Just A Chance escrita por Letícia Frota, Júlia Lopes


Capítulo 15
Partida


Notas iniciais do capítulo

aviso logo que o capítulo tá uma merda e tem Luticia e Letheus, aproveitem e mandem reviews!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/302284/chapter/15

~Pensamentos de Letícia Dowell

Eu definitivamente estava irritada.

Nem pense em dizer a palavra ciúmes, eu só estou irritada porque eles não prestam nenhuma atenção quando eu estou falando, só isso.

Depois de alguns gritos vindos de mim, eles deixaram de fofocar e mandar beijinhos um para o outro.

Como duas amiguinhas, adoráveis.

Voltando ao foco principal, nós estávamos discutindo sobre como chegaríamos lá, obviamente só poderia ser por barco ou avião, mas nós tínhamos dois problemas.

Primeiro: A ida de avião pode ser muito cara, e todas aquelas coisas sobre a entrada em outro país além de serem muito irritantes, ocupavam bastante tempo.

Segundo: A ida de barco é bastante cansativa, e onde nós iríamos arrumar um barco que iria até Atenas?

Sem mencionar o problema da ida de Atenas até Micenas e ao chegarmos lá termos que procurar a Casa de Atreu, que por sinal eu não sabia onde ficava.

Felizmente, eu tinha certeza que a Júlia sabia, ela sabia qual era o destino da viajem antes mesmo deu ter dito alguma coisa, ela não sabe sobre a maldição, mas algo me diz que ela sabe o que pode acontecer comigo.

“Júlia, você sabe onde em Micenas fica aquele lugar?” Percebi que ela estava muito nervosa, como se qualquer coisa que ela falasse pudesse ir contra ela, não estava entendendo o porquê daquilo tudo, não era como se ela estivesse em um julgamento e eu fosse a juíza que decidiria se ela vivia ou morria.

“Eu... eu não sei.”

“Júlia, nós duas sabemos que você sabe, nós temos muito que resolver antes da viajem, por favor, diga onde é o lugar.” Pedi revirando os olhos e esperando uma resposta.

“Eu...” Ela olhou com o canto do olho para o Matheus, como se pedisse ajuda, e ele apenas arqueou as sobrancelhas... Nossa então agora eles conseguem se comunicar por telepatia? Interessante.

Ok, eu estou ficando com medo da minha mente.

“Júlia?” Falei com o tom um pouco mais elevado para chamar atenção dela.

“Letícia deixa a Júlia, não vê que a menina não está bem?” Matheus falou pela morena que estava na minha frente.

Acabei de descobrir que a Júlia precisa de advogado de defesa, legal isso.


“Desculpa Matheus, não deveria ter insistido em saber de algo que pode salvar a vida de varias pessoas, estou completamente errada”.

“Eu só...” ele ia começar a falar, mas Júlia o interrompeu.

“Eu ainda não sei o lugar, Letícia. Você pode me perguntar isso outra hora, por favor?”

É claro que ela havia mentido, mas eu não estava com muita paciência e nós não tínhamos tempo para isso, a viajem tinha que ser hoje.

“Tudo bem Jú, eu tenho que falar com o Pedro agora, ele é quem vai decidir o transporte, no final das contas.” Ela pareceu aliviada, mas que ela saiba que eu não vou desistir tão fácil.

Eu estava saindo quando eu senti alguém segurando o meu pulso, era Lucas.

Fiquei o mais vermelha que uma pessoa poderia ficar, para a falta da minha alegria.

Já perceberam quantas vezes eu fico vermelha em um curto período de tempo? Já estou ficando cansada, talvez eu deva me pintar logo de vermelho para evitar a minha vergonha.

Agora que já terminei com o meu drama, posso continuar.

Ele passou alguns segundos estranhando a minha reação, talvez por que eu parecia um palhaço e tinha dado um pulo na hora que ele tocou na minha mão.

Ele sorriu pra mim, minhas penas pareciam que iam derreter e...

Realmente tenho que controlar esses meus tipos de pensamentos, estou começando a parecer com a Júlia, e isso me preocupa.

“Posso ir com você?” Ele chegou perto de mim, mais uma vez minhas bochechas queimaram, percebi que os olhares (alguns nem tanto agradáveis) vinham para nós. “Preciso falar uma coisa com você.” Ele sussurrou a ultima parte no meu ouvido.

Eu só assenti com a cabeça e pedi que ele fosse na frente, me arrependo disso até o dia da minha morte.

Assim que ele se virou, algo ruim aconteceu.

Eu estava sufocada, meu corpo parecia queimar e eu me sentia como se tivesse perdido algo, eu queria muito fugir, mas não conseguia, a pessoa que me sufocava era muito mais forte do que eu, eu já estava totalmente esgotada, até que...

Eu acordei.

Dessa vez, eu não estava no chão e nem tinha sinal de que o sol havia sumido.

E também não tinha a patrulha dos sete ao meu redor fazendo perguntas que nem uma estranha como eu sabia responder.

Só quem olhava para mim de jeito diferente era o Lucas, que parecia ter visto a mesma coisa que eu, pois ele me olhava de um jeito desesperado, como se dissesse: “Ai meus deuses, você vai morrer!”.

“Letícia, você...” Eu o interrompi antes que começasse as perguntas desagradáveis, eu não podia lidar com aquilo agora.

“Eu estou bem, só...” E agora foi a vez do teimoso que não percebeu que eu não quero falar sobre isso me interromper.

Parece familiar? Lembro de um certo gigante que faz a mesma coisa.

“Você viu o que eu vi não foi? Como isso pode ter acontecido?”

Porque eu sempre estou perto de pessoas teimosas? Isso não faz bem pra uma pessoa com a paciência curta como a minha.

“Lucas, nós discutimos isso depois.” Percebi que todos olhavam para minha direção, mas só depois notei que não era por minha causa.

Pedro havia acabado de sair do quarto, ele estava com uma expressão séria, diferente da doce que ele sempre tem.

“Pedro, eu estava indo falar com você sobre...” Não preciso falar que ele me interrompeu, e também não vou falar que a próxima pessoa que fizer isso vai sair um pouco queimada.

“O transporte, eu já pensei nisso. Nós podemos ir de avião, como as passagens e as outras coisas podem dar trabalho, a Júlia e a nevoa podem ajudar nisso, agora de Atenas a Micenas, eu dou um jeito.”

No fim, todos nós concordamos e fomos arrumar as malas, quase toda hora eu via Lucas me encarando e me olhando com um olhar esquisito.

Com certeza ele ia me dar uma dor de cabeça.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

Meia hora depois já estávamos no aeroporto, o horário do voo para Atenas era daqui a dez minutos, então deu para entender que nós estávamos um pouco apressados.

Não pudemos levar muita bagagem, apenas o que cabia da bolsa de mão, então era mais fácil corremos até o portão de entrada.

Ao chegarmos lá, nos deparamos com o guarda, pedindo o passaporte e a passagem das pessoas.

“Sua hora Júlia.” Ela sorriu e se aproximou do guarda.

“Passagem e passaporte, por favor.” Ele disse sem nenhum pingo de emoção de estar fazendo o seu trabalho.

“Olá.” Júlia disse com doçura em seu tom certo de voz “Sabe, é que eu meus amigos precisamos ir para Atenas” Ela começou dando um sorrisinho tímido. “Será que você poderia nos liberar a entrada? Por favor”.

Ele parecia ter levado um tapa, ele não se mexia e encarava o nada.

“Claro, podem entrar.”

“Obrigada” Ela sorriu gentilmente e fez sinal com a cabeça para que pudéssemos passar.

Ok, eu tinha que aprender a fazer isso.

Entramos no avião sem problemas e sentamos em lugares aleatórios, em um dia eu estaria no lugar onde tudo começou, será que isso é possível? Eu tentei não parecer nervosa e dormir durante toda a viagem.

Quem dera que isso tivesse acontecido.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

DESCULPEM A DEMORAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
NÃO ME MATEM OK LKMFBNLFGKBN
Acontece que minhas ideias estavam inexistentes, e esse capitulo é só de suporte pra o 16 e o 17, mas enfim, chegou!
/let



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just A Chance" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.