45 coisas que toda garota quer, mas não pede:

41. Ao abraça-la, abrace-a o máximo possível

42. Coforte-a enquanto ela chora e enxugue suas lágrimas

43. Leve-a para caminhadas a noite

44. Sempre a lembre o quanto você gosta dela

45. Sente no colo dela, diga o que sente por ela e incline-se levemente para beija-la

Mutano POV

Ok, eu realmente estava assustado.

Depois daquele papo estranho sobre eu falar com minhas emoções, Rae tirou um pouco do mau sangue e disse pra eu esperar do lado de fora do quarto. Ok, não sou idiota, já tinha entendido que ela ia fazer alguma coisa pra eu conseguir falar com as minhas emoções do mesmo modo que ela fazia, mas tive medo quando começou a sair fumaça pela porta do quarto.

Depois de um tempo ela abriu a porta e muita fumaça saiu junto.

- Acho que é isso. – ela disse folheando as páginas de um livro grosso enquanto eu entrava no quarto. – Aqui. – ela me deu o espelho preto dela, que estava com uma rachadura estranha no meio.

- Hã... O que eu faço?

- Vá para lá. Não sei bem qual o efeito, mas... – ela voltou a folhear o livro. – Acho que o espaço vai estar um pouco dividido... Bem, você vai saber aonde ir para achar suas emoções. Boa sorte. - fiz uma careta e coloquei o espelho na minha frente.

Logo, estava na Terra sem vida que era a mente de Ravena. Sinceramente, não faço ideia do que procurar... Andei um pouco até ver uma coisa mais ao longe. Parecia... Grama?! Corri até lá.

Tinha uma espécie de cerca parecida com aquelas que você vê em casas mal assombradas dividindo o lugar onde eu estava de um espaço com grama e algumas árvores. Pulei a cerca e comecei a andar por ali.

Logo, uma “cópia” minha com a roupa branca e rosa (vamos deixar isso de lado) que ria muito e apontava pra mim e depois saiu andando. Putz... Eu fico mesmo com essa cara de retardado quando rio?

Continuei andando até que vi perto de uma pedra um outro eu com roupa branca e cinza. Ele me viu, arregalou os olhos, virou um rato e se escondeu atrás de uma pedra. Nada a declarar...

Depois de um tempo cheguei até um rio com uma árvore na frente, e um outro eu com roupa branca e com aquele tom estranho de vermelho sentado a sombra dela de olhos fechados. Fui até ele.

- Olha só... – ele disse sem abrir os olhos quando cheguei perto. – Senta ai. – fiquei do lado dele e olhei para cima, nos galhos da arvore tinham outras copias minhas. – A que devemos sua visita?

- Eu... Tô confuso. Não tenho muita certeza de nada...

- Embora eu não tenho cara de oráculo, pode perguntar.

- Eu gosto da Terra?

- Como amiga. – disse um eu todo de roxo em cima da árvore.

- E Ravena?

- Sua namorada oras, você é doido e obcecado por ela. – disse o eu que estava do meu lado.

- Então por que eu tive quer vir aqui pra saber disso?

- Você se sente culpado por não gostar da Terra da maneira que ela quer. Simples assim. E teve que vir aqui, provavelmente porque você é muito sobrecarregado de emoções então, precisava falar individualmente com a gente.

- Nossa... Parece mais esperto que eu mesmo...

- Talvez eu seja.

~*~

Voltando pro quarto de Ravena contei as novidades pra ela. Novidades, porém não. Só afirmações da verdade.

(N/A: Pois é... Capítulo mais porque eu queria colocar o Mutano e as emoções dele...).

Mas pelo menos, agora eu tinha mais certeza do que sentia.

~*~

Estávamos todos no terraço, Terra estava indo embora.

- O que vai fazer agora? – perguntei.

- Bem, vou passar um tempo com meu irmão. Geo-Force.

- Ele é um herói? – perguntou Robin.

- Bem, não exatamente...

- Ele é um pouco... Sem controle. – disse Rae.

- Isso. – afirmou Terra. - Bem, tchau Titãs. – ela disse e pulou num pedaço de rocha flutuante e foi embora.

Ravena POV

Estava deitada no peito de Gar enquanto ele acariciava meus cabelos. (N/A: No quarto e sem roupa, mas isso são só detalhes.).

- Sabe... Eu tava pensando... – ele disse.

- O que?

- Eu vou fazer você sofrer muito no futuro.

- Como assim?

- Três filhos, minha querida. – ri.

- Para você ver o quanto você é cruel. – ele continuou me olhando um tempo.

- Acha que Terra vai ficar bem?

- Claro que vai. Ela já é bem grandinha.

- Mesmo assim me preocupo... – ergui a sobrancelha para ele.

- Quer mesmo falar da Terra agora? – ele mordeu o lábio.

- Não. – e me beijou.