vestido vermelho de alcinhas. Coloquei me olhando no espelho, havia comprado esse vestido a um tempo atrás e não tive oportunidades de usar. Coloquei sapatos de salto alto e fiz uma maquiagem leve. Olhei no espelho mais uma vez; eu estava linda. Saí do quarto e fui correndo até a sala do trono. Parei na porta e ajeitei o cabelo. A porta foi aberta e eu entrei na sala. O único som ouvido era o dos meus saltos batendo no chão de mármore. Avistei Alec ao lado do trono de Caius, sorri para ele, que acenou com a cabeça para mim. Demetri estava parado ao lado de Félix e olhava para mim, sorri de canto. Cumprimentei os mestres com a cabeça e caminhei para o lado de Jane do outro lado da sala. Aro levantou-se
— Foi informado a mim que um novo vampiro está rondando a cidade. Ele foi visto nas redondezas por um dos nossos guardas. Não temos muitas informações dele por enquanto, então peço que fiquem atentos ao saírem para caçar ou até mesmo nos rumores. Não queremos ninguém fazendo cena tão próximo a nós.
— Estranho, não consigo detectar nenhuma presença perto de Volterra. – Sabia que Demetri era um rastreador, um dos melhores que existiam, não havia um único vampiro no mundo que Demetri não pudesse encontrar. Aposto que ele sabia onde Jasper estaria nesse momento. Balancei a cabeça expulsando os pensamentos.
— Alice? Consegue ver alguma coisa? Algum sinal de quem possa ser? – Me esforcei procurando qualquer sinal. Mas nada.
— Sinto muito. Mas não consigo ver ninguém. Creio até que seria difícil em meio a tantas pessoas na cidade. – ele assentiu
— De qualquer forma, me mantenham informados. – ficamos no salão pelo que pareceu dias, mesmo sendo apenas algumas horas, todos ali tentavam de alguma forma descobrir quem era o novo visitante. Aro mandou eu e Demetri percorremos a cidade afim de novas informações. Andamos em silêncio até o centro de Volterra. A cidade começava a ganhar vida com o cair da noite.
— Você está bem... Bonita. – Demetri quebrou o silêncio olhando para mim.
— Achei que parecia uma criança – falei dando de ombros. Demetri riu.
— Você e Heidi fariam uma boa dupla. Os humanos estão babando por você. – olhei em volta, de fato vários humanos passavam olhando para nós. Sorri
— Não acho que seduzir homens e mata-los em seguida façam meu estilo. Além do mais você sabe que não concordo 100% com isso né?
— De qualquer maneira, é a nossa natureza, não da para negar esse tipo de coisa.
— Claro que dá. Olha eu aqui, lindos olhos dourados. – sorri para ele, ele riu e balançou a cabeça
— Devo admitir que estou acostumando com isso. – ele andava olhando pra baixo e tinha um sorriso nos lábios
— Com os meus lindos olhos dourados?
— Com seu sorriso. É legal quando você sorrir. – se eu pudesse corar estaria vermelha como os olhos de Demetri.
— Obrigada por estar me ajudando a colar os cacos do meu coração.
— Sem problema, branca de neve. Mas sabe, nós podemos fazer uma ótima dupla.
— É mesmo? Eu a branca de neve e você o zangado?
— A anã aqui é você, não eu. Mas você sabe, nossos dons combinados pode ser muito útil. Acho que por isso Aro nos mandou vir juntos. – continuamos caminhando tranquilamente pela cidade.
— O engraçado é que não consigo ver absolutamente nada sobre esse possível vampiro. Talvez ele já esteja longe daqui – respondi. Era normal eu não conseguir ver com clareza, afinal o futuro é incerto. Mas se tivesse um vampiro forasteiro por aqui, eu com certeza o veria.
— Também não consigo localizar. Isso é meio frustrante, sempre acho o que eu quero – ele piscou para mim e eu revirei os olhos
— Não tenho uma boa relação com vampiros rastreadores. – respondi lembrando de James e tudo que eu passei e que Bella teve que passar.
— Por que não? – Demetri perguntou curioso
— James. A muito tempo atrás quando eu ainda era humana, ele localizou meu cheiro e foi atrás de mim. James é do tipo que não para até conseguir o que ele quer. Mas aí eu conheci um vampiro no sanatório em que eu estava e ele me ajudou a fugir de lá e me transformou. Mas James o matou. Eu não tinha lembranças disso até o dia que ele voltou e começou a perseguir Bella, ele só parou porque conseguimos mata-lo.
— Sanatório? – Demetri perguntou meio incrédulo.
— Meus dons despertaram desde que eu era muito pequena, depois da morte de minha mãe fui acusada de bruxaria pelo meu próprio pai. Ele era um homem poderoso e conseguiu me internar. Não lembro muito de lá mas sei que era horrível ser tratada como louca. Com todos os “tratamentos” que era submetida as visões ficaram piores e cada vez mais constantes, eu não tinha muito controle sobre elas e nem entendia direito o porquê de ver o que eu via. E você? Lembra algo da sua vida humana?
— Quase nada. Só lembro que fui transformado por volta de 1000 d.C., vivia na Grécia, fui transformado por Amum e logo depois me juntei aos Volturis, meu dom era mais útil aqui. – Demetri continuava andando de cabeça baixa, chutando algumas pedrinhas no caminho. Já tínhamos andando quase toda a cidade e nenhum sinal do vampiro.
— Não acha que devemos voltar? Nenhum sinal dele. – perguntei encarando Demetri.
— Já está cansada da minha companhia? Voltar pra que? Se trancar no quarto? – De fato não havia nada pra se fazer no castelo na maior parte do tempo. Era bem tedioso. Respirei fundo
— O que você costuma fazer na maior parte do tempo?
— Luto com Félix, ou com Alec. Saio pra caçar, pego algumas humanas, mas elas não ficam vivas por tanto tempo, sabe como é – Demetri deu de ombros — e por fim as vezes aparece algum vampiro para matar, mas ultimamente está difícil.
— A gente poderia lutar, durante o tempo que vivi com Jasper aprendi muitas coisas. E duvido que você consiga me acertar – eu rir e Demetri me encarou.
— Não acho que seria uma luta justa, para você.
— Pague para ver e descubra.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que estão achando deles dois ? E quem será o novo vampiro



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