Ruas do Silêncio escrita por AlexandreAlvarenga


Capítulo 3
Andrea.




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Eu estava sentada na minha carteira da escola, ele estava bem na minha frente , ele tinha os cabelos loiros e olhos verdes que simplesmente me deixavam abismada com tanta beleza, não era musculoso nem forte, apenas normal, ele sempre estava quieto, mas sempre tirava as melhores notas da turma. Eu uma vez pensei em pedir que ele me desse aulas particulares só para ficar um pouco com ele, mas meus pais me proibiram qualquer aproximação , eu não via nele um assassino só o garoto que sempre  fora cordial quando falava comigo. Eu percebi que estava apaixonada logo que ele chegou na minha sala no começo desse ano, ele sempre foi educado e quando eu pedia alguma informação ele sempre me ajudava com muita alegria. Como as garotas não podiam ver como ele bonito e como ele era bondoso com todos, mesmo diante as afrontas das pessoas ele nunca respondeu com palavrões, ou eu nunca havia visto ele bater em ninguém ele apenas apanhava e praticamente dizia obrigado.

Eu vivia com meu pais na cidade de Belo Mar a mais ou menos um ano e meio, meu pai era Engenheiro Civil e Minha mãe Delegada, ela havia  sido direcionada para a delegacia de Belo Mar e nós nos mudamos para  a cidade, meu pai havia conseguido algumas obras na cidade e acabamos por nos instalar aqui mesmo, logo que chegamos os boatos começaram sobre o incêndio, o garoto irresponsável e delinqüente, eu no começo até fiquei assustada d poder encontrar tal pessoa na escola ou até mesmo em uma ruela escura, mas logo que ele pisou na sala eu fiquei hipnotizada, eu não sabia que era ele, então logo me apaixonei, mas quando descobri quem ele era eu me assegurava de não passar a dez metros dele, então eu percebi , como o olhar dele caía enquanto eu me afastava dele e me certificava de que ele não me seguiria , eu vi que ele estava triste e então percebi que na verdade ele era apenas um menino triste e sem amigos, quando eu notei isso eu me senti a pior pessoa do mundo, a mais cruel, pior até mesmo que um homicida. Quando eu comecei a tentar me aproximar dele, ele não me ignorou por ter-lo feito se sentir mal e excluído ele apenas abriu um sorriso quando eu lhe fiz uma pergunta de matemática e começou a explicar de um jeito estabanado que eu fingir entender. Desde aquele momento ele tem sido a minha espécie de paixão platônica.

Eu sempre gostei de andar pela areia da praia e depois nadar um pouco embora aquele dia eu estivesse com mal pressentimento sobre o mar, ele estava um pouco agitado, mas eu sabia nadar muito bem e não seria problema nadar um pouco, eu caminhei por trinta minutos na areia até decidir entrar no mar, eu fiz alongamentos olhei em volta e vi a garota nova da turma a Mia, ela era realmente muito linda tinha os cabelos negros cacheados e sedosos, uma pele bronzeada e um corpo não de dezesseis anos mas de uma mulher de dezenove, ela estava bem relaxada em baixo de uma palmeira, eu me lembrei do mar e corri até a margem , andei um pouco e por fim mergulhei, eu nadei até um lugar onde a profundidade era maior, eu simplesmente não podia ficar no rasinho que nem as criancinhas, eu nadei e parei um pouco, as ondulações da água pararam e eu fiquei mais aliviada, mas infelizmente aquilo era apenas um presságio do que estava por vir, eu me virei quando uma onda estava se formando e ela começou a se quebrar em cima de mim e pensei em nadar mas não havia o que fazer, a onda se quebrou e eu fui jogada de um lado para o outro como uma sacola plástica, eu tentava nadar mas eu comecei a me desesperar, e isso não me permitiu flutuar, muito menos nadar, eu sou sabia de uma coisa eu estava me afogando, eu gritava, mas nada saía da minha boca então eu comecei a me debater, percebi as pessoas começarem a gritar por socorro, foi então que eu notei uma coisa se aproximando de mim no mar, estava rápido e eu sabia que estava vindo me salvar, eu agradeci a Deus mas ainda estava me afogando, eu me balancei mais ainda e notei a figura se aproximar, um rosto foi se tornando nítido e eu o vi, era ele, ele havia pulado no mar para me salvar. Ele disse:

- Se segure no meu pescoço.

Com toda a minha força eu me segurei, ele se virou e começou a nadar de volta, além de lindo, inteligente, e educado ele havia provão pra mim que era um herói. Como não me apaixonar?


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