Um Sonho De Alice escrita por Lola Cahill


Capítulo 5
o chapeleiro sem chápeu.


Notas iniciais do capítulo

gostei... não pera... tá horrível... mas é bonitinho... eca... que porra é essa.... ohh
hhhhhh lindo... que isso!...........
meus pensamentos relativo a esse capitulo bonitinho e ridículo!
por favor reviws, não sei me decidir



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No meio da noite, como sou Alice nunca e nem sei como é ter um sono profundo, ouvi algo bater em minha varanda em intervalos de 5 segundos, abri os olhos e sem pensar abri a janela.

Não tinha nada! Reparei novamente e vi alguém vestida loucamente de cabelos cacheados e vermelhos, em seguida ele gritou:

- janela errada!- mas voltou – mas você não é a Alice¿

- a própria, vivinha aos 15 anos! E o senhor            quem é¿

-como assim Alice não me conhece¿! – hesitou ele.

- desculpe senhor, você me lembra de alguém, que também não me lembro desse alguém.

- mas como Alice é esquecida! Bom, prazer chapeleiro maluco.

- seu nome é chapeleiro ou é apelido¿

- não sei definir, mas desde que me entendo por gente me chamam assim.

- mas todo mundo precisa de um nome e um sobre nome! Por exemplo, o meu é Alice Kinsley. Tem certeza que o seu não é John ou Charles, tem muito Charles aqui na Inglaterra.

- não me lembro – ele riu estranhamente, uma risada contagiante. – vou perguntar para o coelho quando eu encontro – lo. Afinal, você viu um coelho de paletó¿.

- vi sim, ali perto daqueles arbustos de rosas brancas.

- obrigado, aquele desastrado veio buscar minha cartola e se perdeu. Bom, Alice até mais e tenha uma boa noite.

O chapeleiro caminhou até os arbustos e sumiu. Depois de um tempo percebi que não costumava falar com chapeleiros malucos durante a madrugada então resolvi perguntar a Gelib.

***

- Gelib – sussurrei – Gelib!

- oque é¿ - ele se moveu e acabou me derrubando em cima dele...

 Percebi que sua cama era muito melhor que a minha.

- acorda!

- já estou acordado, e Alice o que você está fazendo deitada em mim¿ - demorei um pouco para responder, primeiro porque percebi que isso era constrangedor, segundo eu estava confortável no cobertor de algodão egípcio e caxemira, terceiro Gelib abriu os olhos e aquele azul profundo esverdeado iluminava todo o quarto.

- eu cai! Desculpe-me – levantei – eu acabei de falar com o chapeleiro maluco, ele procurava um coelho de paletó que esse procurava a cartola do chapeleiro. Então vim falar com você.

- Alice, você tem certeza de que não sonhou¿ - ele sentou na cama sonolento.

-absoluta!

- mas mesmo se não for um sonho, o quer que eu faça¿.

- me ajude a encontrar o chapeleiro e o coelho, sabe, eu acho que aquela cartola é dele.

- Alice...

- o que¿

- já lhe disse que você é maluca¿

- já, vai me ajudar ou não¿.

- vou dar uma volta sem compromisso, você me acordou e pelo jeito a noite está muito bonita.

- sei, eu percebo que está curioso.

Gelib não comentou nada, apenas sorriu e piscou sem nenhum fundamento.

***

Descemos as escadarias moduladas dos non Jaleys em silêncio, atravessando as salas e saletas do tamanho do meu quarto e casa inteirinha, chegamos ao jardim da frente que é impossível alguém não gostar.

- bom, seu quarto está ali – ele apontou em direção a minha varanda – para onde o tal chapeleiro maluco foi¿.

- lá nos arbustos de rosas brancas – respondi – a procura do coelho de paletó e desastrado.

- coelho¿ - Gelib tentou não ficar assustado, ele não gosta de olhos vermelhos, dentes grandes e coisas que pulam – você vai à frente.

-medroso – disse eu – como não pode gostar de coisas tão fofas como os coelhos¿

- eles são horríveis e desproporcionais. – ele resmungou.

- quando eu me casar e tiver minha própria casa eu vou ter uma coelha de lacinho.

- mas não vai mesmo! – quando Gelib disse isso pensei na conversa que ouvi da tia Mary e Jerry com minha mãe e irmã, falavam de ficarem aqui por 10 dias para eu me aproximar e se apaixonar por Gelib Non Jaleys, e enfim me casar. Mas por que ele não permitiria ter uma coelha¿ Será que ele sabe¿

- Gelib – estava amedrontada por medo de dizer coisas erradas – sua família já conversou algo sobre casamento¿

- que pergunta Alice! – hesitou – mas... Sim já disseram e tenho pretendentes, mas prefiro deixar para daqui 4 à 5 anos. Por que¿

- falaram comigo também, e eu não gostei!

- tudo bem Alice, qualquer coisa você foge comigo. – ele sorriu aquele sorriso inigualável, nenhum sorriso por mais bonito que seja é igual aquele.

- sempre penso em fugir. – falei.

- é só um plano B. Então onde está o chapeleiro¿.

- eu não sei... Talvez por ali ou por aqui

- é. Eu vou naquela direção e você nessa. – nesse segundo alguma voz diferente e louca falou:

- Alice! Procurava-me¿ - virei e vi olhos enormes e verdes, cílios roxos e bochechas rosadas e não posso me esquecer dos cachos avermelhados.

- não exatamente, só vim lhe comunicar que sei onde está a cartola. – o chapeleiro começou a pular de emoção, dançar balançado o joelho.

- e eu vim lhe comunicar que preciso de você amanhã às 10 horas de baixo da grande árvore. E se quiser pode levar o seu príncipe.

- príncipe¿

- é, estamos em falta nesse quesito no país das maravilhas. – ele virou e começou a caminhar esquisito.

- ah – hesitei – e o coelho de paletó¿ achou¿

- o safadinho está bem aqui, morrendo de medo – o chapeleiro apontou para uma das estátuas grego – romano e logo vi um coelho gordo e muito bem vestido.

- boa noite senhor coelho – me aproximei e cumprimentei, lembrando que não esperando que ele não fosse me responder:

- boa noite... A Alice Ki Kinsley!

- oh, ele fala!

- mas claro que sim! Todo mundo fala! Alice eu realmente tenho que ir, até amanhã Alice.

- até.

***

Fiquei chocada ao ver um coelho majestoso falar, um chapeleiro maluco e... Quem será o príncipe¿

- então Alice, achou o chapeleiro¿ - Gelib me surpreendeu nas escadarias.

- sim, e o coelho fala. – ele riu, mas mesmo assim acreditava em mim. – amanhã eu vou encontra-lo naquela árvore e devolver a cartola.

- faça como quiser desde que minha Mãe não perceba.

- você vem comigo¿

- posso lhe acompanhar, mas não garantir que vai encontra-lo.

Nisso eu já estava na porta do meu quarto e vendo o amanhecer pelas vidraças dos corredores cumpridos, e novamente me pego pensando em Gelib como príncipe no país das maravilhas.


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Notas finais do capítulo

é... não me decidi...



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