Escrava Do Mundo Inferior escrita por Leticia Di Angelo


Capítulo 5
Você está livre! ... Por um tempo.


Notas iniciais do capítulo

Ei! Aqui estou eu! Consegui escrever, entrar escondido no pc da minha irmã e consegui postar! Ufaa! Hahaha! Espero que gostem!



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POV Nico

 Depois de minha conversa com Perséfone, que não teve nenhuma briga pela primeira vez em toda a minha vida, voltei direto para o Mundo Inferior. Fui procurar Jessie por alguns lugares que provavelmente ela estaria, a cozinha, a sala de jantar, meu quarto, a sala e a biblioteca, mas a mesma não estava em nenhum dos lugares. Eu tinha combinado de me encontrar com ela na biblioteca no mesmo horário de ontem, não sei se ela iria aparecer, mas faltava uma hora, então eu teria que esperar para contar a novidade que ela estaria livre até meu pai voltar.

 Fui até a cozinha e lá estava o chefe fantasma que prepara as comidas. Ele estava preparando um prato.

-Já está preparando o almoço, chefe? – eu perguntei rindo.

-Não, recebemos ordens de Perséfone para começarmos a servir a escrava... Quer dizer, a Jessie, o mais rápido possível.

Sorri com o que ele disse, tudo estava funcionando.

-Que bom!  - eu disse – E onde ela está agora? Já sabe sobre isso?

-Querendo impressionar alguém? – ele disse rindo – Bom, no momento ela foi liberada de sua atividade e está em seu quarto arrumando o seu quarto, pois ela irá se mudar para um quarto melhor. E daqui a pouco eu irei servir esse café da tarde reforçado para compensar os anos sem comida.

 Eu ri com o que ele disse. Saí eu fui direto para meu quarto. Tomei um banho, me troquei colocando uma calça jeans e uma camiseta preta, pois aqui em baixo é um pouco quente, e tentei dar um jeito no meu cabelo, o que não deu muito certo, então o deixei bagunçado mesmo. Não sei o certo o motivo de eu estar fazendo isso, mas não custa tentar.

 Passou-se mais um tempo e eu fui até a biblioteca.  Não tinha ninguém lá. Sentei em uma poltrona junto com o primeiro livro que eu tinha visto, algo chamado Divergente. Era um livro jovem, mas por conta da minha dislexia demorei 40 minutos para ler as primeiras três paginas. Nisso ouvi a porta sendo aberta e fechei o livro, sem conseguir entender nada dele, pois só tinha lido as primeiras paginas.

 Fiquei surpreso com a presença dela. Não sei se ela tinha vindo porque eu tinha pedido, ou porque agora ela livre e não tinha nada para fazer. Mas o simples fato da presença dela já me deixava muito feliz.

 Ela estava diferente da ultima vez que eu tinha a visto. Suas roupas eram outras, limpas e novas, ela estava com uma aparência melhor, devia ter tomado um belo banho (que ela só tomava uma vez por semana), seus cabelos estavam trançados de um jeito lindo, estavam limpos, lisos e brilhantes; mas alem de tudo isso ela estava com um sorriso de orelha a orelha, uma coisa que eu nunca tinha visto nela.

 Ela me viu, sorriu mais ainda, se isso era possível, e veio correndo em minha direção. Eu me levantei em um pulo, o mais rápido possível, mas antes de levantar totalmente, Jessie já estava em meus braços, com um abraço muito forte.

-Eu não acredito que você fez isso – ela murmurava varias vezes em meu ouvido. Sorri com isso.

Depois de um tempo de pulos, abraços e “obrigada”, Jessie finalmente se acalmou. Ela se sentou ao meu lado.

-Como você fez isso? – ela perguntou sorrindo.

-Conversei com uma pessoa e ela deu um jeito para mim.

-Quer dizer que eu estou livre? Posso comer? Ter um quarto? Roupas? Isso é fantástico!

-É. Perséfone vai dar um jeito de convencer meu pai para aceitar isso.

O sorriso dela diminuiu.

-Quer dizer que ele não sabe? E quando ele voltar? O que será de mim?

-Eu não sei – admiti – Mas eu vou dar um jeito. Nem se você ter que trabalhar com condições melhore. Fique tranqüila.

-Acredito em você – ela murmurou – Para mim não tem problema nenhum continuar trabalhando, desde que eu coma.

Eu ri.

-Mas isso nós vamos decidir depois – eu disse – O que importa é agora. E você decide o que nós vamos fazer.

-Nós? – ela disse me olhando por cima.

Senti minhas bochechas esquentarem.

-Sim – eu disse – Quer dizer, se você quiser fazer alguma coisa sozinha, eu compreendo.

Ela riu e depois olhou para a mesa na nossa frente, seus olhos começaram a focar em algo e ela se assustou.

-Tem uma sujeira nessa mesa – ela disse assustada – Eu preciso limpar isso. Sem mim esse lugar não é nada! Onde tem um pano...

-Jessie! – eu disse rindo – Você não precisa mais fazer isso.

Ela relaxou um pouco.

-Tem razão.

Ficamos em silencio por um tempo, até que ela me olhou sorrindo.

-Quer conhecer a verdadeira Jessie?


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Notas finais do capítulo

Eaí? O que acharam? Espero que eu consiga escrever o proximo rapidinho! E desculpa se ficou pequeno! Mandem reviews! Beijinhos**